segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Wadih enquadra Barroso e ensina que crimes da Lava Jato não são “excessos”

 

Wadih enquadra Barroso e ensina que crimes da Lava Jato não são “excessos”

Wadih Damous, Sergio Moro e Luís Roberto Barroso

247 - O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous enquadrou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que passou pano para os abusos cometidos pela Lava Jato e chamou de “eventuais excessos” as ilegalidades cometidas pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal.

“Para o Ministro Barroso os crimes da lava jato são meros excessos. Para a ditadura as torturas eram meros excessos. Para Barroso o importante é combater a corrupção. Para a ditadura o importante era combater a subversão. Para ambos, pouco importa cometer crimes para combater crimes”, postou Wadih Damous em sua conta no Twitter.

Em entrevista ao historiador Marco Antonio Villa no último sábado (13), Barroso afirmou que os “eventuais excessos” cometidos pela Lava Jato não podem ser usados para “destruir a operação”.

“Claro que se tiver havido um excesso ou erro, ele tem que ser objeto de reflexão, mas é preciso não perder o foco. O problema não é ter havido um exagero aqui e ali, o problema é esta corrupção estrutural, sistêmica e institucionalizada que não começou com uma pessoa, um governo ou um partido. Veio num processo acumulativo que um dia transbordou”, declarou.

PT apresenta projetos para anular medidas armamentistas de Bolsonaro

MAIS VACINAS, MENOS ARMAS

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Governo editou quatro decretos para aumentar a quantidade de armas em circulação no país

Reprodução
Segundo o partido, governo incentiva a formação de “verdadeiros exércitos privados” para apoiar Bolsonaro

São Paulo – Às véspera do carnaval, o governo de Jair Bolsonaro editou quatro decretos para aumentar a quantidade de armas em circulação no país. Enquanto isso, o número de casos de covid-19 chegou a 23.856 em 24 horas e 9.858.369 desde o início da pandemia. O número de mortos é de 239.773. Em resposta a mais uma iniciativa armamentista do Palácio do Planalto, a bancada do PT no Senado apresentou o mesmo número de projetos de decretos legislativos para anular os textos presidenciais. “Os decretos do presidente representam verdadeiro e injustificado retrocesso no enfrentamento da violência no país”, diz o líder do PT, senador Paulo Rocha (PA).

O partido argumenta que, “independentemente das convicções pessoais do presidente da República ou de qualquer pessoa, vivemos em um Estado democrático de direito, onde vigora o império da lei”. A legenda alega também que a medida de Bolsonaro viola o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.836/2003).

Exércitos privados

O PT se diz preocupado com o fato de que o governo incentiva a formação de “verdadeiros exércitos privados” para dar apoio a Bolsonaro, ameaçando a democracia e as liberdades, segundo o senador Humberto Costa (PT-PE). Para ele, “o povo brasileiro quer vacina, trabalho, liberdade e justiça social”.

Umas das prioridades enviadas pelo governo ao Congresso na semana passada autoriza o porte de armas a todos os guardas municipais do país. Hoje, essa prerrogativa é restrita agentes de capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes.

Em 2019, a Câmara aprovou um substitutivo ao projeto de lei 3.723/2019, do Executivo, que flexibilizou regras para a compra e a posse de armas por caçadores, atiradores esportivos e colecionadores. A matéria está em tramitação no Senado.

Segundo pesquisas realizadas pelo Ibope em junho de 2019 e pelo Datafolha, em maio de 2020, mais de 70% da população é contrária ao aumento de armamento no Brasil, argumenta o PT. 

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brasileira é
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