segunda-feira, 1 de junho de 2020

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01 DE JUNHO DE 2020

Protestos nos EUA se intensificam e batem às portas da Casa Branca

Os protestos contra a brutalidade policial contra a comunidade afro-americana entraram neste domingo (31/05) em sua sexta noite. Em meio ao temor de aumento da violência, as marchas já se espalham praticamente por todas as grandes cidades dos Estados Unidos – da Filadélfia, na costa leste, a Los Angeles, no extremo oeste – chegando até as portas da Casa Branca. Na origem dos protestos está a morte de George Floyd, de 46 anos, pela polícia de Minneapolis, estrangulado com o joelho por um policial depois de ter sido detido sob suspeita de ter tentado usar uma nota falsa de 20 dólares num supermercado.

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9 dicas para manter a rotina de exercícios sem sair de casa

9 dicas para manter a rotina de exercícios sem sair de casa

Especialistas ensinam truques para preservar a motivação e fazer um bom planejamento de treino caseiro
Manter a rotina de exercícios em casa nem sempre é uma tarefa fácil. Às vezes, você não tem o equipamento necessário ou simplesmente acaba procrastinando com as diversas tarefas que precisa fazer.
Em primeiro lugar, o educador físico Newton Nunes explica que nosso corpo possui um ciclo biológico que deve ser respeitado. "Mudar drasticamente os horários e não manter uma rotina prejudica a produção dos hormônios que afetam o sistema nervoso central e demais órgãos do corpo", afirma.
Com os hormônios desregulados, quem também sofre é nosso sistema límbico, aquele que controla nossas emoções, humor e, por consequência, a motivação. Por isso, separamos alguns truques que ajudam a ter a cabeça focada nos exercícios e encaixá-los na rotina dentro de casa.
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Motivação para treinar em casa

Quem nunca sentiu falta de vontade na hora de praticar atividade física? Isso é normal e acontece porque a motivação para fazer exercícios requer um estado de humor equilibrado. Veja a seguir nove dicas que ajudam a manter a motivação nos treinos feitos em casa:

Faça um planejamento semanal

Um planejamento semanal será de grande ajuda para estabelecer uma rotina de exercícios. Segundo Newton Nunes, são necessários de 14 a 21 dias para que o corpo adquira um hábito. Por isso, ele sugere determinar um momento específico do seu dia para treinar.
"Escreva em uma agenda a sua rotina semanal, com dias e horários para acordar, dormir e também treinar. Pendure esta agenda na sua sala ou cozinha. Procure segui-la com uma certa flexibilidade e, ao mesmo tempo, disciplina", afirma.
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Além disso, Thomas Falda, especialista em treinos do aplicativo Freeletics, indica os tipos de exercícios que você precisa fazer para manter a saúde do seu corpo. "As diretrizes de saúde, geralmente, recomendam três atividades por semana que estimulam o sistema cardiopulmonar e cerca de duas atividades por semana que estimulam os principais grupos musculares", diz.
Falda acrescenta também que, ao fim da semana e início da próxima, é interessante reavaliar os exercícios e a intensidade do treinamento com base em como você se sentiu. Assim, é possível fazer ajustes que tragam melhores resultados.

Seja criativo e utilize o que tem em casa

Para quem já tem o hábito de treinar, a dica é continuar com a rotina de treinos usando materiais disponíveis em casa que substituam halteres, como saco de mantimentos ou garrafas. É importante também manter contato com algum especialista. "Envie vídeos dos treinos e solicite ao profissional que envie vídeos e orientações sobre os treinos", orienta Nunes.
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Não deixe de treinar

Thomas Falda explica que é fundamental não desistir dos treinos quando não é possível ir à academia. "Ganhar condicionamento leva tempo, mas perdê-lo é, infelizmente, muito mais rápido. Ao parar de se exercitar, é preciso muito mais esforço para voltar à forma anterior" revela.

Faça o que já está acostumado

Para manter os exercícios em casa, é mais fácil focar naquilo que você já está acostumado. "Adapte seu próprio programa de treinamento, fazendo exercícios com o peso do próprio corpo, e concentre-se em aprender a dominar a técnica dos exercícios, para evitar lesões ao treinar sozinho", complementa Falda.

Prepare o local adequado

Ao fazer seu treino em casa, é preciso ter um espaço confortável para isso. De acordo com Falda, exercícios que utilizem o peso do próprio corpo podem ser realizados num espaço de dois metros quadrados. No geral, procure o local mais espaçoso em sua casa para fazer seus exercícios.
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Faça atividades complementares

Para não deixar o desânimo bater, o educador físico Newton Nunes orienta também investir em atividades variadas que você goste ou te traz prazer, como assistir filmes ou seriados, ler livros, desenhar, fazer cursos, meditação ou qualquer outra opção.

Cuide do seu sono

A qualidade do sono é essencial para manter uma rotina. Por isso, Nunes recomenda seguir horários para dormir e acordar. "Os horários de sono com disciplina são fundamentais para manter o sistema límbico e demais hormônios funcionando normalmente", afirma o educador.

Evite o álcool

Além do sono, há outros fatores que influenciam em nossas emoções e podem afetar a motivação, como é o caso das bebidas alcoólicas. "O álcool afeta negativamente o sistema límbico, além de prejudicar outras funções do sistema imunológico e muscular", completa Nunes.
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desidratação causada pela substância também afeta o sistema límbico. Logo, outro ponto para se manter afastado do álcool é sua influência nos níveis de hidratação do corpo. Junto a isso, nunca se esqueça de beber bastante água todos os dias.

