sábado, 13 de fevereiro de 2016

Procurador que vai investigar Capez tem como assessora esposa de Capez. Muito ético, não é?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Procurador que vai investigar Capez tem como assessora esposa de Capez

publicado em 28 de janeiro de 2016 às 12:37
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A coisa funciona mais ou menos assim…
Fernando Capez (PSDB) preside a Assembléia Legislativa de São Paulo. É acusado de receber propina de 10% na venda de merendas para o governo do Estado.
Como parlamentar só pode ser investigado pelo procurador-geral de Justiça em São Paulo, Marcio Elias Rosa, cuja assessora é….Valéria Capez, sua esposa.
A esposa de Marcio Elias, Maria Rossa Elias Rosa, atua na Consultoria Jurídica da Secretaria de Governo, ligada à Casa Civil, ou seja, diretamente ao gabinete do governador.
Capez já teve seu cunhado, um tal de Rogério Auad Palermo, como assessor técnico procurador do Tribunal de Contas do Estado. Justamente quem fiscaliza as coisas como, por exemplo, compra de merenda.
Enfim, como vocês podem perceber, a rede de corrupção no Brasil é mais vasta e larga do que os ingênuos querem acreditar.
Somente uma ampla reforma política pode mudar este quadro.
*****
Governo de São Paulo cancelou contrato para forçar propina, diz delator
REYNALDO TUROLLO JR.,THAIS ARBEX, ALEXANDRE ARAGÃO
28/01/2016 02h00
O dirigente de uma cooperativa investigada em um esquema de fraude em merenda escolar em São Paulo afirmou ao Ministério Público que a Secretaria da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) cancelou um contrato com a entidade para pressioná-lo a pagar propina.
Segundo Cássio Chebabi, ex-presidente da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) que fechou acordo de delação, a entidade venceu em 2013 uma chamada pública –sem licitação, como autoriza a lei em caso de agricultura familiar– para fornecer cerca de R$ 8 milhões em suco de laranja para merenda da rede estadual.
Após o início da produção da encomenda, a maior que a Coaf tinha, o governo cancelou o contrato, trazendo prejuízos à cooperativa, que precisou gastar para congelar a matéria-prima.
Foi quando, de acordo com o delator, um dos operadores do esquema, Marcel Ferreira Julio, disse ser ligado ao deputado Fernando Capez (PSDB), hoje presidente da Assembleia Legislativa, e ter poder de destravar o contrato. Era necessário fazer um “acordo” e pagar um percentual, o que Chebabi aceitou. O depoimento foi prestado no último dia 21 em Bebedouro (SP), onde fica a Coaf.
Conforme a Folha apurou, a versão é considerada factível pelo Ministério Público e está sob investigação. Em razão da menção a políticos com foro privilegiado, como Capez, a apuração sobre envolvimento de órgãos estaduais será feita pela Procuradoria-Geral de Justiça.
A Secretaria da Educação confirmou à reportagem que cancelou a chamada pública em setembro de 2013 e que fez uma nova no ano seguinte, vencida novamente pela Coaf (R$ 8,5 milhões) junto com a Coagrosol (R$ 3,6 milhões) –cooperativa que já era fornecedora do Estado. Sem explicar motivos do cancelamento da primeira chamada, a pasta disse que o segundo contrato foi mais vantajoso.
O esquema na merenda, que tem no centro a Coaf, foi desmontado na semana passada pela Operação Alba Branca.
Apontado como o lobista ligado aos contratos com o governo Alckmin, Marcel é filho do ex-deputado Leonel Julio. Ele ainda não se apresentou à Justiça.
O depoimento do ex-presidente da Coaf prosseguiu relatando que Marcel lhe contou que a antiga empresa fornecedora da Educação, a Citricardilli, havia pagado R$ 100 mil para o então secretário da pasta, Herman Voorwald, para ele não assinar o contrato com a Coaf e abrir uma nova chamada pública.
Outro investigado, o vendedor da Coaf Carlos Luciano Lopes, disse em depoimento que Capez pediu à Educação para abrir nova chamada e advertiu Voorwald para que a Coaf a vencesse.
O funcionário da cooperativa disse que, nesse contrato, foram pagos 10% de comissão, repassados a Marcel.
O promotor Leonardo Romanelli, do Gaeco de Ribeirão Preto, que atua na região de Bebedouro, criticou a divulgação dos nomes de deputados citados por investigados e disse que essa parte da apuração começará na próxima semana na Procuradoria-Geral de Justiça, em São Paulo.
OUTRO LADO
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou, em nota, que o contrato advindo da segunda chamada pública foi mais vantajoso que o da primeira. Questionada, não explicou o motivo técnico do cancelamento.
“A [segunda] chamada registrou redução no preço de 8,3% no valor para unidades de suco de laranja de 200 ml –saindo de R$ 1,56 para R$ 1,43– e de 1,61% nas unidades de 1 litro, saindo de R$ 6,20 para R$6,10″, disse a secretaria.
“A Pasta segue a legislação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) criado pelo governo federal, que institui a inserção, na alimentação escolar, de 30% de alimentos cultivados e produzidos por meio da agricultura familiar e se mantém à disposição da Polícia Civil e do Ministério Público no que for necessário para dar sequencia às investigações.”
A Folha não localizou Herman Voorwald ou Marcel Julio. Fernando Capez negou envolvimento no esquema.
Leia também:

