terça-feira, 1 de setembro de 2020

Informe Lula Livre

 

EDIÇÃO 2  SETEMBRO DE 2020

 

 

STJ DETERMINA QUE MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DIGA SE HOUVE COOPERAÇÃO ENTRE LAVA JATO E FBI 

 

As tratativas teriam envolvido o auxílio do FBI na quebra da criptografia do sistema de pagamentos de propina da Odebrecht. Para a defesa de Lula, há suspeita de que isso ocorreu sem o procedimento padrão, definido em tratados internacionais.

 

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DEFESA DE LULA REFORÇA PEDIDO PARA QUE HC DE SUSPEIÇÃO DE MORO SEJA JULGADO

 

Na sexta (28), o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, reforçou no STF que o Habeas Corpus sobre a suspeição do ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro, e os processos julgados por ele entrem na pauta  o mais rápido possível. 

 

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LAVA JATO DESCUMPRE DECISÃO DO STF E ESCONDE INFORMAÇÃO SOBRE A ODEBRECHT

 

O juiz da 13a Vara Federal de Curitiba decidiu que seria o MPF e a Odebrecht que fariam um "filtro" dos documentos e materiais aos quais a defesa de 
Lula teria acesso. Isso contradiz a decisão que não franqueou às outras partes do processo essa seleção. 

 

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STJ PAUTOU JULGAMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO CASO TRIPLEX PARA ESSA SEMANA

 

Os advogados de Lula querem que o avanço do processo aguarde a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o Habeas Corpus de suspeição de Moro e anulação do processo, julgamento já iniciado na segunda turma em 2019. 

 

 

GRITO DOS EXCLUÍDOS, FRENTES BRASIL POPULAR E POVO SEM MEDO SE UNEM EM DEFESA DA VIDA

 

Sete de setembro terá Grito dos Excluídos e Dia Nacional de Mobilização por #ForaBolsonaro. Em Brasília, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão um ato cênico performático na Explanada dos Ministérios, a partir das 10h. 

 

 

Gerenciando suas Finanças – As lições que a crise trouxe e que nunca devemos esquecer

 

Caro leitor,

Nesta quinta-feira 3 de setembro, às 20 horas (horário de Brasília), nosso colega Eduardo Moreira, especialista em Mercado Financeiro, vai fazer uma apresentação GRATUITA, online e ao vivo sobre o tema:

 

Gerenciando suas Finanças –

As lições que a crise trouxe e que nunca devemos esquecer

 

Conseguimos um link especial para você assistir GRATUITAMENTE e ainda ganhar o E-book Fundamentos da Economia Comportamental do Eduardo Moreira.

Eduardo Moreira foi eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela revista Investidor Institucional e tem mais de 20 anos de experiência no Mercado Financeiro.

É também autor de dez livros, entre eles os best sellers Economia do Desejo – A farsa da tese neoliberalDesigualdade e Caminhos para uma Sociedade Mais Justa e O Que os Donos do Poder Não Querem Que Você Saiba. Além disso, também foi o primeiro brasileiro condecorado pela rainha Elizabeth, da Inglaterra.

Abaixo, um pouco do que você vai aprender nesta aula:

  • Como proteger seu patrimônio durante uma crise
  • O que fazem as pessoas que atravessam crises com equilíbrio financeiro
  • Como investir em momentos de crise
  • Como gerenciar suas Finanças com sabedoria e independência
  • Como investir evitando cair nas “boas oportunidades” que aparecem na crise
  • Como cuidar do seu futuro financeiro sem depender da sorte
  • E muito mais!

Esta é uma oportunidade única para você descobrir como e o que fizeram de diferente as pessoas que souberam se proteger da crise e se prepararam para o que virá depois.

Para reservar a sua vaga e ganhar o E-book Fundamentos da Economia Comportamental, basta CLICAR AQUI e preencher com seu melhor e-mail. Assim você receberá o link para baixar o e-book e no dia da aula vai chegar no seu e-mail o link de acesso para você acompanhar a transmissão.

