terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Desenterrando JK

Desenterrando Jk

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Da primeira vez em que fui a Brasília, ouvi uma história que todos os brasilienses conhecem, a história do enterro de Jk, em 1976. O Brasil vivia então sob uma forte ditadura e sonhava com dias de mais liberdade. Naquele momento, Jk arriscava movimentos políticos mais ousados e, de repente, morreu em um estranho acidente de carro.
A história do enterro de Jk, é a história de uma catarse. Os brasilienses a contam de boca cheia. Nas ruas da capital federal – construída pelo ex-presidente nos anos de 1950 – a multidão que seguia o cortejo se apossou do caixão e o foi passando, de mão em mão, até o cemitério da cidade. Os relatos de quem viu as cenas são sempre muito impressionantes e comovidos. Já ouvi essa história ser contada algumas vezes, por pessoas hoje acima dos seus 70 anos. Uma delas é o cineasta e documentarista Wladimir Carvalho, que afirma existirem registros perdidos do enterro, em filme. ("Os anos Jk", dirigido por Silvio Tendler, é o terceiro documentário de maior bilheteria na história do cinema brasileiro.)
Jk é talvez o maior mito político da nossa república, ao lado de Getúlio Vargas. No imaginário cultural e político nacional, entretanto, Vargas não conquistou a unanimidade de Jk, cuja presidência – correta ou erradamente – é sempre associada aos mais altos ideais de sucesso, glória, realização, alegria plena. Em seu governo – os mais jovens talvez não o saibam – vencemos nossa primeira Copa do Mundo. Surgiu a Bossa Nova e construi-se Brasília. Foi um período de tensões sociais tremendas que ficou entretanto marcado pelo sentimento geral da importância nacional na geopolítica internacional. Um sentimento que sempre se tentou copiar, reproduzir, reeditar, e que tem muito a ver inclusive com as nossas fantasias contemporâneas de "Brasil Bombado". Jk era um homem elegante e admirado por seus modos gentis. Seu carisma fez sucesso no universo das relações internacionais, ambiente no qual Jk se sentia à vontade, com aquela mineiridade conhecida.
Por essas e outras razões, a notícia de que Jk teria sido assassinado por gente ligada ao regime de 1964-1985 é certamente uma das notícias mais chocantes e estarrecedoras da década. Não chega a ser surpreendente para quem conhece (ou estudou) a violência repressiva e persecutória daquele período triste, mas choca pela ousadia.
O desdobramento dessas investigações deve ser acompanhado com cautela e atenção por todos os brasileiros. Sendo comprovada, tal afirmação derruba pilares importantes da história nacional.

Comissão da Verdade de SP afirma que JK foi morto pela ditadura

Comissão da Verdade de SP afirma que JK foi morto pela ditadura



  • Estadão Conteúdo - 6 horas atrás
Relatório que será apresentado pelo vereador Gilberto Natalini (PV), presidente da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, concluiu que não restam dúvidas de que Juscelino Kubitschek, ex-presidente da República, foi assassinado pela ditadura militar. JK morreu em 1976 após um acidente de carro.

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De acordo com o relatório, existem mais de 90 provas coletadas de que JK foi vítima de um atentado planejado pelos militares. O acidente aconteceu em 22 de agosto de 76, na rodovia Presidente Dutra, na região de Resende (RJ).

Entre os testemunhos coletados pelo relatório está o de Josias Nunes Oliveira, que dirigia o ônibus que bateu contra o Opala de JK na noite de 22 de agosto. O ex-presidente foi um dos primeiros alvos políticos da ditadura, tendo perdido em 1964 o cargo de senador por Goiás que tinha. Em 1966 ele foi responsável, ao lado de Carlos Lacerda e João Goulart, pela tentativa de redemocratização do país em uma frente que não deu certo.

