terça-feira, 27 de julho de 2021

analise da concentração de renda, e as dific uldadeds dos trabalhadores pobres brasileiros, por eduardo moreira

https://www.youtube.com/watch?v=it8cdLeKik4

PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 14,7% e taxa de subutilização é de 29,7% no trimestre encerrado em março

SGeral <sgeral@mst.org.br>
À :SGeral
lun. 28 juin à 16:35

 

Aos dados abaixos, some-se os  7 milhões que já não procuram emprego...

 

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/30792-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-14-7-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-29-7-no-trimestre-encerrado-em-marco

 

 

PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 14,7% e taxa de subutilização é de 29,7% no trimestre encerrado em março

Editoria: Estatísticas Sociais

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27/05/2021 09h00 | Atualizado em 27/05/2021 12h09

taxa de desocupação (14,7%) do trimestre móvel de janeiro a março de 2021 foi recorde da série histórica, iniciada em 2012, com alta de 0,8 pontos percentuais (p.p.) frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2020 e alta de 2,5 p.p. ante ao mesmo trimestre de 2020.

Indicador/Período

Jan-Fev-Mar 2021

Out-Nov-Dez 2020

Jan-Fev-Mar 2020

Taxa de desocupação

14,7%

13,9%

12,2%

Taxa de subutilização

29,7%

28,7%

24,4%

Rendimento real habitual 

R$ 2.544

R$ 2.566

R$ 2.524

Variação do rendimento real habitual em relação a:

-0,9 (estável)

0,8 (estável)

população desocupada (14,8 milhões de pessoas) também é recorde da série histórica, crescendo 6,3% (mais 880 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de outubro a dezembro de 2020 (13,9 milhões de pessoas) e subindo 15,2% (mais 1,956 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,9 milhões de pessoas).

população ocupada (85,7 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 7,1%, (menos 6,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 48,4%, caindo 0,5 p.p. frente ao trimestre móvel de outubro a dezembro (48,9%) e recuando 5,1 p.p. em relação a igual trimestre de 2020 (53,5%).

taxa composta de subutilização (29,7%) subiu 0,9 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (28,7%) e subiu 5,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (24,4%).

população subutilizada (33,2 milhões de pessoas) cresceu nas duas comparações: 3,7% (mais 1,2 milhão de subutilizados) frente ao trimestre móvel anterior e 20,2% (mais 5,6 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2020.

população fora da força de trabalho (76,5 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 13,7% (9,2 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

população desalentada (6,0 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior e crescendo 25,1% ante o mesmo período de 2020. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,6%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (5,5%) e subiu 1,3 p.p. ante o mesmo período de 2020 (4,3%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 29,6 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 10,7% (menos 3,5 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,7 milhões de pessoas) caiu nas duas comparações: 2,9% ante o trimestre móvel anterior e 12,1% (menos 1,3 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

O número de trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) teve alta de 2,4% frente ao trimestre móvel anterior (mais 565 mil de pessoas) e ficou estável na comparação anual.

A categoria dos trabalhadores domésticos (4,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior, mas recuou 17,3% (-1,0 milhão de pessoas) ante o mesmo período de 2020.

taxa de informalidade foi de 39,6% da população ocupada, ou 34,0 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,5% e no mesmo trimestre de 2020, 39,9%.

rendimento real habitual (R$ 2.544) ficou estável em ambas as comparações. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 212,5 bilhões) ficou estável ante o trimestre móvel anterior e caiu 6,7% frente ao mesmo trimestre de 2020 (menos R$ 15,2 bilhões).

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2021

No trimestre móvel de janeiro a março de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 100,5 milhões, ficou estável ante o trimestre móvel anterior e recuou 4,4% (menos 4,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

O número de ocupados em todos os grupamentos de atividades ficou estável frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2020.

Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, houve quedas em sete grupamentos: Indústria Geral (-7,7%, ou menos 914 mil pessoas), Construção (-5,7%, ou menos 361 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-9,4%, ou menos 1,6 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (-11,1%, ou menos 542 mil pessoas), Alojamento e alimentação (-26,1%, ou menos 1,4 milhão de pessoas), Outros serviços (-18,6%, ou menos 917 mil pessoas) e Serviços domésticos (-17,3%, ou menos 1,04 milhão de pessoas). A única alta foi em Agricultura (4,0% ou mais 329 mil pessoas). Os dois grupamentos restantes mostraram estabilidade.

número de empregadores (3,8 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e recuou 14,0% (menos 616 mil pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020. O número de empregadores com CNPJ (3,095 milhões) é o mais baixo desta série, iniciada em 2016, ficando estável ante o trimestre móvel anterior e caindo 13,7% (menos 489 mil pessoas) na comparação anual.

Já o grupo dos empregados no setor público (11,8 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, caiu 2,9% (menos 351 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e ficou estável frente ao mesmo período de 2020.

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (7,0 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 8,7% (mais 565 mil pessoas) frente ao mesmo tri de 2020.

Taxa composta de subutilização - Trimestres de janeiro a março – 2012 a 2021 (%)

Quanto ao rendimento médio real habitual, frente ao trimestre anterior, não houve variações significativas no rendimento de nenhum dos dez grupamentos de atividade.

Frente ao trimestre móvel de janeiro a março de 2020, houve quedas no rendimento real habitual de três grupamentos de atividade: Construção (-7,3%), Transporte, armazenagem e correio (-7,0%) e Serviços domésticos (-3,9%). Os outros sete grupamentos mostraram estabilidade nessa comparação.

Entre as categorias de ocupação, frente ao trimestre anterior, apenas houve alta no rendimento médio real habitual dos Empregados do setor público sem carteira de trabalho assinada (10,6%), com estabilidade nas demais categorias.

Frente ao mesmo trimestre de 2020, houve quedas no rendimento dos Trabalhadores domésticos

(-3,9%), dos Trabalhadores domésticos com carteira (-3,5 %) e dos Trabalhadores domésticos sem carteira (-3,9%).  Houve alta de 9,7% no rendimento dos Empregados do setor público sem carteira. As demais categorias de emprego não tiveram variações significativas no rendimento. 

Entrevista sobre o perfil psicológico dos bolsonaristas ainda de 2019.. entrevista na TVT com psicóloga social..

  

Os destaques da noite no 247

 

Ciro Nogueira aceita convite para Casa Civil e Bolsonaro se entrega no colo do Centrão

Apagão na ciência: sem backup, servidor do CNPq queima e milhares de dados acadêmicos desaparecem

 

Lula diz que “nova política” de Bolsonaro é “ficar refém do Centrão”

TRE absolve Haddad da acusação de caixa 2 na campanha de 2012

Gilmar manda PGR se manifestar sobre investigação contra Braga Netto por ameaça às eleições

Marcos Pontes recebe deputada neonazista alemã e ministério apaga fotos do encontro

Mais notícias

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FPA Deu na imprensa

 

Nas manchetes dos jornais, dois temas ganham destaque: o veto parcial de Bolsonaro ao fundo eleitoral e a decisão do Ministério da Saúde sobre encurtar o prazo de vacinação com a Pfizer. Folha destaca na capa: Saúde quer antecipar segunda dose da PfizerEstadãoDeputados beneficiam parentes com 'emenda do cheque em branco'. De acordo com o jornal, parlamentares distribuem R$ 27,6 milhões para prefeituras comandadas por seus filhos, irmãos, pai e sobrinho; modalidade de repasse é marcada pela falta de transparência. O GloboBolsonaro recua de veto e agora admite fundo eleitoral maior.  ValorEm meio à retomada, estoque baixo na indústria preocupa. E na edição brasileira do El PaísO abandono dos estudos durante a pandemia: "Queria ser médica, mas tive que largar".

Atenção à reportagem da BBC Brasil, apontando como a Copa, as Olimpíadas e Bolsonaro implodiram a imagem do Brasil no exterior. Pesquisa Anholt-Ipsos Nation Brands, que mede a percepção das pessoas sobre os países em áreas como governança, exportação, cultura e população, revela que a Olimpíada e a Copa do Mundo serviram de publicidade negativa ao Brasil porque o mundo passou a conhecer mais sobre a pobreza, a desigualdade social, a violência e a corrupção existentes no país. "A derrocada na imagem partir de 2019 é a mais significativamente negativa já registrada pelo Nation Brands Index. Isso tem correlação com o governo Bolsonaro, reação do governo à pandemia e ao furor internacional diante das queimadas na Amazônia", explica Simon Anholt. 