E agora, Moro?

Regiane Pescaroli para A GAZETA PETISTA
8 h · 
Esperando respostas senhor Moro!

LULA

CPMF

Macri executa programa de Aécio Cunha

Tentativa de prender Lula incendiará o país

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Tentativa de prender Lula incendiará o país

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é preciso pensar muito para enxergar o lado ruim da operação marqueteira e golpista da Polícia Federal apelidada de “triplo x”, em alusão à instrumentalização golpista da compra não concretizada de um imóvel de três pisos pela família do ex-presidente Lula. Esse tipo de imóvel, como se sabe, é conhecido como “triplex”. Daí o nome da operação da PF.

A escolha do nome da operação escancara objetivos políticos de uma instituição que deveria primar pela circunspeção e pela objetividade, e isso é ruim. Apelidada de “operação triplo x”, a investigação da PF já apresenta conclusão antes mesmo de começar a atuar.

Como foi dito aqui outras vezes, o combate à corrupção deve, sim, ser comunicado à sociedade, pois é através do exemplo punitivo a quem delinque que se irá inibir planos delitivos futuros. Porém, só deve ter publicidade a investigação concluída.

Identificado o lado negativo da operação policial, vale refletir que ela tem um lado bom.

Mas como é possível que o uso de recursos públicos para guerra política possa ter um lado positivo? Bem, dentro do contexto, o que é bom é que a iniciativa da PF emilinou uma dúvida que remanescia, sobre se os que comandam a Lava Jato visam, mesmo, tão-somente destruir a carreira política de Lula.

Agora ficou claro, de uma vez por todas, que a captura de Lula e sua anulação política é o grande prêmio que buscam a Operação Lava Jato e seus mentores, os quais, claro, não estão dentro, mas fora da Polícia Federal, sendo agentes político-econômicos.

Essa realidade tornar-se conhecida foi bom, pois desencadeou planos de contra-ofensiva que grupos políticos do entorno de Lula, do PT e do governo Dilma julgavam precipitados, pois duvidavam de que a prisão de Lula fosse, mesmo, um objetivo.

Com o fim da dúvida, movimentos sociais, sindicatos, partidos, enfim, toda base social e institucional do projeto político que governa o país há quase uma década e meia já começa a se mobilizar porque, evidentemente, vão tentar prender Lula sem provas, com base em especulações, nem que seja para soltarem-no em seguida, após produzirem fotos que tentarão usar na campanha eleitoral de 2018.