Um grande abraço,
CartaCapital

Reforma tributária e a desigualdade, por José Dirceu

 

Reforma tributária e a desigualdade, por José Dirceu

Brasil deve desconcentrar riqueza

Solução passa por investimentos

Há no Brasil 'crença religiosa 'no corte de gastos, avalia DirceuSérgio Lima/Poder360 - 27.ago.2018


01.set.2020 (terça-feira) - 6h00

OBrasil é um dos países de maior desigualdade do mundo. É um país rico, mas a concentração de renda, riqueza e propriedade o faz um campeão da desigualdade: 1% da população tem 28,5% da renda nacional e 10% têm 50%. Além da pobreza e da miséria, a desigualdade é um dos principais entraves para o desenvolvimento nacional e não apenas para o crescimento econômico.

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Um subconsumo histórico marca nossa economia, apesar de termos demanda e condições para crescer. Somos um dos maiores mercados internos do mundo, 5º país em território, 6º em população e 8ª economia. Temos indústria de base, soberania alimentar, energética e tecnológica, ainda que não desenvolvida.

O Brasil é um potencial à espera de investimentos. Necessitamos de dezenas de milhões de residências, metade da população não tem saneamento básico, 1/3 vive abaixo da linha da pobreza ou mesmo da extrema pobreza, carente de renda e do essencial para a vida. Toda nossa infraestrutura precisa se desenvolver e ser modernizada, é urgente investir em educação, ciência e tecnologia, em saúde e saneamento, transporte e habitação. A questão ambiental e a Amazônia não podem mais esperar.

Temos ao nosso lado um outro mercado de 200 milhões de habitantes, a América do Sul que estávamos integrando. E, o mais importante, temos condições para crescer apoiados no mercado interno e na capacidade produtiva já construída. O que nos impede então de crescer? A concentração histórica de renda e riqueza, agravada pela estrutura tributária e juros reais da economia que expropriam a renda principalmente da classe trabalhadora via impostos regressivos e indiretos. Uma estrutura tributária que vai na contramão da adotada no mundo desenvolvido que se apoia nos impostos sobre a renda, a riqueza e a propriedade. Além disso, em todos países desenvolvidos hoje os juros são negativos; daí, a fácil administração das dívidas internas sempre superiores ao PIB.

CONSENSO INTERNACIONAL

Há consenso internacional de que a desigualdade é hoje o principal entrave para o crescimento econômico e que se fazem necessárias reformas estruturais que desconcentrem a renda e a riqueza, começando pela tributária. O próprio FED norte-americano acaba de articular sua política monetária ao crescimento do emprego, ao pleno emprego e caminha para zero de juros. O Brasil é assim uma exceção gritante –os spreads bancários são uma apropriação ilegal da renda nacional.

Mais uma vez na contramão dos países desenvolvidos, a proposta de reforma tributária do governo não prioriza o fim de seu caráter regressivo e indireto sobre bens e serviços. E os juros bancários reais continuam extorsivos, apesar de uma inflação abaixo da meta e da menor Selic da nossa história.

O jornais Valor Econômico e O Globo realizaram, na série “E Agora Brasil”, um seminário sobre a reforma tributária em discussão no Congresso Nacional. No debate, nem uma palavra sobre a desigualdade, sobre impostos sobre a propriedade e a renda, sobre a riqueza. A única concessão a uma política tributária mais justa é a cobrança de impostos sobre lucros e dividendos, assim mesmo compensada no Imposto de Renda. Nada sobre taxar heranças e doações, fortunas, propriedade e uma real mudança no Imposto de Renda.

Antes de discutir o custo, realmente absurdo, do nosso sistema tributário ou a disfuncionalidade do atual ICMS, é urgente desmontar o atual sistema tributário que concentra renda em vez de a distribuir. E colocar abaixo o sistema bancário e financeiro, outro concentrador de renda, expropriador da renda do trabalho e da produção, particularmente das micro, pequenas e médias empresas.

ALIENAÇÃO SOBRE A DESIGUALDADE

Ao lado dessa alienação das elites sobre a desigualdade que asfixia o país e os brasileiros, vivemos num mundo de fantasia onde a crença religiosa no corte de gastos, teto de gastos, regra de ouro, substituem uma política de desenvolvimento e crescimento com distribuição de renda. Chegamos ao absurdo de destinar o lucro com as reservas cambiais, estas herdadas dos governos do PT, de R$ 325 bilhões para abater a dívida interna quando centenas de obras públicas estão paralisadas e o país demanda investimentos em sua infraestrutura econômica e social, em educação, ciência e tecnologia.

