terça-feira, 24 de julho de 2018

Evento aproxima a população do jornalismo popular e sindical VIVA O NPC! VITO, presente!


COMUNICAÇÃO

Evento aproxima a população do jornalismo popular e sindical

O festival é inspirado em antigas festas realizadas pelos jornais comunistas

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ)
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A Praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, foi o palco dos debates sobre comunicação sindical e popular / Jaqueline Deister/Brasil de Fato

Um dia para celebrar a comunicação popular e sindical. Nesta terça -feira (24), a Praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, foi palco de debates, aulas públicas e apresentação culturais que rememoraram 1968 e as lutas sociais que há 50 anos marcaram o país.
O 2° Festival da Comunicação Sindical e Popular é realizado pelo Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC). Cláudia Santiago, jornalista e coordenadora do NPC, explica que o objetivo do Festival é mostrar para a população que transita pelo centro os jornais que são produzidos pela imprensa alternativa e sindical.
“Realizar este festival foi um desafio bem grande. Estou feliz porque a intenção era termos 20 barracas e faltou espaço para a quantidade de organizações”, ressaltou.
O festival é inspirado nas antigas festas realizadas pelos jornais comunistas. O Brasil de Fato marcou presença também em uma das barracas do evento distribuindo  gratuitamente os últimos exemplares do jornal.
Além do BdF, sindicatos e outros jornais populares também estiveram presentes. Durante o  encontro nomes como Cid Benjamin, Stanislaw Szermeta, Darlan Montenegro, Dulce Pandolfi e Luis Eduardo Mergulhão Ruas enriqueceram as discussões sobre uma comunicação plural e democrática.
Edição: Mariana Pitasse

O dever cívico de apoiar Lula e vencer as eleições



O dever cívico de apoiar Lula e vencer as eleições

A menos de três meses para as eleições, Lula, o grande protagonista do pleito, segue na condição de preso político, em Curitiba. A incerteza da situação – de Lula e, consequentemente, do país – orienta a movimentação de partidos políticos, que começam a formar alianças e formular estratégias para outubro. Enquanto atores importantes do golpe de 2016 colocam suas cartas na mesa, como a espúria aliança do centrão com o PSDB e a possível chapa de Jair Bolsonaro e Janaína Pascoal, a esquerda parece não ter enxergado o óbvio. A união de que tanto se fala, deve ocorrer, com urgência, e deve ser em torno do franco-favorito a vencer as eleições. A esquerda deve entender que o país não aguentaria mais quatro anos da direita no poder, e vencer as eleições é, mais que um ato político, um dever cívico, para com cada um dos cidadãos brasileiros.
Para que se chegue à vitória, em tempos de golpes, no plural, é necessário se despir de vaidades e traçar estratégias inteligentes e eficazes. Primeiramente, é importante saber que não faz sentido, a uma altura dessas do campeonato, abandonar o líder nas pesquisas, candidato preferido dos brasileiros, e virtual futuro presidente, para, em nome do golpe, desistir precocemente para apoiar outro candidato. Caso Ciro Gomes, e o PDT, parem de agir como adversários e proponham compor chapa com o PT, é importante vislumbrar que o rabo não pode balançar o cachorro: Lula deve encabeçar a aliança. Sobre os candidatos de outros partidos, como Manuela D'Ávila, do PC do B, e Guilherme Boulos, do PSOL, que não atingiram um percentual mínimo para sequer sonhar com segundo turno, deveriam, imediatamente, em nome do dever cívico supracitado, abandonar suas candidaturas em favor da de Lula.
No entanto, se é para traçar estratégia, e não ficar apenas no campo dos sonhos, há que se considerar a possibilidade de Lula ser considerado, injustamente, friso, inelegível pelo TSE, em razão da Lei da ficha Limpa. De acordo com o Diploma, condenados em segunda instância, não podem ter seus registros aprovados. Se o Poder Judiciário, que não chamarei aqui de Justiça, impedir Lula de ser candidato, temos que apostar nele como cabo eleitoral. Existe uma corrente, que perigosamente vem sendo difundida, que se Lula não for candidato, seus eleitores não devem ir às urnas. Não existe pensamento mais interessante do que esse: para o Bolsonaro e para o PSDB. Se o próprio Lula já falou que se não for candidato vai atuar como cabo eleitoral, não dá para entender essa corrente que difunde a ideia de que a esquerda deve perder as eleições de proposito, sendo favorita para vencer, para ficar mais quatro anos gritando que é golpe. Não tem dúvidas, amigos: é golpe sim. Cabe a nós sair dele, com urgência.
O dever cívico de vencer as eleições não compete apenas aos partidos, mas também, aos eleitores de esquerda, que são a maioria no país. O Brasil não suporta mais um mandato sequer de cassação de direitos dos trabalhadores, corte de políticas públicas e entrega de nossas riquezas. Temos que encarar as eleições como uma guerra que precisamos vencer, em nome de cada um dos brasileiros, e que Lula é o general que nos conduzirá ao triunfo. Não existe mais tempo para vaidades, candidaturas para marcar posição ou estratégias derrotistas. Em outubro temos um encontro marcado com a vitória.

