sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Propinoduto do PSDB

Propina da Siemens no Brasil foi de R$ 24,4 milhões

7/8/2013 14:15
Por Redação, com agências - de São Paulo


Siemens
Documentos investigados pela Justiça de Munique mostram a ação de dois consultores para a manutenção do cartel e a fraude contra os cofres do governo de São Paulo entre 2001 e 2002, durante o primeiro mandato de Geraldo Alckmin (PSDB)
A Siemens pagou pelo menos 8 milhões de euros, o equivalente a R$ 24,4 milhões, a dois representantes de funcionários públicos brasileiros, no esquema de corrupção em contratos públicos no Brasil.
O caso brasileiro, segundo a Justiça alemã, ajudou a comprovar o esquema internacional de corrupção da multinacional.
De acordo com o Estadão, documentos investigados em Munique mostram a ação de dois consultores para a manutenção do cartel e a fraude contra os cofres do governo de São Paulo entre 2001 e 2002, durante o primeiro mandato de Geraldo Alckmin (PSDB). Trata-se dos irmãos Arthur e Sérgio Teixeira – este já morto. Eles eram proprietários das empresas Procint e Constech.
Na investigação da Justiça alemã sobre a Siemens, a procuradora alemã, Hildegard Baeumler-Hoesl, constatou que o dinheiro enviado ao Brasil entrava no País por meio de contas abertas no Uruguai. Em Montevidéu, consultorias recebiam o dinheiro da Siemens, antes de transferir os recursos para as contas dos brasileiros.
O Tribunal de Munique não revelou os nomes dos brasileiros acusados. No total, a Siemens pagou US$ 1,3 bilhão em subornos no mundo. O caso envolveu mais de 300 agentes públicos e 4,2 mil transações suspeitas na Argentina, Bangladesh, Brasil, China, Grécia, Hungria, Indonésia, Israel, Itália, Malásia, Nigéria, Noruega, Polônia, Rússia e Vietnã. A Siemens pagou nos EUA multa de US$ 800 milhões e na Alemanha, de US$ 533,6 milhões.



