sexta-feira, 7 de junho de 2013

O que estão fazendo com o Tietê!

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As crianças e a TV

Quinta, 06 Junho 2013

Os perigos da telinha
    Destaque






    Martim Garcia/MMA Laís Fontinelli, da Alana: crianças merecem cuidado especial Laís Fontinelli, da Alana: crianças merecem cuidado especial

    No Brasil, as crianças ficam, em média, cinco horas diárias em frente à TV. E são bombardeadas por propagandas que fazem mal à saúde.

    LUCAS TOLENTINO

    A necessidade de frear o consumismo infantil foi o tema da última oficina da programação da Semana do Meio Ambiente, na tarde desta quinta-feira (06/06), no Rio de Janeiro. Organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto Alana, o encontro teve o objetivo de debater os problemas e as formas de promover o consumo sustentável e consciente entre as crianças, além de apresentar a cartilha sobre o tema (clique aqui para ler a cartilha).

    A publicidade é um dos principais agravantes do processo. No Brasil, meninos e meninas passam cerca de cinco horas diárias em frente à televisão, uma das maiores médias do mundo. E os comerciais estão diretamente ligados, por exemplo, ao aumento do contingente de crianças acima do peso. Hoje, 15% da população infantil do país estão obesos, índice associado ao consumo excessivo de alimentos industrializados divulgados em larga escala nas propagandas.

    A secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Mariana Meirelles, destacou a parceria com o Instituto Alana e a importância do público infantil na implantação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, conjunto de medidas lançado, em novembro de 2011, pelo MMA. "Trabalhar um novo padrão de consumo para as crianças é estruturante para o sucesso das iniciativas", afirmou.

    Além da publicidade, a presença de personagens famosos e as próprias embalagens figuram como os principais fatores que influenciam o consumo de produtos infantis. A psicóloga Laís Fontinelli, do Instituto Alana, defendeu a participação de diversos setores da sociedade no combate ao consumismo infantil. "O mercado tem que ter olhar cuidadoso para a criança", exemplificou.
    Segundo ela, a família, o terceiro setor, o governo e as escolas também têm de fazer sua parte. "A gente não tem consumido de forma sustentável. Existe a publicidade, mas há também todo um contexto que convida a criança a entrar nesse mundo", alertou Laís. "É preciso equacionar essa relação."

    SAIBA MAIS

    Veja os maiores prejuízos causados pelo consumismo infantil:

    - Aumento exarcebado do consumo

    - Aumento da geração de resíduos

    - Obesidade infantil

    - Adultização da infância e erotização precoce

    - Consumo precoce de álcool e tabaco

    - Diminuição das brincadeiras criativas

    - Violência

    - Estresse familiar





    OBS: extraído de Carta Capital

    A extinção da espécie humana

    Ambiente

    A caminho de outro planeta

    A mudança na composição da atmosfera nos forçará a enfrentar a vida em um mundo hostil e desconhecido
    por Antonio Luiz M. C. Costa — publicado 03/06/2013 
     
