domingo, 9 de abril de 2023

As principais notícias desta noite no Brasil 247

 

Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares, nº 1012

 

 

 

As provas de que o golpe estava armado!


 

 

 


As provas de que o golpe estava armado!

Depois do primeiro turno, ex-ministro nomeado pelo pulha teria recebido “boletim” da então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, delegada Marília Alencar, para saber quais cidades Lula fez mais votos e esquematizar operações da PRF. Sobre a “minuta do golpe”, ex-secretária desmentiu Torres em depoimento.

Apesar de já ter se passado quase três meses após as invasões em Brasília, as investigações continuam, e para o então Secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, as apurações o “encrencam” ainda mais.

Em relação ao documento, encontrado em sua casa pela Polícia Federal, que dava aval jurídico para que o sacripanta que estava no governo contestasse a eleição – texto que ficou conhecido como “minuta do golpe”, Torres disse à PF que quem havia lhe dado o papel foi sua secretária.

Entretanto, segundo a coluna de Lauro Jardim em O Globo, em seu depoimento à PF, a secretaria foi taxativa: “Nunca entreguei nada”.

Anderson Torres está preso desde o dia 14 de janeiro, quando voltou dos EUA para o Brasil sob pedido da Justiça após as invasões em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, Torres foi “no mínimo omisso” diante dos atos, visto que entrou de férias um dia antes de tudo acontecer.

Uma família trambiqueira. O engenheiro químico Jorge Hardt Filho e ex-colegas da Petrobras estão envolvidos em um esquema de pirataria de tecnologia exclusiva estatal, de acordo com uma investigação interna da organização. A denúncia é do jornalista Leandro Demori, em seu site “A Grande Guerra”.

Jorge Hardt é pai da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Sergio Moro (União Brasil-PR) na famigerada Operação Lava Jato. Acontece que, apesar de investigar casos interligados, o episódio envolvendo o familiar da juíza nunca foi apurado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Vejamos: 1) Engenheiro químico, Jorge Hardt aposentou-se como funcionário da Petrobras. A partir daí, ele foi contratado para prestar consultoria a empresas privadas do setor de energia e petróleo, como a Tecnomon e a Engevix; 2) Em meados de 2007, a Tecnomon atuava em um projeto com objetivo de modernizar a Petrobras SIX, Unidade de Industrialização de Xisto da petroleira, situada em São Mateus do Sul, no Paraná; 3) Nessa época, Jorge Hartd era funcionário da Tecnomon e a Petrobras emitiu um documento de liberação de acesso incomum ao engenheiro, que a partir daí pôde entrar na fábrica com o seu computador pessoal; 4) Segundo Demori, Jorge Hardt conhecia cada palmo da planta da SIX, já que ele foi um dos primeiros a chegar no lugar no começo dos anos 1970, “quando a empresa estatal tentava criar uma tecnologia própria para a extração de óleo e de outros derivados das pedras que afloravam na região paranaense.”; 5) A técnica é “única no mundo, mais eficiente e ecológica que as demais operadas em outros países – foi patenteada sob o nome de Petrosix®”; 6) Em 2008, Jorge Hardt começou a prestar serviços para a Engevix, uma das empreiteiras alvo da Lava Jato. Foi durante esse trabalho, que pai da juíza Gabriela Hardt e três funcionários aposentados tiveram acesso a informações privilegiadas referentes á tecnologia Petrosix, por meio de “documentos classificados como corporativos, reservados e confidenciais” da Petrobrás; 7) O acesso a essas informações, segundo Demori, “descambaria em investigações sobre pirataria industrial, uso indevido de documentos secretos, armações contra a petroleira e uma tentativa de vender um processo de transformação do xisto que seria uma cópia da Petrosix”.

A “herança” que deixaram. O nosso conhecido “manequim de funerária” (Temer) e seu sucessor, um demente, nos deixaram uma triste “herança” que o povo brasileiro vai demorar para superar.

Nada menos que 13,2 milhões de brasileiros estavam sem emprego no trimestre móvel encerrado em fevereiro. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No período analisado, o País acumulava 9,2 milhões de desempregados e 4 milhões de desalentados (aqueles que, embora disponíveis, não buscaram trabalho por diversas motivações). A taxa de desocupação caiu 2,6 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2022 – o que representa 2,8 milhões de pessoas a menos no desemprego. Já a população desalentada regrediu 0,7 ponto percentual.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, os primeiros meses do ano – especialmente janeiro – são marcados por demissões de trabalhadores temporários, que costumam ser contratados no fim do ano.

É o fruto de quatro anos de banditismo! Durante quatro anos do governo do bandido o Brasil se acostumou a ver motociatas e cenas de crianças com armas nas mãos. O canalha liberou armas e fazia apologia da violência. Agora estamos pagando o preço dessa violência.

Três meninos e uma menina foram brutalmente assassinados por um homem de 25 anos que empunhando uma machadinha invadiu uma creche particular na cidade de Blumenau, Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (5). O agressor ainda feriu outras duas meninas de 5 anos, um menino de 5 e outro de três anos de idade, que foram socorridas. Uma quinta criança se machucou de forma leve, foi levada pela mãe ao hospital e já teve alta.

Ele, segundo testemunhas, chegou de moto, pulou o muro e atacou aleatoriamente as crianças que estavam no Centro de Educação Infantil, localizado na Rua dos Caçadores, bairro da Velha, em Blumenau (SC), que além de funcionar como creche e pré-escola, oferecia atividades educativas para alunos de escolas públicas conveniadas.

O que nos assusta mais? O governador de Santa Catarina, um tal de “Jorginho Mello”, foi a um programa de rádio dizer que “não entedia o que estava acontecendo e que faltava ‘deus’ no coração das pessoas”. Mas, durante sua campanha eleitoral, postou várias fotos com armas nas mãos, inclusive um fuzil de uso exclusivo das Forças Armadas. E ganhou o apoio oficial de um grupo armamentista daquele estado!

Reposta imediata do Governo! O governo federal vai criar um grupo de trabalho interministerial para propor ações para combater a violência contra as escolas. O GT será formado pelos ministérios da Educação, Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania e Secretaria-Geral da Presidência. A primeira reunião será realizada nesta quinta-feira (6), a partir das 10h30. A decisão ocorreu após mais um ataque à escola. Em Blumenau, Santa Catarina, um homem armado com uma machadinha invadiu uma creche, na manhã de quarta-feira (5), e matou quatro crianças e feriu outras cinco.

Em entrevista coletiva, os ministros Camilo Santana, da Educação, e Flávio Dino, da Justiça, anunciaram outras medidas. Vai haver a liberação de R$ 150 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para investimento no programa de Ronda Escolar dos estados e municípios.

Contra o trabalho escravo. O MPT (Ministério Público do Trabalho) apresentou, na quarta-feira (29), durante audiência na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, números alarmantes de casos de trabalho análogo à escravidão no Brasil. Força-tarefa, alterações legislativas e até CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) estão entre as iniciativas dos deputados para enfrentar o problema. Na Agência Câmara

O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Pereira, informou o resgate de 918 pessoas em condições degradantes de trabalho, número recorde em um primeiro trimestre nos últimos 15 anos.

O procurador também ressaltou a ligação do trabalho escravo com outros crimes, como tráficos de pessoas, de armas e de drogas. Ao mesmo tempo, o Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho) denunciou a precarização da fiscalização e da prevenção ao trabalho escravo, com cerca da metade dos cargos vagos por falta de concurso público.

O deputado Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) já conseguiu mais de 100 assinaturas para a instalação de CPI na Câmara, a fim de investigar o crescente trabalho escravo no País. “Ela pode contribuir pedagogicamente com esse debate, ampliar o debate dentro do Parlamento e depois ter um conjunto de resoluções que, de fato, possa nos ajudar a enfrentar o trabalho escravo, esse lucro pelo lucro que acaba desumanizando a própria vida”, justificou.

Outro projeto (PL 572/22) citado na audiência cria o Marco Nacional sobre Direitos Humanos e Empresas, que também apresenta medidas de prevenção ao trabalho escravo. O texto é do deputado Helder Salomão (PT-ES).

Brasil volta à Unasul. O governo do presidente Lula publicou na quinta-feira (06) um decreto que encaminha o retorno do Brasil à União das Nações Sul-Americanas (Unasul). A medida é uma iniciativa para fortalecer o bloco e a integração regional.