Na política, Eliane Cantanhede escreve no Estadão que os militares rejeitam Lula, mas ele investiu pesado na modernização das três Forças"Uma das dúvidas que mais incomodam o ex-presidente e pré-candidato de 2022 é por que, afinal, os militares têm tanto ódio dele e do PT", aponta. "Uma dúvida justa, justíssima, porque os dois mandatos de Lula foram de paz na área militar, com o Ministério da Defesa forte, boas relações entre presidente e comandantes militares e capacitação e reaparelhamento das Forças Armadas. É inegável, é fato".

Já a colunista Andrea Jubé aponta no Valor que Lula joga parado e Bolsonaro erra o passe. "Enquanto petista administra placar, presidente faz faltas em si mesmo", constata. "Faltam 15 meses para as eleições, a política é como nuvem e tudo pode mudar. Mas na partida de hoje, a terceira via é paisagem". E observa: "A exemplo de um meio-de-campo experiente, Lula administra a vantagem de até 20 pontos, em alguns cenários de segundo turno, sobre Bolsonaro. Cadencia o jogo. Não aceita provocações dos adversários, evita as bolas divididas e não parte desesperado para o ataque, para não sofrer um contra-ataque fatal aos 45 do segundo tempo".

Ainda sobre Lula, editorial do Estadão diz que o ex-presidente deveria ter a grandeza de parar de elogiar a ditadura em Cuba. O devaneio castrista de Lula — aponta no título do editorial. "A queda da popularidade digital de Lula da Silva, após elogio ao regime cubano, é uma boa medida do limite de tolerância à desfaçatez lulopetista", ataca o jornal.

Folha noticia que Bolsonaro mudou discurso sobre fundão eleitoral inflado para agradar Centrão e repete roteiro de 2019. O jornal lembra que, há três anos, o general Augusto Heleno cantou: "Se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão" — agora centrão ganha espaço com Bolsonaro. Em nova rusga com vice, o presidente diz que Mourão 'por vezes atrapalha um pouco a gente'.

Sobre a reforma ministerial, Folha informa que o ministro da Casa Civil, General Luiz Eduardo Ramos, resiste a entregar o cargo ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), líder do centrão. Ele busca convencer o presidente a preservá-lo na função. O esforço, porém, deve ser em vão, segundo auxiliares e aliados do mandatário. Até a noite de ontem, a previsão era que Ciro Nogueira seria o substituto de Ramos no ministério mais prestigioso da Esplanada. O senador tem prevista uma reunião com Bolsonaro hoje de manhã.

Enquanto isso, o ministro Paulo Guedes tenta reduzir tamanho do Ministério do Emprego de Onyx Lorenzoni e manter áreas ligadas à Economia. Visão é que nova pasta deve ter estrutura enxuta e suficiente para entregas de curto prazo. A defesa por um ministério mais enxuto ocorre também pela expectativa de que Onyx ficará à frente da pasta por apenas oito meses, já que deve disputar as eleições no Rio Grande do Sul.

O Globo noticia que Onyx terá mais de 200 cargos no novo Ministério do Emprego para aliados, em Brasília e nas capitais. Além de concentrar o maior orçamento da esplanada, de mais de R$ 700 bilhões, pasta abrirá posições em Brasília e em 27 superintendências regionais.

O jornal relata que Planalto admite que é inviável a aprovação da PEC do voto impresso na comissão especial que avalia a matéria. O próprio Bolsonaro admitiu a previsão de derrota na sexta-feira (23) ao conversar com apoiadores no Palácio da Alvorada. "Na comissão, não passa", disse. "O que a gente quer é jogar dentro das quatro linhas da Constituição e queremos eleições limpas. Eleições que não sejam limpas não são eleições", afirmou.

