quarta-feira, 13 de julho de 2022

Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares, nº 973

 


 

 

 


Um grosseiro sem condições de ser governante.

Durante a semana, o troglodita que governa o país (sem querer ofender os trogloditas originais africanos) mostrou, mais uma vez, que não tem qualquer condição mental ou diplomática para o cargo onde foi parar.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou no sábado (02) ao Rio de Janeiro em uma viagem ao Brasil ofuscada pelo cancelamento de um almoço que teria com o demente que desmarcou o encontro com o chefe de Estado português após saber que Rebelo de Sousa tem reunião marcada para o dia anterior, em São Paulo, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à Presidência pelo PT.

Antes de partir de Lisboa para o Rio de Janeiro, na sexta-feira à noite, Marcelo Rebelo de Sousa foi indagado sobre este assunto e respondeu que iniciava a viagem “com o mesmo programa que tinha em mente”. E completou dizendo que “Não se morre porque um almoço foi cancelado. Não há drama nisso”.

Marcelo Rebelo de Sousa voltou a defender que a força da “aliança fraterna” entre Portugal e o Brasil reside no povo brasileiro e no povo português. “Todo o resto muda, quer dizer, as instituições vão mudando, mudaram tanto em 200 anos”, frisou o presidente português.

A visita do presidente português Marcelo Rebelo ao Brasil deu o que falar nas redes sociais. Teve cancelamento de almoço com o ex-capitão, encontro com ex-presidentes e muita praia. Portugal acabou indo parar nos assuntos mais comentados do Twitter.

O insano não gostou de saber que Rebelo de Sousa queria se encontrar com Lula, e o gado saiu em seu apoio. O presidente de Portugal está sendo xingado no Twitter até hoje!

Muita elegância e diplomacia do presidente português, exatamente o oposto ao troglodita daqui!

Olha a Globo aí, gente! O governo do demente dobrou os gastos com publicidade ao longo deste ano na maior rede de televisão do Brasil, a TV Globo, apenas quatro meses antes das eleições presidenciais, segundo uma investigação independente.

Embora entre os meses de janeiro e junho do ano passado o governo tenha destinado cerca de 6,5 milhões de reais à TV Globo para veiculação de publicidade, este ano o valor aumentou 43% com um valor de 11,4 milhões.

Dados da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) revelam que, no primeiro semestre de 2022, foram enviados 33 milhões de reais para Globo, SBT, Rede TV, Record e Band.

Esse valor é o maior desde 2009, quando foram desembolsados ​​cerca de 30 milhões de reais. No entanto, os dados causam polêmica depois que Bolsonaro atacou a TV Globo com fortes críticas.

Os dados da Secom mostram o desespero do moribundo quando faltam apenas três meses para as eleições presidenciais e o ex-presidente Luis Ignacio Lula da Silva lidera a intenção de voto.

Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.527,67. Em junho, os brasileiros que ganham o salário mínimo (R$ 1.212) precisaram trabalhar, em média, 121 horas e 26 minutos para adquirir os produtos da cesta básica, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Neste mês, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.527,67, ou 5,39 vezes o mínimo de R$ 1.212,00, diz o Dieese.

A estimativa leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O valor do salário mínimo ideal é calculado com base na cesta básica mais cara do país, que em junho foi a de São Paulo (R$ 777,01), de acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese.

A pesquisa, que é feita em nove das 17 capitais brasileiras, constatou que, entre maio e junho, as maiores altas na cesta básica ocorreram no Nordeste, nas cidades de Fortaleza (4,54%), Natal (4,33%) e João Pessoa (3,36%). Oito cidades apresentaram reduções, sendo que as mais expressivas foram registradas no Sul: Porto Alegre (-1,90%), Curitiba (-1,74%) e Florianópolis (-1,51%).

Mas o demente... O valor do salário mínimo, de R$ 1.294, sem aumento real, foi corrigido apenas pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 6,7% projetado para 2022. Mas esse valor é apenas uma estimativa, lembra a Consultoria de Orçamento do Congresso, sendo necessária lei específica para defini-lo, em dezembro.

Como o povo vai viver? O preço do litro do leite variou de 35% em Brasília a 90% em Santa Catarina, nos três anos e meio do governo do ex-capitão.