Nelson Mandela

CINCO FRASES DE NELSON MANDELA QUE A GRANDE MÍDIA PREFERE ESCONDER


1.       “Nós concordamos com as Nações Unidas quando esta declara que disputas internacionais devem ser solucionadas por vias pacíficas. A postura beligerante adotada pelo governo de Israel é inaceitável a nós. Se temos de nos referir a qualquer uma das partes como Estado terrorista, devemos fazê-lo em relação ao governo Israelense, porque eles são os que estão massacrando árabes inocentes e indefesos nos territórios ocupados e não consideramos isto aceitável.”

2.       “Nem Bush nem Tony Blair forneceram evidências da existência de armas deste tipo (no Iraque). Porém o que sabemos é que Israel possui armas de destruição em massa. Ninguém fala sobre isso. Qual a razão de possuirmos um parâmetro para um país, especialmente quando este é negro, e outro para outro país, Israel, que é branco?”

3.       “Se existe um país o qual cometeu atrocidades inimagináveis pelo mundo este é o Estados Unidos da América. Eles não se importam com a humanidade.”

4.       “Desde sua alvorada a Revolução Cubana tem sido fonte de inspiração a todos os povos amantes da liberdade. Admiramos os sacrifícios do povo cubano em manter sua independência e soberania diante do imperialismo imoral que arquiteta campanhas que visam destruir o impressionante avanço realizado desde a Revolução Cubana. Vida longa a Revolução Cubana. Vida longa ao camarada Fidel Castro.”


5.       “A pobreza massiva e a desigualdade obscena são terríveis chagas de nossos tempos – tempos os quais o mundo galga impressionantes avanços na ciência, tecnologia, indústria e acumulação de riqueza – porém ainda assim temos de conviver com a escravidão e o apartheid. Dar fim a pobreza não é um gesto de caridade. É um ato de justiça. É a proteção de um direito humano fundamental, o direito a dignidade e a uma vida decente. Enquanto a pobreza existir não há liberdade genuína.”