Extraído do Correio do Brasil

Conseqüência do propinoduto do PSDB em São Paulo

Corrupção causa insegurança aos usuários do Metrô de São Paulo

7/8/2013 14:25
Por Redação, com Vermelho.com - de São Paulo


metrô
O secretário municipal de Serviços da Prefeitura de São Paulo, Simão Pedro, relaciona os fatos de corrupção que ocorrem no Metrô aos diversos problemas técnicos sofridos pela companhia no seu dia a dia
Conforme o esquema de corrupção foi aumentando entre as transnacionais e os sucessivos governos do PSDB nas licitações envolvendo o transporte público sobre trilhos de São Paulo, o risco de acidentes fatais passou a ser incontrolável. Tal afirmação parte de especialistas e metroviários que vivem o cotidiano do Metrô.
O motivo é que o novo sistema implantado na operação da companhia, bem como a reforma de trens, a aquisição de equipamentos e a manutenção são desenvolvidos por empresas que ganharam licitações por fazer parte do esquema de corrupção e não pela capacidade para efetivar tais serviços.
As oito novas composições de trens, entregues ao Metrô na atual gestão de Geraldo Alckmin, seriam um dos exemplos.
Segundo peritos no assunto, as composições não teriam especificidades de segurança para operar no modelo atual. Diante de uma falha técnica e uma possível paralisação dos trens, o ar condicionado é interrompido, podendo sufocar os milhares de passageiros que porventura estiverem a bordo dos vagões.
Além disso, o novo sistema implantado desde 2010 pela transnacional francesa Alstom na operação do Metrô tem contribuído para dificultar ainda mais a circulação dos trens. Em 2103, o Metrô registrou em média uma pane por semana.
O caso mais recente foi o descarrilamento do vagão de um trem da Linha 3-Vermelha no final da manhã de segunda-feira (5), entre as estações Marechal Deodoro e Barra Funda. Os usuários tiveram que ser retirados pelos metroviários pela passarela de emergência e os trens passaram a circular em via única entre as estações Barra Funda e Santa Cecília, afetando a operação das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. O problema ocorreu em um trem reformado pela empresa TTrans, envolvida no escândalo de corrupção das obras do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Para o secretário-geral dos Sindicatos dos Metroviários de São Paulo, Paulo Pasim, a contratação dos serviços da Alstom pelo governo do estado é um exemplo clássico, dentre as empresas que fazem parte do esquema de propina acordado com o PSDB. “A Alstom não tem a mínima capacidade de pensar e gerar um sistema que vá resolver a problemática atual do Metrô, mas como está envolvida nas falcatruas, não perde licitação”, afirma.
Dessa forma, tanto a segurança dos usuários do Metrô quanto dos funcionários da companhia estaria relegada ao segundo plano.
“Aumenta a dificuldade para o metroviário trabalhar diante de um sistema que falha muito, diante da superlotação do Metrô que gera mais problemas, gera mais tempo de trabalho, gera mais estresse ao metroviário e, consequentemente, menos segurança aos passageiros. O dinheiro desviado para o esquema de corrupção poderia ser empregado para sanar essa problemática tranquilamente”, complementa Pasim.
Um dia de pane
- A sensação é de estar sufocada e o sofrimento e angústia aumentaram ainda mais por saber que realmente estava confinada, pensei que ia morrer amassada no meio de tanta gente sem poder respirar, sem poder me mover – relata Izaura Neves, que diariamente utiliza o Metrô de São Paulo para se locomover até o trabalho. A jovem passou por essa situação depois de uma pane na Linha Vermelha do Metrô, em março desse ano, onde ficou por vários minutos presa junto a uma multidão de pessoas num dos vagões da composição, que parou entre estações devido a uma falha técnica. “Muitas pessoas entraram em pânico e começaram a quebrar as janelas, vidros, portas. Aqueles que conseguiam sair, andavam pelos trilhos e pelas plataformas estreitas que têm no meio das estações”, conta.
Izaura estava justamente a bordo de um vagão dos novos trens. Ele possui o sistema de ar condicionado que, conforme a engenharia dos trens e o sistema do Metrô, ambos elaborados pela Alstom, quando a via perde energia devido a um problema, é desligado automaticamente deixando os usuários sem ventilação interna.
- Imagina um trem com duas mil pessoas, superlotado, dez pessoas por metro quadrado sem ar, obviamente não vão ficar presas e vão tentar escapar pelos trilhos, podendo ser atropeladas e mortas por trens que trafegam pela via ao contrário, por exemplo –  alerta Pasim.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo, preocupado com a situação, entregou há alguns anos ao Ministério Público paulista um documento elencando os principais riscos à vida dos passageiros do Metrô, com a instalação dos novos trens. Até o momento, o sindicato segue sem resposta do órgão público.
No entanto, as falhas recorrentes nas operações do Metrô dobraram nos últimos três anos. Em 2010, o sistema registrou 1,51 incidentes notáveis a cada milhão de quilômetros percorridos. Em 2012, a quantidade chegou a 3,31.
Conforme dados do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), os problemas variam da não abertura das portas dos vagões ao choque de trens por falta de freios, além do mau funcionamento no sistema de tração.
O secretário municipal de Serviços da Prefeitura de São Paulo, Simão Pedro, relaciona os fatos de corrupção que ocorrem no Metrô aos diversos problemas técnicos sofridos pela companhia no seu dia a dia.
- O Metrô sofre esses impactos em função de grandes desvios de dinheiro, que passam pelo pagamento de propina e serviços não realizados, as cláusulas estão ali para enganar. É o privado controlando e gerenciando um sistema altamente lucrativo – acusa.

Propinoduto dá nisso!

PSDB teme que propinoduto tucano prejudique Aécio Neves

7/8/2013 14:37
Por Redação, com agências - de São Paulo


Além do governo de São Paulo, o escândalo do cartel no metrô e trens no Estado envolvendo governantes do PSDB pode prejudicar seriamente o projeto principal do partido hoje: a candidatura à presidência da República do senador Aécio Neves (MG). Apesar de não ter sido tratado oficialmente durante a reunião com dirigentes na sede do partido em Brasília, nesta terça-feira 6, o assunto dominou as rodinhas.
Senador Aécio Neves
Aécio deixou clara essa desconfiança contra os petistas, ao afirmar que espera uma campanha “muito dura”, uma vez que enfrentará “setores ligados ao PT”
A verdade é que há uma avalanche de notícias ruins contra o PSDB. O que deu o pontapé inicial foi uma denúncia da multinacional Siemens de que havia um cartel para as licitações do Metrô e dos trens metropolitanos em São Paulo e no Distrito Federal, com benefícios pagos inclusive às autoridades da época: os governadores Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. O relato da empresa alemã gerou ainda uma série de outras denúncias.
De acordo com a Polícia Federal, o vereador paulista Andrea Matarazzo, que ocupou o cargo de secretário estadual de Energia em 1998, foi um dos que recebeu propina, do grupo francês Alstom, e por isso, o indiciou por corrupção passiva. O tucano nega as acusações. Como se não bastasse, as denúncias vieram à tona num momento em que o País é dominado por manifestações populares. As últimas na capital paulista, contra Geraldo Alckmin, já aproveitam para relacionar os desvios de verba à má qualidade no transporte.
Com a imagem danificada do PSDB, e as acusações do partido de que existe um “vazamento seletivo” por parte do Cade, que segundo os tucanos, teria até os dedos do PT, existe ainda a chance de fortalecimento de uma terceira via, como fuga da polarização. Ontem, Aécio deixou clara essa desconfiança contra os petistas, ao afirmar que espera uma campanha “muito dura”, uma vez que enfrentará “setores ligados ao PT”. No caso, quem tem mais chances de destaque, segundo pesquisas, é a ex-ministra Marina Silva, do Rede Sustentabilidade.





