segunda-feira, 11 de maio de 2020

Fora Bolsonaro

Política

Fora Bolsonaro

Três notas em defesa de um pedido de impeachment unificado de esquerda

 
08/05/2020 15:32
 
 
1.

A esquerda brasileira está diante de um dilema tático. Apresentar ou não um pedido unificado de impeachment de Bolsonaro na hora em que a pandemia vai precipitar uma situação de calamidade social. Mas o dilema tático é expressão de uma divergência estratégica. O PSol decidiu incorporar o “Fora Bolsonaro” à sua agitação política, associado ao eixo “Salvar vidas”, desde a última semana de março. O PT abraçou o “Fora Bolsonaro”, há duas semanas. As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo adotaram o “Fora Bolsonaro”. No terreno da luta social, entidades onde a influência do PC do B é grande, como a UNE, defendem o “Fora Bolsonaro” e, em resolução de 19 de abril do Comitê Central, decidiu pela forma “Basta de Bolsonaro”.

Para qualquer trabalhador defender “Fora Bolsonaro” significa “Abaixo o governo”, portanto, no terreno parlamentar, a apresentação de um pedido de impeachment, que é o principal recurso institucional disponível para deslocar a presidência. Só que até agora não se conseguiu articular uma iniciativa comum impulsionada pelos partidos de esquerda. Por quê?

Parece um mistério, “só que não”. Nesse contexto nebuloso de jogo de sombras, o PSol está recolhendo assinaturas de entidades e lideranças, e decidiu apresentar um pedido de impeachment, ainda que, sozinhos. Mas não é, evidentemente, a melhor solução. Não o fará por excesso de protagonismo, pela sedução das luzes da ribalta, ou por impulso sectário.

Caberia ao principal partido de esquerda assumir o papel de aglutinar a Frente Única. A hesitação diante da campanha pelo “Fora Collor” em 1992 não deve ser esquecida, e não pode ser diminuída. O PT chegou atrasado seis meses. Muito atrasado. Só se engajou depois das manifestações de massas da juventude estudantil na segunda semana de agosto.

Seria, realmente, lamentável uma repetição. Seria muito mais grave agora. Bolsonaro não é Collor. Bolsonaro é o máximo líder de uma corrente neofascista. Não vai cair sem luta. Se não houver uma esquerda determinada a se apoiar na mobilização popular para derrubá-lo, pode recuperar a iniciativa que perdeu nos últimos dois meses

2.

A conjuntura política mudou há, pelo menos, um mês, porque assistimos a um enfraquecimento relativo do governo, a principal instituição do regime, embora a situação, uma periodização que remete, essencialmente, à relação social de forças, permaneça reacionária. A relação política de forças afere no terreno superestrutural a posição do governo com as outras instituições do regime (Congresso, Judiciário, Forças Armadas), a luta entre os partidos, o papel da mídia, o lugar das associações e entidades representativas, etc.

São dois graus de abstração distintos para atribuir sentido à dinâmica dos acontecimentos. Dentro de uma mesma situação se alternam diferentes conjunturas. O que define uma situação é a posição recíproca das classes. A classe trabalhadora continua em uma posição defensiva. Mas mudou a conjuntura porque se alterou a relação da maioria da classe dominante, e da nova classe média urbana, uma fração importante das camadas médias da sociedade, com o governo Bolsonaro sob o impacto da pandemia.

Bolsonaro tinha sofrido revezes, antes da pandemia, como a divisão pela metade do partido que o elegeu, o episódio grotesco de seu secretário da Cultura imitando um nazista, ou a ruptura com Witzel e Dória. Mas o negacionismo e a tentativa bonapartista de assalto à Polícia Federal provocaram as rupturas de Mandetta e, sobretudo Sergio Moro, que não foram defenestrados, ao contrário, se demitiram, e foram qualitativas.

De ofensiva para a preparação de um autogolpe a la Fujimori, Bolsonaro se viu obrigado a fazer concessões ao Centrão para se proteger diante do perigo de um impeachment. Uma inversão de tendência. Não é pouca coisa, se considerarmos como era adversa a conjuntura em novembro do ano passado.

Ainda há uma importante fração burguesa oferecendo sustentação ao governo de extrema-direita, evidentemente. A reunião no STF de representantes de setores industriais ilustra que o negacionismo de Bolsonaro não é somente uma extravagância ou anomalia pessoal, é uma monstruosidade, uma aberração de uma fração da classe dominante brasileira.

