O ex-juiz Sergio Moro, que prendeu o ex-presidente Lula sem provas e permitiu a ascensão ao poder de Jair Bolsonaro, já cogita pedir demissão. A informação foi publicada pelo site Antagonista, que é o mais ligado à Lava Jato. Os motivos seriam as sabotagens de Bolsonaro, que cogita retirar o Coaf de sua alçada para agradar o Congresso Nacional. Moro também está numa posição desconfortável, por estar num governo com posições claramente fascistas, como a permissão para que fazendeiros assassinem sem-terra impunemente
3 DE MAIO DE 2019 ÀS 08:26
247 – O ex-juiz Sergio Moro pode pedir demissão do cargo, segundo informa site Antagonista, o mais ligado à Lava Jato. "Sergio Moro não está nada satisfeito com as recorrentes sabotagens contra sua gestão e chegou a falar com assessores sobre uma possível demissão, caso seu pacote anticrime não seja aprovado. Moro também não vai tolerar o esvaziamento do Ministério da Justiça, sem Coaf e Segurança Pública. O ex-juiz da Lava Jato, por enquanto, não pretende expor sua insatisfação", diz o texto da nota.
Bolsonaro cogita retirar o Coaf de sua alçada para agradar o Congresso Nacional. Moro também está numa posição desconfortável, por estar num governo com posições claramente fascistas, como a permissão para que fazendeiros assassinem sem-terra impunemente.
Para agravar sua situação, ontem a Associação Americana de Juristas reconheceu que Lula é um preso político (leia mais aqui).
GOVERNO BOLSONARO SUSPENDE FINANCIAMENTO PARA AGRICULTURA FAMILIAR
O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores
3 DE MAIO DE 2019 ÀS 15:04
Rodrigo Gomes (RBA) - O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores, sendo que projetos da ordem de R$ 350 milhões já haviam sido apresentados, apenas no Banco do Brasil, que representa metade desse tipo de financiamento. Além disso, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deixou de repassar ao menos R$ 6 bilhões dos R$ 30 bilhões anunciados para a safra 2018/2019 da agricultura familiar.
O financiamento já havia sido suspenso em 8 de março. Após negociações, os valores tinham sido autorizados em 29 de abril, mas foram novamente suspensos no dia seguinte. “Estimamos em R$ 800 milhões a demanda de projetos para investimento. É verba para compra de tratores e equipamentos, para construir espaços para animais, para acondicionar e transportar a produção. É o que permite aos trabalhadores melhorarem a produção no ano seguinte. Só de projetos já apresentados precisamos de R$ 350 milhões, isso só no Banco do Brasil, porque ainda não levantamos todos os bancos”, explicou o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris.
De acordo com a Circular SUP/Adig 14/2019, do BNDES, todo o recurso disponível para investimentos no Ano Agrícola 2018/2019 foi consumido. O documento informa que o banco está negociando com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alternativas para remanejamento de recursos pelo Tesouro Nacional para a linha de crédito do Pronaf Investimento. “Nós vamos oficiar ainda hoje os ministérios da Agricultura, da Economia e o Banco Central para conseguir uma solução rápida para os projetos parados”, ressaltou Rovaris.
O secretário da Contag explicou que a safra atual não será afetada pela suspensão do financiamento, já que todas as ações necessárias já foram realizadas, apesar de o governo Bolsonaro ter repassado somente R$ 24 bilhões dos R$ 30 bilhões orçados para a agricultura familiar na safra 2018/2019. “Mas isso vai atrasar os projetos de melhoria e os avanços na agricultura familiar que poderiam melhorar e aumentar a produção para a próxima safra”, salientou. Ainda segundo Rovaris, não há definição sobre o programa para o próximo período, apenas algumas falas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Ainda é uma incógnita”, concluiu.
BANCO DO BRASIL PAGA R$ 47,5 MIL POR MESA EM EVENTO PRÓ-BOLSONARO EM NY
O Banco do Brasil pagou R$ 47,5 mil (o equivalente a US$ 12,5 mil dólares) por uma mesa de dez lugares no jantar de gala em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro no hotel Marriott; diferentemente do que fez nos últimos 49 anos, o BB optou agora pela aquisição da dezena de convites em uma mesa; o PSOL irá entrar com uma representação na Comissão de Ética da Presidência, com o intuito de cobrar esclarecimentos de Bolsonaro
3 DE MAIO DE 2019 ÀS 18:50
247 - O Banco do Brasil pagou R$ 47,5 mil (o equivalente a US$ 12,5 mil dólares) por uma mesa de dez lugares no jantar de gala em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro que a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos promove em 14 de maio no hotel Marriott Marquis. Ainformação é do jornal O Globo.
Essa será a primeira vez que o BB contribuirá de maneira tão significativa com o evento, que acontece anualmente desde 1970. Integrante da Câmara de Comércio desde a fundação, há cinquenta anos, o banco estatal costumava comprar convites avulsos para que alguns dos integrantes da diretoria executiva marcassem presença nessas ocasiões. Durante as cinco décadas, foram homenageadas personalidades como os ex-presidentes Bill Clinton (dos Estados Unidos, entre 1993 e 2001) e Fernando Henrique Cardoso (do Brasil, entre 1995 e 2002).
Diferentemente do que fez nos últimos 49 anos, o BB optou agora pela aquisição da dezena de convites em uma mesa. Ela não estará, porém, entre a lista das melhoras localizadas no salão de eventos do Marriott. Em nota oficial, o banco esclareceu que o objetivo da compra é "estreitar o relacionamento negocial com investidores institucionais e empresas" e que "os principais bancos brasileiros, instituições financeiras estrangeiras e outras empresas também adquiriram mesas para seus clientes" ( a íntegra da nota segue ao fim da reportagem ).