Sobre a CPI, Míriam Leitão informa no Globo que a comissão encontrou rastros de movimentação financeira atípica no montante de R$ 50 milhões ao analisar os documentos resultantes das quebras de sigilo. São, segundo o senador Alessandro Vieira, transações entre empresas do empresário Francisco Maximiano, da Precisa, e com pessoas físicas. Segundo o senador, são "movimentações sem lastro na realidade, compatíveis com processos de lavagem de dinheiro". Alessandro quer convocar o General Braga Netto. "Ele fazia parte da coordenação da resposta brasileira à pandemia e o resultado foi desastroso", opina. 

Folha destaca que a cúpula da CPI enfrenta atritos e busca articulação para não perder comando. Divergências sobre aprovação de requerimentos ameaça unidade do grupo de oposicionistas e independentes, mas senadores atuam para manter maioria.

O jornal também noticia que organização de atos contra Bolsonaro admite repensar datas e estratégias, por conta do "cansaço do público". Líderes falam em intervalo maior para próxima convocação e reconhecem necessidade de novos fatos. Uma das ideias é marcá-lo para 7 de setembro, o que resultaria em um espaço de 45 dias sem manifestações, mas ainda não há deliberação.

Na economia, Valor destaca na primeira página que grandes bancos podem lucrar R$ 21,5 bilhões. A expectativa é que as carteiras de crédito continuem a crescer e haja leve piora na inadimplência, o que já era esperado com o indicador nas mínimas históricas. Outra notícia relevante é que o spread bancário médio de maio é o menor desde 2013. Banco Central aponta o cadastro positivo entre os fatores que contribuem para redução estrutural do spread bancário

Folha reporta que o Operador Nacional do Sistema Elétrico abriu ontem chamada pública para a contratação emergencial de usinas térmicas sem contrato para ajudar a poupar água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras. A chamada é direcionada a geradores que não têm contrato de venda de energia, com o objetivo de adicionar nova capacidade ao sistema. Os contratos terão prazo de até seis meses, prorrogáveis por mais 30 dias para o consumo de eventuais sobras de combustíveis.

BRASIL NA GRINGA

O espanhol El País destaca na edição de hoje a volta da fome no Brasil. Filas para conseguir um osso de carne: a fome dispara no Brasil"A pandemia agravou a precariedade econômica de milhões de brasileiros. Muitos agora dependem de doações para comer", reporta o jornal. "O desemprego está aumentando, os preços aumentaram e a fome disparou. Há  mais de 19 milhões de pessoas com fome no Brasil, de acordo com o último estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). Em 2018, eram 10,3 milhões". A reportagem aponta que a perda de poder de compra fez com que mais da metade do Brasil não tivesse acesso estável aos alimentos. São 116,8 milhões de brasileiros (55,2% da população) que nem sempre fazem três refeições diárias. Há três anos, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrava que 36,7% da população estava nessa situação, o que já era um percentual elevado em relação a 2013 (22,9%). 

Na edição impressa desta terça-feira, 27, o Financial Times destaca na seção A Grande Leitura, que um novo boom das commodities alimenta esperanças brasileiras de renascimento"O setor do agronegócio brasileiro tem ofuscado a manufatura tradicional — que está em forte declínio — em termos da sua importância para a economia. Ele também pode entregar uma parte mais justa da riqueza do país?", indaga.

"A nação sul-americana é agora um dos maiores produtores mundiais de alimentos — de soja a açúcar e de carne bovina a bananas. Abençoado com abundância de riquezas naturais, como vastas jazidas de minério de ferro e reservas de petróleo em águas profundas, o Brasil também fornece algumas das matérias-primas mais importantes para as sociedades modernas", diz o texto. "A maior economia da América Latina está agora apresentando uma recuperação nos preços de muitos desses produtos básicos, à medida que as restrições da Covid-19 aumentam e o mundo aumenta os retornos".

"Na sede do sindicato dos metalúrgicos na região do ABC, que leva o nome de três cidades industriais ao sul de São Paulo, o diretor Aroaldo Oliveira da Silva diz que a expansão da agricultura por si só não será suficiente para erguer a sociedade", aponta a reportagem. "[Quando] acabar de uma vez, seremos realmente um país agrário. Mas então estaremos na miséria absoluta. Porque hoje a agricultura é tão mecanizada que não absorve mão de obra", afirma. "O Brasil não vai se sustentar só com o agronegócio".