A disparada dos preços dos alimentos essenciais é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais desde que a inflação alcançou dois dígitos no ano passado e não parou mais de subir. A culpa, diz o povo nas postagens com fotos de produtos com preços inviáveis para o bolso da maioria, é do governo.  E o povo tem razão, como explicaram dois economistas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) à reportagem do PortalCUT.

Nos últimos dias, o produto que mais chamou a atenção dos brasileiros e brasileiras foi o leite integral e o tema esteve entre os mais comentados nas redes sociais. E não é para menos. O preço do litro varia, em média, de R$ 7 a R$ 10, dependendo da localização do comércio em que é vendido. Um levantamento da técnica da subseção da CUT Nacional do Dieese Adriana Marcolino, mostra a evolução dos preços do produto nos estados em que o órgão faz a pesquisa da cesta básica.

A terceira edição do Estudo Sobre Variação de Preços dos Produtos, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mostra que o ovo foi o produto que apresentou a maior variação de preço, com índice de 202,13% acima da inflação oficial. O estudo analisou o preço de 40 produtos entre os meses de março de 2020 e maio de 2022, sendo que, a variação média de preços foi de 57,50%, o que representa 37,60% acima da inflação oficial, que foi de 19,9%, segundo o IBGE.

Além do ovo, outros produtos também apresentaram diferença significativa na variação de preços em comparação com a inflação, como é o caso da argamassa (20 kg), com 139,46%, açúcar (kg), com 110,51%, farinha de mandioca (kg), com 104,60%, carne bovina, com 91,11%, e o etanol-álcool combustível (litro), com 64,24%. Apenas dois itens pesquisados ficaram com a variação de preço menor que o IPCA do período, o caderno 10 matérias (unidade), com -15,43%, e a caneta esferográfica (unidade), com -12,92%.

O estudo foi feito com base na variação dos preços entre os meses de março de 2020 e maio de 2022, comparando com a inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado e divulgado pelo IBGE, que foi de 19,90% no período de abril de 2020 a maio de 2022.

Quem acreditou em trocar a carne pelo ovo... agora não pode comprar qualquer dos dois!   

Ficou desavergonhado e descarado! Segundo pesquisa, 26 importantes militares do último grau hierárquico do Exército, Marinha e Aeronáutica têm contas ativas nas plataformas sociais. Entretanto, de acordo com a Lei 6880 que define a ética militar, membros das Forças Armadas devem abster-se do uso das designações hierárquicas em atividades político-partidárias.

Um estudo desenvolvido pelo laboratório DATA_PS a pedido do jornal O Globo e divulgado na terça-feira (5) elaborou um mapa ideológico do debate público no Twitter a partir das redes de perfis que são seguidos por políticos e militares na plataforma.

De acordo com o levantamento, membros do topo da hierarquia das Forças Armadas vivem “em uma bolha de extrema direita” na rede social e se encontram inseridos em uma rede de políticos seguidores do insano e do terraplanista Olavo de Carvalho.

No estudo, o jornal relata que localizou 26 oficiais do último grau hierárquico, sendo a maioria de generais (23), com contas ativas na plataforma. Entre eles estão integrantes do atual governo, como o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

A mídia escreve que na lista de usuários mais seguidos pelos oficiais estão perfis institucionais das Forças Armadas, ministros, veículos de imprensa e uma variedade de páginas com conteúdo de extrema direita.

Tem que ser instalada com urgência. Especialistas consultados defendem comissão para investigar o Ministério da Educação devido à quantidade de “provas e indícios” e ao “aparelhamento” de órgãos tradicionais de combate à corrupção pelo governo federal. Segundo eles, CPI do MEC seria muito mais precisa do que a da Covid.

No ano passado, denúncias de negligência e corrupção no Ministério da Saúde e a inação do governo federal em adquirir vacinas contra o coronavírus levaram à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado Federal. Agora, uma nova CPI deve investigar suspeitas de corrupção no MEC em favorecimento de pastores com verbas públicas.

Nesta terça-feira (5), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que fará a leitura em plenário do requerimento de abertura da CPI do MEC, mas a instalação da comissão só deverá ocorrer após as eleições de outubro deste ano.

Para o cientista político Sérgio Praça, professor e pesquisador da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), a CPI do MEC terá maior possibilidade de ser bem-sucedida em comparação à da Covid.

O especialista avalia que o escopo da nova investigação será bem mais específico e preciso, voltado ao caso do favorecimento a pastores e prefeituras. Segundo ele, na CPI da Covid, muitas das denúncias também diziam respeito a municípios e estados, o que fugia da alçada do Senado.