A edição de 2019 do "Prêmio Pessoa do Ano" foi precedida por uma série de reveses relacionadas à homenagem a Bolsonaro. Inicialmente, dois espaços desistiram de sediar a solenidade (o Museu de História Natural e o Cipriani Hall) após pressões do prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, e de integrantes do movimento ambientalista e da comunidade LGBTI. Em seguida, três empresas desistiram de patrocinar a festa . Entre os patrocinadores que ainda mantêm apoio ao evento estão os bancos HSBC, Citigroup, JPMorgan, UBS, Bank of New York Mellon, Santander, BNP Paribas, além da revista Forbes Brasil.
PSOL representa contra Bolsonaro
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) anunciou nesta sexta-feira, através de sua conta no Twitter, que o PSOL irá entrar com uma representação na Comissão de Ética da Presidência, com o intuito de cobrar esclarecimentos de Bolsonaro sobre o uso de dinheiro público para auto-promoção Leia mais aqui.
Putin botou o galho dentro na América do Sul a partir da Venezuela com a revolução bolivariana nacionalista. Armou um acordo militar com o chavismo, reforçou-o com Maduro, aliou-se aos militares venezuelanos, que cuidam do petróleo, maior riqueza nacional,forneceu armas, aviões de última geração, partes, peças e componentes e, principalmente, intenso treinamento militar, com tropas adestradas e super-preparadas.
Fez a mesma coisa que tinha feito na Síria, fortalecendo Al Assad. Tornou Maduro e os militares, base da revolução bolivariana chavista invulneraveis às ameaças de Tio Sam, como ficou Assad, armado até os dentes, protegendo-o da aliança Washington-Telavive, nas colinas de Golan.
PETRÓLEO PODER SULAMERICANO
O lider russo fortaleceu extraordinariamente Maduro contra intensão de Trump de roubar, na cara dura, o petróleo venezuelano, da bacia do Orinoco, como está fazendo na bacia do pré sal brasileiro, com a ajuda dos entreguistas antinacionalistas, que tomaram a Petrobrás. Putin estendeu cordão sanitário na Venezuela contra os antinacionalistas venezuelanos aliados de Tio Sam. Impediu, com essa estratégia, o golpe de Guaidó, apoiado por Washington, enquanto fortaleceu, na Venezuela, união cívico- militar, graças ao apoio militar geopolítico russo que, agora, atrai a China, economicamente poderosa, por meio dos Brics, nova força economico-financeira internacional que desloca o dólar na cena global.
BOBEIRA TRUMPIANA
Trump dormiu de touca. Não mobilizou, na Venezuela, forças armadas, para atrair os militares chavistas , todos, nesse momento, ao lado de Putin e Jiping. A reação americana veio tarde e por meio de lacaios de direita, em torno do grupo de Lima, sem força militar. Menosprezou militares nacionalistas bolivarianos. Os generais americanos tentam correr atrás do prejuízo. Fazem ameaças de invasão, mas convocam, para essa tarefa, aliados, divididos entre si e politicamente desarticulados, desarmados e financeiramente quebrados. O Brasil é o exemplo mais eloquente. Não tem grana nem para cumprir despesas orçamentárias. Sequer pode contar com Trump, que, ao contrário, quer tomar para si o que tem por aqui, petróleo, bancos, terras, mercado, Amazônia, Alcântara, Embaer e outras cositas más.
PROMESSA FURADA
A promessa americana é uma quimera. Já aquilo que o Brasil tem a ganhar joga pela janela, para agradar Trump: relações comerciais com a China, com os Árabes, põe tudo à venda, assim como fragiliza o Estado nacional, desarticulando instituições democráticas, sucateando educação, previdência, saúde, infraestrutura. Adota política macroenomica de desmonte total dos investimentos e do mercado interno, destruindo as bases do consumo, detonando poder de compra dos salários dos programas sociais. Os militares caem no conto neoliberal do vigário de Paulo Guedes, eleitoral e economicamente inviável, rechaçado no mundo inteiro. Os generais brasileiros jogaram errado, deixando Brics em segundo plano.
ALIANÇA DE ARAQUE
Trump tem ao seu lado, para enfrentar russos e chineses na Venezuelala, militarmente fortalecida, o grupo de Lima, aliança de araque, que nao tem onde cair morta. As ameacas de Washington de invadir Venezuela da Ibope só entre comentaristas da Rede Globo, porta vozes de Trump. Lavrov, chanceler de Putin, deu recado forte. Os aviões americanos só podem voar acima de 26 mil pés sobre território venezuelano e determinou que em até 48 horas, depois de 1-4, encerrem hostilidades contra Maduro, em Caracas. A Rússia, não, apenas, botou o pé pesado no apoio à revolução bolivariana, como, principalmente, deu xeque mate na Doutrina Monroe.
NOVA ERA
Desde início do século 19, por meio dessa doutrina imperialista, diz-se que a América é quintal dos Estados Unidos. Acabou essa geopolítica. O contragolpe desarmado por Maduro/militares com apoio de Putin/Jiping impõe nova geopolitica Sul Americana. Constitui, na prática, o fato geopolítico mais importante do século 21. Trump, pressionado pelo Pentágono, não quer sair em bola dividida com Putin, que se ergue, nesse episódio, como novo líder internacional. Os regimes de direita sul-americanos, tendem a cair com bancarrota da Doutrina Monroe. Inicia nova era.