quarta-feira, 1 de julho de 2020

64% reprovam atuação de Bolsonaro como presidente


64% reprovam atuação de Bolsonaro como presidente

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Foto: Eraldo Peres/AP
Pesquisa da Consultoria Atlas Político divulgada nesta quarta-feira mostra que 64% dos brasileiros desaprovam o desempenho de Jair Bolsonaro como presidente da República. Outros 33% aprovam. A aprovação do presidente é mais alta nas regiões Norte (38%) e Sul (37%), entre homens (43%), evangélicos (48%) e maiores de 60 anos (36%).
O levantamento, feito de forma on-line e estratificada de acordo com a população brasileira, foi conduzido entre 27 e 30 de maio com 2 mil pessoas. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
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Entre aqueles que votaram em Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018, 68% aprovam o governo e 31% desaprovam. Essa parcela de desaprovação indica que quase um terço de quem votou em Bolsonaro se arrependeu.
Ao se observar a linha temporal de aprovação de Bolsonaro, vê-se que não há, ao menos por enquanto, impacto negativo da prisão de Fabrício Queiroz, em 18 de junho. A pesquisa foi conduzida após a prisão, a partir do dia 27. Em abril, Bolsonaro era desaprovado por 58%, passou para 65% em maio e agora está em 64%. A aprovação oscilou de 38% em abril para 33% em maio, e se manteve em 33% em junho.
Faz-tudo da família Bolsonaro, Queiroz é investigado pela Justiça por suspeita de operar um esquema de corrupção no gabinete de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, e de ser um elo entre a família presidencial e a milícia fluminense.
Quando os entrevistados foram questionados sobre a avaliação que fazem do governo Bolsonaro, o quadro desfavorável ao presidente se repete, com 56% das pessoas dizendo que é ruim ou péssimo. Para 18%, a gestão é regular. E para 25%, ótima ou boa.
A maior prevalência de ótimo e bom é no Norte (36%). E a maior prevalência de ruim ou péssimo é no Nordeste (61%). Entre evangélicos, 41% consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom; 20%, regular; e 39%, ruim ou péssimo – demonstração de que esse público segue como um dos importantes pontos de apoio do presidente.
Entre os que dizem ter votado em Bolsonaro no segundo turno, 53% consideram o governo dele ótimo ou bom, 27% regular e 20% ruim ou péssimo.
Quando se observa a curva temporal, há dois movimentos coordenados em fevereiro, início da pandemia no país, de queda no número de pessoas que consideram o governo regular (de 31% em fevereiro para 19% em maio) e aumento das que consideram ruim ou péssimo (de 38% em fevereiro para 58% em maio).
Nesse mesmo período, o percentual de bom e ótimo cai de 29% em fevereiro para 23% em maio – e agora está em 25%.
É nesse contexto que 55% das pessoas se disseram favoráveis ao impeachment do presidente. Outras 37% são contrárias. De março para abril, saltou a parcela da população que apoiava a deposição do presidente, de 48% para 54%, chegando ao pico de 58% em maio. Agora, está em 55%.