O Papa sabe das coisas! O Papa Francisco voltou a abordar a situação política da América Latina, defendendo a unidade da região durante uma entrevista com a agência argentina de notícias Télam. O máximo pontífice da Igreja Católica disse que o povo latino-americano é “vítima de imperialismo explorador” e destacou que na região a Igreja Católica é popular, “é realmente uma igreja do povo de Deus”.

“O sonho de San Martin e Bolívar é uma profecia. É esse encontro de todo povo latino-americano, além da ideologia, um encontro com soberania de todos os povos. Devemos trabalhar pela unidade latino-americana neste sentido”, disse em entrevista, no dia 1º de julho, à Télam.

Em 2021, quando aprovou a beatificação do médico venezuelano José Gregório Hernández, proferiu um discurso de defesa da unidade nacional dos venezuelanos em torno do respeito mútuo e “colocando o bem comum acima de qualquer outro interesse”.

Francisco ainda condenou a ingerência internacional. “Peço ao Senhor que nenhuma intervenção externa impeça vocês de percorrer esse caminho de unidade nacional”, disse.

Enfrentar o poder do “Império”. Venezuela e Rússia decidiram continuar cooperando no setor petrolífero e esperam chegar a um acordo para lidar com as sanções ocidentais em questões de finanças e logística, declarou o chanceler venezuelano Carlos Faría Tortosa.

“Quanto à cooperação energética, nunca parou desde a aproximação entre nossos países. Estamos trabalhando em projetos específicos com empresas russas e continuamos aprofundando esse trabalho. Esperamos poder acordar para superar os obstáculos existentes, resolver os problemas relacionados a mecanismos financeiros”, disse Tortosa em entrevista coletiva com o chanceler russo, Sergei Lavrov.

Sublinhou que apesar das sanções que lhe são impostas, a Rússia continua a cooperação energética com outros países “usando meios únicos de pagamento, como é o caso, por exemplo, da relação que existe com a República Popular da China, com a Índia, que aumentou para um nível significativo, apesar do bloqueio”.

Por sua parte, Lavrov informou que Moscou e Caracas concordaram em promover projetos mutuamente benéficos nas áreas de energia, farmacêutica e transporte.

“Acordamos em promover projetos mutuamente benéficos em diversas áreas, como energia, farmacêutica, indústria, transporte e cooperação técnico-militar”, destacou.

Moscou e Caracas concordam que o bloqueio pelos EUA de ativos de vários países em suas contas no exterior constitui “roubo aberto”, denunciou o chanceler russo.

López Obrador bota o dedo na ferida. Se os EUA colocarem na prisão o fundador do Wikileaks, Julian Assange, em vez de perdoá-lo e proteger sua vida, deve ser lançada uma campanha para exigir o desmantelamento da Estátua da Liberdade, segundo o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.

Deixar de proteger a vida do jornalista significaria que os EUA não representam mais os valores da liberdade no mundo, acusou o presidente e disse que abordará o assunto em seu próximo encontro com o presidente estadunidense a ser realizada em 12 de março e julho em Washington.

“Convoque uma reunião da imprensa mais importante do mundo para exortar, solicitar, pedir perdão a Assange, se ele não o fizer, eles serão manchados”, disse ele do Palácio Nacional da Cidade do México. , durante sua conferência matinal nesta segunda-feira, 4 de julho.

Além disso, López Obrador assegurou que os telegramas divulgados pelo Wikileaks revelaram que diferentes personagens mexicanos compareceram à Embaixada dos Estados Unidos em busca de inviabilizar sua intenção de se tornar presidente do México em 2006.

Ele denunciou que um cardeal da Igreja Católica Mexicana solicitou a intervenção da Casa Branca no processo eleitoral de 2006, que Felipe Calderón acabou vencendo, para impedir que o presidente chegasse hoje ao Palácio Nacional, sob a acusação de que ele era um perigo para o México. “Onde está a liberdade de expressão, onde está a defesa da liberdade de expressão?”, perguntou López Obrador.

A verdade vai aparecendo. Se há alguém que investigou as complexas relações de segurança entre o México e os EUA é o jornalista mexicano J. Jesús Esquivel, que acaba de publicar um novo livro sobre a extinta Polícia Federal, que no imaginário popular da América Latina é conhecida como um dos organismos mais corruptos.