Juridicamente, é impossível que condenem Lula por alguma coisa. Não existe lógica alguma na ideia que a PF tenta vender, a de que um homem com a história de Lula tenha se corrompido por um imóvel modesto, de classe média, na praia.

Essa história remete à tentativa que os mesmos grupos políticos levaram a cabo no ano eleitoral de 1998, de criminalizarem Lula pela compra de um automóvel. Desde que entrou na política, Lula é combatido por métodos como esse da operação “triplo x”.

Não conseguirão condenar Lula por mais esse factoide, mas em um momento em que órgãos policialescos estão usando instrumentos de exceção para coagir pessoas a fazerem denúncias políticas, uma prisão cenográfica é tudo de que a direita acha que precisa para destruir Lula.

A oposição tucano-midiática (PSDB, Globo, Folha, Estadão e Veja) almeja foto de Lula sendo preso para usar na campanha de 2018, razão pela qual começa a ser preparada uma reação muito maior ao golpe eleitoral contra Lula do que contra o golpe de Estado “branco” que tentaram contra Dilma.

Neste exato momento, toda a base política e social do PT, do governo Dilma e de Lula está sendo mobilizada Brasil afora. Contatos estão sendo feitos no exterior. A instrumentalização de recursos do Estado para um golpe político-eleitoral será denunciada ao mundo.

Os autores do plano de prender Lula acreditam que podem desmobilizar aos poucos a base política de Lula. Por isso as denúncias sem provas vão sendo feitas em doses homeopáticas, tentando primeiro minar o ex-presidente para que “não estranhem” quando ele for preso.

Há, porém, uma contra-ofensiva em preparação. Este país vai parar. Protestos em defesa de uma das maiores lideranças políticas do mundo serão muito maiores do que contra a ameaça ao mandato de Dilma.

Mesmo os grupos de esquerda que se opõem ao governo Dilma sabem que Lula não é o alvo, mas a esquerda. A ideia é vender ao Brasil a teoria de que corrupção e esquerda são sinônimos, de modo que a direita possa voltar a saquear o país sem ter quem lhe faça frente.

Há alguns grupos políticos que apostam no fim do PT, de Lula e do governo Dilma como caminho para que uma suposta “esquerda autêntica” ascenda no cenário político. Seria um fenômeno como os que ocorreram recentemente na Grécia ou na Espanha, onde partidos de esquerda mais radicais se fortaleceram muito.

Esses grupos “de esquerda” estão flertando com a pulverização da democracia acreditando que disso resultará seu fortalecimento político.

Porém, são grupos politicamente inexpressivos. Não colheriam benefício algum do golpe contra Dilma ou contra Lula. Não entendem que o brasileiro é muito mais conservador do que gregos e espanhóis. E que está sendo hipnotizado para associar esquerda com tudo que há de ruim.

Enfim, o fato é que já está aberto o caminho para mobilização. As suspeitas de que tentariam mesmo prender Lula a qualquer preço – mesmo sem provas – acabam de se materializar. Agora, ao menos, estamos lidando com um fato concreto.

Fontes do Blog dizem que a direita esperará a saída de Ricardo Lewandowski da Presidência do STF para encenar uma prisão espetaculosa de Lula. Nesse aspecto, a sucessora dele, Carmém Lúcia, já deu uma palhinha de sua atuação futura ao citar pejorativamente o bordão da campanha de Lula em 2002 (esperança venceu o medo) durante uma sentença.

O que está ocorrendo no Brasil, portanto, é um dos mais descarados golpes políticos de que se tem notícia. Recursos públicos estão sendo gastos aos borbotões para desgastarem um candidato a presidente em uma eleição que ocorrerá daqui a três longos anos.

Essa gente não faz ideia do que está fazendo. Não tem ideia da reação que será desencadeada. Se acha que o movimento sindical, os movimentos sociais, os partidos e própria militância ficarão passivos vendo a direita prender uma liderança política como Lula sem o amparo de provas incontestáveis, enlouqueceu. E tais provas não existem.