A evolução da situação política estará condicionada, sobretudo, pelo desenvolvimento da pandemia e da crise econômico-social. Teremos trinta ou cinquenta mil mortos até o final de maio? Mas o presidente neofascista ainda não está derrotado, e mantém posições de força: os neofascistas são instáveis, irrefreáveis, incontroláveis.

Não está descartado que diante de um descontrole social, Bolsonaro tente precipitar um Estado de Sítio, por exemplo. Não teria uma maioria no Congresso Nacional, nem seria referendado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas o pedido seria, talvez, suficiente para atiçar as hordas fascistas em uma escala muito superior a tudo que conseguiu depois que foi eleito.

Um fator limitador da conjuntura é a impossibilidade, por um período, da ação de massas nas ruas pela esquerda, dado o isolamento social. Outro fator que pesa negativamente é a condição de extrema defensiva da classe no terreno econômico. Mas uma esquerda sem “instinto de poder” é um leão sem dentes, é um punho fechado com as mãos nos bolsos.

A mão não pode tremer, porque se abriu uma oportunidade. Por quê? (a) porque a maioria da classe trabalhadora já está contra o governo; (b) porque o apoio ao governo já é inferior a um terço da população; (c) porque é uma forma da esquerda disputar a liderança da oposição a Bolsonaro; (d) porque coerência tem importância, e a legitimação do impeachment vem do “Fora Bolsonaro”, não é senão a sua tradução parlamentar, ou então o “Fora Bolsonaro” está errado; (e) porque Bolsonaro é o centro da crise diante da pandemia e crise econômica, e há que tentar detê-lo, antes que recupere forças e tente o autogolpe.

3.

O argumento mais forte contra a apresentação de um pedido de impeachment é que seria “provocar o leão com vara curta”. Esgrime a ideia de que um impeachment feito pela esquerda seria o que Bolsonaro deseja para se colocar em posição de legítima defesa. Em outras palavras, seria uma tática ultraesquerdista.

O argumento impressiona, mas está errado, diante da mudança da conjuntura. Não é senão uma nova versão da tese de que seria “errado polarizar contra Bolsonaro”. A aposta tática de evitar o confronto com Bolsonaro repousa na estratégia de que o melhor seria desgastá-lo, lentamente, para aguardar as eleições de 2022. Ou seja, derrotar Bolsonaro sem correr riscos.

Só que Bolsonaro não é FHC, e 2022 não será como 2002. A premissa é que só podemos avançar com o pedido de impeachment quando existir uma maioria a favor no Congresso. Ou seja, só seria oportuno quando os representantes mais orgânicos do grande capital tiverem chegado à conclusão de que a permanência de Bolsonaro se transformou em um obstáculo disfuncional à ordem social diante da catástrofe da pandemia e da depressão econômica.

Esta aposta é errada, por quatro razões:

(a) a miopia leva a ver a fotografia e não o filme, porque a dinâmica que deve definir a tática do impeachment não é a relação parlamentar de forças de hoje, mas a relação política e social de forças na sociedade em dois meses, quando o impacto apocalíptico das mortes em massa sacudir a consciência de milhões;

(b) a aposta de que Rodrigo Maia e o seu entorno são aliados que merecem confiança para derrotar Bolsonaro, ou mesmo somente detê-lo, é uma ilusão, porque as diferenças táticas que a ala golpista da direita liberal com o governo de extrema-direita são muito menores que os acordos estratégicos que têm com a perspectiva de impor uma derrota histórica aos trabalhadores;

(c) a inércia parece ser orientada pela prudência, mas subestima a capacidade de Bolsonaro no poder relançar uma ofensiva, e recuperar uma parte dos apoios sociais e políticos que perdeu;

(d) a única forma de deter Bolsonaro é com mobilização, não com desânimo, prostração, paralisia, e a hora de iniciativa, coragem, ousadia já chegou, porque há um ódio que se acumula, e o centro da disputa é colocar os mortos no colo de Bolsonaro.

Bolsonaro não vai renunciar, não é um Jânio e tentará um autogolpe, na forma provável de um Estado de Sítio. Não podemos repetir os erros de 1964. O erro não foi provocar, foi não resistir.

Valerio Arcary é professor aposentado do IFSP. Autor, entre outros livros, de As esquinas perigosas da história (Xamã).

*Publicado originalmente em 'A Terra é Redonda'

Florestan Fernandes: Cem anos e a alma do Brasil

Memória

Florestan Fernandes: Cem anos e a alma do Brasil

 

 
10/05/2020 14:13
 
 
Meu coração tropical está coberto de neve mas
Ferve em seu cofre gelado, a voz vibra e a mão escreve: Mar!
(Aldir Blanc)

Em 1920 num casebre da periferia da São Paulo, nascia um formidável pensador da dignidade brasileira. Florestan Fernandes nunca foi parte das elites ou classes de mando, sua história registra uma sina fantástica: um engraxate no terminal da Vila Euclides consegue vislumbrar a sociedade e se mantém permanente fiel ao mundo do trabalho e não se rende a qualquer hipocrisia. Afinal quem foi esse genial e revolucionário indivíduo do futuro que nos visitou.

