segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Processo "é muito constrangedor para o Brasil", diz advogado de Lula na ONU

Processo "é muito constrangedor para o Brasil", diz advogado de Lula na ONU

COTIDIANO
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Para Robertson, o presidente do TRF4 ter elogiado sentença de Moro meses antes do julgamento é uma vergonha
Por Vitor Nuzzi
Da Rede Brasil Atual
Por diversos fatores, o processo envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relativo ao apartamento tríplex em Guarujá "é muito constrangedor para o Brasil", na avaliação do advogado australiano-britânico Geoffrey Robertson, que integra a defesa de Lula perante o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Autorizado a presenciar o julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), na semana passada, Robertson questionou o comportamento de magistrados e o sistema judicial brasileiro. "Peço desculpas por usar essa expressão, mas o sistema ainda é primitivo", disse quase ao final da exposição.
"O que me deixa estarrecido é que, no Brasil, não há presunção de inocência", afirmou o advogado durante seminário realizado na noite de segunda-feira (29), em São Paulo, em que diversos juristas analisaram – e condenaram – o processo de Lula. O princípio da presunção de inocência "está presente em todos os tratados de direitos humanos do mundo", acrescentou Robertson, 71 anos, referência mundial no tema. "Se Lula é inocente ou culpado, o fato é que seus direitos foram violados."
Ele fez menção ao fato, por exemplo, de o presidente do TRF4, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, ter considerado "irrepreensível" a sentença do juiz federal Sérgio Moro, de primeira instância, meses antes do julgamento. "O sr. Thompson Flores é uma vergonha para qualquer sistema judiciário", afirmou, lembrando ainda que a chefe de gabinete do presidente, Daniela Kreling Lau, manifestou-se publicamente a favor da prisão de Lula, sem ser advertida.
"Todos nós queremos acabar com a corrupção", disse Robertson. "Mas não se pode eliminar a corrupção de forma eficaz se não agirmos de forma justa", acrescentou. Segundo o advogado, o fato de ter sido presidente não garante imunidade a Lula, mas ele tem direito a um julgamento justo. 
Votos já prontos
No início do julgamento de quarta-feira passada, em Porto Alegre, Robertson disse ter pensado que eram quatro e não três juízes, dada a proximidade do promotor federal. "Estava comendo com eles, cochichando com eles. Isso é incrível para mim. E tudo foi piorando. Estávamos em um julgamento de recurso, mas ninguém ouviu ninguém. Os juízes entraram no tribunal com os votos já prontos, digitados."
Ele observou que, em um julgamento assim, os magistrados precisam ouvir os argumentos das partes antes de tomar uma decisão – e não já ter seus votos prontos antecipadamente. "Não foi uma oitiva, uma audiência justa. Isso não poderia acontecer na Europa", afirmou Robertson, desde 1988 um QC (Queens Counsel, conselheiro da rainha) na Inglaterra.
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O advogado também criticou o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato. "Parece que nada pode deter o sr. Dallagnol. Na Grã-Bretanha, ele seria preso. Ele escreveu um livro e difamou Lula no meio do julgamento", disse Robertson. 
Outra crítica refere-se ao método usado para obter delações: "Aprisionar os acusados sem julgamento até que eles decidam dizer aquilo que os promotores querem ouvir. Essa foi uma característica do caso Lula. É errado prender pessoas para forçá-las a fazer acusações, porque essas acusações podem ser falsas". O advogado afirmou que Lula "nunca foi dono do triplex" e que "não houve contrapartida à OAS", em episódio que, além disso, ocorreu anos depois de sua saída da Presidência da República. "Nenhum juiz em nenhum país da Europa aceitaria essa acusação." 
Investigação e julgamento?
Um problema que ele afirmou considerar "essencial" para o Estado brasileiro é a definição dos papéis do juiz no processo. "O juiz não pode ser responsável pela instrução, pela investigação e depois pelo julgamento. Essa separação é necessária. É fundamental separar a etapa de instrução do julgamento", enfatizou. Moro, por exemplo, jamais poderia acumular essas funções.
Em entrevista recente à RBA, o sociólogo e jurista português Boaventura de Sousa Santos fez a mesma crítica: "Continuo sem entender como é que um juiz que faz uma investigação criminal e faz determinada acusação é quem julga. A primeira instância é uma confusão entre o juiz que investiga e acusa e o juiz que julga".
Robertson citou ainda grampos telefônicos ilegais envolvendo Lula e sua família, além de advogados. "O escritório da defesa teve muitas conversas grampeadas, e os promotores tinham acesso a essas conversas", disse, lembrando que em muitos se discutiam estratégias de defesa, às quais a acusação acabou tendo acesso. O advogado chamou ainda de "quebra espantosa de privacidade" a divulgação de diálogos entre o ex-presidente e a então presidenta Dilma Rousseff. "Na Europa, Moro não poderia continuar. Ele pediu desculpas ao falecido juiz Teori Zavascki (do Supremo Tribunal Federal, morto em acidente há pouco mais de um ano) e ficou por isso mesmo."
Advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins afirmou que o processo contém "todas as violações possíveis e imagináveis, que poderão ser usadas por muito tempo pela academia no mundo jurídico, inclusive internacionais. Lembrou que há hoje nove processos contra o presidente, alguns investigações secretas, mas ponderou que "não se pode fazer uma crítica a todo o sistema de Justiça".
O caso de Lula, segundo o advogado, traz uma "acusação em andamento", que vai na medida em que é desconstruída introduz mais elementos, adicionados para chegar à condenação – que não tem relação com a acusação inicial. Quanto ao recurso à Organização das Nações Unidas, que aguarda um exame de admissibilidade para se saber se irá a julgamento, a ONU poderá, de acordo com Zanin, reconhecer que o sistema judicial brasileiro cometeu grosseiras violações, negando um julgamento justo ao ex-presidente.