Publicado em edição extra do Diário Oficial da União, a ratificação aponta que o decreto deve entrar em vigor em 6 de maio deste ano, tendo como expectativa a retomada da composição original do bloco: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Além, agora, do Brasil.

A Unasul foi formada por essas 12 nações com o foco de realizar a coordenação social, política e econômica da América do Sul. Atualmente, os Estados-membros ativos da Unasul são Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela.

A Argentina também anunciou nesta semana, por "decisão soberana", a volta do país como Estado-membro da Unasul. Segundo o chanceler argentino, Santiago Cafiero, o retorno à organização, que saiu durante o governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), por conta de seu alinhamento à direita e aos Estados Unidos, foi uma decisão do mandatário Alberto Fernández.

Na quinta-feira (06), Lula da Silva, foi convidado pelo premiê japonês Fumio Kishida para participar em maio deste ano da cúpula do G7. O convite do primeiro-ministro japonês aconteceu, durante um telefonema entre Lula e Kishida. O encontro do grupo acontecerá em Hiroshima, no Japão, entre os dias 19 e 21 de maio.

Ucrânia não aceita plano de paz de Lula! A Ucrânia disse na sexta-feira (07) que não desistiria da Crimeia. A península passou por um plebiscito, em 2014, e quase 80% da população votou pela anexação à Rússia, deixando de fazer parte da Ucrânia!

No final de janeiro, o chefe de Estado brasileiro formulou uma proposta, ainda com contornos vagos, para a mediação de um grupo de países no conflito na Ucrânia. Lula deve apresentar esse projeto ao presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim na próxima semana.

O presidente brasileiro disse estar “confiante” nas chances de sucesso desse projeto, esperando que o grupo de países “seja criado” quando ele voltar da China.

CUT repudia violência terrorista de Israel. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), repudia a ação da polícia do Estado Genocida e Terrorista de Israel contra palestinos que rezavam na Mesquita de Al-Aqsa na cidade velha de Jerusalém. A invasão da polícia israelense ao complexo da Mesquita usando granadas de efeito moral e disparando balas de aço revestidas de borracha contra fiéis palestinos, no amanhecer de quarta-feira (05 é mais uma clara violação de Israel ao direito internacional e às recomendações da Organização das Nações Unidas – ONU.

Segundo a CUT, “O covarde ataque israelense fez com que a Liga Árabe, que representa 22 países, convocasse reunião de emergência para condenar a ação israelense”.

Hossam Zaki, secretário-geral adjunto da liga, declarou: “colocamos a culpa total e diretamente no governo israelense; vamos trabalhar, política e diplomaticamente, para expor o que Israel tem feito”!

Segundo relatos de palestinos os ataques a Al-Aqsa fazem parte da violência sistêmica exercida pelas forças israelenses e não ocorrem apenas durante o Ramadã, mas aconteceram quase diariamente no ano passado – fiéis palestinos estão sendo constantemente atacados, com ações que vão além dos muros da cidade velha e mostram uma escalada e uma promessa de mais violência contra o povo palestino.

Equador: Lasso pode cair! A Comissão de Fiscalização da Assembleia Nacional do Equador ouviu oficialmente na segunda-feira (03) o pedido que busca a destituição e censura do presidente Guillermo Lasso pelo suposto crime de peculato.

O processo de impugnação do chefe de Estado, solicitado por uma comissão legislativa multipartidária e validado pela Comissão Constitucional, começa por notificar as partes.

A vice-presidente da Comissão de Fiscalização, Ana Belén Cordero, explicou que a instância pedirá aos proponentes que detalhem e destaquem essas provas que solicitaram em seu processo político, para que o presidente possa exercer corretamente seu direito de defesa.

Lasso, em aparição em diferentes meios de comunicação, isentou-se de responsabilidade. “É que não existe esse peculato e posso provar para vocês: aqui estão os documentos que demonstram claramente que querem me julgar por fatos ocorridos no governo anterior”, disse Lasso.

Botando as barbas de molho? Parece que Lasso resolveu seguir o exemplo do sacripanta brasileiro. Durante uma transmissão em cadeia nacional de televisão, o presidente do Equador anunciou a autorização da posse e porte de armas para defesa pessoal como uma das medidas para combater a onda de insegurança no país.

Em meio a uma crise política que levou à abertura de um processo para seu impeachment, o presidente equatoriano decidiu ir à televisão apresentar na noite de sábado (1°), três medidas urgentes para combater o que chamou de “inimigo comum”, a insegurança causada pelo crime organizado e grupos de narcotraficantes no país.

Os anúncios sobre segurança pública foram feitos em um momento de grande instabilidade política no governo de Lasso. Após aprovação da Justiça, teve início na última sexta-feira (31/03) o exame do processo de impeachment do presidente na Assembleia Nacional. Lasso e seu cunhado são suspeitos em um caso de corrupção que envolve a distribuição de cargos públicos.

Indígenas acusam Lasso. A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) realizou uma conferência de imprensa na segunda-feira (03) para reagir ao decreto anunciado no dia anterior pelo presidente do país, Guillermo Lasso, que autorizou a posse e o porte de armas por civis.

“Esta medida vai provocar um clima de terror constante na população e gerar mais violência, crimes e assassinatos” afirmou o porta-voz da Conaie, Leonidas Iza.

Minutos antes da conferência, a conta de Twitter da organização indígena publicou um comunicado chamando Lasso de “irresponsável” e dizendo que o decreto do mandatário é parte de uma escalada de violência política promovida pelo seu governo.

“Nós já vínhamos alertando sobre o surgimento [no Equador] de grupos paramilitares, que buscam justificar e camuflar a política repressiva e persecutória assim como os assassinatos de líderes indígenas, líderes sociais e defensores de direitos”, acrescenta a nota.

O decreto para a posse e porte de armas no Equador busca facilitar a aquisição de armas de fogo a pessoas a partir de 25 anos de idade, alegando “promover o direito de legítima defesa”.

No entanto, a Conaie afirma em seu comunicado que Lasso, “agora que está enfrentando um processo de impeachment, pretende gerar o caos”, dando a entender que a medida visa criar um clima menos desfavorável ao mandatário em meio ao processo.

Mais unidade por Nossa América! Líderes de 11 países da América Latina e Caribe concordaram na quarta-feira (05) com um plano que contêm diversas ações para combater a inflação na região, bem como fortalecer a integração e o comércio no continente.

As medidas foram acordadas durante a cúpula virtual da "Aliança de Países da América Latina e do Caribe contra a Inflação", proposta pelo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que contou com a participação de representantes de Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Honduras, Venezuela, São Vicente e Granadinas e da Argentina, que preside temporariamente a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Segundo a declaração presidencial da cúpula, o intuito do encontro foi observar a situação atual com relação à inflação na América Latina e no Caribe, tendo como foco o “compromisso de fortalecer suas respectivas economias e setores produtivos por meio da inclusão, solidariedade e cooperação internacional”.

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente na reunião virtual e declarou que “enfrentar a fome requer determinação e vontade política”. Para o petista, a iniciativa de López Obrador “vem fortalecer os compromissos que assumimos no âmbito da Celac”.

Entre os acordos firmados pelo encontro está o avanço na definição de facilidades comerciais, logísticas, financeiras e outras providências, considerando a realidade de cada país para que a troca de produtos de cestas básicas e bens intermediários “ocorra em melhores condições com a prioridade de baratear os custos desses produtos para a população mais pobre e vulnerável".

Acordo de segurança entre Cuba e China. A ministra das Comunicações de Cuba, Mayra Arevich, e o vice-chefe da Administração do Ciberespaço da China, Cao Shumin, assinaram na segunda-feira um acordo de cooperação no campo da segurança cibernética, informaram fontes oficiais.

Segundo os responsáveis, a norma reflete a vontade dos governos de ambos os países de trabalhar por uma Internet que sirva ao desenvolvimento e bem-estar dos povos.

O acordo foi assinado durante a visita de uma delegação cubana a Pequim, chefiada pelo vice-primeiro-ministro Jorge Luis Perdomo.

Perdomo reuniu-se com o seu homólogo chinês, Zhang Guoqing, o vice-presidente executivo do Banco de Desenvolvimento da China, Wang Weidong; o Ministro das Indústrias e Tecnologias da Informação, Jin Zhuanglong, e vários funcionários chineses.

