domingo, 28 de fevereiro de 2021

Boletim Carta Maior

 

SEJA PARCEIRO, DOE AGORA!
CUESTIONES DE INTERÉS POLÍTICO SOBRE CHINA Y AMÉRICA LATINA
28/02/2021
LEIA MAIS
28/02/2021 -Poder e ContraPoder
QUESTÕES POLITICAMENTE INTERESSADAS SOBRE A CHINA E A AMÉRICA LATINA

28/02/2021 -Pelo Mundo
ENTIDADES DENUNCIAM ''PERSEGUIÇÕES, AMEAÇAS DE MORTE E ASSASSINATOS DE JORNALISTAS'' NA GUATEMALA

28/02/2021 -Mãe Terra
PARA IMPEDIR O DESASTRE CLIMÁTICO, TORNEM O ECOCÍDIO UM CRIME INTERNACIONAL. É O ÚNICO JEITO

28/02/2021 -Pelo Mundo
''É UM GENOCÍDIO CULTURAL'': POR TRÁS DA LUTA PARA IMPEDIR UM GASODUTO EM TERRAS TRIBAIS NOS EUA

28/02/2021 -Pelo Mundo
BIDEN DISSE ''A DIPLOMACIA ESTÁ DE VOLTA!''... E ENTÃO COMEÇOU A LANÇAR BOMBAS

28/02/2021 -Pelo Mundo
ARGENTINA Y MÉXICO PROPONEN UN NUEVO EJE PROGRESISTA EN AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE

28/02/2021 -Cartas do Mundo
PLATAFORMAS DIGITALES, LA NUEVA FASE DEL CAPITALISMO

28/02/2021 -Pelo Mundo
O BOMBARDEIO DO DIA 25

28/02/2021 -Cinema
O BRASIL DE JUSTINO

28/02/2021 -Pelo Mundo
BIDEN, O ''EL MISMO PERRO CON DIFERENTE COLLAR''

28/02/2021 -Cartas do Mundo
CARTA DE NOVA IORQUE: EL BELICISMO DE ESTADOS UNIDOS, DE VUELTA

28/02/2021 -Humor
DIÁRIO DO BOLSO DOMINICAL - 28/02/2021

28/02/2021 -Clipping Internacional
CLIPPING INTERNACIONAL - 28/02/2021

27/02/2021 -Que Justiça é essa?
PIZZOLATO: NOVO LAUDO PERICIAL REFORÇA SUA INOCÊNCIA

26/02/2021 -Economia Política
PEC 186: EVITAR O DESASTRE!

26/02/2021 -Cinema
PELÉ, FUTEBOL E POLÍTICA

26/02/2021 -Cinema
O ROSTO DA NOVA ARGÉLIA

26/02/2021 -Cartas do Mundo
CARTA DO MÉXICO: ARGENTINA Y MÉXICO, POR UN NUEVO EJE LATINOAMERICANO

26/02/2021 -Cartas do Mundo
CARTA DE MONTEVIDÉU: LAS VACUNAS, EL FÚTBOL Y EL RELATO

Carta Maior, com muito esforço, construiu uma história de 19 anos no campo da comunicação progressista de nosso país. Diante dos atuais obstáculos que a democracia brasileira enfrenta é indispensável a contribuição engajada daqueles que estão comprometidos com a defesa da legalidade democrática.
ESCOLHA COMO PARTICIPAR
R$49,90 ou R$99,00/mêsSomente Cartão de Crédito
TORNE-SE PARCEIRO
R$299,00; ou R$499,00; ou R$999.00/anoEm Cartão de Crédito ou Boleto
TORNE-SE PARCEIRO

Primeiro satélite 100% brasileiro, Amazônia 1, é lançado na Índia SE NÃO FOSSE A SABOTAGEM, TERÍAMOS LANÇADO DA BASE DE ALCÂNTARA(gastando muito menos)

 


Primeiro satélite 100% brasileiro, Amazônia 1, é lançado na Índia

A Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO) lança o satélite de observação ótica da Terra Amazônia-1 do Brasil e 18 satélites co-passageiros dos Estados Unidos e da Índia a bordo do Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PSLV-C51) do Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota em 28 de fevereiro, 2021.

O primeiro satélite totalmente brasileiro, Amazônia 1, foi lançado na manhã deste domingo(28) na Índia.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) comemorou o "sucesso do lançamento do Amazônia 1, realizado às 01h54, (04h54 GMT) deste domingo no Centro Espacial Satish Dhawan, em Sriharikota, Índia".

O INPE, com sede em São José dos Campos, interior de São Paulo, é responsável pelo programa de vigilância por satélite Amazônia Legal, principal instrumento de rastreamento do desmatamento.

O Amazônia 1 será o terceiro satélite a atuar para o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e terá entre suas funções a observação e o monitoramento da devastação na Amazônia brasileira.

"O Amazônia 1 fornecerá imagens para o monitoramento ambiental e da agricultura em todo o território brasileiro (...) Servirá ainda para o monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais, entre outras aplicações", informou o INPE que trabalhou durante oito anos no desenvolvimento do satélite nacional.

O Amazônia 1 foi enviado para a Índia em dezembro de 2020.

Com peso de 637 quilos e comprimento de 44,4 metros, o satélite de observação da Terra vai gerar imagens do planeta a cada 5 dias.

O satélite tem "capacidade de disponibilizar uma significativa quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta", explicou o INPE.

"Produção nacional, desenho nacional, indústria nacional", comemorou o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, nas redes sociais, às vésperas do lançamento.