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Apologia à tortura no Carnaval é um caso de liberdade de expressão? TORTURA E FASCISMO, NUNCA MAIS!

Sociedade

Tempos sombrios

Apologia à tortura no Carnaval é um caso de liberdade de expressão?

por Redação — publicado 03/02/2018 15h11
Juíza libera o desfile em São Paulo do bloco “Porão do Dops” e afirma não ver exaltação aos crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura
Divulgação
Apologia à tortura no Carnaval é um caso de liberdade de expressão?
Ustra, um dos "patronos" do bloco "anticomunista"
A juíza Daniela Pazzeto Meneghine Conceição, da 39ª Vara Cível de São Paulo, negou uma ação pública do Ministério Público e liberou o desfile durante o Carnaval do bloco “Porão do Dops”, uma clara apologia à tortura e aos crimes da ditadura. O bloco, que promete sair às ruas no sábado 10, é uma ideia de um grupo autodenominado “Direita São Paulo”.
Embora os “patronos” do “Porão do Dops” sejam os falecidos delegados Sérgio Paranhos Fleury e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, os mais notórios e emblemáticos integrantes da máquina de repressão e extermínio da ditadura, e apesar de o bloco se apresentar como o “maior anticomunista do Brasil”, a magistrada escreveu na decisão não ter identificado indícios de que a trupe pretende fazer apologia a crimes contra a humanidade. A juíza ainda defende, por tabela, a Lei de Anistia, promulgada em 1979 por pressão dos militares.
“A nomeação do bloco”, anotou Conceição, “por si só não configura exaltação à época de exceção ou das pessoas lá indicadas que, sequer, foram reconhecidas judicialmente como autores de crimes perpetrados durante o regime ditatorial, em razão da posterior promulgação da Lei da Anistia (que teve como finalidade buscar a paz social, a segurança jurídica e o convívio plural entre os iguais), a qual posteriormente foi declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, para reconhecer sua aplicação não apenas aos opositores ao regime da época, como também aos opressores".
A magistrada refere-se ainda ao “Bloco Soviético” para defender a liberação do "Porão do Dops" e ressaltar o caráter "jocoso" do Carnaval, apesar do primeiro bloco, ao longos dos festejos do Carnaval nos últimos anos, nunca ter ligado sua imagem às atrocidades contra os direitos humanos cometidas nos regimes comunistas.
Conceição recorreu a uma suposta defesa da liberdade de expressão em um trecho do despacho no qual tortura a língua portuguesa: “A meu sentir, conceder a tutela antecipatória além de violar a isonomia material, porque muitas pessoas também se manifestarão de diversas maneiras no período do Carnaval, e por óbvio haverão abusos na liberdade de expressão e pensamento, cabe ao Poder Judiciário, como ente Estatal manter e preservar pelo menos o conteúdo essencial dos direitos fundamentais”.
A concentração do bloco está marcada para as 14 horas do dia 10 em frente ao restaurante “3 Pescadores”, na rua Faustolo, 35, na Água Branca. O ingresso custa 10 reais. 