Nova vitória de Maduro significa continuidade da Revolução Bolivariana


Maduro vence eleições na Venezuela e revolução bolivariana segue adiante

9/12/2013 14:20
Por Redação, com agências internacionais - de Caracas

Simpatizantes do governo de Nicolás Maduro comemora a vitória sobre a oposição, na Venezuela
Simpatizantes do governo de Nicolás Maduro comemora a vitória sobre a oposição, na Venezuela
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, na sigla em espanhol), ganhou 196 das 335 prefeituras disputadas (58,5%), enquanto o partido de oposição Mesa de la Unidade Democrática (MUD) logrou êxito em 53 municípios, segundo dados liberados pela direção do Conselho Nacional Eleitoral (CNE, também na sigla em espanhol). Com 97% dos votos contabilizados, o PSUV obteve 44,16% do total de votos, contra 40,96 do MUD. O Partido Comunista da Venezuela (PCV) chegou a 1.6% e outros partidos, somados, tiveram 13,26%, segundo o CNE.
– O amor e a lealdade do povo ao comandante Chávez triufou. A Vitória de cada um dos prefeitos e prefeitas, anunciados pelo CNE serão prontamente reconhecidos – afirmou o presidente venezuelano Nicolás Maduro.
O sucessor de Chávez também questionou:
– O que vai fazer a oposição diante da quarta derrota consecutiva em menos de 14 meses?
Maduro felilcitou a todos os eleitores e fez um chamamento público para que todos aceitem “em paz os resultados”.
Em percentuais nacionais, o partido de Nicolás Maduro (herdeiro político do presidente Hugo Chávez, que morreu em Março) conseguiu 49,2% dos votos contra 42,7% da coligação de oposição, segundo a presidenta do CNE, Tibisay Lucena. Os números, no entanto, foram interpretados de forma diferente para governo e oposição. Os primeiros cantaram vitória por ter alcançado o maior número de votos e conquistado o maior número de municípios, e os segundos vibram por terem conseguido vencer em cidades com um número maior de habitantes.
Do ponto de vista dos totais nacionais, os resultados replicam os percentuais obtidos nas eleições presidenciais de Abril e confirmam a polarização e divisão do país entre o governo e a oposição. Maduro, no entanto, venceu as eleições que tiveram um caráter plebiscitário, no momento em que o país atravessa uma profunda crise econômica.
O presidente discursou na Praça Bolívar, a principal de Caracas, tão logo foram divulgados os resultados que atribuíam ao PSUV o maior número de mandatos.
– Por cada três autarquias ganhas pela revolução, a oposição obtém apenas uma – sublinhou Maduro em tom vitorioso.
Segundo analistas ligados à direita venezuelana, apesar da curta margem que o separa da oposição, a votação concedeu um segundo fôlego ao presidente, que conseguiu recuperar a iniciativa após uma queda nas sondagens eleitorais.
– Não é uma vitória ampla, mas o resultado dá a Maduro um espaço para se mostrar forte e seguir com as suas políticas – assinalava à agência britânica de notícias BBC o sociólogo norte-americano David Smilde, investigador do Washington Office on Latin America e autor de um blog sobre a Venezuela.
O MUD chegou a protestar no domingo contra a demora na divulgação de resultados, considerando que o escrutínio estava muito demorado. A oposição conseguiu conservar dois municípios importantes (os maiores da Venezuela) que estavam na sua mão, Caracas (bem como as outras cinco câmaras que constituem a área matropolitana da capital) e Maracaíbo.
Mas também conquistou as capitais de outros Estados: Valencia, San Cristobal, Trujillo e, a mais importante de todas, Barinas, o Estado natal do ex-Presidente Hugo Chávez.
– A oposição ganhou uma oportunidade para governar e demonstrar, nem que seja simbolicamente, que as coisas podem ser feitas de outra forma – comentou David Smilde.
Porém, o desânimo nas hostes liberais era visível.
– Eles transformaram a votação num plesbicito a Maduro, e desse ponto de vista perderam – notou o analista.
Dos 337 municípios venezuelanos, apenas oito foram ganhos por outros partidos que não o socialista e o MUD.

Homens ao mar! Chamem os tubarões.