    Meio ambiente
    Para preservar a velha terra, a concentração de dióxido de carbono teria de se limitar a 350 partes por milhão. Já está em 400 e em aceleração
    Ninguém ouviu sete anjos tocarem trombetas ou viu quatro cavaleiros galoparem sobre as nuvens. Mas algo de muito sério aconteceu em maio de 2013: pela primeira vez em 2,6 milhões de anos a concentração de dióxido de carbono na atmosfera terrestre alcançou 400 partes por milhão. Não é a média anual (que deve ficar próxima de 397) e sim uma medição próxima do pico sazonal, mas justifica soar o sinal de alarme. Ao ritmo atual, a média anual deve superar as 400 ppm, o mais tardar, em dois anos.
    Da última vez que isso aconteceu, mastodontes passeavam pelas Américas, nossos ancestrais ainda pouco diferentes de chimpanzés começavam a aprender a lascar pedras e o aspecto dos oceanos e continentes era visivelmente outro, pois o nível do mar era 25 metros mais alto e não havia gelo no Ártico. A humanidade presenciará mudanças ambientais igualmente impressionantes, mas comprimidas em um período muito mais curto.
    Tão assustador quanto o índice em si é a rapidez com que sobe. Na era glacial, a atmosfera continha 180 ppm de dióxido de carbono. Do princípio da civilização ao início da Era Industrial, era 280 ppm. Em 1958, ao se iniciarem as medidas de precisão no alto do vulcão havaiano Mauna Loa (escolhido pela distância de fontes de poluição), era 316 ppm. Em 1992, durante a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, era 356. Cinco anos depois, ao se assinar o Protocolo de Kyoto, 364, e no ano 2000, 369. O aumento era de 1 ppm por ano em meados do século XX, 2 ppm por ano na primeira década deste século e foi de quase 3 ppm desde o ano passado. Não só não se consegue estabilizar a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera, como o desequilíbrio se acelera e não dá sinais de frear.
    Em um estudo de 2007, o climatologista James E. Hansen advertiu que “se a humanidade deseja preservar um planeta semelhante àquele em que a civilização se desenvolveu e ao qual a Terra se adaptou, as evidências paleoclimáticas e as mudanças climáticas em curso sugerem que o dióxido de carbono terá de ser reduzido das (então) atuais 385 ppm para no máximo 350 ppm, mas provavelmente menos do que isso”. Esse estudo motivou o jornalista e escritor Bill McKibben a criar em 2009 a 350.org, com o objetivo de conscientizar governos e sociedades da ameaça e tentar reverter o processo. Sem sucesso, como se vê.
    É como se a humanidade estivesse para ser teletransportada para um planeta diferente, certamente bem menos hospitaleiro do que a Terra que o Homo sapiens conheceu durante todos os seus 150 mil a 200 mil anos de existência. O quanto menos depende de vários fatores, mas o principal é até que ponto a atmosfera será modificada.
    As propostas debatidas na conferência internacional de Copenhague em 2009 (COP15) e na Rio+20 de 2012 tinham como meta estabilizar a proporção de dióxido de carbono em 450 ppm, limite dentro do qual os climatologistas julgavam haver 66% de probabilidade de limitar o aumento da temperatura média global a 2 graus Celsius, incluído o aumento de 0,8 grau verificado desde 1900, dois terços do qual desde 1980.
    Parece pouco? Considere o que significa quando a temperatura do seu corpo sobe de 36,7 graus para 37,5 e depois para 38,7. Essa alta, que é uma média – partes do mundo terão aumentos de até 4 graus –, bastará para provocar mudanças sérias nos regimes de chuvas e ventos e a piora dos furacões, secas e inundações em grandes porções do planeta, além do agravamento da acidificação dos oceanos, que já aumentou 30% desde o início da Era Industrial e cujos efeitos sobre organismos com esqueletos de carbonato de cálcio (principalmente os corais) são visíveis e graves.
    Mesmo isso se tornou utopia. Seria preciso, segundo estudo da OCDE em 2010, reduzir as emissões de gás carbônico em 12% até 2020 e 70% até 2050, mas os resultados da COP15 e da Rio+20 foram notoriamente pífios e a crise do Norte arquivou os planos de ação eficaz no futuro próximo. Principalmente na União Europeia, antes líder em política ambiental, apesar da falta de contrapartida das outras potências. Substituir os combustíveis fósseis para conter as emissões de gás carbônico exige investimentos públicos e privados de retorno lento e as autoridades políticas e empresariais do mundo preferem cortar gastos e acumular lucros hoje a evitar um desastre ecológico capaz de lançar as próximas gerações na miséria.
    Os 450 ppm serão, no ritmo atual, ultrapassados por volta de 2030. Se na década de 2020 o tema for levado a sério e as emissões por fim começarem a cair, a meta passa a ser conter o gás carbônico na atmosfera a 550 ppm até 2100. Neste cenário, há 50% de chances de conseguir limitar o aumento da temperatura média a 3 graus, mas sem nenhuma garantia. É possível que, nesse patamar, o derretimento do solo congelado (permafrost) do Ártico lance quantidades incontroláveis de metano na atmosfera, iniciando um processo de autoalimentação do efeito estufa que ninguém mais poderá conter. Só resta desejar boa sorte a nossos descendentes que terão de viver neste planeta hostil e desconhecido
      
     
     
     
     
    OBS: extraído de Carta Capital

    Mais uma comenda e mais titulos honoris causa para Lula

    Lula é condecorado por Rafael Correa no Equador


     



    O presidente equatoriano, Rafael Correa, entregou nesta quinta-feira a máxima condecoração do país - a Ordem Nacional de San Lorenzo - ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio de Carondelet.

    Leia também:
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    Lula destaca resultados de aliança estratégica com o Peru assinada em 2003
    O Equador homenageou Lula "por sua vocação de humanista a serviço das classes mais necessitadas, por seu estímulo à integração latino-americana e por seu apoio em benefício à maior aproximação entre Equador e Brasil", segundo um decreto presidencial que ordena a condecoração, divulgado durante a cerimônia.
    No Salão Amarelo do Palácio, o presidente Correa colocou o grande colar dourado e vermelho em Lula, dando-lhe um abraço em seguida.
    Visivelmente emocionado, Lula dedicou vários elogios a Correa em seu discurso de aceitação, a quem chamou de "um dos líderes políticos mais fortes que conheço" e agradeceu "pelo reconhecimento, mas principalmente pelo carinho" por parte do governo do Equador.
    "Acredito cada vez mais na integração. América do Sul e América Latina têm de formar um bloco forte e você (Correa) será cada vez mais importante. Assim, muito obrigado, companheiro, sinceramente, muito obrigado, você pode contar sempre comigo", frisou Lula.
    Antes de Quito, Lula já havia passado por Bogotá e Lima.
    "É um privilégio, para mim, conceder-lhe a condecoração da Ordem Nacional de San Lorenzo como demonstração de respeito, admiração e carinho profundo que sente nosso povo pelo presidente Lula", declarou Correa.
    "Lula é um do maiores artífices modernos da grande pátria com que sonhamos", completou Correa.
    O ex-presidente permanece em Quito até sexta, onde receberá três títulos de Doutor "Honoris Causa" da Universidade Internacional do Equador, Universidade Andina Simón Bolivar e da Escola Politécnica do Litoral. Lula também fará uma conferência na Câmara de Comércio Equatoriano-Brasileira.