O jornalista também era palestrante e dava cursos de media training, além de ter lançado diversos livros durante a carreira: De olho no dinheiro (1987), Plim-Plim, A Peleja de Brizola contra a Fraude Eleitoral (2005), A Mídia nas Eleições de 2006 (2006), Como lidar com a mídia e O Quarto Poder - Uma outra história (ambos em 2015).
Amorim deixa a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro, e uma filha. O velório acontece nesta quinta (11/07), entre 10h e 15h, na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), que fica na rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro - Rio de Janeiro. O corpo será cremado no Crematório e Cemitério da Penitência, na zona portuária da cidade.
Repercussão
A morte de PHA repercutiu entre algumas das principais personalidades da política e do jornalismo.
A ex-presidente Dilma Rousseff lamentou, pelo Twitter, o falecimento de Amorim. “A morte de Paulo Henrique Amorim priva o jornalismo brasileiro de um dos seus nomes mais importantes. Ele deixa a marca de uma atuação digna na denúncia dos retrocessos que o país enfrenta e na defesa da democracia e do estado de direito. Meus sentimentos à família e aos amigos.”
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad disse que Amorim era “comprometido com os interesses nacionais”. “Meus sentimentos à família de Paulo Henrique Amorim, jornalista altamente comprometido com os interesses nacionais”, afirmou.
Já o ex-presidente Lula, por meio de sua conta no Twitter, disse que morte de PHA "priva o jornalismo brasileiro de um de seus nomes mais importantes".
Em
vídeo publicado pela revista
Carta Capital, o jornalista Mino Carta afirmou que PHA era "um dos raros jornalistas verdadeiros". "Eu não sei quem sofre mais nesse momento, Se é o Brasil que perde um dos raros jornalistas verdadeiros, autênticos, ou se perco eu, profundamente, porque Paulo Henrique era um irmão enorme".
O fundador da Carta Capital ainda afirmou que Paulo Henrique Amorim era um "homem de muita coragem, de muito destemor, que dizia tranquilamente o que pensava sempre a partir de informações corretíssimas. É uma grande dor para mim".
Por sua vez, o editor da Revista Fórum, Renato Rovai, classificou como "tristíssimo" o falecimento de Amorim. "Muito triste. Tristíssimo. A morte de Paulo Henrique Amorim é um murro na boca do estômago dos jornalistas que não se calam."