Durante o encontro, o dirigente discutiu diversos assuntos da agenda econômica bilateral com o vice-presidente executivo do China Development Bank, Wang Weidong, e com o presidente da Export Credit Insurance Corporation, Sheng Hetai.

México nacionaliza setor elétrico! O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou na terça-feira uma nova nacionalização do setor elétrico, após a compra de 13 usinas de geração de energia da empresa espanhola Iberdrola.

“Hoje o Governo do México assinou um acordo para a compra de 13 usinas de geração de eletricidade da Iberdrola que farão parte do patrimônio público e serão operadas pelo CFE”, escreveu López Obrador em sua conta oficial no Twitter.

O presidente mexicano explicou que esta operação implica um investimento próximo dos 6.000 milhões de dólares.

Em um vídeo publicado em seu tweet, López Obrador indicou que esta aquisição “é uma nova nacionalização do setor elétrico”, porque a Comissão Federal de Eletricidade (CFE) estadual gerará 55,5% da energia para todo o país.

Os golpistas se defendem. Como seria de se esperar, o plenário do Congresso do Peru (golpista) rechaçou na terça-feira (04) a primeira moção de vacância apresentada contra a presidente Dina Boluarte, também golpista conhecida.

Com 37 votos a favor, 64 contra e dez abstenções, o Legislativo unicameral peruano decidiu arquivar uma iniciativa apresentada pelas bancadas de esquerda, pela qual se pretendia responsabilizar a mandatária pelas 72 mortes registradas durante os protestos que vêm ocorrendo no país com alguma frequência desde dezembro passado.

A moção de vacância é um instrumento legislativo similar ao processo de impeachment no Brasil. Ademais, foi o instrumento pelo qual o ex-presidente Pedro Castillo foi destituído em dezembro passado [aliás, foi justamente aquele processo de moção de vacância que desencadeou os recentes protestos no país].

A iniciativa contra Boluarte foi apresentada pelos partidos Mudança Democrática, Peru Livre e pela coalizão Juntos Pelo Peru.

A proposta não contou com o apoio dos partidos de direita Força Popular, Avança País e Aliança para o Progresso, que formam a maior bancada do Congresso unicameral do país. Outras forças políticas de centro, como o Partido Morado e o Ação Popular preferiram a abstenção.

Reino Unido: greve dos professores. A National Union of Education Union (NEU) de Inglaterra, no Reino Unido, informou na segunda-feira que vai reiniciar as paragens laborais com o objetivo de exigir melhores salários para os próximos dias 27 de abril e 2 de maio.

O órgão sindical fez o apelo na sequência da rejeição da oferta salarial que previa um pagamento único de 1.000 euros este ano e um aumento de 4,3 por cento no próximo ano. Os salários iniciais também aumentariam para 30.000 euros a partir de setembro.

O NEU descreveu a oferta como "insultosa", dizendo que “uniu a profissão em sua indignação”, chamando-a de "extremamente decepcionante".

Na rede social Twitter, a presidente do sindicato dos professores, Louise Atkinson, expressou: “Desde a nossa formação, tenho um orgulho imenso de ser membro do NEU. Mas nunca mais do que este ano, porque você e todos os nossos incríveis membros tomaram medidas sem precedentes para salvar nossas escolas. Ação que não temos escolha”.

BRICS como alternativa ao G-7? De início, a sigla servia como um termo otimista para descrever as economias de crescimento rápido do mundo e tentar estimular investidores externos. Hoje em dia, porém, o grupo das nações do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – busca estabelecer-se como alternativa aos fóruns financeiros e políticos globais existentes.

“A lenda fundadora das economias emergentes esvaneceu”, afirma Günther Maihold, vice-diretor do Instituto Alemão para Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP). “Os países do Brics estão vivendo seu momento geopolítico”.

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estão tentando se posicionar como representantes do Sul Global, oferecendo “um modelo alternativo ao G7”, diz. Fundado em 1975, o G7 é um fórum de chefes de Estado das economias mais avançadas do mundo. Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidos são membros, assim como a União Europeia.

A sigla BRICS, que inicialmente abarcava Brasil, Rússia, Índia e China, foi cunhada em 2001 por Jim O'Neill, então economista-chefe do banco multinacional de investimentos Goldman Sachs. Na época, os quatro países mantinham altas taxas de crescimento e o rótulo Bric representava otimismo econômico sobre o futuro dessas nações. Críticos do termo, porém, diziam que os países eram muito diversos para serem agrupados de tal forma e que isso não passava de uma jogada de marketing do Goldman Sachs.

Em 2014, com 50 bilhões de dólares (cerca de R$ 253 bilhões na cotação atual) de capital inicial, os países do BRICS lançaram o Novo Banco de Desenvolvimento, atualmente comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff, como uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Desde o início do conflito na Ucrânia, os países do BRICS distanciaram-se ainda mais do chamado Ocidente. Índia, Brasil, África do Sul e China não aplicaram sanções contra a Rússia. Isso ficou ainda mais claro com os níveis quase históricos de comércio entre Índia e Rússia, ou na dependência do Brasil de fertilizantes russos.

Fracassam negociações na França. Os principais sindicatos franceses qualificaram a reunião realizada na quarta-feira (05) com o governo sobre a reforma da previdência, liderada pela primeira-ministra, Elisabeth Borne, como um “fracasso” e convocaram uma nova mobilização massiva.

Segundo os sindicalistas, a primeira-ministra iniciou os diálogos disposta a discutir propostas trabalhistas, mas que o aumento da idade mínima para aposentadoria em 64 anos, um das principais pontos que os manifestantes exigem mudança, seria mantida.

O secretário-geral da Confederação Democrática Francesa do Trabalho (CFDT, primeira federação do país), Laurent Berger, reclama que Borne só convocou os sindicatos para o diálogo “agora que o processo de aprovação da lei já está concluído”.

Já a nova líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Sophie Binet, considerou a reunião “inútil”, que durou pouco mais de uma hora, e considerou que a administração do presidente Emmanuel Macron é “um governo radicalizado, obtuso e desconectado” da realidade.

Novos protestos na França. Milhares de franceses protagonizam na quinta-feira um novo dia de marchas e mobilizações contra a reforma da previdência promovida por Macron.

As autoridades francesas calculam que houve entre 600.000 e 800.000 manifestantes, num contexto em que se verificam greves no serviço de comboios, transportes públicos, escolas e refinarias nas principais cidades de França.

Apesar do descontentamento social, o governo francês se recusa a retirar sua reforma que aumenta a idade de aposentadoria para 64 anos até 2030 e antecipa para 2027 a exigência de contribuir 43 anos para receber uma pensão completa, algo que dois em cada três franceses rejeitam.

Popularidade de Macron está no fundo do poço. O descontentamento com a reforma da Previdência e com a postura tida como autoritária do governo francês provocou uma queda vertiginosa na popularidade do presidente Emmanuel Macron. Apenas 29% dos franceses estão satisfeitos com a sua atuação, segundo uma pesquisa de opinião publicada nesta terça-feira (04/04) pelo instituto Ifop-Fiducial. O nível é o mais baixo desde a crise dos coletes amarelos, em 2019.

O índice de popularidade do presidente caiu oito pontos em relação ao último estudo, que o apontava com 37% de aprovação no início do mês de março, conforme a pesquisa encomendada pela Sud Radio e pela revista Paris Match.

Ele quer aparecer. Em seu segundo dia de visita à China, na quinta-feira (06), Macron se reuniu com o primeiro-ministro chinês Li Qiang e com o presidente, Xi Jinping, reeleito há menos de um mês para um terceiro mandato. O governo francês acredita que os chineses podem desempenhar um papel essencial na resolução do conflito ucraniano.

A China se apresenta oficialmente como neutra em relação ao conflito, que teve início em 24 de fevereiro de 2022. Durante visita à Rússia, em março, Xi Jinping se mostrou próximo do presidente russo, Vladimir Putin e por isso Macron espera que o líder chinês possa obter uma “pausa” no conflito.

Após a cerimônia oficial da visita de Estado, diante das tropas chinesas perto da Praça Tiananmen, hinos nacionais e 21 tiros de canhão, os dois líderes tentaram mostrar uma certa convergência de pontos de vista.

Os dois países também buscam reativar as relações econômicas. Macron viajou à China acompanhado de dezenas de empresários franceses e tem tentado evitar situações polêmicas.