TEMER CORTA 5,2 MILHÕES DE PESSOAS DO BOLSA FAMÍLIA

Entenda a origem e a trajetória do 'Centrão', que hoje apoia Alckmin

Eleições 2018

Entenda a origem e a trajetória do 'Centrão', que hoje apoia Alckmin

por Miguel Martins — publicado 23/07/2018 13h50, última modificação 23/07/2018 14h05
Desde 1987, grupos suprapartidários com viés fisiológico serviram de base ao PMDB, ao PSDB e ao PT
Gilberto Marques / A2img
Alckmin e Maia
O atual "centrão" que apoia Alckmin é integrado pelo DEM de Rodrigo Maia
alinhamento recente de partidos como o PP, o PRB, o PR e o DEM à pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, trouxe novamente à tona o conceito de "centrão", termo frequentemente utilizado na nossa trajetória política e que já denominou composições políticas bastante distintas.
Muitos argumentam que este bloco não tem nada de "centro", mas seria apenas um arranjo de partidos com viés de direita. Ao se julgar a trajetória deles nas últimas eleições presidenciais, o que os une é menos a roupagem ideológica e mais o fisiologismo, com exeção feita ao DEM, sigla alinhada ao projeto do PSDB desde a primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, quando ainda se chamava PFL.
A identificação histórica do DEM/PFL com os tucanos é uma exceção no bloco. Outras legendas como o PR, o PP e o PRB apoiaram a eleição de Dilma em 2014, e mantiveram sua veia governista no Congresso ao apoiar majoritariamente a ascensão de Michel Temer ao poder. Hoje, apostam em Alckmin, mas chegaram a flertar com Ciro Gomes, do PDT. Fica claro que ideologia não é a prioridade dessas legendas.
O termo "centrão" começou a ser utilizado durante a Assembleia Constituinte de 1987. Assim como o atual, era um grupo suprartidário com perfil de centro e de direita que uniu-se para apoiar o então presidente José Sarney. O objetivo era combater as propostas maios progressistas na redação da nova Constituição. 

O grupo era comandado pelo PFL e pelo PMDB de Sarney. Integravam ainda o bloco o PL, futuro PR, o Partido Democrático Social, sucessor da legenda da ditadura ARENA, o PTB e o Partido Democrata Cristão. 

Embora o termo "Centrão" não tenha sido usado com tanta frequência nos governos petistas como atualmente é empregado, vez ou outra a mídia o utilizava para tratar de um bloco suprapartidário com viés fisiológico. Em 2006, matérias afirmavam que Lula ensaiava a criação de um "novo centrão", ao garantir o apoio de partidos que protagonizaram a crise do "mensalão", entre eles o PP, o PL e o PTB, inflados pela entrada do PMDB como eixo central de governabilidade. 

