segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Lula abriu fogo

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Lula abriu fogo

por Marcos Coimbra — publicado 02/11/2017 00h07, última modificação 01/11/2017 09h08
O ex-presidente avisa: se voltar à Presidência, vai convocar um referendo de revogação de muitas medidas tomadas por Temer. Por exemplo, a PEC-55
Ricardo Stuckert
Lula
"É criminoso ter uma lei que limite a possibilidade de investimento por 20 anos" afirmou Lula sobre a PEC 55


Tivemos, nesta semana, um fato político de grande importância, embora ignorado pela propaganda midiática.

Quem se informa somente por meio da “grande imprensa” talvez nem tenha ficado sabendo, mas isso não diminui a relevância do que aconteceu. Demostra, apenas, mais uma vez, a péssima qualidade da informação que os conglomerados de mídia servem ao País.

Entrevistado pelo jornal El Mundo, da Espanha, Lula declarou que, caso seja eleito presidente em 2018, pretende “(...) implementar um referendo de revogação de muitas das medidas aprovadas por Michel Temer”. Exemplificou com o caso da PEC 55, promulgada em dezembro do ano passado: “É criminoso ter uma lei que limite a possibilidade de investimento por 20 anos”.

Pelo tom da entrevista e de declarações posteriores, fica claro que essa não é a única medida que, em sua opinião, teria de passar pelo crivo da sociedade. Seriam muitas as mudanças propostas pelo governo Temer que só permaneceriam se recebessem o endosso da maioria.
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O ex-presidente usou com propriedade o conceito de referendo, previsto na Constituição quando um ato legislativo ou administrativo é submetido ao escrutínio do povo, para ratificação ou rejeição. É a saída que resta nos casos em que não houve consulta prévia, através de plebiscito.

A manifestação de Lula é duplamente importante. Em primeiro lugar, por vir do candidato que lidera todos os cenários, em todas as pesquisas para as eleições presidenciais de 2018. Tem ampla folga no voto espontâneo, nas várias opções de voto estimulado e nas simulações de segundo turno. Deixa os adversários atrás mesmo nas pesquisas desenhadas de maneira a subestimar seu potencial de voto.

Quem falou foi, portanto, o favorito a vencer as eleições e a tornar-se presidente da República, pela terceira vez, daqui a menos que um ano. Não um personagem secundário, daqueles que engatinham nas preferências dos eleitores.

O que Lula disse é importante também por outra razão. Ao anunciar um referendo, ele indica que a opinião da maioria será ouvida e respeitada, que não serão mantidas inovações legais ou administrativas que não contem com o apoio da população. Que a reprovação de algumas será mais do que uma porcentagem nas pesquisas.

É difícil dizer o que restará, feito o referendo, do carnaval de reformas dos últimos 15 meses. Tudo indica que nenhuma permaneceria intocada e que a maioria seria rejeitada. A tomar pelas pesquisas disponíveis, as reformas de Temer são quase uma unanimidade nacional negativa.

A promessa de Lula abre uma perspectiva funesta para o reformismo do atual governo e seus aliados no empresariado, na mídia e nos aparelhos de Estado, de 2019 em diante. Ao mesmo tempo, cria um horizonte complicado no curto prazo, seja para a agenda, seja para o próprio Temer.

Na medida em que sua imagem e condição governativa foram se deteriorando, a sobrevivência de Temer passou a depender, crescentemente, de sua agenda. A cada denúncia nova, respondeu com a proposta de novas reformas, mesmo se pouco estudadas, mal planejadas ou indesejadas. Sempre para agradar a seus parceiros no mercado financeiro, nos oligopólios da mídia e nas corporações politizadas da burocracia.

Quem quis, acreditou que era para valer. Que um governo sem legitimidade e condições morais seria capaz de realizar, a toque de caixa, um pacote de reformas regressivas, antipopulares e, simultaneamente, duráveis.

Deu tudo errado nos planos das elites quando derrubaram Dilma Rousseff e reassumiram o controle do Estado: não acabaram com Lula, não aniquilaram o PT, perderam as velhas lideranças e não criaram novas. A agenda que quiseram implementar não funcionou e foi rejeitada. Talvez não dure mais do que alguns meses.

O saldo do efêmero carnaval que fizeram é pequeno. Se o líder das pesquisas afirma que só restarão as reformas que o povo desejar, que ânimo terá o atual Congresso para aprovar outras? Sem sua agenda, qual o futuro de Temer?

Na democracia, cabe às elites reconhecerem que é impossível mandar sozinhas, impondo os interesses dos muito ricos à coletividade. Fora da democracia, o caminho pode ser mais fácil: basta ordenar a seus prepostos que as salvem do povo.