No entanto, o objetivo do repórter do semanário Proceso não era, nesta ocasião, expor as feridas do corpo de segurança que era chefiado, na época, por Genaro García Luna, ex-funcionário do ex-presidente Felipe Calderón, atualmente acusado nos Estados Unidos de ter recebido milhões de dólares do Cartel de Sinaloa.

As operações secretas da Polícia Federal (2020, Pocket) é uma investigação que fala, nas palavras do autor, dos agentes que são honestos em um país cujo maior câncer é a corrupção. Policiais que cumprem seu dever e que, em 2022, são maltratados pela Guarda Nacional, órgão que substituiu a Polícia Federal.

Esses elementos - que preferem manter-se discretos, longe dos holofotes e dos escândalos - conquistaram na época a confiança das agências de segurança estadunidenses, que não têm mais a mesma interferência no México que tiveram nos seis anos anteriores, quando Enrique Peña Nieto, Felipe Calderón ou Vicente Fox governaram o país em meio a fortes confrontos armados com cartéis de drogas.

“No passado, os Estados Unidos e suas agências federais, e você tem que expurgar e dizer o que são, estavam acostumados a fazer o que quisessem no México. Mas agora os protocolos de trabalho e colaboração mudaram. A Polícia Federal desapareceu: Ela é incorporada à Guarda Nacional. E entre os elementos de operações bem-sucedidas, alguns continuam sendo mal utilizados”, disse o jornalista J. Jesús Esquivel.

Este ano, o Governo do México confirmou que desintegrou a Unidade de Investigações Sensíveis (SIU, na sigla em inglês), um órgão de segurança altamente confidencial que foi instituído pelo país latino-americano e pelos EUA há mais de duas décadas para tratar de diversos crises de drogas.

Do seu ponto de vista, a alta demanda por drogas nos EUA (o país que mais consome no planeta) e a visão criminosa com que Washington observa o fenômeno fizeram com que a chamada “guerra ao narcotráfico” que está sendo travada na região não alcançasse os objetivos iniciais que foram definidos. .

“Se não houvesse demanda, não haveria produção, que é um problema de saúde pública e educação em que os EUA falharam desde que começaram sua guerra às drogas em 1973 [durante o governo Richard Nixon]”, conclui Esquivel.

Rever o acordo com o FMI. O governo da Argentina reitera seu compromisso com o programa de dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e levanta a possibilidade de modificações nas metas quantitativas para os próximos trimestres, disse nesta terça-feira a nova ministra da Economia, Silvina Batakis.

“Decidimos fazer esse acordo como argentinos e temos que cumpri-lo, olhando as metas em cada revisão. Haveria algumas modificações nessas metas trimestrais porque o mundo está mudando”, disse Batakis à rádio local El Destape Radio.

A nova ministra garantiu que as metas quantitativas para o segundo trimestre contempladas no Programa de Ampliação de Facilidades (EFF) com o FMI foram cumpridas, mas que o cumprimento dessas metas será complexo a partir do segundo semestre. “O segundo trimestre do ano acabou, e o segundo semestre é muito complexo, há muitos vencimentos fortes”, disse Batakis.

A ministra argentina comentou que vai manter conversações com técnicos do FMI para abordar o andamento do atual programa financeiro, com o qual a Argentina pretende resolver uma dívida de US$ 44,5 bilhões. O País também mantém conversas com o Clube de Paris.

Batakis defendeu na segunda-feira o uso de vários instrumentos para combater a inflação, entre os quais citou o aumento da taxa de juros e a correção do déficit fiscal. “A solvência do Estado é o mais importante. O equilíbrio das contas públicas é necessário para melhorar a vida das pessoas”, especificou.

Um Chile mais justo? Aconteceu a última sessão da Constituinte chilena na segunda-feira (04) com a entrega de uma nova proposta de Constituição para o país.

“Esta proposta que entregamos hoje tem o propósito de ser a base de um país mais justo com o qual todos e todas sonhamos”, declarou a presidente da Convenção Constitucional, María Elisa Quinteros.

Após um ano de debates, os 155 constituintes divulgaram o novo texto constitucional com 178 páginas, 388 artigos e 57 normas transitórias.

