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quinta-feira, 19 de março de 2020
Aécio recebeu R$ 65 milhões em propina da Odebrecht e Andrade Gutierrez, diz PF SÓ DAS DUAS EMPREITEIRAS
Aécio recebeu R$ 65 milhões em propina da Odebrecht e Andrade Gutierrez, diz PF
Relatório da Polícia Federal conclui que o tucano Aécio Neves recebeu mais de R$ 65 milhões em propina da Odebrecht e da Andrade Gutierrez
Atualizado em 18 de março de 2020, 18:44
247 - Ao concluir o relatório final da investigação sobre as hidrelétricas do Rio Madeira, a Polícia Federal afirma que foi rastreado o pagamento de R$ 65 milhões em propina da Odebrecht e da Andrade Gutierrez ao tucano Aécio Neves.
"Estão presentes indícios suficientes de autoria e de materialidade de que o deputado federal Aécio Neves da Cunha, ao receber valores indevidos no total de R$ 64.990.324,00 (sessenta e quatro milhões, novecentos e noventa mil, trezentos e vinte e quatro reais) do grupo Odebrecht e da construtora Andrade Gutierrez entre os anos de 2008 e 2011, praticou a conduta tipificada no art. 317 do Código Penal, e portanto, praticou o delito de corrupção passiva, com pena de 2 a 12 anos", escreveu o delegado Bernardo Guidali Amaral na conclusão do relatório, segundo reportagem do O Globo.
O inquérito foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ficará sob a análise da Procuradoria-Geral da República, que decidirá sobre o oferecimento de denúncia neste caso.
De acordo com as investigação, doleiros ouvidos pela PF confirmaram ter viabilizado recursos para operadores de Aécio, utilizando o esquema de Dario Messer, o doleiro dos doleiros preso pela Lava Jato do Rio.
A PF acusa Aécio, o empresário Alexandre Accioly, compadre e amigo de juventude do tucano, e o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Vamos falar de socialismo
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Vamos falar de socialismo
Caros leitores,
Passamos um longo período, ao redor de seis meses, com doações em queda, e o pronto retorno de 134 leitores que, após nossa última Carta (04.03.2020), atenderam o nosso apelo, tornando-se parceiros-doadores, renovou nossas energias.
Qualquer doação, por mais singela que pareça, é de imensa valia. Sabemos que a vida está dura, e compreendemos: estamos vivendo um dos piores momentos da história recente.
Período de angústias, de desconfianças, de incertezas e de efetiva falta de dinheiro no bolso.
˜Quer melhorar o país, tira o PT˜, dizia Aécio Neves em 2014. E com este slogan, quase ganharam a eleição...
˜Precisamos reconquistar a confiança do Mercado˜, dizia Temer. E lá se foram os investimentos em Saúde, Educação, Segurança na famigerada política de Teto de Gastos.
Com este slogan, Temer se manteve no poder e aprofundou a crise que agora vivemos, ganhando apoio de parte do Judiciário que se curvou com medo das ruas.
Em 2018, ante a prisão de Lula, o protótipo de ditador venceu as eleições, contando com apoio irrestrito das elites (Organizações Globo à frente), o que aprofundou ainda mais a nossa crise.
É absolutamente compreensível, portanto, o refluxo das doações.
Uma a uma, nossas palavras de ordem foram derrotadas. “Não vai ter golpe”, teve. “Fora Temer”, ele ficou. ˜Diretas já”, não levamos. “Não vai ter Reforma da Previdência”, teve e a trabalhista também. “Ele não!”, e ele está aí, destruindo tudo o que toca.
É evidente que isso tudo se reflete no nosso ânimo. E desde então nossas angústias só cresceram e o desemprego alcançou muitos de nós.
Nós sabíamos que não seria fácil.
A questão é que precisamos nos manter firmes e unidos. E, confesso, que o retorno desses 134 leitores de Carta Maior reavivou nossas esperanças.
Não precisamos dizer que ainda é insuficiente. Carta Maior precisa do dobro de parceiros, pelo menos de 3 mil doadores – equivalente a apenas 1% do seu número de leitores – para que possamos realizar nossos trabalhos com tranquilidade.
Por favor, nos ajude.
Aproveito para comunicar que Carta Maior voltou se engajar no Fórum Social Mundial. Estaremos presentes na próxima edição do evento que ocorrerá em janeiro, no México, não só cobrindo os debates, como também promovendo uma mesa para discutirmos “O socialismo que queremos”, com convidados dos cinco continentes.
Vocês devem participar.
Instrumento da esquerda global contra o neoliberalismo, o FSM poderá representar uma alternativa contra o capitalismo selvagem, antidemocrático e ambientalmente insustentável, tornado visível com a crise de 2008.
Prova disso é o pânico da direita norte-americana e do Partido Democrata com Bernie Sanders.
Durante a 47ª. Conferência de Ação Política Conservadora, ocorrida entre 26 e 29 de fevereiro, no National Harbour, em Maryland, reunindo Trump, Mike Pence, Mike Pompeo, entre outros da mesma lavra, inclusive Eduardo Bolsonaro, eles compararam o socialismo a um vírus:
Passamos um longo período, ao redor de seis meses, com doações em queda, e o pronto retorno de 134 leitores que, após nossa última Carta (04.03.2020), atenderam o nosso apelo, tornando-se parceiros-doadores, renovou nossas energias.
Qualquer doação, por mais singela que pareça, é de imensa valia. Sabemos que a vida está dura, e compreendemos: estamos vivendo um dos piores momentos da história recente.