Sobre a sabotagem ao Nord Stream. Investigadores alemães encontraram vestígios de explosivos no iate Andromeda supostamente ligados aos ataques terroristas contra o gasoduto Nord Stream, diz 'The New York Times'.

De acordo com o veículo, os investigadores também descobriram que dois supostos membros da tripulação do iate usavam passaportes búlgaros. Mas o jornal acrescentou que acusar Kiev de um ataque terrorista contra o Nord Stream pode desencadear disputas na UE sobre a ajuda à Ucrânia.

Ao mesmo tempo, mencionar qualquer país ou agente ocidental neste contexto poderia causar profunda desconfiança interna em meio ao fato de que "o Ocidente está lutando para manter uma frente unida", destacou o jornal.

Uma investigação levada a cabo pelo jornal alemão Die Zeit, em conjunto com os canais de televisão ARD e SWR, sugere que os sabotadores usaram um iate alugado por uma empresa sediada na Polónia, mas propriedade de ucranianos.

O embaixador russo na Dinamarca, Vladimir Barbin, afirmou que a recusa da Dinamarca, Alemanha e Suécia em cooperar com a Rússia no caso Nord Stream prejudica a credibilidade de sua investigação.

Finlândia na Otan! Os ministros das Relações Exteriores da Otan oficializaram na terça-feira (04) a adesão da Finlândia à entidade —uma mudança geopolítica que desagrada a Rússia. No menu das conversas realizadas na sede da aliança, em Bruxelas, também está a preparação para a cúpula de Vilnius, na Lituânia, em julho, onde os aliados devem decidir sobre a aceleração de seus gastos de defesa.

Nesta terça-feira, o último empecilho para a adesão da Finlândia a Otan foi resolvido: colocando fim a um impasse de meses, a Turquia registrou formalmente sua ratificação do protocolo que permite que um país se torne membro da organização. Em seguida, Helsinki obteve a confirmação e se tornou o 31° membro da aliança atlântica.

Na capital belga, uma cerimônia marcou a entrada da Finlândia à Otan. Diante da sede da organização, a bandeira finlandesa foi hasteada, oficializando o processo que enfrentou altos e baixos nos últimos meses.

Só para registrar, nas eleições finlandesas de domingo (02) pudemos ver que a extrema direita está avançando rapidamente no poder do país. Aqui está o “x” da questão!

China sela a paz entre Iran e Arábia Saudita. Os chanceleres do Irã e da Arábia Saudita se reuniram na quinta-feira na capital chinesa para discutir o restabelecimento das relações bilaterais, a reabertura das respectivas embaixadas e consulados dos dois países.

O chanceler iraniano, Hosein Amir Abdolahian, também discutiu alguns assuntos de interesse comum com seu homólogo saudita, Faisal bin Farhan Al Saud.

Depois de romperem suas relações diplomáticas em 2016, Teerã e Riad anunciaram em 10 de março, após vários meses de negociações, o restabelecimento de suas relações após uma negociação facilitada pelo governo chinês.

Na ocasião, os representantes dos dois países presentes em Pequim concordaram em reabrir suas representações diplomáticas no prazo máximo de dois meses.

Após o acordo, os chanceleres do Irã e da Arábia Saudita mantiveram três conversas telefônicas, nas quais as duas partes enfatizaram o caminho construtivo das relações entre Teerã e Riad.

O Estado Terrorista e Genocida volta ao ataque. Israel retomou os ataques e bombardeios contra o Líbano e a Faixa de Gaza na madrugada de sexta-feira (07), como parte de uma série de ataques realizados o território palestino durante o mês sagrado do Ramadã.

A mídia libanesa indicou que uma das bombas israelenses caiu em uma área localizada entre a planície de Ras al-Ayn e o campo de refugiados palestinos Rashidieh, ao sul da cidade de Tiro.

O Estado Terrorista e Genocida de Israel justifica sua violência dizendo que os palestinos estão atacando Israel, uma grande mentira. Por determinação da ONU (um golpe de Israel) a Palestina sequer pode ter Forças Armadas! Não tem um Exército ou Força Aérea. Então, é mentira mesmo. É o genocídio que sempre foi uma proposta deles.

Trump foi depor. O ex-presidente dos EUA se apresentou na terça-feira (04) no Tribunal de Nova York para prestar sua primeira declaração como réu na Justiça local.

O magnata enfrenta 34 denúncias da promotoria novaiorquina, algumas delas relativas ao suposto pagamento à atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels, no ano de 2006, com o objetivo de comprar o seu silêncio sobre encontros sexuais que os dois tiveram à época.

As demais acusações envolvem falsificação de registros comerciais e violação das leis de financiamento de campanhas [os casos estariam ligados porque o possível pagamento a Daniels teria saído desse suposto esquema de corrupção].

Esta é a primeira vez que um ex-presidente dos Estados Unidos vira réu em um processo judicial.

Em seu caminho para o tribunal, Trump postou em sua plataforma de mídia social Truth Social dizendo que tudo “parece tão surreal”: “Uau, eles vão me prender. Não posso acreditar que isso está acontecendo na América. Maga!”, afirmou ele, segundo a ABC News.

Trump se declarou inocente das 34 acusações feitas contra ele. Às 15h25 (16h25 no horário de Brasília), quase uma hora depois de entrar na sala às 16h28 (17h28), segundo a mídia. O ex-presidente deve fazer um discurso na Flórida mais tarde.

País de merda. A emissora Fox News afirmou que os atuais problemas internos dos EUA, como o grande número de viciados em drogas, sem-teto e criminosos nas ruas das grandes cidades, bem como a perseguição a Donald Trump, mostram que os EUA se tornaram um país de 3º mundo.

A mídia destaca que os turistas podem ver a decadência, notando rapidamente que se trata de um país de terceiro mundo, ao chegar ao Aeroporto John F. Kennedy em Nova York, bem como a outras grandes cidades.

Além disso, a emissora critica que é preciso andar o tempo todo atento pela cidade devido aos criminosos, bem como ao narcotráfico, que está tomando conta das ruas do país.

Caso para psiquiatra! Os EUA pagarão caro pela decisão da Casa Branca de apoiar a “qualquer custo” a Ucrânia, que está perdendo o conflito, escreveu o ex-conselheiro do Pentágono coronel Douglas Macgregor em um artigo para a The American Conservative.

“Mais uma vez, os estadunidenses devem escolher. Será que continuarão a apoiar a escalada da guerra por procuração na Ucrânia, um subproduto da busca de hegemonia global de Washington? Ou vão exigir que Washington defenda as fronteiras da América, mantenha uma república que defenda o Estado de Direito?”, escreveu ele.

De acordo com ele, apesar da ajuda ocidental, a Ucrânia está perdendo a luta contra a Rússia e o sistema financeiro dos EUA, enquanto isso, corre o risco de um colapso catastrófico.

Em suas palavras, Washington estava encantado com sua capacidade de intervir à vontade nos assuntos das nações e dos povos que os estadunidenses não haviam encontrado anteriormente. “Qualquer presidente ou político dos EUA disposto a desencadear um conflito armado em larga escala com a Rússia deve ser examinado ou, no mínimo, precisa de cuidados psiquiátricos sérios”, concluiu ele.

No “país da liberdade”? Um novo massacre abala os EUA. O resultado: seis pessoas assassinadas em uma escola, três delas menores de idade, após um tiroteio planejado por um ex-aluno do estabelecimento.

Por muitos anos, naquele país de merda, a morte e a violência assombraram as escolas. Mas não é só isso: eles percorrem seus corredores, entram nas salas de aula como um tornado e ceifam a vida de pessoas de todas as idades. Aquela morte e violência que assombram vilas e cidades não são uma névoa espessa da mente espectral do mestre do terror, Stephen King. Pelo contrário, está encarnado em pessoas de carne e osso, conscientes ou não, com problemas psiquiátricos ocultos ou não, que passam despercebidos até que um dia decidem descarregar sua fúria em qualquer um que cruze seu caminho.

A rede CNN publicou, na quarta-feira, uma extensa investigação na qual confirma que “a relação dos EUA com a posse de armas é única e sua cultura de armas é uma exceção no mundo”. No relatório, observou-se que “os EUA são a única nação do mundo onde há mais armas do que civis”. A CNN citou a organização suíça Small Arms Survey (SAS), que detalhou que, no país, existem 120 armas de fogo para cada 100 americanos. No caso da Argentina, existem 7,4 armas de fogo para cada 100 pessoas. No Iêmen, uma nação do Golfo Pérsico devastada pela guerra, esse número sobe para 53 armas para cada 100 pessoas. Mas ninguém tem mais armas per capita do que os Estados Unidos.