"Por equívoco", procuradores de Curitiba gravaram conversas por quatro anos

"Por equívoco", procuradores de Curitiba gravaram conversas por quatro anos

Procurador Deltan Dallagnol
Conjur - A procuradora-chefe do Ministério Público Federal no Paraná, Paula Cristina Conti Thá, afirmou em ofício que a autoproclamada "força-tarefa da lava jato" gravou conversas de procuradores, possivelmente com investigados e acusados, sem avisar ninguém. Os grampos ocorreram "por equívoco operacional" desde 2016. 
O documento com a confissão, divulgado pelo site O Antagonista, foi enviado ao procurador-Geral da República, Augusto Aras, na última sexta-feira (26/6), depois que a subprocuradora-geral Lindôra Araújo fez uma visita de trabalho ao Centro de Processamento de Dados da Procuradoria da República do Paraná. 
De acordo com Paula Cristina, a procuradoria no Paraná abriu licitação em 2015 para adquirir um "gravador de ramal PABX". O objetivo era gravar ameaças direcionadas a duas servidoras e a ao procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, segundo Thá. 
"Uma vez instalado, no início do ano de 2016, o sistema foi imediatamente colocado à disposição de membros e servidores da força tarefa da 'lava jato' a fim de possibilitar, por necessidade, conveniência e a pedido de cada usuário, a gravação das ligações originadas ou recebidas de seus ramais institucionais", afirma o ofício. 
Ainda de acordo com o documento, "por um equívoco operacional", as gravações permaneceram ativas "até o presente momento, vez que os usuários desconheciam a necessidade de solicitar expressamente o encerramento da gravação de seus próprios ramais".
O ofício afirma que o sistema não se presta a realizar grampos telefônicos, mas apenas registro de ligações realizadas exclusivamente por meio de ramais institucionais. Também diz que o contrato do pregão eletrônico de aquisição do equipamento prevê que não serão aceitas "soluções baseadas em espalhamento de porta do switch ou ligações diretas do DG (grampo)". 
Por fim, Paula Cristina Conti Thá alega que o sistema adquirido pelo MPF-PR tem especificações similares a um que que foi comprado pelo Conselho Nacional do Ministério Público neste ano. Ocorre que o equipamento adquirido pelo CNMP tem menor potencial técnico. Já o dos procuradores de Curitiba pode ser utilizado para fins ilícitos, como grampos ilegais.
A procuradora-chefe não especifica quantos procuradores fizeram uso do sistema, diz apenas que foram gravadas as ligações de "um inexpressivo grupo de ramais, com destaque para aqueles à época utilizados pelos servidores Lucas Pauperio Henche  e Maria Mairia Leite Carlos e pelo então procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima". 
Visita de trabalho
Para omitir informações sobre seus métodos de trabalho, os procuradores afirmaram que Lindôra — responsável pelo acompanhamento de processos da "lava jato" em Brasília — quis ter acesso a procedimento e bases da dados da operação "sem prestar informações sobre a existência de um processo formal para isso ou sobre o objetivo da medida. 
A PGR já sabe que os procuradores de Curitiba abriram mais de mil inquéritos nos últimos cinco anos, que não foram fechados. A "força-tarefa" adquiriu três equipamentos de interceptação e organização de gravações telefônicas (Guardião), mas dois deles sumiram. Grande parte do acervo de gravações acabou apagado no ano passado. 
Em nota, Lindôra Maria Araújo disse que a visita foi previamente agendada e visava à obtenção de informações sobre o atual estágio das investigações e o acervo da "força-tarefa".
"Um dos papéis dos órgãos superiores do Ministério Público Federal é o de organizar as forças de trabalho. A visita não buscou compartilhamento informal de dados, como aventado em ofício dos procuradores. A solicitação de compartilhamento foi feita por meio de ofício no dia 13 de maio. O mesmo ofício, com o mesmo pedido, foi enviado para as "forças-tarefas" de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Os assuntos da visita de trabalho, como é o normal na 'lava jato', são sigilosos. A PGR estranha a reação dos procuradores e a divulgação dos temas, internos e sigilosos, para a imprensa."
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Por que os fumantes correm mais riscos com a COVID-19?

Por que os fumantes correm mais riscos com a COVID-19?

Entenda quais são as possíveis complicações à saúde que o tabagismo pode oferecer diante do novo coronavírus
Não é de hoje que o hábito de fumar está relacionado com a ocorrência de diversas doenças, especialmente aquelas que impactam o sistema respiratório. Diante disso, muitas pesquisas ainda tentam entender a relação do tabagismo com o novo coronavírus - que acomete, principalmente, os pulmões dos pacientes.
Segundo Daniel Knupp, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Familiar e Comunitária (SBMFC), alguns estudos apresentam resultados que não apontam necessariamente para um aumento do risco de contração da COVID-19 por parte dos fumantes. Entretanto, ele explica que "condições provocadas pelo tabagismo podem gerar quadros mais graves e de recuperação mais lenta".
Certas doenças pulmonares crônicas causadas ou agravadas pelo tabagismo e que têm algum impacto no quadro dos infectados pelo coronavírus são, por exemplo: a asma, a bronquiectasia e o enfisema. Dada a natureza dessas condições, é possível que o estado de saúde do paciente, após a infecção por COVID-19, seja pior do que anteriormente.
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Essas não são as únicas questões que conectam os riscos da doença provocada pelo novo coronavírus ao tabagismo. Algumas medidas de prevenção ao vírus também podem ser dificultadas pelo hábito frequente de fumar e pneumologistas já pedem maiores cuidados para esse público específico.

Riscos da COVID-19 para fumantes

O pneumologista Luiz Carlos Corrêa da Silva explica que a mortalidade na China, segundo um estudo da Universidade de HuazHong, em Wuhan, foi potencialmente maior em homens devido às altas taxas de tabagismo entre eles. De acordo com o relatório, as mortes relacionadas à COVID-19 ocorreram quatorze vezes mais entre os fumantes da região.
Outra pesquisa, do Laboratório Cold Spring Harbor, nos Estados Unidos, mostrou que a fumaça dos cigarros é um possível estímulo para a produção pulmonar de ACE2 (enzima conversora da angiotensina 2). "Essa é a enzima que favorece ao novo coronavírus ligar-se nas células humanas", indica o especialista.
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Além disso, é necessário lembrar que o vírus é transmitido por meio de secreções respiratórias. Dessa forma, ao tossir, espirrar, falar ou mesmo respirar, uma pessoa contaminada elimina gotículas no ambiente, que podem alcançar as vias respiratórias, os olhos e a boca de outra pessoa. Fumantes, por sua vez, tocam os lábios com mais frequência, aumentando as chances de contaminação.
O mesmo pode ocorrer no compartilhamento de objetos como o cigarro eletrônico, as mangueiras de narguile, as pipetas ou os próprios cigarros. Por isso, é de extrema importância que se evite esse tipo de prática, diminuindo ainda mais as possibilidades de transmissão da doença.
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É preciso parar de fumar?

