quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Agência Pública Lançamento do livro "O Negócio do Jair", da jornalista Juliana Dal Piva

 


qui., 20 de out. às 18:30






A jornalista Juliana Dal Piva, colunista do UOL, retorna ao Pauta Pública para falar sobre seu novo livro, que aborda a construção do patrimônio de Bolsonaro e seu clã. Você já pode ouvir o novo episódio antes de todo mundo clicando aqui!  

A retórica de que “Bolsonaro pelo menos não é corrupto” foi colocada à prova em 2018, a partir da revelação das chamadas "rachadinhas", termo utilizado para descrever um esquema em que assessores são contratados para devolverem parte dos seus salários aos políticos que os empregam. À frente dessa investigação estava a jornalista Juliana Dal Piva, que em sua primeira participação no Pauta, no episódio 5, detalhou como foram os bastidores da apuração que projetou nacionalmente o escândalo e o nome de Fabrício Queiroz.

Agora, a jornalista acaba de lançar pela editora Zahar seu novo livro "O Negócio do Jair", em que remonta, por meio de uma pesquisa minuciosa, o enriquecimento da família Bolsonaro desde a entrada do atual presidente na política, na década de 1990. O livro também fala da descoberta dos 51 imóveis adquiridos com dinheiro vivo, o que corresponde a cerca de metade do patrimônio da família Bolsonaro.

É sobre o intenso trabalho de apuração desse material, além da perseguição e da censura que sofreu a partir da publicação, que Juliana Dal Piva conversa com Andrea Dip e Clarissa Levy no Pauta Pública 49.


Bom episódio!

Um abraço, 

Letícia Gouveia
Estagiária de Comunicação da Pública

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11 TWEETS EM QUE MORO QUESTIONA A DIGNIDADE DE BOLSONARO

 

11 TWEETS EM QUE MORO QUESTIONA A DIGNIDADE DE BOLSONARO

Ex-juiz, ex-ministro e futuro senador já chamou o best friend de covarde, autocrata, trapalhão e indigno da Presidência. Também disse que foi "sabotado" por Bolsonaro no combate à corrupção

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O ex-juiz Sergio Moro nunca escondeu seu desprezo por Lula e pelo PT, mas, após ser convidado a se retirar do cargo de ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, em abril de 2020, sempre fez questão de usar o Twitter para atacar a dignidade do presente.

Não obstante, no último domingo (16.out), lá estava Moro no debate ao lado de seu best friend Bolsonaro, semanas após ter declarado voto nele e após se eleger senador pelo Paraná.

Para homenagear o reatamento desta bonita amizade, o Núcleo separou 11 tweets em que Moro usou a rede social para chamar Bolsonaro de:

  • covarde;
  • autocrata;
  • trapalhão;
  • o novo amigo de Putin;
  • estelionatário eleitoral;
  • e, meu favorito, indigno da Presidência.

Os tweets estão organizados em ordem crescente de hipocrisia:

11. SIGILO NECESSÁRIO

Bolsonaro pode ter decretado 100 anos de sigilo em documentos e informações muito importantes do governo brasileiro, mas certamente é Moro quem gostaria de esconder esse tweet pelo próximo século.

10. CAPACHOS SÃO OS OUTROS

Moro certamente não gosta de outros bajuladores de Bolsonaro.

9. CARINHO DE UM ALIADO

O tweet abaixo é um dos meus favoritos. Em menos de 280 caracteres, Moro destilou apoio e amizade a Bolsonaro. É de aquecer o coração com tanta ternura.

8. AMIGO DOS AMIGOS

É bom lembrar que Moro nunca foi amigo de Lula e certamente nunca teve afeição pelos aliados do governo petista.

7. ESTELIONATÁRIO???

Tá ficando difícil ser irônico para descrever esses tweets.

6. TAPINHA NÃO DÓI?

Moro deve estar preparado para ter o rosto severamente machucado...

5. XINGOU EM OUTRO FUSO-HORÁRIO

Neste tweet Moro está falando do influenciador e polemista profissional Kim Paim, que adora o governo pois mora na Austrália e não precisa se preocupar com o que acontece no Brasil.

4. RACHOU NO MEIO

Em janeiro de 2022, Moro cobrava ambos Lula e Bolsonaro por respostas. Certamente continuará cobrando Bolsonaro, certo?

3. AMIGOS PARA SEMPRE

Simone Tebet não só vocalizou apoio a Lula, como até gravou propaganda política para o petista. Já Moro decidiu declarar voto no "autocrata" Bolsonaro.

Será que essa amizade sobrevive?