Apesar de já ter se passado quase três meses após as invasões em Brasília, as investigações continuam, e para o então Secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, as apurações o “encrencam” ainda mais.

Em relação ao documento, encontrado em sua casa pela Polícia Federal, que dava aval jurídico para que o sacripanta que estava no governo contestasse a eleição – texto que ficou conhecido como “minuta do golpe”, Torres disse à PF que quem havia lhe dado o papel foi sua secretária.

Entretanto, segundo a coluna de Lauro Jardim em O Globo, em seu depoimento à PF, a secretaria foi taxativa: “Nunca entreguei nada”.

Anderson Torres está preso desde o dia 14 de janeiro, quando voltou dos EUA para o Brasil sob pedido da Justiça após as invasões em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, Torres foi “no mínimo omisso” diante dos atos, visto que entrou de férias um dia antes de tudo acontecer.

Uma família trambiqueira. O engenheiro químico Jorge Hardt Filho e ex-colegas da Petrobras estão envolvidos em um esquema de pirataria de tecnologia exclusiva estatal, de acordo com uma investigação interna da organização. A denúncia é do jornalista Leandro Demori, em seu site “A Grande Guerra”.

Jorge Hardt é pai da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Sergio Moro (União Brasil-PR) na famigerada Operação Lava Jato. Acontece que, apesar de investigar casos interligados, o episódio envolvendo o familiar da juíza nunca foi apurado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Vejamos: 1) Engenheiro químico, Jorge Hardt aposentou-se como funcionário da Petrobras. A partir daí, ele foi contratado para prestar consultoria a empresas privadas do setor de energia e petróleo, como a Tecnomon e a Engevix; 2) Em meados de 2007, a Tecnomon atuava em um projeto com objetivo de modernizar a Petrobras SIX, Unidade de Industrialização de Xisto da petroleira, situada em São Mateus do Sul, no Paraná; 3) Nessa época, Jorge Hartd era funcionário da Tecnomon e a Petrobras emitiu um documento de liberação de acesso incomum ao engenheiro, que a partir daí pôde entrar na fábrica com o seu computador pessoal; 4) Segundo Demori, Jorge Hardt conhecia cada palmo da planta da SIX, já que ele foi um dos primeiros a chegar no lugar no começo dos anos 1970, “quando a empresa estatal tentava criar uma tecnologia própria para a extração de óleo e de outros derivados das pedras que afloravam na região paranaense.”; 5) A técnica é “única no mundo, mais eficiente e ecológica que as demais operadas em outros países – foi patenteada sob o nome de Petrosix®”; 6) Em 2008, Jorge Hardt começou a prestar serviços para a Engevix, uma das empreiteiras alvo da Lava Jato. Foi durante esse trabalho, que pai da juíza Gabriela Hardt e três funcionários aposentados tiveram acesso a informações privilegiadas referentes á tecnologia Petrosix, por meio de “documentos classificados como corporativos, reservados e confidenciais” da Petrobrás; 7) O acesso a essas informações, segundo Demori, “descambaria em investigações sobre pirataria industrial, uso indevido de documentos secretos, armações contra a petroleira e uma tentativa de vender um processo de transformação do xisto que seria uma cópia da Petrosix”.

A “herança” que deixaram. O nosso conhecido “manequim de funerária” (Temer) e seu sucessor, um demente, nos deixaram uma triste “herança” que o povo brasileiro vai demorar para superar.

Nada menos que 13,2 milhões de brasileiros estavam sem emprego no trimestre móvel encerrado em fevereiro. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No período analisado, o País acumulava 9,2 milhões de desempregados e 4 milhões de desalentados (aqueles que, embora disponíveis, não buscaram trabalho por diversas motivações). A taxa de desocupação caiu 2,6 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2022 – o que representa 2,8 milhões de pessoas a menos no desemprego. Já a população desalentada regrediu 0,7 ponto percentual.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, os primeiros meses do ano – especialmente janeiro – são marcados por demissões de trabalhadores temporários, que costumam ser contratados no fim do ano.

É o fruto de quatro anos de banditismo! Durante quatro anos do governo do bandido o Brasil se acostumou a ver motociatas e cenas de crianças com armas nas mãos. O canalha liberou armas e fazia apologia da violência. Agora estamos pagando o preço dessa violência.

Três meninos e uma menina foram brutalmente assassinados por um homem de 25 anos que empunhando uma machadinha invadiu uma creche particular na cidade de Blumenau, Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (5). O agressor ainda feriu outras duas meninas de 5 anos, um menino de 5 e outro de três anos de idade, que foram socorridas. Uma quinta criança se machucou de forma leve, foi levada pela mãe ao hospital e já teve alta.

Ele, segundo testemunhas, chegou de moto, pulou o muro e atacou aleatoriamente as crianças que estavam no Centro de Educação Infantil, localizado na Rua dos Caçadores, bairro da Velha, em Blumenau (SC), que além de funcionar como creche e pré-escola, oferecia atividades educativas para alunos de escolas públicas conveniadas.

O que nos assusta mais? O governador de Santa Catarina, um tal de “Jorginho Mello”, foi a um programa de rádio dizer que “não entedia o que estava acontecendo e que faltava ‘deus’ no coração das pessoas”. Mas, durante sua campanha eleitoral, postou várias fotos com armas nas mãos, inclusive um fuzil de uso exclusivo das Forças Armadas. E ganhou o apoio oficial de um grupo armamentista daquele estado!

Reposta imediata do Governo! O governo federal vai criar um grupo de trabalho interministerial para propor ações para combater a violência contra as escolas. O GT será formado pelos ministérios da Educação, Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania e Secretaria-Geral da Presidência. A primeira reunião será realizada nesta quinta-feira (6), a partir das 10h30. A decisão ocorreu após mais um ataque à escola. Em Blumenau, Santa Catarina, um homem armado com uma machadinha invadiu uma creche, na manhã de quarta-feira (5), e matou quatro crianças e feriu outras cinco.

Em entrevista coletiva, os ministros Camilo Santana, da Educação, e Flávio Dino, da Justiça, anunciaram outras medidas. Vai haver a liberação de R$ 150 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para investimento no programa de Ronda Escolar dos estados e municípios.

Contra o trabalho escravo. O MPT (Ministério Público do Trabalho) apresentou, na quarta-feira (29), durante audiência na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, números alarmantes de casos de trabalho análogo à escravidão no Brasil. Força-tarefa, alterações legislativas e até CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) estão entre as iniciativas dos deputados para enfrentar o problema. Na Agência Câmara

O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Pereira, informou o resgate de 918 pessoas em condições degradantes de trabalho, número recorde em um primeiro trimestre nos últimos 15 anos.

O procurador também ressaltou a ligação do trabalho escravo com outros crimes, como tráficos de pessoas, de armas e de drogas. Ao mesmo tempo, o Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho) denunciou a precarização da fiscalização e da prevenção ao trabalho escravo, com cerca da metade dos cargos vagos por falta de concurso público.

O deputado Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) já conseguiu mais de 100 assinaturas para a instalação de CPI na Câmara, a fim de investigar o crescente trabalho escravo no País. “Ela pode contribuir pedagogicamente com esse debate, ampliar o debate dentro do Parlamento e depois ter um conjunto de resoluções que, de fato, possa nos ajudar a enfrentar o trabalho escravo, esse lucro pelo lucro que acaba desumanizando a própria vida”, justificou.

Outro projeto (PL 572/22) citado na audiência cria o Marco Nacional sobre Direitos Humanos e Empresas, que também apresenta medidas de prevenção ao trabalho escravo. O texto é do deputado Helder Salomão (PT-ES).

Brasil volta à Unasul. O governo do presidente Lula publicou na quinta-feira (06) um decreto que encaminha o retorno do Brasil à União das Nações Sul-Americanas (Unasul). A medida é uma iniciativa para fortalecer o bloco e a integração regional.

Publicado em edição extra do Diário Oficial da União, a ratificação aponta que o decreto deve entrar em vigor em 6 de maio deste ano, tendo como expectativa a retomada da composição original do bloco: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Além, agora, do Brasil.