O presidente Gabriel Boric participou do ato final da Constituinte e assinou o decreto que convoca o plebiscito constitucional do dia 4 de setembro, quando os chilenos deverão aprovar ou rechaçar a nova Carta.

Embora todo o processo tenha contado com ampla participação popular, as últimas pesquisas de opinião apontam que a nova proposta de Constituição poderia ser rejeitada. Segundo a pesquisa de junho da empresa Cadem, 45% disseram que votaria "não", enquanto 42% dos entrevistados votariam “sim”.

Boric quer avançar. O projeto de reforma tributária estabelece impostos sobre as grandes mineradoras, sobre a riqueza e aumento do imposto de renda dos que mais possuem, medidas com as quais o governo busca arrecadar o dinheiro necessário para implementar as transformações sociais de seu plano de governo.

O governo chileno espera começar imediatamente a processar a reforma tributária que o presidente Gabriel Boric apresentou na sexta-feira e com a qual planeja aumentar a receita tributária em 4,1% do Produto Interno Bruto e financiar até metade de seu programa de governo.

O foco principal do projeto, que eleva a carga para apenas 3% das pessoas com renda mensal superior a quatro milhões de pesos (cerca de 4.280 dólares), é nos impostos pessoais, mas além do aumento da arrecadação, Boric destacou a lógica progressiva do proposta.

A reforma, dividida em dois projetos, entrará no Congresso nos próximos dias e busca combater a evasão e evasão, a correção de impostos e a atualização dos impostos sobre o patrimônio, entre outros, para "dar um colchão de segurança, tranquilidade, segurança às famílias de Chile na educação, na saúde no desenvolvimento regional”, segundo o presidente.

Agora vamos negociar? Terminada a greve, que durante 18 dias contou com o apoio de quase todas as organizações de base do Equador e manteve grande parte do mundo em alerta, vale a pena refletir sobre o que acontecerá no futuro.

A greve poderia ter sido evitada por meio de negociações, que infelizmente não aconteceram, entre o governo e a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador, CONAIE, a Confederação Nacional de Organizações Camponesas, Indígenas e Negras, FENOCIN, e o Conselho de Povos Indígenas Evangélicos e Organizações do Equador, FINE.

Agora, depois da vitória do movimento, o governo do presidente Guillermo Lasso e os movimentos indígenas, representados na Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), que lideraram quase três semanas de mobilizações no Equador no último mês, instalaram na quinta-feira (07) a primeira mesa de diálogo para debater as reivindicações pontuadas pelos manifestantes durante os 18 dias de greve.

“Hoje foi instalada a mesa de diálogo técnico com o Governo, da CONAIE colocamos toda a nossa predisposição para que este processo leve à obtenção de resultados nas questões da agenda nacional, que são em benefício da maioria das famílias do país”, disse Leônidas Iza, líder da Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), no Twitter.

A mesa foi instalada na sede da Conferência Episcopal Equatoriana (CEE), onde foi determinado o roteiro dos diálogos entre ambas as partes durante os próximos 90 dias, também estabelecidos no acordo.

Segundo o Ministério de Governo do Equador, serão realizadas dez mesas técnicas de diálogo envolvendo debates sobre emprego e direitos trabalhistas, energia e recursos naturais, acesso à saúde, segurança e educação. Além das mesas técnicas de diálogo, o acordo também resultou na diminuição do preço dos combustíveis e a revogação do decreto de promoção da atividade petrolífera.

É a fome no mundo! Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira (06), fome severa ou moderada afetou 828 milhões de pessoas ao redor do mundo em 2021, elevando para 2,3 bilhões o número de pessoas atualmente afetadas pela insegurança alimentar.

O dado foi publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês), em parceria com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, na sigla em inglês), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número representa 29,3% da população global.

De acordo com o relatório, 8% da população (cerca de 670 milhões de pessoas) sofrerão com a fome severa até o fim desta década. A projeção representa um retrocesso aos patamares de 2015. O cenário ainda pode ser agravado por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia e das sanções contra Moscou adotadas pelo Ocidente, que afetaram a cadeia global de alimentos.

O documento ressalta que, somado aos eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes, o conflito pode ter implicações potencialmente preocupantes para a insegurança alimentar, afetando especialmente países de baixa renda.

O documento fornece novas evidências de que o mundo está se afastando ainda mais de sua meta de acabar com a fome, insegurança alimentar e má nutrição em todas as suas formas até 2030.