Não haverá solução sem investimentos, principalmente investimentos públicos. Com o agravante da pandemia e da recessão atual, é líquido e certo que somente crescendo vamos resolver questões como o deficit público e a dívida interna. Sem aumento da arrecadação, só vamos agravar a recessão e a pobreza. Sem criar empregos e renda, cada vez mais o país necessita de programas sociais de renda gerando um círculo vicioso que confirma a urgência de uma ampla reforma social, uma revolução social que desconcentre a renda, a riqueza e a propriedade e democratize mais nosso Brasil com uma reforma política e do Estado.

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Autores

José Dirceu

José Dirceu

José Dirceu de Oliveira e Silva, 74 anos, é advogado. Foi deputado estadual e federal pelo PT e ministro da Casa Civil (governo Lula). Foi condenado em 1ª Instância na Lava Jato a 32 anos e 1 mês de prisão. Aguarda em Brasília a decisão do TRF-4, tribunal de 2ª Instância da Justiça Federal, sobre condenações já proferidas pelo juiz Sérgio Moro na 1ª Instância.

nota do editor: os textos, fotos, vídeos, tabelas e outros materiais iconográficos publicados no espaço “opinião” não refletem necessariamente o pensamento do Poder360, sendo de total responsabilidade do(s) autor(es) as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.

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NONON NONONONO

[ 3setor ] MOURÃO DIZ BOBAGEM E RECEBE RESPOSTA DURA NO FACEBOOK. RESPOSTA MAIS QUE OPORTUNA.

 MOURÃO DIZ BOBAGEM E RECEBE RESPOSTA DURA NO FACEBOOK.

RESPOSTA MAIS QUE OPORTUNA.

Sobre a declaração do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, de que "Tem gente nas Universidades Federais que não devolvem nada ao País, a amiga Rosane Angelo publicou no seu Facebbok este brilhante texto, que está recebendo dezenas de curtidas a cada hora: 

Mourão, eu quero saber o que as forças armadas devolvem pro Brasil?

São 400.000 vestidos de azeitona que custam aos cofres públicos mais de 65 bilhões ao ano.

Vocês defendem o quê?

Vocês entregaram nossa base de Alcântara, a Embraer, querem entregar o pré sal.

O Bolsonaro transformou o governo num cabide de emprego pra vocês.

O estado mínimo é só para os pobres, pra vocês o estado é máximo.

Vocês foram premiados na reforma da previdência, vocês já tiveram depois disso milhares de reajustes e penduricalhos, o Bolsonaro está transformando vocês numa casta de milionários.

Vocês servem pra quê?

Pra matar mosquito da dengue ?

Vocês não têm razão de existir, e está na hora da gente extinguir as forças armadas.

Vocês não têm mais utilidade, o Brasil preservou suas fronteiras há décadas sem forças armadas, se o Brasil entrar numa guerra, não têm munição pra mais de 1 hora de guerra.

O poder militar no Brasil não existe, vocês só servem pra servir de polícia militar ideológica pra matar preto e pobre.

Vamos acabar com as forças armadas, desmilitarizar a polícia, e vamos instituir polícias florestais, de fronteiras, polícias cidadãs, pra servir o povo.

As guerras hoje são totalmente diferentes.

O Brasil sofreu uma guerra híbrida, fomos atacados, eles destruíram nosso setor de tecnologia, engenharia, indústria, tiraram uma presidente e colocaram um fascista no poder, alinhado aos interesses do capitalismo financeiro mundial.

E pra isso não deram nem um tiro.

A maioria dos conflitos mundiais têm sido a partir de cortes bancários, quando o Obama quis atingir o Putin, o que ele fez ? Cortou as contas de Putin nos EUA.

Quando se quis perseguir o Bin Laden, o que se fez ?

Um rastreamento nos bancos.

Quando se quis pegar a Venezuela, o que se fez?

Se pegou os bancos onde os venezuelanos tinham dinheiro nos EUA.

Em um mundo assim é preciso investir em inteligência e tecnologia, e não mais em forças armadas.

Forças armadas num país que não vai entrar em guerra só serve pra eles ficarem se coçando.

E esses acordinhos de compra de arma servem pra quê?

Pra alimentar as milícias somente.

Essa é a verdade nua e crua. E quero que saibas Mourão, que as verbas inúteis que gastamos com vocês, vamos investir tudo em educação.

Foi assim que a Alemanha e o Japão fizeram depois que eles acabaram com as forças armadas.

Investiram em educação e eles decolaram.

Caiam fora, seus inúteis!!!