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No Brasil, as crianças ficam, em média, cinco
horas diárias em frente à TV. E são bombardeadas por propagandas que fazem mal à
saúde.
LUCAS TOLENTINO
A necessidade de frear o
consumismo infantil foi o tema da última oficina da programação da Semana do
Meio Ambiente, na tarde desta quinta-feira (06/06), no Rio de Janeiro.
Organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto
Alana, o encontro teve o objetivo de debater os problemas e as formas de
promover o consumo sustentável e consciente entre as crianças, além de
apresentar a cartilha sobre o tema (clique aqui para ler a cartilha).
A publicidade é um dos
principais agravantes do processo. No Brasil, meninos e meninas passam cerca de
cinco horas diárias em frente à televisão, uma das maiores médias do mundo. E os
comerciais estão diretamente ligados, por exemplo, ao aumento do contingente de
crianças acima do peso. Hoje, 15% da população infantil do país estão obesos,
índice associado ao consumo excessivo de alimentos industrializados divulgados
em larga escala nas propagandas.
A secretária de Articulação
Institucional e Cidadania do MMA, Mariana Meirelles, destacou a parceria com o
Instituto Alana e a importância do público infantil na implantação do Plano de
Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, conjunto de medidas lançado, em
novembro de 2011, pelo MMA. "Trabalhar um novo padrão de consumo para as
crianças é estruturante para o sucesso das iniciativas", afirmou.
Além da
publicidade, a presença de personagens famosos e as próprias embalagens figuram
como os principais fatores que influenciam o consumo de produtos infantis. A
psicóloga Laís Fontinelli, do Instituto Alana, defendeu a participação de
diversos setores da sociedade no combate ao consumismo infantil. "O mercado tem
que ter olhar cuidadoso para a criança", exemplificou.
Segundo ela, a
família, o terceiro setor, o governo e as escolas também têm de fazer sua parte.
"A gente não tem consumido de forma sustentável. Existe a publicidade, mas há
também todo um contexto que convida a criança a entrar nesse mundo", alertou
Laís. "É preciso equacionar essa relação."
SAIBA
MAIS
Veja os maiores prejuízos causados pelo consumismo
infantil:
- Aumento exarcebado do consumo
- Aumento da geração de
resíduos
- Obesidade infantil
- Adultização da infância e
erotização precoce
- Consumo precoce de álcool e tabaco
-
Diminuição das brincadeiras criativas
- Violência
- Estresse
familiar
OBS: extraído de Carta Capital