sábado, 19 de setembro de 2020

Os destaques da noite no 247

 

Ernesto Araújo defende submissão e exalta liderança de "Bolsonaro e Trump"

Renan: Bolsonaro e Ernesto Araújo feriram a Constituição ao se submeterem a Trump

‘Política externa de Bolsonaro é inconstitucional e falta ação do Congresso’, avalia Celso Amorim

Lula: ‘Paulo Freire é o nosso gênio da educação’ (vídeo)

Helena Chagas: Lava Jato denuncia Lula para tentar dizer que está viva

“Não podemos aceitar uma sociedade que tem ódio aos pobres e aos que os defendem”, diz padre Julio Lancellotti

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Os novos medos do racismo bolsonarista

Brasil ajoelhado aos pés dos EUA

Conflitos sem contradição: Bolsonaro e a equipe econômica do governo

Saudade de tirar os sapatos

Breno Altman entrevista João Paulo Rodrigues

 https://www.youtube.com/watch?v=PL1k-GBfdd0&t=812s

Tempero da Notícia #1 - Queimadas, Pantanal e boiada passando

 https://www.youtube.com/watch?v=8O9WWlCAlIQ&feature=youtu.be

ENC: Para entender como são utilizadas as redes sociais, para te controlar., te vender e ainda ganhar dinheiro

 I-Video

Aqui em 15 minutos, o cientista da area de saude o  Biologo ATILA LAMARINO,  explica a manipulação técnica das redes, em especial o Facebook

https://www.youtube.com/watch?v=itKgV5K2M8M&feature=share&fbclid=IwAR3ZLk3503Vi0ZDMrrRJAjGzQg9K033dPxYZWwIhtTutKllw3RX8gQV8su4&ab_channel=AtilaIamarino

 

II-DOCUMENTARIOS:

se você tiver mais tempo,

tem dois documentários  indicados, que devem estar na netflix ou outras fontes

 

PRIVACIDADE  HACKEADA

 

E o outro

 

GREAT HACK  ou   Nada é privado.

 

 

II- DOIS LIVROS QUE ANALISAM  como são usadas as redes para manipular as eleições  (você pode comprar pela internet)

 

GUERRAS  HIBRIDAS

De Andrew Korybko

Editora expressao popular

 

OS ENGENHEIROS DO CAOS

De Giuliano Da Empoli

Editora Vestigio



PAULO FREIRE VIVE!

 https://www.youtube.com/watch?v=YkOJfcIA9es&feature=push-u-sub&attr_tag=K1H3uUb-LmCzUEe2%3A6

"GREG NEWS| PÁTRIA ARMADA"

 

Dom José Gomes, bispo dos Sem Terra, bispo dos trabalhadores

 

Dom José Gomes, bispo dos Sem Terra, bispo dos trabalhadores

O bispo foi fundamental para o nascimento dos movimentos sociais no oeste de Santa Catarina. Hoje, 19 de setembro, completam-se 18 anos de seu falecimento

Dom José Gomes em atividade com os trabalhadores rurais. Foto: Acervo MST, 1987.

Por Lucas Souza
Da Página do MST

Dom José Gomes nasceu em Erechim, Rio Grande do Sul, em 19 de março de 1921. Foi o quinto de nove filhos de Antônio Gomes e Maria Maggioni. Após finalizar os cursos básicos em sua cidade natal, frequentou o nível científico no seminário em Santa Maria, seguido dos cursos de Filosofia e Teologia no Colégio Cristo Rei dos padres jesuítas, em São Leopoldo. 

Na pequena cidade de Selbach, Dom José foi ordenado padre, com 26 anos de idade, em 1947. Entre os anos de 1951 e 1961, José atuou com suas atividades eclesiásticas na catedral de Passo Fundo (RS). Aos 40 anos, em 25 de março de 1961, Dom José Gomes foi nomeado bispo da Diocese de Bagé (RS) e como já havia feito nos lugares dos quais passou, se envolveu com as questões sociais, colocando-se ao lado dos menos favorecidos. 

Sem explicações, em 1968 o bispo foi transferido para a Diocese de Chapecó (SC), causando manifestações, confusão e protestos. Sua luta na região de Bagé foi então interrompida, mas isso não significou o fim da vontade de uma sociedade mais justa para Dom José Gomes.