Extraído do Correio do Brasil






O atrso do Brasil


Marina é o atraso do Brasil financiado por banqueiros

Laerte Braga

 

O último evento promovido por Marina Silva teve o patrocínio de uma das acionistas do banco Itaú (conseguiu o segundo lugar no recorde da história de lucros de bancos em toda a história no primeiro semestre deste ano). Marina, há dias, defendeu a “cura gay” do deputado Marcos Feliciano.

 

O fato de ser evangélica em si não significa nada. Os conceitos evangélicos significam retrocesso e volta do Brasil a era medieval, além das bandalheiras conhecidas dos principais lideres das igrejas neopentecostais.

 

Marina Silva é a candidata da direita raivosa, Aécio foi para o brejo.

 

Na campanha eleitoral de 1960, em vários pronunciamentos, o marechal Henrique Teixeira Lott advertiu que uma eventual vitória de Jânio Quadros levaria o País ao caos. Não deu outra.

 

Marina repete a história como farsa.

 

Marina a “boazinha”.

 

O discurso ecológico, o chamado desenvolvimento sustentável, no Brasil e em boa parte do mundo são pretextos para a avalancha predadora do capitalismo.

 

Grandes grupos econômicos que atuam e devastam a Amazônia financiam Marina.

 

A grande mídia começa a se voltar para sua candidatura. A mídia que controla a comunicação no País é instrumento dos grupos que detêm a maioria das ações do Brasil. Latifundiários, banqueiros e grandes empresários.

 

Boa parte deles já começa a entender que a candidatura Aécio é fadada ao fracasso e que o PSDB traz consigo o estigma de partido privatista, isso num momento que os brasileiros começam a ir às ruas protestar contra o atual estado de coisas.

 

Se Dilma, para alguns, está aquém da expectativa, Marina é o desastre absoluto e serve à direita mais radical e perigosa do País, a mesma que financiou 1964, o golpe comandado pelos “morte-americanos”.

 

O episódio de uma geógrafa presa sem motivo no Rio e o fato de O Globo, uma semana depois, ter revelado que seu marido trabalha para ABIN (Agência Brasileira de Informações), antigo SNI, é a clara opção por tentar fazer voltar as políticas privatistas de FHC e fechar escritura do Brasil, integrando-o ao Plano Grande Colômbia. O projeto “morte-americano” para a América do Sul.

 

Plínio de Arruda Sampaio foi quem mostrou um perfil correto para Marina Silva, num debate nas eleições de 2010. Ao ouvir as críticas da candidata ao governo Lula perguntou-lhe “mas por que você não pediu demissão antes, só agora para ser candidata?”.

 

O falso progressismo de Marina Silva apenas disfarça o caráter retrógado de seus pensamentos políticos. De seus projetos e compromissos de quem vai mandar no Brasil.

 

Não seria surpresa Marco Feliciano como Ministro da Cultura, ou um Ministério a ser criado, o da Fé. Ou pior, o país deixar de ser uma república laica...

 

Nessa medida a reação católica com a visita do papa cumpre papel importante.

 

Somos um estado laico e estado laico significa que todos têm direito a professar sua fé livremente. Com Marina não. O avanço evangélico sobre a Constituição do Brasil vai ser devastador. Inclusive nos Poderes Legislativo (já é, via bancada evangélica) e Judiciário. Edir Macedo acaba nomeado Ministro da Fazenda, ainda mais agora que é banqueiro.

 

Há um risco ameaçando o País. Tem um nome. Marina Silva. Como os agentes infiltrados, vem disfarçado de “Marina a boazinha”.

 

É a rainha má trazendo a maçã envenenada.