Homens ao mar! Chamem os tubarões

9/12/2013 15:14
Por Antonio Lassance - de Brasília

O PSDB encara 2014 com o otimismo de um Titanic frente a um iceberg
O PSDB encara 2014 com o otimismo de um Titanic frente a um iceberg
O PSDB encara 2014 com o otimismo de um Titanic frente a um iceberg. Seus dirigentes continuam dando declarações de que não irão afundar de maneira alguma. Mas a verdade é que sentem o frio percorrer a espinha. As más notícias das pesquisas de opinião sobre as eleições presidenciais são o de menos. Aquilo que realmente os apavora é o ataque sofrido ao que têm de mais caro, Minas Gerais e São Paulo, sua república particular do café com leite.
Em 2014, terão pela frente, de um lado, o julgamento do seu próprio mensalão, o original e que deu origem à série, no Supremo Tribunal Federal – STF. De outro, sofrerão as investigações da Polícia Federal sobre o trensalão paulista – denúncia de cartel, superfaturamento de obras públicas e pagamento de propina a dirigentes em altos postos de comando no governo paulista. Perto do propinoduto dos paulistas, o mensalão mineiro é brincadeira de criança.
Sabedores de que têm sérias avarias no casco, já existe um plano B. É simples, curto e grosso. Se houver pressão da opinião pública que aprofunde ainda mais a desmoralização que já vêm sofrendo, e se não conseguirem suficiente blindagem midiática e do Ministério Público, terão que sacrificar alguns de seus membros para serem devorados.
Vão, portanto, desovar em alto mar a carga que considerarem podre. Pretendem se livrar do peso morto e, ao invés de lançar botes e coletes salva-vidas, o plano dos comandantes é usar megafones para alertar os tubarões, dizendo: “olhem eles ali! Encham o estômago e nos deixem em paz”. Quanto mais forem fustigados, mais carne estarão dispostos a sacrificar.
Eduardo Azeredo e José Aníbal são sérios candidatos a serem expulsos. Ambos são considerados figuras isoladas e difíceis de se defender. São os primeiros da fila para andar na tábua. A coisa se complica quando se fala em Aloysio Nunes, que é muito ligado a José Serra e a Fernando Henrique. Mas há informações de que a Polícia Federal tem documentos suficientes para colocá-lo em péssimos lençóis.
A alta cúpula do tucanato sabe que houve corrupção em larga escala. O que não contava é que isso se tornasse tão evidente. Já se avalia que algumas provas do escândalo são incontestáveis e que haverá delatores suficientes para enrascar algumas de suas maiores lideranças até o pescoço, com crueza de detalhes.
Na fissura do salve-se quem puder, o PSDB quer evitar a estratégia adotada pelo PT. O PT assumiu que houve irregularidades, mas rechaçou peremptoriamente a prática de crimes. Se solidarizou com os acusados e atacou quem os condenou. Os tucanos que estão com os nomes jogados na lama serão abandonados – lama é apenas uma maneira de dizer, trata-se de algo bem pior.
O partido que ajudou a envenenar o poço agora vê que não pode reclamar de beber da água. A tentativa de se distinguir dos petistas será vendida como um ato de desprendimento em relação aos seus malfeitores. A questão, no entanto, não tem qualquer fidalguia.
A acusação mais grave que os petistas sofreram no STF foi a de atentar contra o Estado democrático e o funcionamento das instituições. Segundo o delator, Roberto Jefferson, o dinheiro amealhado teria sido distribuído a parlamentares de partidos para a compra de votos no Congresso – por isso o apelido de mensalão. E os tucanos? O que poderão dizer de um escândalo envolvendo a construção de um metrô que teve, como destino final, dinheiro guardado em contas bancárias na Suíça? Não é política. Tem cara, cheiro e cor de enriquecimento. Não é poder, é dinheiro. Não é mensalão. É propina.
Os petistas estão indignados e querem seus dirigentes de volta. A condenação de José Dirceu, Genoíno e Delúbio uniu até quem passou a vida fazendo oposição a eles dentro do PT. Os tucanos estão divididos e querem defenestrar aqueles que foram pegos com a mão na massa, pelo menos seus operadores, porque já sabem que deles não podem esperar qualquer reciprocidade partidária.
O PT trata seus três mosqueteiros como heróis – o quarto, João Paulo Cunha, está a caminho. O PSDB está fazendo sua lista de párias para publicá-la a qualquer momento.
Realmente, são duas coisas completamente diferentes. Enquanto o PT cospe fogo, o PSDB se prepara para engolir espadas.
Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).