Contexto em que Dom José vive e organiza processos de luta

Para refletir e falar sobre a influência de Dom José Gomes nos movimentos sociais é importante apresentar o momento em que a Igreja Católica passava. Em 1965 havia acontecido o Concílio Vaticano II, uma série de debates com a missão de atualizar e abrir a Igreja Católica, discutindo sua atuação e criando uma nova visão do evangelho e em 1979 a Terceira Conferência de Puebla, que teve como preocupação básica: o que é evangelizar, hoje e amanhã, na América Latina? 

Tratou-se do período de efervescência da Teologia da Libertação. Em Chapecó, Dom José se envolveu novamente com os oprimidos, promovendo uma ampla atuação através das Pastorais Sociais, como a Pastoral da Saúde, a Operária, a da Juventude e principalmente a da Comissão Pastoral da Terra (CPT), da qual também foi presidente nacional. 

Também assumiu a defesa dos interesses indígenas, atuando através do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que ajudou a criar e do qual foi seu primeiro presidente.

Utilizava as reuniões das pastorais para fazer o povo perceber e enfrentar seus problemas, de maneira organizada e independente. “Este foi um tempo riquíssimo em que a igreja estava em um processo de aproximação do evangelho, em que retoma a sua missão junto ao povo”, é o que conta Maria Izabel Grein, integrante do Setor de Educação do MST. 

Como bispo, estava atento e tratava a todos com carinho e igualdade, assim construiu coletivamente a diocese e a equipe das pastorais que, através da CPT, promoveram diversas atividades na região de Chapecó. Foram grupos de reflexões, que realizavam debates, cursos de formação e encontros de estudos bíblicos e utilizavam das passagens da bíblia para criar a consciência de luta entre os pequenos agricultores e agricultoras.

Assentamento Dom José Gomes. Foto: Acervo MST, 2020.

Dom José e a organização dos movimentos sociais no oeste catarinense

Os processos construídos a partir das pastorais foram importantes para o nascimento dos movimentos sociais do campo no oeste de Santa Catarina, entre eles o MST, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Maria Izabel reforça que Dom José sempre reafirmava que “esses movimentos deveriam ser independentes da igreja. Ele não queria nem um movimento submisso à igreja”.

Durante um encontro da Pastoral da Juventude de Chapecó, em 1979, Vilson Santin, hoje integrante da direção estadual de Santa Catarina, teve o despertar para a luta, numa época em que o país vivia a ditadura militar. Vilson, que era amigo de José Gomes conta que “ele [Dom José] dizia para todos da hierarquia da igreja: vocês têm que ajudar o povo, ajudar a organizar o povo, organizar os trabalhadores e organizar a classe que vocês fazem parte”.

Neste período em todo Brasil a questão da reforma agrária era muito profunda. Os sindicatos rurais não defendiam os interesses dos pequenos agricultores. Com o auxílio de Dom José começaram a organizar em toda a região uma oposição sindical para reorientar os trabalhos dos sindicatos, que estavam sob controle dos latifundiários. 

O Bispo também sempre defendeu a igualdade das mulheres camponesas e durante essa luta de oposição sindical ele incentivou e conscientizou as mulheres agricultoras de que a luta também pertencia a elas. 

Carmem da Rosa Kilian Munarini, da coordenação do MMC, conta que naquela época era muito difícil para mulheres se sindicalizarem, por diversas restrições e a própria cultura dos sindicatos. Segundo ela, “após o incentivo de Dom José nós fomos atrás dessas mulheres para poder se associar ao sindicato e formar uma auditoria para que a mulher também pudesse estar junto”. Essa foi uma das primeiras organizações realizadas pelo MMC, na época chamado de Movimento de Mulheres Agricultoras (MMA).

No final da década de 1970, a Eletrosul retomou os estudos de projetos na região da Bacia do Rio Uruguai. As obras projetadas iriam atingir cerca de 40 mil famílias de agricultores dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e não possuíam planos de diálogo ou indenização. O bispo Dom José, através da CPT, iniciou debates e conversas com os atingidos, que organizaram então uma Comissão Regional de Atingidos por Barragens (CRAB), que anos mais tarde se tornaria o MAB e assumiria caráter nacional.

“A inspiração que ele deixava para a militância e as comunidades é de que o povo tinha que se organizar, o povo tinha que fazer mobilização e o povo tinha que fazer o enfrentamento”, diz Pedro Eloir Melchiors, da direção do MAB. 

Com a intensificação dos conflitos durante as décadas de 1970 e 1980, Dom José Gomes passou a sofrer perseguição e ameaças. Mas isso não abalou o ímpeto do bispo, que permaneceu sempre ao lado dos pequenos e excluídos incentivando as lutas e a organização dos movimentos, sejam dos índios, trabalhadores sem-terra e pequenos agricultores.