A pretendida prisão política de Lula vai tocar fogo neste país. Se eles quiserem pagar para ver, vão ver. E vão se arrepender. Precisarão pôr tanques na rua (de novo) para concretizar esse golpe. Aí terão materializado a ditadura que tantas vezes foram à rua pedir nos últimos dois anos e pouco. E, nesse momento, eles terão sido fragorosamente derrotados.
Postado por Miro às 12:51

Os vampiros mostram os dentes

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Os vampiros mostram os dentes

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:



É incrível - e previsível - a salivação da mídia com a nova etapa da Lava Jato.

Merval Pereira nem sequer disfarça: "Investigação da Bancoop pega Lula".

O ódio os cega, porque na verdade pode acontecer o contrário.

Caso não encontrem nada, a Lava Jato, assim como a Zelotes, dará ao ex-presidente a ficha mais limpa entre todos os políticos do país.

O caso Bancoop é investigado há anos pelo ministério público de São Paulo, que tem um viés notoriamente tucano (vide o engavetamento, por anos a fio, das investigações do trensalão).

Nunca se provou nada contra Vaccari, nunca se encontrou nada contra Lula.

A Lava Jato age como um polvo investigativo, seus tentáculos se espalham para todo o lado, mas jamais tocam em nada que possa atingir politicamente a oposição.

A nova etapa da Operação é a prova disso.

É interessante a certeza de Merval. Como ele sabe que "pega" Lula? A investigação mal começou, como ele pode afirmar isso?

Não seria ao contrário: investigação do Bancoop pega a Lava Jato, que caiu numa armadilha?

A frase de Merval tem um sentido midiático, e por isso não está errada. Se o objetivo principal é a destruição política, então a nova etapa, de fato, "pega Lula".

Nesta série documental da Netflix, Making a Murderer, uma das cenas mais chocantes é como os investigadores manipulam o depoimento de um adolescente, para que este acusa o réu de assassinato e inclusive se auto-acuse.

Eles fazem isso em poucas horas. Um garoto de dezesseis anos, inocente, com um QI baixíssimo, muito frágil emocionalmente, é forçado, sem violência, a aceitar um depoimento que os interrogadores praticamente lhe empurram goela abaixo.

A série chocou a opinião pública americana, porque mostra as autoridades como vilãs. Mas quem estuda a fundo a cultura judicial brasileira ou americana sabe que, infelizmente, esse tipo de coisa é mais comum do que parece.

Nos EUA, a figura da "conspiração" faz parte do imaginário do americano, porque, ao longo de sua história, foram tantas e tantas conspirações descobertas, ou encobertas, que ele sabe que elas existem por toda a parte.

Making a Murderer mostra o desenvolvimento de uma conspiração, para salvar a pele de alguns policiais e procuradores envolvidos na condenação injusta de um réu, e o fazem imputando-lhe um segundo crime.

Assim como no famoso caso Dreyfus, o trágico nisso tudo é que todos os atores envolvidos na conspiração, incluindo aí as instituições, tendem a levá-la, contra tudo e contra todos, até o fim.

O Estado tende a acobertar as conspirações, por um corporativismo natural. Assim, o Judiciário acoberta os erros da polícia e do Ministério Público, e a polícia e o Ministério Público acobertam os erros do judiciário.

O que acontece no Brasil, porém, é muito mais grave do que o episódio relatado em Making a Murderer, porque está em jogo não o destino de um ou dois réus, mas de centenas deles, e a coisa toda está ligada a um jogo político incrivelmente sujo e brutal.

Hoje já está claro que a Lava Jato puxou o PIB para baixo, desempregou centenas de milhares de pessoas, mas quem tem coragem de criticá-la?

Afinal, o escopo não é o "combate à corrupção"?