O termo não foi empregado com frequência durante os governos de Dilma, embora a aliança com o PMDB e outros partidos mais fisiólogicos também tenha sido a regra de suas gestões.
Um dos mais governistas dos integrantes do atual "centrão" é o PRB, que participou de três coligações lideradas pelo PT. Em 2006, a legenda ligada à Igreja Universal apoiou a reeleição de Lula. Nos dois pleitos presidenciais seguintes, participou das duas campanhas vencedoras de Dilma Rousseff.
Decisvo para o apoio a Alckmin, o PR, formado a partido antigo Partido Liberal e do Prona, parece carregar a "alma" do "centrão". Apoiou todas as candidaturas favoritas e vencedoras desde a eleição de FHC, quando a legenda ainda era o Partido Liberal, fundado em 1985. Após participar da base do governo tucano, o PL participou da coligação de Lula em sua primeira vitória, tendo inclusive indicado o vice-presidente José Alencar para a chapa do petista.
Curioso que hoje o PR, antigo PL, indique para vice de Alckmin justamente o filho de José Alencar, Josué Alencar. Empresário como o pai, ele já teve seu nome sondado pelo PT como um possível aliado para as eleições deste ano.
Em 2005, José Alencar deixou o PL para filiar-se ao PRB, criado em 2003. Foi novamente vice de Lula. Nas eleições de 2006, o partido do cacique Valdemar Costa Neto, condenado pelo "mensalão" do PT, não apoiou formalmente o PT, mas também não migrou para a oposição. A legenda foi rebatizada no fim daquele ano de Partido da República. Em 2014, ele voltaria a se coligar com o PT.
Outro partido importante do atual "centrão", o PP também já esteve com os petistas. Em 1998, quando ainda se chamava PPB, o partido apoiou formalmente FHC. Quatro anos depois, aliou-se a Ciro Gomes no primeiro turno, e com o tucano José Serra no segundo. Em 2003, rebatizou-se de PP. 

No primeiro mandato de Lula, o PP participou da base do governo. A partir de 2011, passou a fazer parte da gestão de Dilma e apoiou formalmente a petista em 2014.
Antigos aliados do PT, o PP e o PRB apoiaram formalmente o impeachment de Dilma. A exceção foi o PR, cuja Executiva Nacional decidiu pela orientação contrário ao afastamento. Ainda assim, a legenda de Valdemar Costa Neto votou majoritariamente a favor da saída de Dilma. Foram 26 votos favoráveis ao impeachment e 10 contrários.
Com a ascensão de Temer, o bloco ganhou contornos ainda mais conservadores, até pela liderança de quadros do DEM como Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e ACM Neto, prefeito de Salvador. Para os demistas, a escolha por Alckmin faz sentido ao se considerar a trajetória do partido em eleições presidenciais. Por outro lado, o resto do bloco mostra que pode mudar de lado conforme o sabor dos ventos.
A aliança com Alckmin promete algumas vantagens ao bloco. A provável presidência da Câmara e do Senado em uma eventual vitória do tucano, além da vice-presidência, são alguns dos cargos prometidos. Por outro lado, o presidenciável do PSDB terá de lidar com questionamentos relacionados à corrupção, pois os caciques dos "centrão" respondem a ao menos 13 inqúeritos por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes contra a administração pública.
Uma derrota do tucano nas eleições pode até mesmo reanimar o grupo a buscar uma nova saída fisiológica. A se julgar pela trajetória recente dessas legendas, a situação é sempre mais confortável que a oposição.