O bispo trabalhou durante mais de trinta anos na diocese de Chapecó e suas ações tiveram reflexos em todo o Brasil e perduram até os dias atuais. Em 1998 Dom José se aposentou de suas funções oficiais, mas permaneceu como bispo emérito até seu falecimento, em 2002.

Contudo, permanece vivo e sua luta segue germinando. Pedro Rocha, morador do assentamento que leva o nome do bispo em sua homenagem, reforça que “Dom José sempre falava que era pra tocar em frente a nossa luta. Ele deixou muitas sementes, semente de esperança, semente de vida, semente de luta, semente de resistência, semente de força, coragem”. Conclui dizendo que o MST tem grande reconhecimento por Dom José e segue seu exemplo, por isso, “aqui no assentamento nós produzimos alimentos, alimento agroecológico, sem veneno, isso gera vida, gera emprego, renda, qualidade de vida. Nós continuamos a luta. Dom José Gomes! Presente!”, finaliza.

*Editado por Maria Silva

Servidores públicos poderão ser afastados pela polícia, diz Fachin

 

Servidores públicos poderão ser afastados pela polícia, diz Fachin

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu que a autoridade policial tem poder para afastar servidores públicos suspeitos de crimes de lavagem de dinheiro

A importância das liminares dos Ministros Ricardo Lewandowski e Edson Fachin
A importância das liminares dos Ministros Ricardo Lewandowski e Edson Fachin
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247 - O ministro do STF, Edson Fachin, afirmou que as autoridades policiais poderão afastar servidores públicos suspeitos de lavagem de dinheiro. A manifestação de Fachin ocorreu uma ação movida pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) para discutir a legalidade de artigo de lei de 2012.

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A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “segundo a legislação, “em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu retorno”.”

Fachin escreveu: “rejeito os argumentos lançados pela requerente, pois compreendo restar justificada e amparada pelo texto constitucional, a competência da autoridade policial para decretar medida cautelar de afastamento de servidor público, em caso de indiciamento por crime de 'lavagem' ou ocultação de bens, direitos e valores.”

Maduro jogou pesado com Bolso & Sons e não está brincando

 “ Maduro jogou pesado com Bolso & Sons e não está brincando. Além de fechar as fronteiras com o Brasil, posicionar tropas e tanques junto à barricadas e cortar a energia que enviava para cá, posicionou o sistema de mísseis russos terra- ar S- 300 VM a 11 km de Pacaraima ,Roraima. 


Os radares do sistema são poderosíssimos e criam na prática uma área de exclusão aérea com raio de 300 km atingindo os aeroportos de Boa Vista e Manaus ( Manaus sedia a Ala 8 da base aerea da FAB de Manaus onde estão os 12 Mi- 35 ( também russos) os únicos helicópteros de ataque das FFAAs, além de super- tucanos de ataque ). 

Significa que já paralisaram as forças da FAB e do EB incluindo o famoso batalhão de selva de Manaus que poderia ser transportado por Helicópteros da Helibras recém incorporados ). Na pratica também quase todo tráfego aéreo que sobrevoa Manaus e Bela Vista passa a ser controlado por Maduro.

É uma tremenda humilhação. O EB e a Fab já não podem se deslocar por ar sob risco de abate imediato pelos mísseis russos, que aliás subjugaram a USNavy que teve vários caças abatidos na Síria pelo mesmo sistema. 

O que isto significa? 
Que se houver um ataque vindo do Brasil, Colômbia ou Curaçau vai ter que ser por terra ,já que as outras fronteiras também estão com o mesmo sistema de defesa russo. Por terra os invasores, quer colombianos, brasileiros ou americanos vão ter que enfrentar o exército venezuelano e os 2.000.000 de milicianos bolivarianos espalhados pela floresta amazônica armados com fuzis kalachnikov. 

É muito amargo como brasileiro ter que admitir esta humilhação internacional a que nossas FFAAs estão sendo submetidas, mas quando aceitaram respaldar este bando de psicopatas que estão no poder, também aceitaram os riscos. 

Agora está explicado porque Mourão não queria que a "ajuda humanitária" dos EUA fosse enviada para Pacaraima depois do fechamento da fronteira. Ele, como antigo adido militar em Caracas junto à embaixada brasileira sabia que isto poderia ocorrer. Agora já era.

(Por Paulo José Jarava)