No entanto, quem combate a corrupção dentro do Judiciário, dentro do Ministério Público, dentro da Polícia Federal, uma corrupção que se revela a luz do dia a cada vez que um vazamento seletivo acontece?

A Lava Jato mordeu a isca lançada por Lula. O ex-presidente queria mostrar à opinião pública exatamente o que está acontecendo agora: a investigação politizou-se, seus operadores estão tomados de profundo ódio político, e, diante do desafio de Lula de que "nenhum procurador, nenhum delegado, teria coragem de acusá-lo", eles imediatamente deixaram a cabeça da cobra aparecer para fora da superfície do lago.

Lula mexeu suas peças, e os procuradores caíram como patinhos. O que ele pretendia talvez fosse isso mesmo, atrair as atenções para ele, porque entende que ele consegue se defender.

O ex-presidente atraiu para si a fúria do tiranossauro da Lava Jato, permitindo que Dilma ganhe mais algumas semanas de paz, para poder levar adiante uma agenda positiva, visando o crescimento econômico e a geração de empregos.

É um jogo bruto, perigoso, sujo. O ex-presidente sabe disso, mas decidiu partir para a ofensiva, para acelerar a história. Ele disse isso aos blogueiros, que não quer a repetição de 2015. Se os conspiradores querem sua cabeça, então vem para o ringue, porque a luta começou.

Ao ir na direção de Lula, a Lava Jato deixou a bunda de fora. Seus flancos políticos ficaram expostos. As dúvidas agora serão maiores do que nunca: quer dizer que a intenção, no fundo, sempre foi essa? Destruiram-se centenas de milhares de empregos, prejudicou-se todo um setor, e no momento mais delicado, em décadas, para a indústria do petróleo, por causa de uma maldita vendeta política?
Postado por Miro às 13:00

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MDA DESMENTE ALCKMIN: FRAUDE DA MERENDA É DE SP

MDA DESMENTE ALCKMIN: FRAUDE DA MERENDA É DE SP

:
Um dia depois de o governador de São Paulo ter colocado a culpa no governo federal ao se defender no caso da fraude da merenda, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, comandado por Patrus Ananias, esclarece que "a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) Jurídica à Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar foi realizada pela Secretaria Estadual da Agricultura do Governo de São Paulo em 25 de junho de 2014, o que torna enganosa qualquer eventual alusão à participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário nesse processo" e que "as irregularidades denunciadas envolvem o Governo do Estado de São Paulo e prefeituras municipais"; Geraldo Alckmin (PSDB) atribuiu ontem responsabilidade a servidores do governo federal no escândalo de desvios de recursos da merenda escolar

Mais de 15 milhões de pessoas sofrem com falta de moradias na França

Mais de 15 milhões de pessoas sofrem com falta de moradias na França

Por RFI
mediaQuase quatro milhões vivem em moradias precárias na França, se acordo com a Ong Abbé Pierre.fondation-abbe-pierre.fr/ DRFAP
A Fundação francesa Abbé Pierre faz um triste alerta nesta quinta-feira (28): mais de 15 milhões de pessoas são afetadas pela crise da moradia na França. Em seu relatório anual, a Ong pede mais vontade política para resolver o problema.
De acordo com o documento, houve um expressivo aumento de pessoas sem moradia na França: um acréscimo de 50% entre 2001 e 2012, totalizando 141,5 mil indivíduos que estão na rua atualmente. Além disso, quase quatro milhões vivem em moradias precárias, muitas vezes sem água, chuveiro ou banheiro e calefação. Cerca de 935 mil ocupam imóveis superlotados, um número que aumentou 17% desde 2006.
Além disso, a cada ano na França quase 500 indivíduos sem domicílio fixo morrem nas ruas. "A sexta potência do mundo não pode abandonar as pessoas como acontece hoje", ressalta o relatório.
Crise da moradia atinge mais pobres
Segundo o delegado geral da fundação, Christophe Robert, "o problema das moradias precárias atinge sobretudo as classes populares". Para ele, essa crise "é o reflexo e o acelerador das desigualdades". A quantidade de pessoas que recebem menos de 40% do salário mínimo (€ 660 por mês), havia diminuído entre 1996 e 2002, mas voltou a aumentar na última década.
A Ong constata que os engajamentos políticos para lutar contra o problema "simplesmente desapareceram". O objetivo de construir 500 mil novas moradias por ano, entre elas 150 mil alojamentos sociais, "está muito longe de ser atingido", sublinha o relatório.
Apelo ao governo
A Abbé Pierre faz um apelo para que o poder público reaja às graves estatísticas que apresenta, sobretudo construindo mais imóveis acessíveis à população mais carente. Pede também uma política de prevenção contra expulsões de locatários e expulsões, regulando de forma mais eficaz o mercado imobiliário.
Em resposta, a ministra francesa da Habitação, Sylvia Pinel, prometeu fazer novas propostas para destinar moradias do setor privado a fins sociais. "Realizaremos ações nos próximos três meses para acelerar o acesso a alojamento das famílias em dificuldade", declarou.