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Comentário deste blogueiro: creio que ninguém nesse País, exceto a D. Conceição, ignora que Fleury e Ustra( e inúmeros outros) foram terríveis torturadores.



O país encarcerado

Política

Opinião

O país encarcerado

por Mino Carta — publicado 05/02/2018 00h01, última modificação 02/02/2018 17h43
Tenho a dolorosa sensação de viver o capítulo mais terrificante do enredo desenrolado por mestre Raymundo Faoro em "Os Donos do Poder"
JOSE LUIS SALMERON/JLS/fotoarena, Lauren Hurley/PA Wire/ZUMA Press/fotoarena
Ferrajoli
Ferrajoli e Robertson concordam: no Brasil, a Justiça não existe
Fuao evento contra a condenação de Lula, realizado no Tucarena, um dos dois teatros da PUC paulistana, e me agradou muito ouvir a fala de Geoffrey Robertson, defensor de Lula na Comissão de Direitos Humanos da ONU, elegante cavalheiro saído de um filme inglês, embora ele tenha dito, com sotaque de Oxford, o mesmo que Luigi Ferrajoli, outro jurista de fama mundial, escreveu para CartaCapital. Ferrajoli e Robertson concordam: a Justiça no Brasil não existe.
Ouvi também a composta intervenção de Cristiano Zanin, que expôs detalhes da farsa de Porto Alegre, e em seguida aquela da esposa do advogado, Valeska, parceira do marido na defesa de Lula, a qual se referiu ao papel desempenhado ao longo do processo pela mídia nativa. Quando ela disse pela terceira vez que parte da imprensa se dedicara à demonização do ex-presidente, não me contive.
Sentado na plateia ergui o braço direito, indicador em riste, e disse, de forma audível em Pindamonhangaba, que não era uma parcela da mídia impressa, era a totalidade, com a única exceção de CartaCapital. Ganhei um demorado aplauso da plateia.
Apresso-me agora a acrescentar entre os resistentes os blogueiros desassombrados e excelentes jornalistas, conquanto sua escrita não saia das rotativas. A doutora falava de imprensa e talvez ela não saiba da diferença entre imprensa e mídia e não leia CartaCapital. O evento foi transmitido pela internet e, ao registrar o enterro do Estado Democrático de Direito, presta um serviço importante no propósito de despertar consciências.
Como se deu com as manifestações que em Porto Alegre precederam o julgamento nos dias 22 e 23, esta organizada pelo chanceler de Lula, Celso Amorim, a garantir um dos mais notáveis méritos do governo petista, a política externa independente, alheia aos interesses de Washington.
Vale lembrar que o secretário de Estado dos EUA prepara-se a visitar a América Latina, mas não incluiu o Brasil no seu roteiro, que começa no México e termina na Argentina. Com a pontual contribuição de Sergio Moro e Deltan Dallagnol e de outros educados em terra estadunidense, o Brasil se oferece a Tio Sam, mas até ele quer distância. Nunca o País foi tão insignificante no plano internacional, como se viu recentemente em Davos, em contraposição aos tempos em que Lula foi protagonista da ribalta mundial, conforme Robertson lembrou na noite do Tucarena.
Grandes jornais estrangeiros criticam asperamente a condenação do ex-presidente, que outrora foi estrela nas suas páginas. Já a mídia nativa, aliada do Judiciário na dianteira da operação golpista, cumpre impávida sua missão de inventar e mentir. Inútil revisitar o passado para evocar a oportunidade perdida pelos governos petistas para combater o monopólio e o oligopólio midiáticos e criar um saudável anteparo à desinformação.