Evite açúcar em excesso

Outra dica de Nunes é evitar o consumo de açúcar em excesso. "Alimentos com alto índice glicêmico prejudicam o controle da glicemia pelo pâncreas. São uma grande sobrecarga ao organismo e possuem um efeito rebote, pois, quando são finalmente absorvidos pelo corpo, podem deixar a pessoas desanimadas e querendo mais açúcar para manter uma falsa energia", aponta.

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https://www.youtube.com/watch?v=p40dTk5Ejv8&feature=push-u-sub&attr_tag=QROwH5XRUnD_MFZl%3A6

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 Foto: Reprodução/Redes sociais
No mesmo dia em que o grupo bolsonarista “Os 300 do Brasil” fez um protesto com tochas e máscaras em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Justiça do Distrito Federal voltou a negar um pedido do Ministério Público para que o acampamento dos apoiadores seja desmontado, para que os integrantes sejam revistados em razão da suposta posse de armas de fogo ilegais e para que sejam proibidos de protestar durante a pandemia. Desta vez, a decisão foi da segunda instância da Justiça, assinada pelo desembargador Diaulas Costa Ribeiro.
A decisão que permite a continuidade dos “300” foi assinada na noite deste domingo. Horas antes, na madrugada do mesmo dia, menos de 30 manifestantes do grupo, munidos de máscaras, tochas e roupas pretas, foram para a frente do Supremo Tribunal Federal (STF) protestar contra a Corte. O gesto, apesar de minúsculo em termos de tamanho, causou indignação de historiadores, estudiosos, defensores dos direitos humanos e dos próprios ministros do STF, em razão da associação a elementos simbólicos da Ku Klux Klan.
O grupo tem como principal porta-voz a ativista Sara Fernanda Giromini, de 27 anos, que se autodenomina Sara Winter. Ela já atuou no grupo feminista ucraniano Femen e hoje se diz ex-feminista, bandeira com a qual ganha dinheiro em palestras. Sara ocupou um cargo de confiança no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a convite da ministra Damares Alves.
A porta-voz dos “300” é investigada no inquérito instaurado pelo STF para apurar uma rede de divulgação de fake news e campanhas de ódio. Na semana passada, ela foi um dos alvos dos pedidos de busca e apreensão determinados pelo ministro Alexandre de Moraes. Depois disso, Sara fez ameaças públicas ao ministro, o que levou Moraes a encaminhar um pedido de investigação sobre as falas à Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR, então, remeteu o caso à primeira instância do Ministério Público Federal (MPF) no DF.
Já na Justiça local, a lider dos “300” é ré em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Os promotores de Justiça Flávio Augusto Milhomem e Nísio Tostes Filho pediram o fim do acampamento, mantido em local secreto; uma revista dos integrantes do grupo, diante da informação de que parte deles anda armada; e a proibição de aglomeração de pessoas para a realização de protestos, em cumprimento a decretos do governo do DF editados em razão da pandemia do novo coronavírus.
O pedido dos promotores foi por uma liminar que vedasse as atividades de imediato, em caráter de urgência. No dia seguinte, houve a primeira negativa: o juiz Paulo Afonso Carmona afirmou que o grupo bolsonarista pode estar, sim, cometendo o crime de constituição de milícia privada, mas que a esfera cível não trata de crimes. Já a proibição de manifestações, segundo o magistrado, afrontaria a Constituição Federal.
O MP, então, recorreu contra a decisão. Na segunda instância, o desembargador Diaulas Ribeiro voltou a negar o pedido, em decisão assinada no mesmo dia do protesto com elementos da Ku Klux Klan em frente ao STF.
“O pedido para que o DF proíba totalmente, ainda que por período determinado, as manifestações públicas, com a aglomeração de pessoas, vai de encontro ao direito à livre expressão do pensamento e da liberdade de locomoção e de reunião, também protegidos constitucionalmente”, afirmou na decisão. Segundo o desembargador, não há omissão por parte do governo do DF na fiscalização sobre o cumprimento das medidas de isolamento social, e “não há necessidade de intervenção judicial com esse objetivo”.
O magistrado cita um relatório de inteligência que mostraria que “os integrantes do grupo não estariam acampados ostensivamente nos locais mencionados no recurso, sendo registrada a informação de que o número de participantes é bem menor do que o identificado em datas anteriores”. O relatório, porém, não trata do acampamento sigiloso montado pelos “300”, mas da presença deles, dez dias atrás, sob lona nas imediações do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No local, havia até um banheiro químico para uso dos manifestantes. Policiais militares acompanhavam a movimentação, segundo o relatório usado pelo desembargador.
Sobre acabar com o acampamento e fazer busca e apreensão por armas de fogo, o desembargador disse que isto “não carece de interferência do Poder Judiciário”. “As providências inerentes ao acompanhamento de seus integrantes para preservar a incolumidade pública já estão sendo adotadas pelo DF.”
Ele citou que Sara Giromini já havia sido alvo de busca e apreensão por parte da Polícia Federal (PF), por determinação do STF. Consultada no processo, a Procuradoria de Justiça Cível – a segunda instância do MPDFT – deu parecer contrário ao pedido formulado pela primeira instância, como consta na decisão judicial.