Assange e Snowden expõem novas falhas na espionagem dos EUA


Assange e Snowden expõem novas falhas na espionagem dos EUA

9/12/2013 10:00
Por Redação, com agências internacionais - de Londres e Moscou

Snowden conseguiu refúgio na Rússia, onde os EUA não podem alcançá-lo, enquanto Assange permanece em Londres
Snowden conseguiu refúgio na Rússia, onde os EUA não podem alcançá-lo, enquanto Assange permanece em Londres
Asilados em países com os quais os EUA mantêm relações diplomáticas, mas não podem interferir no sistema jurídico ou político para exigir que sejam presos, o ex-espião norte-americano Edward Snowden e o editor do site WikiLeaks, Julian Assange, seguem na missão de expor, publicamente, novas falhas na espionagem de agências governamentais. Para Assange, provocar a debilitação do serviço de inteligência dos Estados Unidos foi uma grande vitória para as denúncias do portal que vazou documentos diplomáticos sensíveis que mostravam articulações controversas. A declaração foi citada pela emissora persa HispanTV, nesta segunda-feira.
– Se um pequeno editor é capaz de acertar um golpe contra o Pentágono (o Departamento de Defesa norte-americano), então fortes grupos políticos, de diferentes países, não deveriam ter motivos para temer os Estados Unidos como tinham antes. Se os Estados criam as suas agências de inteligência para controlar as pessoas, elas também têm direito de fazer o mesmo – enfatizou Assange, em entrevista ao diário esloveno Delo.
Segundo Assange, apesar do grande orçamento e dos recursos tecnológicos com os que contam as agências de inteligência dos Estados Unidos, existem evidências concretas sobre a incompetência deste sistema. Para o jornalista australiano, os funcionários dos centros de inteligência e vigilância “não são, em absoluto, como James Bond”, e sua maioria é composta por “empregados de escritório que sonham com as suas próximas férias”.
Assange comparou esses órgãos governamentais a “insetos sórdidos e repulsivos que começam a correr de pânico quando levantam a pedra sob a qual se escondiam da luz do dia”, e disse que a prosperidade dos seus funcionários só é alcançada na sombra. Em referencia à sua decisão de candidatar-se ao Parlamento da Austrália, fracassada por não conseguir votos suficientes nas eleições do passado 7 de Setembro, Assange destacou que deve aparecer no Senado como “um espião e trabalhar pelo bem das pessoas.”
Assange está asilado na Embaixada do Equador no Reino Unido, para evitar a extradição à Suécia, sob a acusação de delitos sexuais que nega veementemente, e possivelmente aos Estados Unidos, onde pode enfrentar julgamento por espionagem e ser imputado com graves penas, inclusive a de morte.
Novos limites
Enquanto Assange conversava com jornalistas, em Londres, oito gigantes norte-americanas da Internet se uniram em uma campanha por novos limites sobre como os governos coletam informações de usuários, em reação às preocupações acerca da crescente vigilância eletrônica, nesta manhã. As companhias – Google, Microsoft, Apple, Facebook, Twitter, LinkedIn, Yahoo e AOL – divulgaram uma carta aberta ao presidente dos EUA, Barack Obama, e ao Congresso norte-americano pedindo que promovam reformas e restrições a atividades de vigilância.
Documentos vazados pelo ex-técnico de inteligência Edward Snowden revelaram que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) invadiu e provavelmente teve algumas dessas companhia como alvo de espionagem, o que levou Microsoft, Google e Yahoo a aumentar a criptografia de seus dados. Na carta, as companhias dizem compreender a necessidade dos governos protegerem a segurança de seus cidadãos, mas acreditam que as leis e práticas atuais precisam de reformas.
A campanha das empresas pela reforma na vigilância dos governos detalha cinco preocupações principais, incluindo a limitação ao poder dos governos em coletar informações de usuários, transparência sobre solicitações governamentais e a prevenção a conflitos entre governos. Obama disse na semana passada ter a intenção de propor uma reforma da NSA para assegurar aos cidadãos norte-americanos que a privacidade deles não está sendo violado pela agência.
“A segurança dos dados de usuários é crítica, razão pela qual nós investimos tanto em criptografia e lutamos por transparência acerca de solicitações por informações pelo governo”, diz um trecho da carta replicado pelo presidente-executivo do Google, Larry Page, em sua página na Internet. ”Isso é afetado pela aparente coleta de dados no atacado, de maneira secreta e sem supervisão independente, conduzidas por muitos governos ao redor do mundo. É tempo de uma reforma e pedimos ao governo dos EUA que lidere este caminho”.
Em uma medida para acalmar usuários insatisfeitos, a Microsoft afirmou na semana passada que vai contestar judicialmente qualquer tentativa por parte de agências de inteligência dos EUA de acessar dados de clientes empresariais estrangeiros sob o julgo de leis de vigilância dos EUA.