O resultado é doloroso: o povo estaca diante do vídeo global e nutre-se de telenovelas que apresentam um Brasil de ficção, a chamada classe média amplia o leque com o Jornal Nacional e a leitura do papel impresso. A imbecilização geral foi muito bem-sucedida, com a forte probabilidade de que comece pelas próprias redações.
Faoro
Creio que Faoro não chegou a imaginar algo similar (Foto: Antonio Gauderio/folhapress)
A demolição do Brasil associa-se àquela dos neurônios. É como se vivêssemos um momento de prematura demência senil, a impedir quase sempre o apelo à razão. Fosse este um país civilizado e de tradição democrática, a explosão da revolta popular seria inevitável, sem contar que os trabalhadores viveriam em greve. O que habita a cabeça do brasileiro que adquiriu alguma consciência da cidadania, nutrido pelo alimento midiático?
Ricos e super-ricos cuidam incessantemente de multiplicar sua fortuna por todos os meios, inclusive ilícitos. Os do time aspirante empenham-se para a sua ascensão representada pelo carro novo, pela exibição das grifes e o estojo de couro cru para levar ao restaurante vinhos de milhares de reais, enquanto gostam mesmo de pizza com guaraná. A maioria, até os remediados, só pensa em dinheiro e poucos dão atenção ao destino do Brasil, só cogitam do seu.
Entre eles, muitos cultivam preconceitos de diversos gêneros, de ódio de classe a homofobia. Na categoria figuram os crentes de que bastava impedir Dilma para ser feliz e agora de que afastar de vez Lula da disputa eleitoral é presente do céu. O resto, que privilegiados chamam de povão, vegeta em um limbo atroz sem noção das condições a que a casa-grande o condenou.
O golpe destrói o eventual resquício de Estado Democrático de Direito e em lugar das eleições presidenciais organiza uma farsa. Pergunto, porém, aos meus desolados botões quantos brasileiros se dão conta do tamanho da injustiça? Quantos, até mesmo na noite do Tucarena, entendem que promotores instruem o processo e saem de cena ao entregar o resultado do seu trabalho ao juiz, ou a um colegiado, para um julgamento imparcial? E quantos sabem que cabia ao STF impedir o impeachment de Dilma e punir os crimes cometidos e largamente provados ao longo do processo contra Lula pela Inquisição de Curitiba e Porto Alegre? Quantos ainda registram os casuísmos forjados para permitir a prisão de Lula?
O golpe aprisiona o País nas suas próprias carências, no seu primitivismo, na sua ignorância, na sua irrecorrível medievalidade, e nunca isso tudo foi tão claro. A lembrança da obra-prima de mestre Raymundo FaoroOs Donos do Poder, é obrigatória. Trata-se da análise profunda de um longo enredo, aquém e além do descobrimento do Brasil, que se inicia em Portugal sob a dinastia de Avis e se completa hoje com a situação criada pelo estado de exceção precipitado pelo golpe desferido pelos Poderes da República, com o apoio maciço e efusivo da mídia nativa.
Na dianteira esta, conluiada com o Judiciário politizado. Quanto aos outros Poderes, sabemos que o Congresso não representa o povo, e sim as oligarquias, enquanto o Executivo foi entregue a autênticas quadrilhas de larga tradição mafiosa. O Brasil já foi único pelas dádivas recebidas da natureza que o pretendia quase um Jardim Terrestre, ao cabo é único na sua espantosa desgraça.

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