quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

COMO CABE TANTA IGNORÂNCIA NA CABEÇA DE UMA SÓ PESSOA?

A ignorância e a má fé de Damares na Globo News: a glória da idiocracia bolsonarista. Por Kiko Nogueira

 
Damares na Globo News
“Idiocracia” é uma comédia americana despretensiosa que serve como tradução do culto do imbecilismo no Brasil.
Joe Bauer (Luke Wilson) é um bibliotecário do Exército meio burro, escolhido para participar de um projeto científico com uma prostituta chamada Rita (Maya Rudolph).
Eles acordam de um congelamento 50 anos depois. raça humana passou por processo de derretimento das capacidades cognitivas e intelectuais.
Joe e Rita viram luminares num planeta em que todos consideram a atividade de pensar algo para “bichas”.
O presidente, Camacho (Terry Crews), é um idiota exibicionista. Joe, nesse cenário, acaba sucedendo-o e é aclamado como o homem mais sábio da Terra.
Me lembrei do filme ao assistir a entrevista de Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, na GloboNews.
Perto de Damares somos todos gênios. Até Merval Pereira. Até o Gerson Camarotti.
Damares não junta lé com cré. Ela tem um arsenal de indigência mental inesgotável.
As maiores sandices são proferidas com a veemência de uma pastora que viu Jesus num pé de goiaba.
“Temos 20% dos jovens que já se auto mutilaram”; “É preciso fazer uma revolução cultural no país”; “Podemos chamar menina de princesa, menino de príncipe, e isso não causará nenhum problema às crianças”.
E dá-lhe cacetadas na ideologia de gênero, uma coisa que ninguém consegue entender e ela não consegue explicar, mas que tem que ser combatida.
Damares é a cara da república dos néscios do governo Bolsonaro. 
Cada asneira que ela profere causa estrago grande porque os porcos chafurdam nela.
Damares defende um tipo de “família” enquanto destroi outras que não se enquadram em sua visão tacanha de mundo.
É engano subestimá-la ou achar que o que ela diz é “cortina de fumaça”.
Damares está falando seríssimo. Ela é a alma da idiocracia.
“Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez conscienciosa”, disse Martin Luther King.

A VOLTA À IDADE DA PEDRA LASCADA

O NOME DISSO É D I T A D U R A

No GSI, segurança ordena que imprensa não fotografe Bolsonaro

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Jornalistas que foram cobrir uma visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a um órgão do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), em Brasília, foram impedidos de segurar os próprios celulares e registrar o momento em que ele entrou no prédio, na tarde desta quinta-feira (3).
Bolsonaro chegou à Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI por volta das 15h10, acompanhado do ministro da pasta, general Augusto Heleno. Mais de de meia hora antes, fotógrafos e cinegrafistas foram posicionados em um “cercadinho” ao lado da porta de entrada do prédio, e repórteres, levados ao mezanino, de onde podiam observar de cima o presidente.
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No local, seguranças subordinados ao GSI determinaram que os jornalistas não fizessem nenhuma foto ou vídeo do presidente. Inicialmente, alegaram motivos de segurança. Quando a reportagem do UOL insistiu no questionamento sobre a medida, foi informada por um deles que o problema era “o ângulo”. Em seguida, disse se tratar de “uma ordem do major”, negando-se a informar o nome do oficial.
Na hora da chegada de Bolsonaro ao prédio, todos os jornalistas que estavam no mezanino foram orientados a ficar “com as mãos livres, sem copos, sem celular”.
Uma repórter que bebia água em um copo plástico foi repreendida por um agente.
Os membros da imprensa que participam da cobertura da Presidência da República tem que se submeter a um credenciamento da Secom (Secretaria de Comunicação) do Palácio do Planalto.
Durante a visita, que constava na agenda oficial do presidente, ele não falou com os repórteres. O general Augusto Heleno deve conceder entrevista coletiva em instantes.
As restrições ao trabalho dos jornalistas motivaram críticas ao longo do dia da posse de Bolsonaro, na terça-feira (1º).
Ao contrário do que ocorreu em outras posses, o acesso dos jornalistas aos locais por onde o presidente passou foi terceirizado –todos os profissionais tiveram que ir primeiro ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde entraram em ônibus que os levaram aos locais onde ocorrem os eventos.
O cerimonial orientou que os jornalistas trouxessem comida acondicionada em sacos plásticos transparentes, já que dentro do Congresso as lanchonetes e restaurantes não funcionaram, e, do lado de fora, a presença de vendedores ambulantes foi proibida. Havia pouca água e banheiros disponíveis para a imprensa tanto dentro quanto fora do Congresso.
Alguns profissionais tiveram itens de alimentação barrados. No CCBB, um repórter foi impedido prosseguir com uma maçã que levava na mochila –os seguranças justificaram que só poderia seguir com a fruta se ela estivesse fatiada. Um outro profissional teve um garfo confiscado.
As restrições motivaram críticas de entidades como a ABI (Associação Brasileira e Imprensa) e Abraji.
Do UOL

OITO DEPUTADOS DO PT TÊM GABINETES INVADIDOS E REVIRADOS DURANTE POSSE DE BOLSONARO