A Unasul foi formada por essas 12 nações com o foco de realizar a coordenação social, política e econômica da América do Sul. Atualmente, os Estados-membros ativos da Unasul são Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela.

A Argentina também anunciou nesta semana, por "decisão soberana", a volta do país como Estado-membro da Unasul. Segundo o chanceler argentino, Santiago Cafiero, o retorno à organização, que saiu durante o governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), por conta de seu alinhamento à direita e aos Estados Unidos, foi uma decisão do mandatário Alberto Fernández.

Na quinta-feira (06), Lula da Silva, foi convidado pelo premiê japonês Fumio Kishida para participar em maio deste ano da cúpula do G7. O convite do primeiro-ministro japonês aconteceu, durante um telefonema entre Lula e Kishida. O encontro do grupo acontecerá em Hiroshima, no Japão, entre os dias 19 e 21 de maio.

Ucrânia não aceita plano de paz de Lula! A Ucrânia disse na sexta-feira (07) que não desistiria da Crimeia. A península passou por um plebiscito, em 2014, e quase 80% da população votou pela anexação à Rússia, deixando de fazer parte da Ucrânia!

No final de janeiro, o chefe de Estado brasileiro formulou uma proposta, ainda com contornos vagos, para a mediação de um grupo de países no conflito na Ucrânia. Lula deve apresentar esse projeto ao presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim na próxima semana.

O presidente brasileiro disse estar “confiante” nas chances de sucesso desse projeto, esperando que o grupo de países “seja criado” quando ele voltar da China.

CUT repudia violência terrorista de Israel. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), repudia a ação da polícia do Estado Genocida e Terrorista de Israel contra palestinos que rezavam na Mesquita de Al-Aqsa na cidade velha de Jerusalém. A invasão da polícia israelense ao complexo da Mesquita usando granadas de efeito moral e disparando balas de aço revestidas de borracha contra fiéis palestinos, no amanhecer de quarta-feira (05 é mais uma clara violação de Israel ao direito internacional e às recomendações da Organização das Nações Unidas – ONU.

Segundo a CUT, “O covarde ataque israelense fez com que a Liga Árabe, que representa 22 países, convocasse reunião de emergência para condenar a ação israelense”.

Hossam Zaki, secretário-geral adjunto da liga, declarou: “colocamos a culpa total e diretamente no governo israelense; vamos trabalhar, política e diplomaticamente, para expor o que Israel tem feito”!

Segundo relatos de palestinos os ataques a Al-Aqsa fazem parte da violência sistêmica exercida pelas forças israelenses e não ocorrem apenas durante o Ramadã, mas aconteceram quase diariamente no ano passado – fiéis palestinos estão sendo constantemente atacados, com ações que vão além dos muros da cidade velha e mostram uma escalada e uma promessa de mais violência contra o povo palestino.

Equador: Lasso pode cair! A Comissão de Fiscalização da Assembleia Nacional do Equador ouviu oficialmente na segunda-feira (03) o pedido que busca a destituição e censura do presidente Guillermo Lasso pelo suposto crime de peculato.

O processo de impugnação do chefe de Estado, solicitado por uma comissão legislativa multipartidária e validado pela Comissão Constitucional, começa por notificar as partes.

A vice-presidente da Comissão de Fiscalização, Ana Belén Cordero, explicou que a instância pedirá aos proponentes que detalhem e destaquem essas provas que solicitaram em seu processo político, para que o presidente possa exercer corretamente seu direito de defesa.

Lasso, em aparição em diferentes meios de comunicação, isentou-se de responsabilidade. “É que não existe esse peculato e posso provar para vocês: aqui estão os documentos que demonstram claramente que querem me julgar por fatos ocorridos no governo anterior”, disse Lasso.

Botando as barbas de molho? Parece que Lasso resolveu seguir o exemplo do sacripanta brasileiro. Durante uma transmissão em cadeia nacional de televisão, o presidente do Equador anunciou a autorização da posse e porte de armas para defesa pessoal como uma das medidas para combater a onda de insegurança no país.

Em meio a uma crise política que levou à abertura de um processo para seu impeachment, o presidente equatoriano decidiu ir à televisão apresentar na noite de sábado (1°), três medidas urgentes para combater o que chamou de “inimigo comum”, a insegurança causada pelo crime organizado e grupos de narcotraficantes no país.

Os anúncios sobre segurança pública foram feitos em um momento de grande instabilidade política no governo de Lasso. Após aprovação da Justiça, teve início na última sexta-feira (31/03) o exame do processo de impeachment do presidente na Assembleia Nacional. Lasso e seu cunhado são suspeitos em um caso de corrupção que envolve a distribuição de cargos públicos.

Indígenas acusam Lasso. A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) realizou uma conferência de imprensa na segunda-feira (03) para reagir ao decreto anunciado no dia anterior pelo presidente do país, Guillermo Lasso, que autorizou a posse e o porte de armas por civis.

“Esta medida vai provocar um clima de terror constante na população e gerar mais violência, crimes e assassinatos” afirmou o porta-voz da Conaie, Leonidas Iza.

Minutos antes da conferência, a conta de Twitter da organização indígena publicou um comunicado chamando Lasso de “irresponsável” e dizendo que o decreto do mandatário é parte de uma escalada de violência política promovida pelo seu governo.

“Nós já vínhamos alertando sobre o surgimento [no Equador] de grupos paramilitares, que buscam justificar e camuflar a política repressiva e persecutória assim como os assassinatos de líderes indígenas, líderes sociais e defensores de direitos”, acrescenta a nota.

O decreto para a posse e porte de armas no Equador busca facilitar a aquisição de armas de fogo a pessoas a partir de 25 anos de idade, alegando “promover o direito de legítima defesa”.

No entanto, a Conaie afirma em seu comunicado que Lasso, “agora que está enfrentando um processo de impeachment, pretende gerar o caos”, dando a entender que a medida visa criar um clima menos desfavorável ao mandatário em meio ao processo.

Mais unidade por Nossa América! Líderes de 11 países da América Latina e Caribe concordaram na quarta-feira (05) com um plano que contêm diversas ações para combater a inflação na região, bem como fortalecer a integração e o comércio no continente.

As medidas foram acordadas durante a cúpula virtual da "Aliança de Países da América Latina e do Caribe contra a Inflação", proposta pelo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que contou com a participação de representantes de Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Honduras, Venezuela, São Vicente e Granadinas e da Argentina, que preside temporariamente a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Segundo a declaração presidencial da cúpula, o intuito do encontro foi observar a situação atual com relação à inflação na América Latina e no Caribe, tendo como foco o “compromisso de fortalecer suas respectivas economias e setores produtivos por meio da inclusão, solidariedade e cooperação internacional”.

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente na reunião virtual e declarou que “enfrentar a fome requer determinação e vontade política”. Para o petista, a iniciativa de López Obrador “vem fortalecer os compromissos que assumimos no âmbito da Celac”.

Entre os acordos firmados pelo encontro está o avanço na definição de facilidades comerciais, logísticas, financeiras e outras providências, considerando a realidade de cada país para que a troca de produtos de cestas básicas e bens intermediários “ocorra em melhores condições com a prioridade de baratear os custos desses produtos para a população mais pobre e vulnerável".

Acordo de segurança entre Cuba e China. A ministra das Comunicações de Cuba, Mayra Arevich, e o vice-chefe da Administração do Ciberespaço da China, Cao Shumin, assinaram na segunda-feira um acordo de cooperação no campo da segurança cibernética, informaram fontes oficiais.

Segundo os responsáveis, a norma reflete a vontade dos governos de ambos os países de trabalhar por uma Internet que sirva ao desenvolvimento e bem-estar dos povos.

O acordo foi assinado durante a visita de uma delegação cubana a Pequim, chefiada pelo vice-primeiro-ministro Jorge Luis Perdomo.

Perdomo reuniu-se com o seu homólogo chinês, Zhang Guoqing, o vice-presidente executivo do Banco de Desenvolvimento da China, Wang Weidong; o Ministro das Indústrias e Tecnologias da Informação, Jin Zhuanglong, e vários funcionários chineses.

Durante o encontro, o dirigente discutiu diversos assuntos da agenda econômica bilateral com o vice-presidente executivo do China Development Bank, Wang Weidong, e com o presidente da Export Credit Insurance Corporation, Sheng Hetai.