Os inúmeros malefícios do cigarro à saúde são amplamente reconhecidos atualmente. Assim, apesar dos estudos ainda não deixarem muito clara a relação entre o tabagismo e a COVID-19, a recomendação segue sendo de evitar o cigarro e buscar tratamento para a dependência de nicotina quando necessário.
O médico Mauro Gomes, chefe da equipe de pneumologia do Hospital Samaritano, reforça ainda que fumar pode causar inflamações nas vias aéreas e enfraquecer o sistema imunológico. Portanto, evitar o cigarro é também uma maneira de prevenir o desenvolvimento de um quadro mais grave da COVID-19.

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6 maneiras de aliviar a dor de cabeça sem medicamentos

6 maneiras de aliviar a dor de cabeça sem medicamentos

O incômodo que atinge tantas pessoas pode ser resolvido de formas naturais; confira como
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 200 tipos de dores de cabeça que acometem as pessoas. As causas são variadas, apresentando diferença nos sintomas e na região em que a dor aparece com maior intensidade. Entre as razões mais populares, estão:
O diagnóstico preciso da causa da dor de cabeça deve ser feito por um especialista, para que, assim, o tratamento ideal para cada caso seja indicado. A automedicação, comumente feita pelas pessoas, nunca é recomendada e pode até mesmo agravar a situação.
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Nesse sentido, a neuropsiquiatra Gesika Amorim indica alguns tratamentos caseiros que podem aliviar a dor de cabeça e são totalmente naturais, sem o uso de remédios ou componentes químicos. Confira as sugestões:

Remédios caseiros para dor de cabeça

Compressas
Se a dor for tensional, não é pulsátil e aparece na parte da frente da cabeça, sua causa mais provável é a tensão muscular. Para este tipo de incômodo, deve-se colocar uma compressa morna na testa durante 10 minutos.
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"Já a enxaqueca, cuja causa é vascular, é uma cefaleia pulsátil, temporal e unilateral, ou seja, acontece de um lado da cabeça. Nesse caso, a compressa de água gelada pode aliviar bastante", explica a médica.
Massagem
Os pontos da acupuntura também podem auxiliar na melhora da dor. De acordo com Gesika Amorim, massagear o ponto entre o dedo indicador e o polegar por alguns minutos, com movimentos circulares, pode aliviar a dor de cabeça de forma considerável. Em casos de enxaqueca, a massagem temporal na área da dor também é eficiente.
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Chás
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Conhecido por ser uma das alternativas naturais mais benéficas para a saúde, o chá também pode ser tomado para o alívio da dor de cabeça tensional. Entre os mais recomendados, estão:
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Óleos essenciais
Utilizar óleos essenciais - como o de lavanda, melaleuca alecrim - diretamente no local da dor, antes da massagem, ou inalar o aroma através de um difusor são algumas das opções para diminuir a dor de cabeça.
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Cafeína
De acordo com a neuropsiquiatra, consumir alimentos ricos em cafeína, como é o caso do chá preto e do café, pode ser uma forma eficaz de diminuir as dores de cabeça de forma natural.
Evite certos tipos de alimentos
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Gesika Amorim explica que alguns alimentos, como queijosvinhos chocolates, são deflagradores da dor de cabeça, aumentando o incômodo. "Por isso, é importante que você tenha um diário da dor de cabeça, para que se possa entender quando e em que circunstâncias ela vem", finaliza a médica.

Quando a dor de cabeça se torna preocupante?

Apesar de ser uma dor comum e, normalmente, não apresentar nada grave, ainda é preciso se atentar aos sinais que a dor de cabeça pode trazer. A neuropsiquiatra Gesika Amorim conta que, caso o incômodo seja muito intenso e frequente, aparecendo por mais de 15 dias consecutivos, é necessário levar essa informação para o médico, a fim de descobrir a causa do sintoma.
Se você tem uma cefaleia que muda de padrão, ou seja, a dor era de um jeito e, de repente, se altera para outro, também é preciso se atentar. Além disso, o uso frequente de remédios para dor de cabeça pode causar a cefaleia por abuso de medicamentos. Portanto, a automedicação não deve ser realizada.