IMORALIDADE TJ aprova pagamento de licença a juiz a cada 5 anos trabalhado e custo mensal é de R$ 18 milhões

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Publicado em 24 julho, 2018 9:47 pm
De Carla Borges em O Popular.
A exemplo do que já ocorre com os membros do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) desde 1998, os magistrados do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-GO) também deverão receber o benefício, que corresponde a três meses de férias a cada cinco anos trabalhados, que podem ser convertidos em pagamento em dinheiro. O projeto que aplica essa vantagem aos juízes e desembargadores do TJ, em simetria com os promotores e procuradores do MP, foi aprovado pela Corte Especial do Tribunal de Justiça em sessão extraordinária realizada na segunda-feira (16), logo depois da aprovação, na mesma sessão, da criação de 33 novas varas, de seis cargos de desembargadores e de centenas de cargos de assessores.
Em entrevista ao POPULAR na noite de ontem, o presidente do TJ-GO, desembargador Gilberto Marques Filho, disse, entretanto, que o envio do projeto que prevê a concessão da licença-prêmio está condicionado ao estudo de impacto financeiro que ele trará ao Judiciário. “Se o estudo de impacto financeiro permitir, vamos encaminhar (o projeto à Assembleia); se não for, não vamos”, resumiu o presidente do TJ.
Gilberto solicitou o cálculo do impacto à sua assessoria. O processo que antecedeu a minuta aprovada pela Corte Especial, ao qual O POPULAR teve acesso, indicava custo mensal de R$ 18 milhões e anual de R$ 219 milhões com o pagamento das licenças. Ele foi realizado pela Diretoria Financeira do TJ, que indicou que não havia “previsão de comportabilidade orçamentária e financeira para realizar os pagamentos em 2018. “Estamos aguardando o estudo”, informou o presidente.
Sobre o pagamento de retroativos – uma vez que os membros do Ministério Público têm a licença prêmio há 20 anos e a maioria opta por receber os três meses de salário em dinheiro -, o presidente do TJ adiantou à reportagem que o impacto que está sendo avaliado é só a partir de agora. “Se o projeto for aprovado, é claro que isso (retroativos) não será pago de uma vez, mas em dezenas de parcelas, como fizemos com a URV”, adiantou o desembargador, referindo-se ao pagamento de reposições da época da conversão do cruzeiro real para a Unidade Real de Valor (URV), que os magistrados estão recebendo agora. Os magistrados reclamam o pagamento da licença-prêmio devido ao princípio da simetria entre a magistratura e o Ministério Público, que prevê que os benefícios recebidos por uma das carreiras serão extensivos à outra.
(…)


Cármen Lúcia e Gilberto Marques Filho | Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

Barbaridade Estados Unidos deportaram 463 imigrantes sem os filhos, diz documento

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Publicado em 24 julho, 2018 9:18 pm
Mais de 450 pais foram deportados dos Estados Unidos após serem separados de seus filhos na fronteira sul do país, de acordo com um relatório entregue pelo governo americano em um tribunal federal de San Diego, na Califórnia.
O documento mostra que 463 pais imigrantes já não estão no país após serem presos na fronteira com o México e separados dos filhos como consequência da política de “tolerância zero” com a imigração ilegal promovida pelo governo de Donald Trump.
O relatório, entregue um dia antes de uma nova audiência para julgar a ação apresentada pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU) contra a medida, ainda revela que 900 imigrantes foram separados de seus filhos já contam com ordens de deportação.
Faltando três dias para o prazo estabelecido pelo juiz Dana Sabraw para reunir os pais com os filhos com idades entre 5 e 17 anos separados “inapropriadamente”, o governo diz já ter reunificado 879 famílias de um total de 1.634 elegíveis para isso.
O governo ainda afirma que outros 538 pais sob custódia do Escritório de Imigração e Alfândegas (ICE) já foram entrevistados. A reunificação deles com os filhos também já foi aprovada.
Das 2.551 crianças imigrantes separadas dos pais e que estão na faixa etária estabelecida pelo juiz, o governo federal considera que 917 não poderão estar de volta com os pais de forma imediata. Do total, os pais de 130 deles abriram mão do direito à reunificação. Outros 64 têm antecedentes criminais.
Além disso, um grupo de 260 pais ainda está sendo investigado pelas autoridades americanas. E há também o caso dos mais de 450 que já foram deportados dos EUA.
(…)

Crianças e adultos em abrigos. Foto: Divulgação/AFP

LULA É LÍDER DISPARADO NO MARANHÃO: 66%