quinta-feira, 23 de abril de 2020

Os destaques da noite no 247

Moro ameaça sair se diretor da PF
for demitido por Bolsonaro

Merval: Bolsonaro quer demitir Valeixo porque investigações sobre fake news se aproximam de Carlos Bolsonaro

Leonardo Attuch: Volta do PAC,
rebatizado como Pró-Brasil,
é a derrota definitiva de Paulo Guedes

Brasil tem recorde de 407 mortes em apenas 24 horas, totalizando 3.313 vítimas do Covid

Valor diz que Bolsonaro desiste de demitir Valeixo e que Moro fica

Celso de Mello quer apurar eventual
omissão de Maia sobre pedidos de
impeachment de Bolsonaro

Pepe Escobar: O que os serviços de inteligência dos Estados Unidos realmente sabiam sobre o ‘vírus chinês’?

QUERO APOIAR O BRASIL 247
Boa leitura!
Equipe 247

Entrevista com Lula

https://www.youtube.com/watch?v=yOlxwgiYJmU&feature=em-lbcastemail

PRECIOSIDADE: Documentário - Da origem à produção contemporânea, com Flávia Guerra

CURSO: Documentário – Da origem à produção contemporânea, com Flávia Guerra -
Atividade formativa do Brasilia International Film Festival

Carta Capital

Quinta-feira, 23 de Abril de 2020
POLÍTICA
Ciro Gomes protocola pedido de impeachment contra Bolsonaro
Esse é o 24º pedido que foi protocolado na Câmara dos Deputados e aguarda análise de Rodrigo Maia → Continue lendo no site
POLÍTICA
Com mais 6 meses de STF, Celso de Mello tem Bolsonaro nas mãos
Decano decidirá sobre mandado de segurança pró-impeachment. Moro também depende do juiz → Continue lendo no site
Câmara aprova linha de crédito para socorrer micro e pequenas empresas
A proposta é mais uma medida de apoio à economia em meio a crise da pandemia do novo coronavírus → Continue lendo no site
Senado aprova PL que amplia beneficiários do auxílio emergencial
Artesãos e cabeleireiros estão entre novas classes de beneficiados → Continue lendo no site
SAÚDE
Governador de NY cita Brasil como um mau exemplo no combate ao coronavírus
O democrata defendeu o isolamento social e disse que no Brasil não houve um planejamento contra a pandemia → Continue lendo no site
Alexandre de Moraes dá cinco dias para Bolsonaro informar medidas contra covid-19
Ministro do STF acatou ação do PT, que acusou o presidente de postura ‘avessa’ → Continue lendo no site

Os destaques da manhã no 247

'Plano Marshall' de Braga Netto enterra a era Paulo Guedes na economia

General Braga Netto se consolida como o ministro que comanda o governo

Médicos da USP pedem manutenção de isolamento social para evitar alta de covid-19

Justiça Eleitoral e partidos estão decididos a manter a eleição municipal em 2020

Governo diz não ter dinheiro para cumprir promessa de antecipar 2ª parcela de auxílio emergencial

Denúncias contra Bolsonaro no exterior prejudicam imagem do Brasil

Estados Unidos ameaçam abandonar a OMS para sempre

QUERO APOIAR O BRASIL 247
Boa leitura!
Equipe 247

Texto de Pedro Cardoso


 “Não existe Brasil. Existe um amontoado de gente jogado no mesmo pedaço de chão, convivendo forçosamente, obrigados a se dizer pertencer a mesma nação. 

O Brasil é falso como a letra do seu hino, que, aliás, é feia e mal escrita. O Brasil nunca foi gigante porque ele nem sequer existe. Nenhuma nação surge de 350 anos de escravidão. Eu me recuso a compartilhar nacionalidade, e o consequente patriotismo, com pessoas que fazem baderna em tempos de necessário isolamento social. 

Quando um infectado entra num hospital ele expõe a risco médicas, enfermeiras e todos que forem cuidar dele. Fazer o impossível para não se infectar é uma obrigação para com os outros. Na minha opinião, quem se oferece ao vírus em aglomerações voluntariosas não deveria receber tratamento caso adoeça. Se o vírus é uma invenção, como dizem, que se curem sozinhos; e não venham arriscar a vida de quem, com sacrifício, está dedicado a salvar vidas. Eu não pertenço a mesma nação que essas pessoas. Sou juridicamente brasileiro. 220 milhões de pessoas o são. Mas é mera formalidade. Não posso pertencer a um país que não existe. O que existe são grupos identificados por igualdade pretendida. Grupos de militares, de comerciantes, de artistas sertanejos, de latifundiários, de fundamentalistas de falsas religiões e por ai vai. Cada grupo chama a si mesmo de Brasil como se todos os nascidos nesses limites geográficos fossem iguais a eles. Não somos. 

Eu não faço buzinaço em porta de hospitais nem clamo por ditadura militar. Não pertenço a nação de quem o faz. É com pesar que sou obrigado a compartilhar com gente assim o mesmo espaço geográfico.
O País que eu nasci é o do sonho de Criolo, Mano Braun, Ruth de Souza, Pixinguinha, Chico Mendes, Leonardo Boff, Chico Buarque, Caetano Veloso, Fernanda Montengro, Amir Haddad, D. Ivone Lara, Catulo da Paixão Cearense, Dolores Duran e tantos a quem posso chamar de irmãos. Os outros, esse grupo abjeto de pessoas incivilizadas, sádicos agressores de indefesos, ocuparam a terra do país imaginado pela arte produzida pela minha gente. Roubaram até as cores da bandeira. Verde e Amarelo se tornou uma combinação repulsiva.