segunda-feira, 23 de março de 2020

Ministério Público retomará investigações contra Flávio Bolsonaro

Ministério Público retomará investigações contra Flávio Bolsonaro

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Foto: Reprodução
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu nesta segunda-feira (23) que o senador Flávio Bolsonaro continue a ser investigado pelo Ministério Público estadual por crimes que teria praticado durante o seu mandato como deputado estadual.
A advogada Luciana Pires, que defende o senador, disse que não irá se manifestar sobre a decisão.
De acordo com o Ministério Público estadual, o senador é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em um suposto esquema de “rachadinhas” – no qual funcionários do então deputado devolveriam parte do salário pago por ele quando era deputado estadual, na Assembleia Legislativa (Alerj).
A decisão é da desembargadora Suimei Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal, que havia suspendido a investigação, em 11 de março.
A magistrada queria que o caso fosse analisado por outros desembargadores da 3ª Câmara Criminal. Na nova decisão, ela citou que a “pandemia de coronavírus” suspendeu as sessões de julgamento até 31 de março, e a levou a mudar de ideia.
Segundo Cavalieri, a espera pelo colegiado poderia perpetuar “indefinidamente a suspensão do procedimento investigatório, o que não corresponde ao alcance que se pretendia atribuir àquela decisão monocrática”.
A desembargadora considera que a Câmara Criminal já analisou o tema ao considerar que não havia arbitrariedade nas medidas judiciais aplicadas no processo contra o senador.
Suimei Cavalieri seguiu decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e entende ainda que não cabe ao senador o foro já que os supostos crimes ocorreram quando ele exercia o cargo de deputado estadual.
O ex-PM Fabrício Queiroz, que trabalhou como assessor de Flávio Bolsonaro, é apontado pelo MP como operador do esquema.
A estimativa é que cerca de R$ 2,3 milhões tenham sido movimentados no esquema de “rachadinha”. Segundo o MP, alguns servidores eram fantasmas. Ou seja, constavam na folha de pagamento, mas não apareciam para trabalhar. Parte do salário, de acordo com a investigação, era devolvido.
O dinheiro, ainda segundo o MP, era lavado com aplicação em uma loja de chocolates no Rio da qual o senador é sócio e em imóveis.
Flávio Bolsonaro nega todas as acusações, diz ser vítima de perseguição e critica o vazamento das informações do processo, que corre em segredo de Justiça.
Segundo promotores, a organização criminosa existiu “com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”.

No Rio, traficantes e milicianos impõem toque de recolher

No Rio, traficantes e milicianos impõem toque de recolher

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Foto: Reprodução
Moradores de diferentes comunidades do Rio relatam mensagens de traficantes e milicianos impondo toque de recolher à população devido à pandemia do novo coronavírus.
O governo do estado já decretou restrições para isolar a capital fluminense e tentar conter a propagação do vírus. Foram tomadas medidas como a redução do funcionamento de trens, barcas e metrô. No entanto, não foi determinado toque de recolher, com horário definido para que moradores estejam em casa.
Indo além das medidas tomas pelo estado, recado enviado pelas redes sociais nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema e Tijuquinha, na Zona Oeste do Rio, orienta que a população não saia das ruas a partir das 20h.
“Atenção todos os moradores de Rio das Pedras, Muzema e Tijuquinha!!! Toque de recolher a partir de hoje 20:00 hrs. Quem for visto na rua após este horário vai aprender a respeitar o próximo!!!”.
Já em outra publicação, a nota ordena o toque de recolher todos os dias, no mesmo horário, e diz:
“Queremos o melhor para população. Se o governo não tem capacidade de dar um jeito, o crime organizado resolve”.
Procurada pelo G1, a Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o toque de recolher.
O estado do Rio de Janeiro somava 191 casos do vírus no início da tarde desta segunda-feira (23), segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Fora registradas 3 mortes por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em território fluminense e outras 10 estão sendo investigadas.

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