No Brasil, a prevalência de insegurança alimentar grave em relação à população total aumentou de 1,9% (3,9 milhões) entre 2014 e 2016 para 7,3% (15,4 milhões) entre 2019 e 2021. A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave em relação à população total aumentou de 37,5 milhões de pessoas (18,3%) entre 2014 e 2016, para 61,3 milhões de pessoas (28,9%) entre 2019 e 2021.

A Europa afunda na inflação. Se aqui no Brasil a inflação é causada pelas políticas econômicas erradas do insano, na Europa o motivo é a total submissão da região aos desígnios de Washington. E a verdade é que a região vai afundando cada vez mais. Mas os EUA também sentem.

“Acho que agora entendemos melhor o quão pouco entendemos sobre inflação”. A frase é do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, o homem cuja missão é justamente frear a venenosa alta de preços sofrida por seu país. Disse-o há poucos dias em Sintra (Portugal), onde o Banco Central Europeu (BCE) realizou o seu fórum anual. Lá, os guardiões da inflação foram convocados, além de Christine Lagarde, o governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, a agir contra a alta dos preços com toda a contundência de que são capazes. Tanto Powell quanto Bailey já começaram a aumentar as taxas de juros depois de uma década de congelamento, enquanto Lagarde o fará este mês e novamente em setembro. Mesmo assim, a batalha está apenas começando e o desfecho não é apenas incerto: o presidente do Fed também alertou que o esfriamento da economia causado pela alta do dinheiro não será sem “dor”.

A inflação na zona do euro atingiu 8,6% em junho, pelo menos de acordo com os indicadores avançados e harmonizados utilizados pelo Eurostat, o escritório de estatísticas da UE. Os EUA ainda não divulgaram os dados de junho, mas em maio também estavam nos mesmos 8,6%. Dos 20 países europeus que revelaram o valor do último mês, nove têm um IPC superior a 10%. Um deles é a Espanha, com 10,2% - dois décimos a menos que o harmonizado. É superado pelos países bálticos, totalmente dependentes da energia russa e com um CPI de pesadelo: a Estônia chega a 22%, a Lituânia está em 20,5% e a Letônia está em 19%. Dois países orientais também aparecem com dois dígitos, Eslováquia (12,5%) e Eslovênia (10,8%), e Grécia (12%). O mesmo que Bélgica (10,5%) e Luxemburgo (10,3%). A Holanda (9,99%), a Irlanda (9,6%) e Portugal (9%) também não ficam muito atrás.

Vão de joelhos em busca do petróleo na Venezuela! Após mais de quatro meses de combates, os efeitos geopolíticos e econômicos da guerra na Ucrânia extrapolaram as zonas de conflito e passaram a influenciar cada vez mais os movimentos das potências europeias e dos EUA, que apoiam Kiev, e as decisões de Moscou e de seus aliados no chamado Sul Global.

A Venezuela não passou despercebida durante as reuniões de organismos ocidentais. Durante a cúpula do G7, que ocorreu na Alemanha, um representante do governo francês disse a repórteres, segundo a Reuters, que Paris estaria trabalhando pela diversificação de fontes de combustíveis e pela reincorporação do petróleo iraniano e venezuelano ao mercado ocidental. As duas nações são alvos de sanções por parte dos EUA.

Apesar de ser abundante em petróleo, a Venezuela e sua indústria petroleira passam por uma crise desde 2019, quando a queda dos preços internacionais aliada às sanções dos EUA contra o setor levaram a produção do país a despencar, saindo de uma média anual de cerca de 2,5 milhões de barris por dia em 2014, para cerca de 500 mil barris diários em 2020. Os abalos no setor energético venezuelano fizeram com que o PIB do país se contraísse em mais de 86% na última década, segundo dados do FMI.

Foi apenas em 2021, depois de um acordo de investimentos da Rússia, que a indústria começou a apresentar sinais de recuperação, apesar de ainda estar distante dos melhores momentos de produção observados há uma década. O país fechou o ano produzindo mais de 870 mil barris diários e em maio de 2022, segundos os últimos dados da Opep, a Venezuela produziu 715 mil barris por dia. Um retorno de empresas estrangeiras ao país poderia alavancar a produção petroleira aos níveis pré-crise e aumentariam as chances de se tornar uma possível fonte para suprir suas demandas do Ocidente. 