Isenta?

Sindifisco-PB

14 h · 29/01
A sociedade quer solução
A sociedade quer explicações do governo sobre o fato de que há poucos meses esse cenário de crise não existia e só agora ele anuncia as dificuldades. O governo possui em sua equipe assessores diretos que poderiam ter previsto esse cenário há bastante tempo.
Não conseguiram observar que as receitas estavam em queda desde o primeiro semestre de 2015 (o Sindifisco alertava), e que deveriam cortar custos desnecessários como o excesso de comissionados e prestadores de serviço, e despesas ilegais como pagamento de “codificados”? Os gastos com a comunicação continuaram no mesmo ritmo. Havia necessidade? Diante da queda de receita, por que não dialogar com o Fisco para amenizar ou até mesmo superar o atual quadro de desequilíbrio das contas?
A sociedade quer gestores que busquem soluções para os problemas e tragam boas notícias e não um rol de reclamações e justificativas de problemas não resolvidos e que não foram criados por ela.
Diálogo, transparência, serenidade e respeito são princípios obrigatórios para superação da crise, atributos que estão faltando ao atual governo.

Sonegação da Globo até com o Criança Esperança!

Boletim Opera Mundi

 
Nº2393
 
Aula Pública Opera Mundi: Como o mundo deve lidar com os desastres naturais?
No 8º episódio da terceira temporada, o geólogo e professor da UFABC Fernando Nogueira discute prevenção de riscos e o papel do Estado para evitar catástrofes
 
Tunísia decreta toque de recolher em todo país após maior onda de protestos desde 2011
Nos últimos dias, nação africana tem passado por uma série de mobilizações por mais empregos, melhores condições econômicas e por justiça social
 
ÚLTIMAS

MUITO IMPORTANTE: Opera Mundi

Assista aos episódios da terceira temporada:
Marcelo Godoy: Quem ensinou os militares brasileiros a torturar?
Breno Altman: Palestinos têm direito à insurreição?
Deisy Ventura: Qual o futuro da saúde global?
Magali Cunha: Por que o mundo precisa combater a intolerância religiosal
Daniel Buarque: Qual é a imagem do Brasil no exterior?
Igor Fuser: Qual é o futuro da Argentina após fim da era Kirchner?

Valter Pomar: Derrota do chavismo significa o fim do Foro de SP?