2. VIAJANTE DO TEMPO

Se Bolsonaro "tem a incrível capacidade de estar no lugar errado e na a hora errada", o que significa para Sérgio Moro estar ao lado dele agora? 🤔

1. SÓ PRA ESCLARECER

Se você precisa de um vídeo com declaração de amizade de Moro a Bolsonaro, bastar dar play no tweet abaixo para ouvir a explicação de como Bolsonaro, nas palavras do próprio Moro, "sabotou" o combate à corrupção.

Vale cada segundo.

Você pode ver aqui todos os tweets em que Moro cita Bolsonaro desde sua demissão (se ele não apagá-los).

Seleção de dez tuiters do sr. Moro, falando do sr. Bolsonaro.

 

sgeral@mst.org.br <sgeral@mst.org.br>
Para:sgeral@mst.org.br
qua., 19 de out. às 16:24

Cuba denuncia prejuízo de US$ 154 bilhões por bloqueio econômico imposto pelos EUA

 POLÍTICA E ECONOMIA

Cuba denuncia prejuízo de US$ 154 bilhões por bloqueio econômico imposto pelos EUA

EUA Encaminhar Enviar por e-mail

'É uma situação de guerra, de buscar o colapso do país' disse o chanceler cubano

Em 60 anos de bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, Cuba acumula US$ 154 bilhões em prejuízos, segundo relatório apresentado nesta quarta-feira (19/10) pelo ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. O embargo é um conjunto de leis que impedem o governo cubano de comercializar com empresários estadunidenses, impõe barreiras de crédito e sanções a bancos ou países que decidam realizar transações econômicas com a ilha.

Todos os anos o governo cubano quantifica os danos causados pelo bloqueio e apresenta o documento à Assembleia Geral das Nações Unidas, que há 30 anos aprova por ampla maioria uma resolução que exige o fim do embargo.

"É uma situação de guerra, de buscar o colapso do país, sem medir as graves consequências humanitárias", disse o chanceler cubano. 

O "embargo total" foi oficialmente imposto no dia 3 de fevereiro de 1962 pelo então presidente John F. Kennedy, como represália pela revolução socialista de 1959. De lá pra cá, o bloqueio contra a ilha tornou-se uma política de Estado dos EUA, que é recrudescida com o passar dos anos. Durante a administração de Donald Trump foram impostas 243 medidas coercitivas unilaterais, incluindo travas para estadunidenses que queiram realizar turismo na nação caribenha.

Trump também ativou o título III da lei Helms-Burton, de 1996, que estabelece a possibilidade de processar empresas cubanas na justiça estadunidense exigindo reembolsos devido às nacionalizações realizadas pelo governo revolucionário no início da década de 1960. Entre 2019 e 2021, foram abertos 34 processos exigindo o pagamento de multas.

Entre as medidas do embargo, está a proibição de que Cuba comercialize com o dólar a nível internacional e que adquira tecnologia ou equipamentos com mais de 10% de componentes fabricados nos EUA;.

Twitter/Bruno Rrodriguéz
Entre medidas do embargo, está proibição de que Cuba comercialize com dólar a nível internacional

"Dezenas de bancos negam serviços a Cuba por medo de multa dos Estados Unidos. Além da perseguição direta a transportadoras, a companhias de navegação marítima, seguradoras e empresas de logística em geral, o que encarece em até 30% a importação de combustível", relatou o ministro cubano.

Apesar do presidente dos EUA, Joe Biden, reabrir a embaixada estadunidense em Havana e comprometer-se a emitir 20 mil vistos anuais para cidadãos cubanos que queiram visitar os Estados Unidos, não houve revogação de outras medidas do bloqueio. A Casa Branca também mantém Cuba na lista de países que financiam o terrorismo - mesmo sem qualquer evidência para tal denúncia.

Somente durante os 14 meses de gestão democrata, os prejuízos acumulam US$ 6,3 bilhões, segundo o governo cubano. Entre janeiro e julho do ano passado, no auge da pandemia de covid-19, a média de perdas diárias foi de US$ 12 milhões.

Justamente por conta da emergência sanitária, Cuba direcionou mais US$ 184 milhões para o setor da saúde e tornou-se o primeiro país da América Latina a desenvolver uma vacina própria contra a covid-19.

Ainda que a biomedicina cubana produza 60% dos medicamentos consumidos na ilha, as autoridades enfrentam dificuldades de importar componentes usados na fabricação dos remédios.

De acordo com o relatório, 375 pacientes estão na fila para poder colocar marcapassos e outros 200 esperam por cirurgias cardiovasculares, que não podem ser realizadas por falta de materiais cirúrgicos.

"Imaginem como seria Cuba hoje se nós pudéssemos dispor destes recursos. O bloqueio não é uma política republicana. É a conduta prática atual das autoridades estadunidenses", questionou Rodríguez.

As principais notícias desta noite no Brasil 247, em 19/10/2022