Mas a França compra o gás da Rússia. Coisa de maluco, não é? Os países europeus, seguindo as ordens da Casa Branca, declaram boicote à Rússia. Mas a França se tornou a maior compradora de gás natural liquefeito russo, segundo o jornal alemão Die Welt, citando dados do centro analítico finlandês CREA.

Conforme o jornal, isso se deve ao fato de o país passar por problemas no setor de energia, como as razões técnicas que levaram à suspensão da operação de diversas usinas nucleares, provocando uma redução na produção de eletricidade.

A mídia alemã ainda aponta que os franceses não recebem mais gás russo por meio de oleodutos desde meados de junho, contudo, o país possui quatro terminais para receber os recursos russos simultaneamente.

Alerta ligado! A escassez de gás natural na Europa poderia causar uma “batalha pela distribuição” deste recurso energético entre os países europeus, afirmou Friedrich Merz, líder do maior partido de oposição alemão União Democrática Cristã em entrevista à edição NOZ.

“É provável que haja sérios conflitos dentro da UE relacionados à distribuição [de gás] como [ocorreu] em 2015 e 2016, quando houve uma crise de refugiados”, alertou Merz.

De acordo com o político, é necessário criar um plano de distribuição de gás aprovado entre os países da União Europeia.

Anteriormente, a empresa estatal russa Gazprom limitou o envio de combustível através do gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte) devido à recusa do Canadá de devolver as turbinas construídas pela empresa alemã Siemens. Os representantes da corporação notaram que as turbinas não poderão ser enviadas de volta por causa das sanções antirrussas impostas por Ottawa.

Europa se prepara para cenário “doloroso”. O jornal The Economist destaca a “guerra energética total” entre a UE e a Rússia, e diz que a população europeia está sendo preparada para um cenário “doloroso”.

De acordo com a mídia, no dia 8 de junho, uma instalação de liquefação de gás em Freeport, no Texas, foi fechada devido a um incêndio, o que pode significar uma redução no fornecimento de combustível em mais 2,5% na Europa.

Além disso, os países europeus passaram a receber menos combustível após o anúncio da empresa russa Gazprom sobre a redução no fornecimento de gás através do gasoduto Nord Stream.

Putin derruba Boris Johnson! O canal Sky News anunciou que Boris Johnson deixará de ser primeiro-ministro do Reino Unido, e que o novo líder do Partido Conservador deve ser nomeado até outubro.

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, deixou o cargo na quinta-feira (7). Quase ao mesmo tempo, Paul Brand, correspondente da emissora ITV, publicou um tweet, citando o governo em Downing Street, de que Johnson estava se demitindo.

O Sky News acrescentou que o novo líder do Partido Conservador deve ser nomeado até outubro. Após falar com Graham Brady, diretor do Comitê dos Membros Privados do Partido Conservador, Johnson concordou com a renúncia, mas pediu para permanecer como premiê até o novo líder do Partido Conservador ser nomeado, escreve o jornal Evening Standard.

Na manhã de quinta (madrugada no Brasil), antes mesmo do anúncio oficial, a renúncia de Johnson foi antecipada pela mídia britânica, e autoridades russas não demoraram a comentar a saída do primeiro-ministro no contexto da atual crise entre a Rússia e o Ocidente por conta da guerra na Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Moscou está atenta ao que está acontecendo no Reino Unido, embora a situação no país não possa ser uma prioridade para o trabalho das autoridades russas. “Quanto ao próprio Sr. Johnson, ele não gosta muito de nós. Nós também não [gostamos muito dele]”, declarou Peskov a jornalistas.

Ao ser perguntado sobre como o rumo dos países europeus em relação à Ucrânia poderia mudar diante da renúncia de Johnson, considerados um dos principais apoiadores de Kiev na Europa, o porta-voz do Kremlin não respondeu.

Por baixo dos panos... A derrota ocidental na Ucrânia é iminente e todos já se movem. Os EUA e seus principais aliados europeus estão secretamente discutindo vias diplomáticas para acabar com o conflito na Ucrânia, revela o jornal alemão Welt.

“Aparentemente estão sendo conduzidas secretamente consultas entre os EUA e os aliados europeus mais importantes, durante as quais são estudadas formas diplomáticas de acabar com a guerra”, avança a publicação.

O jornal não fornece mais detalhes a este respeito. No entanto, de acordo com o autor do artigo, não é difícil encontrar razões para esta iniciativa, uma vez que a maior parte dos eleitores europeus se mostra a favor de uma “solução diplomática” para o conflito.