 

E o príncipe não vai salvar ninguém... Só com luta popular para evitar que tenhamos torneios de cavaleiros como na época de João Sem Terra.

 

Os sem terra continuarão assim: SEM TERRA!

 

Os lucros do Itaú vão disparar (ainda mais!) e os outros bancos virão atrás, é lógico. Essa gente não perde o caminho do neoliberalismo, pouco importam as consequências; desde que mantido o modelo atual.

 

Marina, a “boazinha”. Quem disse que “boazinha” não pode significar trevas?

 

* jornalista, trabalhou no Diário Mercantil e no Diário da Tarde de Juiz de Fora, para os Diários Associados e pela agência Meridional (primeira grande agência de notícias do Brasil) e também dos Diários e Emissoras Associadas, tendo sido correspondente do Estado de Minas de Juiz de Fora e Zona da Mata, e também trabalhou como freelancer para revistas e jornais do Brasil e de outros países. Laerte escreve sazonalmente para a redecastorphoto. Eventualmente colabora com a Redecastorphoto.

 

Propinoduto tucano em São Paulo

Alstom pagou US$ 20 mi a partidos do País, diz Suíça

 

A Alstom destinou mais de US$ 20 milhões em propinas ao Brasil e parte do dinheiro foi parar em cofres de partidos políticos. A constatação faz parte da investigação realizada pela Justiça suíça e foi obtida com exclusividade pela reportagem. Um grupo de dez pessoas, entre elas os ex-secretários Jorge Fagali Neto e Andrea Matarazzo, foi indiciado pela Polícia Federal por causa do esquema de corrupção da empresa francesa, desmantelado pela apuração na Suíça.

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A investigação mostra que informes internos da Alstom revelam o esquema para ganhar contratos públicos no Brasil nos anos 1990. Neles, a empresa francesa indica o pagamento de propinas para financiar partidos. A constatação da Justiça de Berna é de que há “evidências claras de suborno” e até uma “tabela oficial” de propina no Brasil. O dinheiro foi destinado a diversos projetos de energia no Brasil, envolvendo Furnas, Eletropaulo, a Usina de Itá e outros empreendimentos.

Um dos depoimentos que marca o caso é o de um colaborador do esquema, Michel Cabane, confirmando que a “Alstom e a Cegelec (subsidiária da Alstom) estavam trabalhando juntas para organizar uma cadeia de pagamentos para tomadores de decisão no Brasil”. Havia até mesmo uma lista de nomes de brasileiros na empresa.

A Justiça suíça teve acesso a um comunicado interno da Alstom, de 21 de outubro de 1997. Nele, o então diretor da Cegelec Andre Botto escreveu que o dinheiro era propina. “Isso é uma política de poder pela remuneração”, afirmou. “Ela é uma ‘negociated’ via o ex-secretário do governador (RM). Ela cobre - as finanças do partido - o Tribunal de Contas (do Estado) e a Secretaria de Energia.” A meta era cometer o que os suíços ironizaram como “um crime perfeito”. Parte do dinheiro iria para os políticos, parte para o tribunal e parte para o secretário de Energia que daria os contratos.

Políticos

A Justiça suíça não citou partido, mas indicou que a participação política estava sempre presente. Naquele momento, o Estado de São Paulo era governado pelo PSDB. RM seria Robson Marinho, conselheiro do TCE, que, depois de coordenar a campanha de Mário Covas em 1994, foi chefe da Casa Civil entre 1995 e 1997. O Ministério Público suíço revelou cada uma das transferências às contas de Marinho no banco Safdie em Genebra. O dinheiro chegaria via uma offshore uruguaia, a MCA.

Quem também é citado é Romeu Pinto Junior, indiciado como uma das pessoas que teria organizado o pagamento de propinas por meio da MCA. A investigação revela que, em media, 7,5% do valor dos contratos eram destinados ao pagamento de propinas. “De acordo com essas declarações, 7,5% e 1,13% dos contratos iam para a MCA, 3,1% para a Taltos e 0,6% para a Andros, 1,5% para a Splendore.” Essas eram empresas fictícias criadas.

Outra empresa era a brasileira Alcalasser, pela qual teriam passados mais de 50 milhões. Em depoimento a autoridades francesas, o ex-diretor financeiro da Cegelec, Michel Mignot, confirma que a Alcalasser foi criada para pagar propinas. “Ela servia para as comissões”, respondeu à Justiça. Seu superior, Yves Barbier de La Serre, ex-secretário-geral da Cegelec, também confirmou a “caixa-preta”. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.