México nacionaliza setor elétrico! O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou na terça-feira uma nova nacionalização do setor elétrico, após a compra de 13 usinas de geração de energia da empresa espanhola Iberdrola.

“Hoje o Governo do México assinou um acordo para a compra de 13 usinas de geração de eletricidade da Iberdrola que farão parte do patrimônio público e serão operadas pelo CFE”, escreveu López Obrador em sua conta oficial no Twitter.

O presidente mexicano explicou que esta operação implica um investimento próximo dos 6.000 milhões de dólares.

Em um vídeo publicado em seu tweet, López Obrador indicou que esta aquisição “é uma nova nacionalização do setor elétrico”, porque a Comissão Federal de Eletricidade (CFE) estadual gerará 55,5% da energia para todo o país.

Os golpistas se defendem. Como seria de se esperar, o plenário do Congresso do Peru (golpista) rechaçou na terça-feira (04) a primeira moção de vacância apresentada contra a presidente Dina Boluarte, também golpista conhecida.

Com 37 votos a favor, 64 contra e dez abstenções, o Legislativo unicameral peruano decidiu arquivar uma iniciativa apresentada pelas bancadas de esquerda, pela qual se pretendia responsabilizar a mandatária pelas 72 mortes registradas durante os protestos que vêm ocorrendo no país com alguma frequência desde dezembro passado.

A moção de vacância é um instrumento legislativo similar ao processo de impeachment no Brasil. Ademais, foi o instrumento pelo qual o ex-presidente Pedro Castillo foi destituído em dezembro passado [aliás, foi justamente aquele processo de moção de vacância que desencadeou os recentes protestos no país].

A iniciativa contra Boluarte foi apresentada pelos partidos Mudança Democrática, Peru Livre e pela coalizão Juntos Pelo Peru.

A proposta não contou com o apoio dos partidos de direita Força Popular, Avança País e Aliança para o Progresso, que formam a maior bancada do Congresso unicameral do país. Outras forças políticas de centro, como o Partido Morado e o Ação Popular preferiram a abstenção.

Reino Unido: greve dos professores. A National Union of Education Union (NEU) de Inglaterra, no Reino Unido, informou na segunda-feira que vai reiniciar as paragens laborais com o objetivo de exigir melhores salários para os próximos dias 27 de abril e 2 de maio.

O órgão sindical fez o apelo na sequência da rejeição da oferta salarial que previa um pagamento único de 1.000 euros este ano e um aumento de 4,3 por cento no próximo ano. Os salários iniciais também aumentariam para 30.000 euros a partir de setembro.

O NEU descreveu a oferta como "insultosa", dizendo que “uniu a profissão em sua indignação”, chamando-a de "extremamente decepcionante".

Na rede social Twitter, a presidente do sindicato dos professores, Louise Atkinson, expressou: “Desde a nossa formação, tenho um orgulho imenso de ser membro do NEU. Mas nunca mais do que este ano, porque você e todos os nossos incríveis membros tomaram medidas sem precedentes para salvar nossas escolas. Ação que não temos escolha”.

BRICS como alternativa ao G-7? De início, a sigla servia como um termo otimista para descrever as economias de crescimento rápido do mundo e tentar estimular investidores externos. Hoje em dia, porém, o grupo das nações do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – busca estabelecer-se como alternativa aos fóruns financeiros e políticos globais existentes.

“A lenda fundadora das economias emergentes esvaneceu”, afirma Günther Maihold, vice-diretor do Instituto Alemão para Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP). “Os países do Brics estão vivendo seu momento geopolítico”.

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estão tentando se posicionar como representantes do Sul Global, oferecendo “um modelo alternativo ao G7”, diz. Fundado em 1975, o G7 é um fórum de chefes de Estado das economias mais avançadas do mundo. Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidos são membros, assim como a União Europeia.

A sigla BRICS, que inicialmente abarcava Brasil, Rússia, Índia e China, foi cunhada em 2001 por Jim O'Neill, então economista-chefe do banco multinacional de investimentos Goldman Sachs. Na época, os quatro países mantinham altas taxas de crescimento e o rótulo Bric representava otimismo econômico sobre o futuro dessas nações. Críticos do termo, porém, diziam que os países eram muito diversos para serem agrupados de tal forma e que isso não passava de uma jogada de marketing do Goldman Sachs.

Em 2014, com 50 bilhões de dólares (cerca de R$ 253 bilhões na cotação atual) de capital inicial, os países do BRICS lançaram o Novo Banco de Desenvolvimento, atualmente comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff, como uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Desde o início do conflito na Ucrânia, os países do BRICS distanciaram-se ainda mais do chamado Ocidente. Índia, Brasil, África do Sul e China não aplicaram sanções contra a Rússia. Isso ficou ainda mais claro com os níveis quase históricos de comércio entre Índia e Rússia, ou na dependência do Brasil de fertilizantes russos.

Fracassam negociações na França. Os principais sindicatos franceses qualificaram a reunião realizada na quarta-feira (05) com o governo sobre a reforma da previdência, liderada pela primeira-ministra, Elisabeth Borne, como um “fracasso” e convocaram uma nova mobilização massiva.

Segundo os sindicalistas, a primeira-ministra iniciou os diálogos disposta a discutir propostas trabalhistas, mas que o aumento da idade mínima para aposentadoria em 64 anos, um das principais pontos que os manifestantes exigem mudança, seria mantida.

O secretário-geral da Confederação Democrática Francesa do Trabalho (CFDT, primeira federação do país), Laurent Berger, reclama que Borne só convocou os sindicatos para o diálogo “agora que o processo de aprovação da lei já está concluído”.

Já a nova líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Sophie Binet, considerou a reunião “inútil”, que durou pouco mais de uma hora, e considerou que a administração do presidente Emmanuel Macron é “um governo radicalizado, obtuso e desconectado” da realidade.

Novos protestos na França. Milhares de franceses protagonizam na quinta-feira um novo dia de marchas e mobilizações contra a reforma da previdência promovida por Macron.

As autoridades francesas calculam que houve entre 600.000 e 800.000 manifestantes, num contexto em que se verificam greves no serviço de comboios, transportes públicos, escolas e refinarias nas principais cidades de França.

Apesar do descontentamento social, o governo francês se recusa a retirar sua reforma que aumenta a idade de aposentadoria para 64 anos até 2030 e antecipa para 2027 a exigência de contribuir 43 anos para receber uma pensão completa, algo que dois em cada três franceses rejeitam.

Popularidade de Macron está no fundo do poço. O descontentamento com a reforma da Previdência e com a postura tida como autoritária do governo francês provocou uma queda vertiginosa na popularidade do presidente Emmanuel Macron. Apenas 29% dos franceses estão satisfeitos com a sua atuação, segundo uma pesquisa de opinião publicada nesta terça-feira (04/04) pelo instituto Ifop-Fiducial. O nível é o mais baixo desde a crise dos coletes amarelos, em 2019.

O índice de popularidade do presidente caiu oito pontos em relação ao último estudo, que o apontava com 37% de aprovação no início do mês de março, conforme a pesquisa encomendada pela Sud Radio e pela revista Paris Match.

Ele quer aparecer. Em seu segundo dia de visita à China, na quinta-feira (06), Macron se reuniu com o primeiro-ministro chinês Li Qiang e com o presidente, Xi Jinping, reeleito há menos de um mês para um terceiro mandato. O governo francês acredita que os chineses podem desempenhar um papel essencial na resolução do conflito ucraniano.

A China se apresenta oficialmente como neutra em relação ao conflito, que teve início em 24 de fevereiro de 2022. Durante visita à Rússia, em março, Xi Jinping se mostrou próximo do presidente russo, Vladimir Putin e por isso Macron espera que o líder chinês possa obter uma “pausa” no conflito.

Após a cerimônia oficial da visita de Estado, diante das tropas chinesas perto da Praça Tiananmen, hinos nacionais e 21 tiros de canhão, os dois líderes tentaram mostrar uma certa convergência de pontos de vista.

Os dois países também buscam reativar as relações econômicas. Macron viajou à China acompanhado de dezenas de empresários franceses e tem tentado evitar situações polêmicas.

Sobre a sabotagem ao Nord Stream. Investigadores alemães encontraram vestígios de explosivos no iate Andromeda supostamente ligados aos ataques terroristas contra o gasoduto Nord Stream, diz 'The New York Times'.