Financial Times destaca em análise de Michael Stott que as crises tornam a América Latina um convidado indesejado para Biden"A migração e a diplomacia de vacinas da China obrigam o presidente dos EUA a voltar sua atenção para a região", pontua.

Depois do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, agora é o argentino Página 12 que destaca a notícia de que Bolsonaro recebeu a neta de um ministro de Hitler em seu gabinete. Beatriz von Storch é deputada alternativa para a Alemanha. Ela garantiu que para enfrentar com sucesso a esquerda que atua internacionalmente, o Brasil pode se tornar um parceiro estratégico da Alemanha. 

"Fiquei profundamente impressionada com a compreensão do presidente Bolsonaro dos problemas na Europa e dos desafios políticos de nosso tempo", destacou a deputada em suas redes, acrescentando que  movimentos como Black Lives Matter, Antifa ou LGBTIQ "operam além das fronteiras nacionais. Para empurrar sua agenda de esquerda e empurrar as posições conservadoras contra a parede".

O português Diário de Notícias traz um perfil de Sikêra Jr — Quem é o "jornalista" preferido de Bolsonaro? "Logo após a cirurgia de que foi alvo, o presidente deu entrevista exclusiva ao apresentador de um programa que mistura crime e humor", destaca o jornal. "Um comunicador que, entretanto, por causa de um comentário homofóbico, perdeu 43 patrocinadores e corre o risco de ser despedido".

Público traz reportagem mostrando que evangélicos progressistas criticam duramente Bolsonaro em manifesto publicado. "Bolsonaro veio para roubar, matar e destruir". Coligação de evangélicos identificados com a esquerda é minoritária, mas as sondagens mostram que o Presidente já perde para Lula entre os brasileiros que seguem esta confissão. "A gestão desastrosa da pandemia pelo Governo federal levou várias organizações de evangélicos progressistas a unirem-se numa Coligação de Evangélicos contra Bolsonaro, que tem o objectivo de fazer oposição a partir de um sector social crucial para o Presidente", reporta.

INTERNACIONAL

New York Times destaca em manchete que Nova York e Califórnia exigem vacinas ou testes para os trabalhadores. Os dois estados anunciaram as ordens a seus funcionários, enquanto o Departamento de Assuntos de Veteranos disse que os profissionais de saúde da linha de frente devem ser vacinados ou enfrentarão possível rescisão. Washington Post também destaca o esforço dos dois estados: Um impulso crescente para obrigar as vacinas. O mesmo assunto é destacado pelo Wall Street JournalMandatos de vacinas Covid-19 impostos a alguns funcionários do governo"À medida que a variante Delta mais infecciosa se espalha, as autoridades na Califórnia e na cidade de Nova York disseram que vão exigir que seus funcionários sejam vacinados contra Covid-19 ou testados regularmente", detalha.

O francês Libération destaca em manchete de primeira página que professores e alunos chineses se alistaram na "guerra de opinião" de Pequim"Na França, o aparelho de vigilância estabelecido pelo regime visa principalmente seus nacionais ou o povo francês da diáspora", informa. "É muito perigoso para mim comentar sobre a questão de Xinjiang. Embora eu sempre tenha lutado pela liberdade acadêmica e de expressão, devo fazer o meu melhor para proteger a segurança de minha família na China continental"

"Este comentário foi postado em maio em uma rede social por um professor postado em uma universidade francesa. Durante nossa reunião, ele explica que decidiu deixar a China depois que Xi Jinping assumiu o poder em 2013. "Em poucos meses, a censura havia se acirrado, a" área cinzenta "de assuntos proibidos se tornou cada vez mais vasta". Francês naturalizado, ele ainda não se sente completamente livre. "É preciso estar vigilante. Entre meus alunos, um ativista do Partido poderia me cadastrar e transmitir a passagem nas redes sociais chinesas. A censura está em toda parte. Parece abusado, mas é a realidade".