Sandinistas conquistam 148 de 153 prefeituras em eleições regionais na Nicarágua

Sandinistas conquistam 148 de 153 prefeituras em eleições regionais na Nicarágua


FSLN conquistou cidades mais importantes do país (Manágua, León e Granada); observadores internacionais da OEA disseram que processo ocorreu com tranquilidade
A Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) conquistou ampla vitória neste domingo (05/11) nas eleições municipais realizadas na Nicarágua. O partido de Daniel Ortega ganhou em ao menos 148 das 153 prefeituras do país.
Entre as regiões vencidas pela FSLN, está a capital Manágua. Reyna Rueda ganhou com pouco mais de 87% dos votos, segundo o último boletim oficial – que apontava a apuração de 66,8% das urnas.
Alfredo Guitérrez, do Partido Liberal Constitucionalista (PLC), obteve o segundo lugar, com 5,58%. Em terceiro, ficou o deputado Alfredo César, do Partido Conservador (PC), com 3,47%.
FSLN

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Entre as prefeituras vencidas pelo FSLN, estão Manágua, Granada e Leon, as três principais cidades do país; Matagalpa, Chinandega, Jinotepe, Boaco, Juigalpa, Estelí, Jinotega, Masaya e Somoto.
Nestas eleições, foram escolhidos 153 prefeitos e vice-prefeitos, além de 6.088 membros dos parlamentos municipais.
Observadores internacionais
O pleito foi acompanhado por 60 observadores internacionais, pertencentes a uma missão da Organização de Estados Americanos (OEA). No domingo, durante a votação, o chefe da missão da OEA, Wilfredo Penco, disse que o pleito estava correndo com tranquilidade.
“As juntas receptoras de votos foram abertas em sua totalidade, nas mesas observadas por nossos observadores a jornada começou com tranquilidade e se desenvolve com tranquilidade”, disse, em Manágua. No fim do dia, Penco afirmou que o órgão iria analisar eventuais denúncias de fraude, mas ressaltou, novamente, que o processo ocorreu sem maiores problemas.
(*) Com teleSUR

'Paradise Papers' expõem relação de ricos com paraísos fiscais

'Paradise Papers' expõem relação de ricos com paraísos fiscais


Arquivo com 13,4 milhões de documentos mostra investimentos e atividades 'offshore' de mais de 120 políticos e líderes de quase 50 países; do Brasil, Henrique Meirelles e Blairo Maggi são mencionados
Um enorme arquivo com 13,4 milhões de documentos sobre empresas em paraísos fiscais, vazado de uma consultoria nas Bermudas e uma empresa em Cingapura, foi revelado neste domingo (05/11) pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
Chamado "Paradise Papers", em alusão aos "Panama Papers", o arquivo mostra as "profundas relações" do sistema de empresas offshore em paraísos fiscais com o mundo político, os ricos e as grandes corporações internacionais, afirmou o Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (ICIJ), que analisou as informações em parceria com o Süddeutsche Zeitung e mais 94 órgãos de comunicação. A análise durou cerca de um ano.
Os arquivos expõem os investimentos e as atividades offshore de mais de 120 políticos e líderes de quase 50 países, além de personalidades do mundo dos esportes e dos negócios. Segundo o Süddeutsche, a maior parte das informações vêm da empresas de consultoria Appleby, que foi fundada nas Bermudas e tem escritórios em vários locais. Entre os clientes da Appleby estão o Citigroup, o Bank of America, a Apple, a Uber e a Nike e também várias empresas alemãs, como Sixt, Deutsche Post/DHL, Siemens, Allianz e Deutsche Bank.
Antonio Cruz/ Agência Brasil