A floresta amazônica brasileira perdeu 8.426 km2 em 2020 devido ao desmatamento. Embora tenha sido 8% menor que no ano anterior, o número continua preocupante para os especialistas, que questionam a política ambiental do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro.

A área desmatada é cinco vezes maior que a da cidade de São Paulo, a maior da América Latina, segundo dados totalizados pelo INPE, com base em observações de satélites.

pr/gma/gf

Nosso objetivo é criar um local seguro e atraente para os usuários se conectarem a interesses e paixões. Para melhorar a experiência de nossa comunidade, estamos suspendendo temporariamente os comentários dos artigos.

Amazonia 1 chega à órbita com sucesso e inicia transmissão de dados

Sarah Quines - Enviada especial da TV Brasil

Em apenas 17 minutos após o lançamento, ocorrido à 1h54 (horário de Brasília), o satélite Amazonia 1 alcançou o destino a 752 quilômetros de altitude da superfície da Terra. O lançamento ocorreu a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, na cidade de Sriharikota, na província de Andhra Pradesh, na Índia, e marcou dois avanços tecnológicos do país: o domínio completo do ciclo de desenvolvimento de um satélite - conhecimento dominado por apenas vinte países no mundo - e a validação de voo da Plataforma Multimissão (PMM), que funciona como um sistema adaptável modular que pode ser configurado de diversas maneiras para cumprir diferentes objetivos. A afirmação foi feita por Mônica Rocha, diretora substituta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O lançamento do satélite - fruto de uma parceria entre o programa espacial brasileiro e a Índia - foi comemorado na madrugada de hoje (28) por técnicos, engenheiros e demais membros da equipe de desenvolvimento tecnológico do equipamento. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, acompanhou diretamente do centro de controle da missão na Índia, e fez questão de reafirmar a parceria entre os dois países. “Este momento representa o ápice desse esforço [de desenvolvimento do projeto], feito por tantas pessoas. Esse satélite tem uma missão muito importante para o Brasil. Essa parceria [entre Brasil e Índia] vai crescer muito. Portanto, muito obrigado pelo lindo lançamento, lindo foguete e por todo o esforço. As bandeiras [da índia e do Brasil] representam exatamente o que estamos fazendo aqui hoje: uma relação cada vez mais forte”, discursou o ministro para a equipe indiana após o anúncio do sucesso da missão.

O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia.
O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia.
O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia.
O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia.

O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia. - Reprodução/Youtube MCTI

“Estou extremamente satisfeito em declarar o sucesso do lançamento preciso do Amazonia 1 hoje. Nesta missão, a Índia e a ISRO [agência espacial indiana] estão extremamente honradas e felizes em lançar o primeiro satélite operado pelo Brasil. Minhas sinceras congratulações ao time brasileiro por essa conquista. O satélite está em órbita, os painéis solares se abriram e está tudo funcionando muito bem", afirmou o presidente da ISRO, K. Sivan ao final da operação.

TV Brasil acompanhou todas as etapas do lançamento em um programa especial com entrevistas, comentários e curiosidades sobre o Amazonia 1 e a nova etapa do programa espacial brasileiro.

O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) - órgãos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Veja o lançamento na íntegra:

Acompanhe o lançamento do satélite Amazonia 1

#AoVivo Acompanhe com a TV Brasil o lançamento do Amazonia 1, satélite de observação da Terra projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.O lançamento acontece a partir do Centro Espacial de Satish Dhawan na Índia. Participe da transmissão usando #BrasilnoEspaço! Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações Agência Espacial Brasileira - AEB Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Publicado por Agência Brasil em Sábado, 27 de fevereiro de 2021


O Amazonia 1 foi colocado em órbita pela missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Organisation (ISRO). Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o satélite tem por objetivo fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica, além de monitorar a agricultura no país.

Internautas e telespectadores puderam participar com perguntas e comentários usando a hashtag #BrasilNoEspaço.

Em entrevista exclusiva à Rádio Nacional, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha a comitiva na Índia, disse que o momento é de expectativa e também de projeção do Brasil.

» Leia a entrevista na íntegra

Missão Amazonia e Plataforma Multimissão

A Missão Amazonia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazonia 1B e o Amazonia 2. “Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um módulo de serviço - que é a Plataforma Multimissão (PMM) - e um módulo de carga útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens”, detalha o Inpe.

Além de ajudar no monitoramento do meio ambiente, a missão ajudará na validação da Plataforma Multimissão como base modular para diversos tipos de satélites. Essa plataforma representa, segundo o Inpe, “um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita.”

Entre as funções executadas pela plataforma estão as de geração de energia, controle térmico, gerenciamento de dados e telecomunicação de serviço - o que possibilitará a adaptação a diferentes cargas úteis, além de reduzir custos e prazos no desenvolvimento de novas missões.

“Essa competência global em engenharia de sistemas e em gerenciamento de projetos coloca o país em um novo patamar científico e tecnológico para missões espaciais. A partir do lançamento do satélite Amazonia 1 e da validação em voo da PMM, o Brasil terá dominado o ciclo de vida de fabricação de sistemas espaciais para satélites estabilizados em três eixos”, informa o Inpe.

Entre os ganhos tecnológicos que a missão deverá render ao país, o Inpe destaca, além da validação da PMM, a consolidação do conhecimento do país no ciclo completo de desenvolvimento de satélites; o desenvolvimento da indústria nacional dos mecanismos de abertura de painéis solares, o desenvolvimento da propulsão do subsistema de controle de atitude e órbita na indústria nacional e a consolidação de conhecimentos na campanha de lançamento de satélites de maior complexidade.

» Leia mais sobre o Amazonia 1

*Matéria atualizada às 4h50 para acréscimo de informações.