A Turquia insiste. A Turquia enviou à Suécia e à Finlândia um pedido por escrito para extraditar membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e da organização de pregadores islâmicos Fethullah Gulen (FETO), ambos proibidos na Turquia.

“Uma carta com o pedido de extradição dos terroristas do PKK e da FETO foi enviada à Suécia e à Finlândia”, citou o canal TRT Haber como ministro da Justiça, Bekir Bozdag.

Suécia e Finlândia assinaram um memorando com a Turquia em 28 de junho na capital espanhola que desbloqueou o início das negociações para a entrada dos dois países na Aliança Atlântica.

Os três concordaram em fortalecer a cooperação no combate ao terrorismo, incluindo medidas contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, compartilhamento de informações e um acordo de extradição.

A Turquia impediu anteriormente o início do processo de adesão destes países à OTAN, manifestando o seu receio pelo apoio de Estocolmo e Helsínquia ao PKK, reconhecido por Ancara como organização terrorista.

Kkkkkkk! Em caso de guerra com Moscou, Londres teria munições só para dois dias, já que ao reino falta equipamento para realizar tarefas de combate, escreve o jornalista britânico Edward Lucas em seu artigo no jornal The Times.

“O pesadelo de cada soldado está iminente para as Forças Armadas britânicas em caso de guerra com a Rússia. Os detalhes são justamente secretos (embora provavelmente não para os russos). Mas o quadro geral é sombrio e claro: ao Reino Unido faltam munições para sua principal tarefa militar”, constata ele.

O jornalista relembra que em uma conferência de guerra terrestre, RUSI Land Warfare 2022, na semana passada, foi constatado que com a cadência de tiros russa "ficaríamos sem projéteis de artilharia em apenas dois dias".

“Independence Day”? Pelo menos seis pessoas morreram e cerca de 24 ficaram feridas em um tiroteio durante um desfile do Dia da Independência dos EUA em Highland Park, um subúrbio de Chicago, no estado de Illinois. Testemunhas dizem que ouviram dezenas de tiros. O atacante está foragido.

A mídia local informou que o suspeito, um homem carregando uma mochila amarela, atirou mais de 25 vezes. Testemunhas afirmam ter visto corpos ensanguentados cobertos com cobertores.

Em 9 de junho, um homem abriu fogo em uma fábrica na cidade de Smithburg (estado de Maryland), deixando três mortos. O tiroteio em Smithsburg ocorreu menos de uma semana depois de um tiroteio em massa em um centro médico em Tulsa, Oklahoma, no qual quatro pessoas foram mortas. Em 15 de maio, cinco pessoas ficaram feridas e uma pessoa morreu dentro de uma igreja em Laguna Woods, Califórnia, um dia depois de um tiroteio ocorrido em um supermercado em Buffalo, Nova York, no qual um atirador de 18 anos matou 10 pessoas.

Policiais atiram 60 vezes em um negro! Vídeos publicados no domingo (03) pela polícia de Akron, no estado de Ohio, mostram como oito policiais dispararam dezenas de vezes para matar o afro-americano Jayland Walker, que teria tentado fugir de um controle de trânsito.

A morte de Walker, em cujo corpo foram encontrados 60 ferimentos de bala, gerou fortes protestos na cidade de Akron. Os oito agentes envolvidos na feroz agressão foram suspensos de suas funções enquanto o ocorrido é investigado.

Em uma entrevista coletiva no domingo, o chefe de polícia de Akron, Stephen Mylett, descreveu a filmagem como “chocante” e “difícil de assistir”. Conforme explicou, os agentes tentaram parar o veículo em que Walker viajava na manhã de segunda-feira devido à falta de trânsito e, como ele não parou, começaram a persegui-lo.

Biden pode ser o próximo. Se Boris Johnson caiu, na Inglaterra, por causa da guerra contra a Rússia, parece que vem mais por aí.

A comentarista política da Fox News e Sky News, Tomi Lahren, afirmou que o Partido Democrata dos EUA planeja tornar o presidente Joe Biden “bode expiatório” após as eleições de novembro.

Segundo ela, “os democratas vão esperar para ver o que acontecerá em novembro, e quando forem destruídos e triturados em pedaços, vão abandonar Joe Biden”.

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