Antes de tudo quero defender a tese de que temos sim viajantes do futuro e considero que este fantástico humano "Vicente" foi um desses viajantes. Bem provável que Florestan fosse um desses viajantes espaciais que se integrou a espécie humana para pensa-la e ajuda-la nessa longa trajetória do devir. Infelizmente boa parte desses homens do amanhã é cuspida pelos tristes homens do presente.

Um dos primeiros trabalhos de Florestan versava sobre o que será a condição permanente do Brasil, a ideia da marginalidade, aspecto central da evolução da nação e até mesmo da sua destruição histórica como agora colocado. Nosso autor expunha que o “marginal é um homem que se situa (...) na margem de duas culturas, sem pertencer a nenhuma delas”.[1]

Nosso "Gramsci" moreno já identificava no trabalho de 1959 que três aspectos marcavam essa sociedade dependente e de suprema desigualdade: "i) a instabilidade da sociedade de classes repousa nas incongruências existentes entre os fundamentos morais e a organização social da vida humana nela importante; ii) a desigualdade econômica, social e política impede a percepção, a explicação e a avaliação (...) da ordem social (...); iii) as reações de classe social obedecem a (...) conjuntura histórico –social”. Essa lógica e metodologia de ver o mundo possibilitaram a Florestan se tornar uma árvore de saber e construir um mundo interpretativo[2].

Florestan não pensava sólido, suas ideias eram gasosas. Como Marx, esse viajante dos tempos, concebia as dinâmicas sociais como parte evolutiva das contradições do capitalismo. Concebia o Brasil como parte dessa economia mundo capitalista. Em "a Ditadura em Questão", livro publicado em 1982, nosso invencível intérprete desse Brasil permanentemente autoritário e classista, feroz antipovo proclama: " Ainda aqui o cerco ditatorial reduz o campo de atuação contestadora (...) (o) combate a ditadura transcenda ao equacionamento ultraconservador e utópico da "democracia burguesa"'.

Como pensar a ditadura civil-militar de 1964 sem estabelecer os componentes de subordinação a ordem do capitalismo mundial, naquele momento e hoje estadunidense. Florestan comungava com a percepção dos "radicais" da POLOP (Política Operária) de que o subdesenvolvimento não era uma situação de tempo, mas era uma condição do capitalismo: o desenvolvimento desigual.[3]

Na conjugação da vida o cientista sabe que terá as pedras da construção da rebeldia. Na "Revolução Burguesa no Brasil", não se visualiza somente o "ensaio de interpretação sociológica", mas temos pela primeira vez de forma acabada a análise inter-evolutiva de uma burguesia incapaz de se mover, uma caveira da subordinação, ou como nos fala Florestan: '(...) as classes (...) destituídas (que melhor termo para tratar a sociedade da exclusão) são exploradas no limite da sociedade periférica.

Florestan Fernandes ensaiou a maior perspectiva dos limites e desiderato de vida brasileiro. No artigo “As duas faces da verdade”[4], afirma, hoje comprovado, que a “QUESTÃO MILITAR é a questão candente da situação histórica atual. Ela se põe no núcleo do poder, da ruptura definitiva com o passado e com as perspectivas de um futuro para a democracia”.

Ao longo de cinco décadas a lógica do poder militar estabelecido como ordem de subordinação internacional aos interesses norte-americanos foi a base de existência de um pretenso “sub-imperialismo” brasileiro, força de poder que impunha ordem e miséria interna e para toda Latino-américa.

Como nos expõe Florestan, os militares “em suas cúpulas, foram amarradas a uma defesa reacionária da ordem existente, no plano interno e no palco internacional”. Aqueles de algum modo guardam alguma expectativa em relação aos militares vale muito a leitura de Florestan e saber da covarde incapacidade e reacionarismo dos generais.

Florestan, principal deputado constituinte de 1988 das forças socialistas radicais, alertava para imposição de um permanente quarto poder militarizado. De fato e infelizmente, Florestan e a luta dos socialistas democráticos radicais nacionais foram incapazes de deter que na Constituição de 1988 os militares se instalassem enquanto poder tutelar da recém-nascida democracia burguesa brasileira, com enormes consequências futuras, ou diríamos, presentes.