Período de angústias, de desconfianças, de incertezas e de efetiva falta de dinheiro no bolso.
˜Quer melhorar o país, tira o PT˜, dizia Aécio Neves em 2014. E com este slogan, quase ganharam a eleição...
˜Precisamos reconquistar a confiança do Mercado˜, dizia Temer. E lá se foram os investimentos em Saúde, Educação, Segurança na famigerada política de Teto de Gastos.
Com este slogan, Temer se manteve no poder e aprofundou a crise que agora vivemos, ganhando apoio de parte do Judiciário que se curvou com medo das ruas.
Em 2018, ante a prisão de Lula, o protótipo de ditador venceu as eleições, contando com apoio irrestrito das elites (Organizações Globo à frente), o que aprofundou ainda mais a nossa crise.
É absolutamente compreensível, portanto, o refluxo das doações.
Uma a uma, nossas palavras de ordem foram derrotadas. “Não vai ter golpe”, teve. “Fora Temer”, ele ficou. ˜Diretas já”, não levamos. “Não vai ter Reforma da Previdência”, teve e a trabalhista também. “Ele não!”, e ele está aí, destruindo tudo o que toca.
É evidente que isso tudo se reflete no nosso ânimo. E desde então nossas angústias só cresceram e o desemprego alcançou muitos de nós.
Nós sabíamos que não seria fácil.
A questão é que precisamos nos manter firmes e unidos. E, confesso, que o retorno desses 134 leitores de Carta Maior reavivou nossas esperanças.
Não precisamos dizer que ainda é insuficiente. Carta Maior precisa do dobro de parceiros, pelo menos de 3 mil doadores – equivalente a apenas 1% do seu número de leitores – para que possamos realizar nossos trabalhos com tranquilidade.
Por favor, nos ajude.
Aproveito para comunicar que Carta Maior voltou se engajar no Fórum Social Mundial. Estaremos presentes na próxima edição do evento que ocorrerá em janeiro, no México, não só cobrindo os debates, como também promovendo uma mesa para discutirmos “O socialismo que queremos”, com convidados dos cinco continentes.
Vocês devem participar.
Instrumento da esquerda global contra o neoliberalismo, o FSM poderá representar uma alternativa contra o capitalismo selvagem, antidemocrático e ambientalmente insustentável, tornado visível com a crise de 2008.
Prova disso é o pânico da direita norte-americana e do Partido Democrata com Bernie Sanders.
Durante a 47ª. Conferência de Ação Política Conservadora, ocorrida entre 26 e 29 de fevereiro, no National Harbour, em Maryland, reunindo Trump, Mike Pence, Mike Pompeo, entre outros da mesma lavra, inclusive Eduardo Bolsonaro, eles compararam o socialismo a um vírus:
A Carta Maior, foi fundada em 2001. Era o início da rede mundial de computadores no Brasil. O Facebook foi lançado em 2004, o YouTube em 2005 e o Twitter, em 2006. No dia 28 de janeiro de 2020 completaremos 19 anos. O GOLPE de 2016, nos atingiu violentamente, quase nos levando ao desaparecimento. Porém, nossos leitores não permitiram que isso ocorresse e nos trouxeram até aqui. Agora precisamos avançar, criando outras formas de comunicação. Se você valoriza o que obtém da Carta Maior e quer mais, junte-se a nós com uma doação, para que possamos crescer e fazer o jornalismo que é necessário e que os próximos anos nos exigirão. Doe 1 real por dia (R$30,00 mês) e se puder doe mais. Precisamos de todos. DOE AGORA |
“Veio do exterior e infectou a América. Pode se espalhar de pessoa para pessoa e é potencialmente fatal. Quando os sintomas emergem, talvez já seja tarde demais.”
Pelo porte da Conferência Conservadora, eles consideram que o “vírus do socialismo eclodiu novamente e tem potencial para ser uma ameaça para a economia mais poderosa do mundo, maior até do que o agressivo coronavírus”, disse Larry Kudlow, consultor econômico de Trump, à indigitada Conferência.
Comentários sobre essa Conferência, que já reuniu centenas de organizações conservadoras, e 19 mil ativistas, podem ser lidos no artigo de David Smith, publicado no Guardian (e traduzido a vocês por CM) – ‘América vs Socialism’: conservadores furiosos com a esquerda tramam novo ‘ameaça vermelha’.
De modo geral, o evento intitulado “América versus socialismo”, expressa o pavor que eles sentem de um senhor de 78 anos que, com um grupo de jovens, trouxe para a pauta do debate mundial uma palavra que parecia ter sido varrida da face da terra: o SOCIALISMO.
Um candidato que não tem medo de falar em SOCIALISMO, pelo contrário, tem orgulho e enche a boca para reafirmar os nossos valores, os únicos capazes de garantir a sobrevivência do nosso planeta.
Ou vocês acham que com o SUS privatizado, como tanto deseja Paulo Guedes, alguém escaparia do coronavírus?
E por falar em socialismo, leiam também “Se Deus está morto, então... socialismo?”, entrevista com o jovem filósofo Martin Hägglund (Yale University) mais uma tradução nossa, sobre liberdade, política e o sentido da vida.
E com a ajuda de vocês, este ano será o ano de socialismo na Carta Maior, vamos publicar dezenas de textos debatendo este tema crucial na atualidade.
Sigamos juntos
Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior
Os destaques da noite no 247
Patrões, liberem nossas mães
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