terça-feira, 2 de julho de 2019

Moro foge da Câmara aos gritos de ladrão, ladrão, ladrão

https://www.youtube.com/watch?v=NOhWbykJuns&feature=em-lbcastemail

Boletim de Análise da Conjuntura. FPA

 
JUNHO DE 2019 | ANO 04 - EDIÇÃO 37
 
A seção Internacional, traz informações sobre a política estadunidense atual, que tem como prioridade a proposta de reeleição de Donald Trump como presidente. E também a respeito da nova eleição municipal em Istambul, na Turquia, dos processos eleitorais em 2019 na América Latina e da mobilização popular em Honduras. Leia mais
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o tema da seção Estado, pois esteve no centro das ofensivas contra as empresas estatais brasileiras. O veto presidencial à nomeação do novo diretor de mercado de capitais, Marcos Barbosa Pinto, foi seguido pela demissão do presidente do banco, Joaquim Levy, e culminou na elaboração de uma proposta legislativa que retira do maior banco público de financiamento de longo prazo do país os recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Leia mais
Em Política e opinião pública os fatos em análise são as derrotas do governo Bolsonaro no Congresso e as medidas que o Executivo tem adotado na tentativa de viabilizar seu protagonismo. Leia mais
A atuação vexatória do Supremo Tribunal Federal (STF), que não salvou o Brasil do golpe, está em pauta na seção Judiciário. Ao ignorar a aberração jurídica da prisão de Lula, a suprema corte brasileira nega também o seu papel institucional, e, mais uma vez, se apequena aos ventos sombrios que teimam em soprar no país. Leia mais
Em Segurança Pública são abordados os principais dados do Atlas da Violência de 2019, que revelam um cenário de violência com foco nas populações mais vulneráveis. As políticas do governo caminham no sentido de piorar este quadro. Leia mais
Na área Social, o boletim traz uma análise dos últimos dados do mercado de trabalho a partir da Pnad Contínua e das mudanças no projeto da reforma da Previdência trazidas pelo voto do relator da Comissão Especial. Leia mais
Na seção de Economia, depois de um primeiro trimestre desastroso, com o PIB encolhendo 0,1%, há sérios indicativos de que no segundo trimestre a anemia deverá se repetir. Não se descarta inclusive uma “recessão técnica”, ou seja, dois trimestres seguidos com encolhimento da produção. Leia mais
Em Federalismo, está colocado que frente às dificuldades de caixa, prefeitos e governadores buscam novos recursos, entre eles a distribuição a estados e municípios de parte do montante a ser arrecadado com o bônus de assinatura no leilão do excedente do pré-sal. A ampliação do Fundo de Participação dos Municípios em 1% é outra aposta de prefeitos. Além disso há o debate acerca da prorrogação dos atuais mandatos municipais para a coincidência das eleições em 2022, que tem despertado o interesse de mandatários, apesar das dificuldades no parlamento e a posição contrária do PT. Leia mais
A análise Territorial aborda o impacto da expansão das legislações estaduais que flexibilizam a questão fundiária na Amazônia Legal. Destaca ainda o enfraquecimento da política pública de agricultura familiar no governo Bolsonaro, a exoneração do presidente da Funai e a volta da função de demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura. Leia mais
Em Comunicação, uma análise das repercussões nas redes sociais, na imprensa tradicional brasileira e na mídia internacional do escândalo que envolve o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato depois que vieram a público conversas entre Moro e Deltan Dallagnol no site Intercept Brasil. Leia mais
Em Movimentos Sociais está uma análise da greve do dia 14 de junho, que envolveu trezentas cidades e 45 milhões de pessoas, além de indicar a perspectiva de uma nova mobilização no dia 12 de julho. Leia mais
FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO
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Entrevista com Airton Faleiro

https://www.youtube.com/watch?v=JILfdJnAoT8&feature=em-uploademail

Moro segue pendurado no que tem o ‘Intercept’

Moro segue pendurado no que tem o ‘Intercept’

A defesa  – e o ataque – de Sérgio Moro, hoje, na Câmara, não o levaram um passo além do que teve domingo, com as manifestações de apoio dos grupos de extrema-direita que faz.
Dificilmente acontecerá algo de novo na audiência, que se prolonga até este momento e, portanto, já é possível avaliar o comportamento do atual ministro da Justiça.
Suas evasivas e as negativas de assumir peremptoriamente que não tinha dito o que tinha sido revelado o deixa na mesma posição de fragilidade que está desde o dia 9 de junho, quando o The Intercept publicou a primeira reportagem.
Depende do que vai aparecer.
Não posso, é claro, adivinhar o que Glenn Greenwald tem em seu arsenal.
Moro não melhorou sua defesa além das alegações de hachker e manipulações sobre as quais não pode dar informações.
Mas a piorou, em muito, quando não foi capaz de responder sobre a investigação da Polícia Federal e do Coaf sobre o autor das reportagens.
Isto é, não foi capaz de negar que estivesse zelando para que as investigações não preservassem a proteção constitucional de fonte jornalística.
Colocou o jornalista como objeto de perseguição policial.
Moro está pendurado na hipótese de não haver um diálogo explícito, de um áudio comprometedor.
Não inverteu as pedras e deixou com seus acusadores, em breve, o próximo movimento.

Escândalo: PF pede ao Coaf investigação sobre Glenn, em ato de improbidade de Moro

Escândalo: PF pede ao Coaf investigação sobre Glenn, em ato de improbidade de Moro

Subordinada ao ministro Sergio Moro, a Polícia Federal pediu ao Coaf uma investigação sobre as movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, que revelou como Moro e a força-tarefa da Lava Jato fraudaram o processo judicial contra o ex-presidente Lula; a se confirmar a informação, divulgada pelo site Antagonista, Moro terá cometido o crime de improbidade administrativa, segundo o ex-deputado Wadih Damous
247 - A Polícia Federal solicitou ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) uma investigação sobre as movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, que revelou ao Brasil e ao mundo como o ex-juiz Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato fraudaram o processo judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
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A se confirmar a informação, divulgada pelo site Antagonista, Moro terá cometido o crime de improbidade administrativa, segundo o ex-deputado Wadih Damous. 

Moro se autoincriminou na Câmara, diz Nassif

Moro se autoincriminou na Câmara, diz Nassif

"O argumento de Sérgio Moro, de que não pediu a substituição da procuradora, mas apenas sugeriu que a preparassem para o interrogatório é autoincriminatório. É o juiz orientando como a procuradora deve se comportar. Não é argumento de gente esperta", disse Nassif pelo Twitter
247 - O jornalista Luís Nassif afirmou que o ministro Sérgio Moro produziu prova contra si mesmo durante depoimento nesta terça-feira, 2, na Câmara, sobre as revelações do The Intercept, de que atuou em conluio com o Ministério Público Federal.
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"O argumento de Sérgio Moro, de que não pediu a substituição da procuradora, mas apenas sugeriu que a preparassem para o interrogatório é autoincriminatório. É o juiz orientando como a procuradora deve se comportar. Não é argumento de gente esperta", disse Nassif pelo Twitter.