Diário do Povo destaca na capa de hoje que os EUA estão fazendo de tudo para mentir e espalhar mentiras sobre o Covid-19. Fabricar e espalhar mentiras e manipular a mídia para divulgar as chamadas "evidências" para a "presunção de culpa" é uma prática comum da Casa Branca para caluniar, manchar e oprimir outros países. "Os impactos dos "atos de dois homens" encenados por Washington e organizações de mídia relevantes, incluindo a mentira do "sabão em pó" que desencadeou a guerra do Iraque e o vídeo falso de "Capacetes Brancos" que iniciou a crise na Síria, ainda perduram hoje, tornando-se uma mancha inevitável dos EUA que lembra o mundo de como a hegemonia americana é perigosa", diz o jornal. "Chamando Covid-19 de 'vírus da China', a Casa Branca instigou as autoridades americanas a colocar a culpa na China. Houve até um documento de estratégia de 57 páginas que ensinou os políticos dos EUA a caluniar a China com a pandemia", lembra.

 

AS MANCHETES DO DIA

Folha: Saúde quer antecipar segunda dose da Pfizer

Estadão: Deputados beneficiam parentes com 'emenda do cheque em branco'

O Globo: Bolsonaro recua de veto e agora admite fundo eleitoral maior 

Valor: Em meio à retomada, estoque baixo na indústria preocupa 

El País (Brasil): O abandono dos estudos durante a pandemia: "Queria ser médica, mas tive que largar"

BBC Brasil: Como Copa, Olimpíada e Bolsonaro implodiram imagem do Brasil no exterior

UOL: Tempestade perfeita

G1: Italo Ferreira conquista no surfe o 1° ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio

R7: Italo ganha 1º ouro do surfe e do Brasil nos Jogos

Luis Nassif: Suposta frente da Operação Spoofing tentaria incriminar Palocci mirando Lula

Tijolaço: Vai-e-vem ministerial: a máquina de trapalhadas de Bolsonaro

Brasil 247: 'Está na cara que querem fraudar as eleições de 2022', diz Bolsonaro, que é produto de uma fraude

DCM: Além de abraçar neonazista, Bolsonaro inventou que seu bisavô foi "soldado de Hitler"

Rede Brasil Atual: Covid supera 550 mil mortos no Brasil. Cientistas alertam: o pior não passou

Brasil de Fato: Brasil supera os 550 mil mortos por covid-19, e cientistas alertam: o pior não passou

Ópera Mundi: Após destituir premiê e suspender Parlamento, presidente da Tunísia decreta toque de recolher

Fórum: Bolsonaro critica Mourão e diz que ele "por vezes atrapalha"

Poder 360: Apoio ao voto com comprovante impresso sobe para 46%

Vi o Mundo: Luis Felipe Miguel: Para arrastar-se impune até o final do mandato, Bolsonaro precisa do Centrão civil e do Centrão fardado

New York Times: Duas regiões-chave dão escolha aos trabalhadores: vacinas ou testes

Washington Post: Um impulso crescente para obrigar as vacinas

WSJ: Covid-19 Mandatos impostos a funcionários públicos 

Financial Times: O empate de US$ 30 bilhões da Aon com a Willis desaba após acordo de blocos nos EUA

The Guardian: Tom Daley: 'Tenho orgulho de dizer que sou um homem gay e também um campeão olímpico'

The Times: Primeiro-ministro fica duro com ladrões

Le Monde: O passe de saúde adotado a um preço de compromisso

Libération: Entrismo chinês nas universidades francesas. Alerta vermelho no quadro-negro

El País: Espanha se situa à frente na corrida da vacinação

El Mundo: "Ministério não planeja as vacinas nem nos deixa planejar"

Clarín: Interna forte: Manes ultrapassou Larreta e lhe responderam desde o PRO

Página 12: Carla Vizzotti anuncia acordo com a Pfizer para 20 milhões de vacinas

Granma: Este é também o momento da juventude

Diário de Notícias:  Alívio de medidas implica cumprimento de regras individuais

Público: Portugal um mês à frente da Europa no impacto econômica da quarta vaga 

Frankfurter Allgemeine Zeitung: Não incomoda nada

The Moscow Times: Moscou espera que os EUA sejam 'sérios' em busca de diálogo em novas negociações

Global Times: China elabora resultados financeiros, sugere medidas corretivas

Diário do Povo: Xi parabeniza Nguyen Xuan Phuc pela reeleição como presidente vietnamita