De acordo com o veículo, os investigadores também descobriram que dois supostos membros da tripulação do iate usavam passaportes búlgaros. Mas o jornal acrescentou que acusar Kiev de um ataque terrorista contra o Nord Stream pode desencadear disputas na UE sobre a ajuda à Ucrânia.

Ao mesmo tempo, mencionar qualquer país ou agente ocidental neste contexto poderia causar profunda desconfiança interna em meio ao fato de que "o Ocidente está lutando para manter uma frente unida", destacou o jornal.

Uma investigação levada a cabo pelo jornal alemão Die Zeit, em conjunto com os canais de televisão ARD e SWR, sugere que os sabotadores usaram um iate alugado por uma empresa sediada na Polónia, mas propriedade de ucranianos.

O embaixador russo na Dinamarca, Vladimir Barbin, afirmou que a recusa da Dinamarca, Alemanha e Suécia em cooperar com a Rússia no caso Nord Stream prejudica a credibilidade de sua investigação.

Finlândia na Otan! Os ministros das Relações Exteriores da Otan oficializaram na terça-feira (04) a adesão da Finlândia à entidade —uma mudança geopolítica que desagrada a Rússia. No menu das conversas realizadas na sede da aliança, em Bruxelas, também está a preparação para a cúpula de Vilnius, na Lituânia, em julho, onde os aliados devem decidir sobre a aceleração de seus gastos de defesa.

Nesta terça-feira, o último empecilho para a adesão da Finlândia a Otan foi resolvido: colocando fim a um impasse de meses, a Turquia registrou formalmente sua ratificação do protocolo que permite que um país se torne membro da organização. Em seguida, Helsinki obteve a confirmação e se tornou o 31° membro da aliança atlântica.

Na capital belga, uma cerimônia marcou a entrada da Finlândia à Otan. Diante da sede da organização, a bandeira finlandesa foi hasteada, oficializando o processo que enfrentou altos e baixos nos últimos meses.

Só para registrar, nas eleições finlandesas de domingo (02) pudemos ver que a extrema direita está avançando rapidamente no poder do país. Aqui está o “x” da questão!

China sela a paz entre Iran e Arábia Saudita. Os chanceleres do Irã e da Arábia Saudita se reuniram na quinta-feira na capital chinesa para discutir o restabelecimento das relações bilaterais, a reabertura das respectivas embaixadas e consulados dos dois países.

O chanceler iraniano, Hosein Amir Abdolahian, também discutiu alguns assuntos de interesse comum com seu homólogo saudita, Faisal bin Farhan Al Saud.

Depois de romperem suas relações diplomáticas em 2016, Teerã e Riad anunciaram em 10 de março, após vários meses de negociações, o restabelecimento de suas relações após uma negociação facilitada pelo governo chinês.

Na ocasião, os representantes dos dois países presentes em Pequim concordaram em reabrir suas representações diplomáticas no prazo máximo de dois meses.

Após o acordo, os chanceleres do Irã e da Arábia Saudita mantiveram três conversas telefônicas, nas quais as duas partes enfatizaram o caminho construtivo das relações entre Teerã e Riad.

O Estado Terrorista e Genocida volta ao ataque. Israel retomou os ataques e bombardeios contra o Líbano e a Faixa de Gaza na madrugada de sexta-feira (07), como parte de uma série de ataques realizados o território palestino durante o mês sagrado do Ramadã.

A mídia libanesa indicou que uma das bombas israelenses caiu em uma área localizada entre a planície de Ras al-Ayn e o campo de refugiados palestinos Rashidieh, ao sul da cidade de Tiro.

O Estado Terrorista e Genocida de Israel justifica sua violência dizendo que os palestinos estão atacando Israel, uma grande mentira. Por determinação da ONU (um golpe de Israel) a Palestina sequer pode ter Forças Armadas! Não tem um Exército ou Força Aérea. Então, é mentira mesmo. É o genocídio que sempre foi uma proposta deles.

Trump foi depor. O ex-presidente dos EUA se apresentou na terça-feira (04) no Tribunal de Nova York para prestar sua primeira declaração como réu na Justiça local.

O magnata enfrenta 34 denúncias da promotoria novaiorquina, algumas delas relativas ao suposto pagamento à atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels, no ano de 2006, com o objetivo de comprar o seu silêncio sobre encontros sexuais que os dois tiveram à época.

As demais acusações envolvem falsificação de registros comerciais e violação das leis de financiamento de campanhas [os casos estariam ligados porque o possível pagamento a Daniels teria saído desse suposto esquema de corrupção].

Esta é a primeira vez que um ex-presidente dos Estados Unidos vira réu em um processo judicial.

Em seu caminho para o tribunal, Trump postou em sua plataforma de mídia social Truth Social dizendo que tudo “parece tão surreal”: “Uau, eles vão me prender. Não posso acreditar que isso está acontecendo na América. Maga!”, afirmou ele, segundo a ABC News.

Trump se declarou inocente das 34 acusações feitas contra ele. Às 15h25 (16h25 no horário de Brasília), quase uma hora depois de entrar na sala às 16h28 (17h28), segundo a mídia. O ex-presidente deve fazer um discurso na Flórida mais tarde.

País de merda. A emissora Fox News afirmou que os atuais problemas internos dos EUA, como o grande número de viciados em drogas, sem-teto e criminosos nas ruas das grandes cidades, bem como a perseguição a Donald Trump, mostram que os EUA se tornaram um país de 3º mundo.

A mídia destaca que os turistas podem ver a decadência, notando rapidamente que se trata de um país de terceiro mundo, ao chegar ao Aeroporto John F. Kennedy em Nova York, bem como a outras grandes cidades.

Além disso, a emissora critica que é preciso andar o tempo todo atento pela cidade devido aos criminosos, bem como ao narcotráfico, que está tomando conta das ruas do país.

Caso para psiquiatra! Os EUA pagarão caro pela decisão da Casa Branca de apoiar a “qualquer custo” a Ucrânia, que está perdendo o conflito, escreveu o ex-conselheiro do Pentágono coronel Douglas Macgregor em um artigo para a The American Conservative.

“Mais uma vez, os estadunidenses devem escolher. Será que continuarão a apoiar a escalada da guerra por procuração na Ucrânia, um subproduto da busca de hegemonia global de Washington? Ou vão exigir que Washington defenda as fronteiras da América, mantenha uma república que defenda o Estado de Direito?”, escreveu ele.

De acordo com ele, apesar da ajuda ocidental, a Ucrânia está perdendo a luta contra a Rússia e o sistema financeiro dos EUA, enquanto isso, corre o risco de um colapso catastrófico.

Em suas palavras, Washington estava encantado com sua capacidade de intervir à vontade nos assuntos das nações e dos povos que os estadunidenses não haviam encontrado anteriormente. “Qualquer presidente ou político dos EUA disposto a desencadear um conflito armado em larga escala com a Rússia deve ser examinado ou, no mínimo, precisa de cuidados psiquiátricos sérios”, concluiu ele.

No “país da liberdade”? Um novo massacre abala os EUA. O resultado: seis pessoas assassinadas em uma escola, três delas menores de idade, após um tiroteio planejado por um ex-aluno do estabelecimento.

Por muitos anos, naquele país de merda, a morte e a violência assombraram as escolas. Mas não é só isso: eles percorrem seus corredores, entram nas salas de aula como um tornado e ceifam a vida de pessoas de todas as idades. Aquela morte e violência que assombram vilas e cidades não são uma névoa espessa da mente espectral do mestre do terror, Stephen King. Pelo contrário, está encarnado em pessoas de carne e osso, conscientes ou não, com problemas psiquiátricos ocultos ou não, que passam despercebidos até que um dia decidem descarregar sua fúria em qualquer um que cruze seu caminho.

A rede CNN publicou, na quarta-feira, uma extensa investigação na qual confirma que “a relação dos EUA com a posse de armas é única e sua cultura de armas é uma exceção no mundo”. No relatório, observou-se que “os EUA são a única nação do mundo onde há mais armas do que civis”. A CNN citou a organização suíça Small Arms Survey (SAS), que detalhou que, no país, existem 120 armas de fogo para cada 100 americanos. No caso da Argentina, existem 7,4 armas de fogo para cada 100 pessoas. No Iêmen, uma nação do Golfo Pérsico devastada pela guerra, esse número sobe para 53 armas para cada 100 pessoas. Mas ninguém tem mais armas per capita do que os Estados Unidos.