No texto “O Dilema Constitucional” Florestan nos expõe plenamente seu maior temor quanto ao estabelecimento deste quarto poder militar e que definem uma não-República, e uma permanente sociedade periférica e dependente na essência econômica, chegando sempre aos limites de ser uma mera exportadora de produtos primários e na sua integralidade uma sociedade de escravidão e pobreza permanentes.

A conjuntura atual conforma uma dupla crise: orgânica, sob o ponto de vista político de ruptura da institucionalidade estabelecida com a CF/88 e estrutural, sob o ponto de vista econômico, com a permanência do declínio da rentabilidade dos principais segmentos produtivos (primário-exportadores) e de redução na FBKF (taxas de investimento). Esta crise política e econômica está sendo resolvida com uma nova repactuação autoritária e de restabelecimento do quarto poder militar enquanto centro de comando.

O atual governo fascista até aqui evidenciou a conformação de um bloco de poder que buscou fortalecer as relações de dependência internacional com vistas a se recolocar como centro periférico privilegiado, utilizando-se das bases naturais (matéria-prima, terra e commodities em geral) e dos baixos custos salariais (superexploração da força de trabalho) como plataforma de estruturação de um regime de acumulação primário exportador e de nexo militarizado.

Às forças democráticas e socialistas resta a condição formulada por Florestan Fernandes:

“Só nos resta uma saída: uma crescente mobilização dos que repudiam a ‘política por outros meios’, como ardil dos que mandam e podem! Com os objetivos correlatos de sempre – remover a autocracia e desencadear a revolução democrática.” (Florestan Fernandes, 2006 [1988])[5].

Nestes cem anos de Florestan os lutadores socialistas brasileiros são chamados a pensa e viver o que esse gigante da ideia da América Latina viva chamou a cantar e ensinar.

José Raimundo Trindade e professor da UFPa
***
[1] Florestan Fernandes. Mudanças Sociais no Brasil. Difusão Europeia do Livro, 1960.
[2] Florestan Fernandes. Capitalismo dependente e Classes sociais na América Latina. 1981.
[3] Luiz Bernado Pericás. Caminhos da Revolução Brasileira. São Paulo: Boitempo, 2019.
[4] FERNANDES, F. Pensamento e ação: o PT e os rumos do Socialismo. São Paulo: Editora Globo, 2006.
[5] Florestan Fernandes. Pensamento e ação. São Paulo: Globo, 2006.

Josimo Tavares: verso e memória.

Memória

Josimo Tavares: verso e memória.

 

 
10/05/2020 14:41
 
 
Na manhã de sábado, 10 de maio de 1986, o Pe. Josimo Tavares se dirigia ao escritório da Comissão Pastoral da Terra, numa esquina de Imperatriz. No alto do primeiro lance da escada ouviu alguém chamar seu nome. “ – Pe. Josimo!”, voltou-se para encarar a morte. Foi alvejado por dois disparos da pistola 765 empunhada por Geraldo Rodrigues, pistoleiro a soldo de latifundiários.

Já era um homem marcado. Sofrera um atentado no mês anterior. Em 15 de abril, a porta do seu Toyota Bandeirante deteve cinco balaços disparados numa estrada empoeirada do Bico do Papagaio, onde viveu e lutou entre os posseiros e as quebradeiras de Coco Babaçu.

Nós o sepultamos em Tocantinópolis cercado por uma multidão comovida de trabalhadores. Depois foi trasladado para São Sebastião do Tocantins, onde repousa. Dei testemunho de sua morte – por tudo o que significou para mim e para as lutas dos trabalhadores – num longo poema. Reproduzo aqui para acender sua memória, a última parte:

“Quem é esse menino negro
que desafia limites?

Apenas um homem.
Sandálias surradas.
Paciência e indignação.
Riso alvo.
Mel noturno.
Sonho irrecusável.

Lutou contra cercas.
Todas as cercas.
As cercas do medo.
As cercas do ódio.
As cercas da terra.
As cercas da fome.
As cercas do corpo.
As cercas do latifúndio.

Trago na palma da mão
um punhado da terra
que te cobriu.
Está fresca.
É morena, mas ainda não é livre
como querias.

Sei aqui dentro
que não queres apenas lágrimas.
Tua terra sobre a mesa
me diz com seu silêncio agudo
- Meu sangue se levantará
como um rio acorrentado
e romperá as cercas do mundo.

Um rio de sangues convocados
atravessará tua camisa
e ela será bandeira
sobre a cabeça dos rebelados.”

Goiânia, 1986.

Boletim Carta Maior, em 10/5/2020

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