Investigações aumentam ligações da gestão FHC à corrupção na Petrobras

Investigações aumentam ligações da gestão FHC à corrupção na Petrobras

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Em depoimentos à Polícia Federal, lobista e ex-diretor contam que começaram a praticar seus crimes há mais tempo que a mídia velha tenta convencer a opinião pública.
Helena Sthephanowitz, via RBA em 24/11/2014
Quando Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso se juntam para fazer críticas ao governo Dilma e à Petrobras, ou é sinal de que ambos estão com sérios problemas de memória, ou que não estão acompanhando as notinhas que vez por outra têm saído na imprensa amiga dos tucanos
Na sexta-feira, dia 21/11, o ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras,Pedro Barusco, depois de fazer acordo de delação premiada como forma de diminuir seu possível tempo de prisão, relatou em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, que recebeu cerca de US$100 milhões em propinas por negócios escusos na Petrobras desde 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Barusco se aposentou na Petrobras em 2010 e, a partir daí, foi diretor de Operações da Sete Brasil, empresa que tem contrato atualmente com a Petrobras.
Fazendo coro com Barusco, na mesma semana foi a vez de outro diretor, o lobista Fernando Antônio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, dizer à Polícia Federal que começou a fazer negócios com a Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Contou Baiano, que, por volta do ano de 2000, celebrou contratos milionários com uma empresa espanhola, que na época o país vivia o apagão da energia e que a estatal buscava parceiros internacionais na área de produção de energia e gás para suprir a demanda. Ele disse também que conheceu Nestor Cerveró no governo Fernando Henrique. Na ocasião, segundo ele, Cerveró era um dos gerentes da Petrobras.
De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo no ano de 2009, sob gestão de FHC a estatal usou decreto criado por ele mesmo para não aplicar a Lei de Licitações em parte dos contratos. Amparada por um decreto presidencial de 1998 e por decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a Petrobras fechou acordos sem licitação de cerca de R$47 bilhões (valor não atualizados)
Somente entre 2001 e 2002, no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB/SP), a Petrobras contratou cerca de R$25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Em 2009 teve uma CPI da Petrobras como agora. O requerimento foi de Álvaro Dias e recebeu assinaturas de apoio dos então senadores Demóstenes Torres (que era do DEM) e Eduardo Azeredo (PSDB/MG). Na época ninguém entendeu o fato de, após alguns dias de funcionamento, a CPI criada por parlamentares do PSDB ter sido abandonada sem que nada fosse investigado. A comissão foi instalada em julho e acabou em novembro. Sérgio Guerra e Álvaro Dias, também do PSDB, abandonaram a comissão no fim de outubro.
Somente no mês passado todos conheceram o real motivo da desistência.
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato após decidir colaborar com o Ministério Público Federal, afirmou em depoimento que repassou propina no valor de R$10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, para que ajudasse a esvaziar uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a Petrobras em 2009. Guerra era senador e integrava aquela CPI. Ele morreu em março deste ano e foi substituído por Aécio Neves no comando do PSDB.
Segundo depoimento de Costa, as empresas que prestam serviços à Petrobras tinham como objetivo nessa época encerrar logo as investigações da CPI, porque as empreiteiras temiam prejuízos. O PSDB sempre culpou o PT e Lula pelo fim da CPI. Um dos textos do site do PSDB publicado em março deste ano, traz o seguinte título: “Governo engavetou CPI da estatal em 2009”. Agora sabemos que o PSDB atribuiu ao PT uma culpa que ele não teve.
Junto a todos esses fatos, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e que esteve com o empreiteiro na sede da UTC.
Ainda de acordo com o depoimento, o objetivo da visita do “doutor Freitas” foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio originadas de propinas entre construtoras que prestavam serviços à Petrobras.
Vale aqui recordar o comentário do jornalista da Rede Band, Ricardo Boechat – que pode ser taxado de tudo, menos de ser petista: “Fernando Henrique Cardoso está sendo oportunista quando diz que começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo. A partir de um certo tempo para trás ou para frente você começa a sentir vergonha, porque o presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou durante o seu governo”.
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 Coletânea de textos: FHC, o vendilhão da Pátria
 Finalmente, a Folha “descobre” que petrolão começou com FHC
 Coletânea de textos: O nome é Petrobras e não Petrobrax, estúpido!
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● Delcídio recebeu propina quando era diretor da Petrobras no governo FHC
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