Do Brasil, Henrique Meirelles e Blairo Maggi são mencionados

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Henrique Meirelles e Blairo Maggi
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), é beneficiário final de uma companhia aberta nas Ilhas Cayman em 2010 pela sociedade firmada entre uma de suas empresas e a gigante holandesa Louis Dreyfus, afirmou o site Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues, que participou da análise dos dados. Maggi negou irregularidades.
Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, criou uma fundação nas Bermudas para gerir sua herança, chamada Sabedoria Foundation, informou o Poder360. Meirelles enviou cópia de sua declaração de imposto de renda ao site, para provar que sua fundação foi declarada e é legal.
Ter uma empresa offshore não é crime, desde que a existência dela e todas as contas bancárias associadas a ela sejam comunicadas à Receita Federal. Apesar de serem legais, empresas offshore costumam ser usadas para práticas ilegais, como a sonegação fiscal e evasão de divisas.
Wilbur Ross
A investigação descobriu laços comerciais entre membros do governo do presidente Donald Trump e a Rússia, com foco no secretário de Comércio, Wilbur Ross. Ele é acionista da companhia de navegação Navigator, que tem relações com um empresário russo que foi alvo de sanções por Washington e com um genro do presidente Vladimir Putin.
Apesar de ter vendido outras participações comerciais antes de se unir ao governo Trump, Ross manteve suas ações da Navigator, afirmou o New York Times, um dos órgãos da imprensa internacional que participaram da investigação. Ross é um dos principais acionistas da Navigator, que fechou contratos de mais de 68 milhões de dólares com a empresa russa de energia Sibur desde 2014.
Entre os principais acionistas da Sibur estão Leonid Michelson, um aliado de Putin que controla outra empresa de energia sancionada pelo governo americano, Gennady Timchenko, que também foi alvo de sanções pelos EUA, e Kirill Shamalov, que é casado com a filha mais nova de Putin.
Além de Ross, vários conselheiros, membros da equipe e doadores de campanha de Trump aparecem nos arquivos, afirmou o Süddeutsche Zeitung.
Gerhard Schröder
Os dados do "Paradise Papers" também mostram que o ex-chanceler federal alemão Gerhard Schröder teve um cargo administrativo numa empresa offshore.
Em 2009, ele integrava o chamado "comitê independente de supervisão" da empresa russo-britânica TNK-BP, segundo os documentos. Essa joint venture entre a petrolífera britânica BP e a russa Alfa-Group tinha sede na Ilhas Virgens Britânicas, como várias outras joint-ventures do setor petrolífero.
Schröder e mais duas pessoas do comitê contactaram a Appleby "sobre certos procedimentos de negócios pelas leis das Ilhas Virgens", segundo e-mail de um advogado britânico de outubro de 2011. A Appleby disse que não poderia ajudar por causa de um conflito de interesses com outro cliente. Em dezembro de 2011, Schröder deixou o cargo. Em 2013, a TNK-PB foi incorporada pela petrolífera russa Rosneft, na qual Schröder foi eleito, há algumas semanas, presidente do conselho de administração.
Rainha Elisabeth
Segundo a BBC e o Guardian, o arquivo revela que cerca de 10 milhões de libras do dinheiro privado da rainha Elizabeth foram investidos nas Ilhas Cayman e Bermudas. O patrimônio dela é de 500 milhões de libras.
A BBC observou que "não há nada de ilegal nos investimentos nem sinais de sonegação fiscal, mas podem surgir questões sobre por que a monarca esteja fazendo investimentos offshore".
Ainda segundo a emissora, há pequenos investimentos na empresa BrightHouse, que foi acusada de explorar pessoas pobres. O Ducado de Lancaster, que administra o patrimônio da rainha, afirmou não estar envolvido em decisões tomadas por fundos, e, segundo a BBC, nada indica que a rainha saiba sobre investimentos específicos feitos em seu nome.

"ELITE" DA BARBÁRIE : Torcida de escola de elite provoca time adversário: ‘sua mãe é empregada da minha’

Torcida de escola de elite provoca time adversário: ‘sua mãe é empregada da minha’

 
Médico infectologista Alexandre Motta. Foto: Reprodução
Médico infectologista Alexandre Motta. Foto: Reprodução
Na noite de terça-feira(31/10), na decisão do basquete juvenil masculino, o ginásio do IFRN Central, em Natal, ficou lotado e viu o Colégio Marista de Natal superar os donos da casa, o IFRN, por 56 a 44. Após o fim da partida, torcida e familiares invadiram a quadra para comemorar com os jogadores a conquista da medalha de ouro. No entanto, parte da torcida protagonizou lamentável espetáculo de preconceito de classe, machismo e má educação.  “1, 2, 3, 4, 5 mil. Queremos Bolsonaro presidente do Brasil”, “O meu pai come a sua mãe” e “Sua mãe é minha empregada” (essa última sendo usada de forma pejorativa, com intuito de desmerecer a profissão das mães dos atletas da escola considerada de prestígio inferior, foram alguns dos cânticos de cunho misógino e discriminatório entoados pela torcida do Marista, segundo nota de repúdio assinada pelo Grêmoi Estuantil Djalma Maranhã, do IFRN.
Em vídeo em seu canal no Youtube, o médico infectologista Alexandre Motta, de Natal, relata o preconceito de classe em sua cidade, uma das mais importantes capitais do nordeste.
“Final do basquetebol masculino dos jogos escolares do RN. Disputavam a final a equipe do IF (Instituto Federal de Educação) Campus Central Natal e o colégio Marista de Natal, onde estuda a elite da cidade. A torcida do Marista gritava Bolsonaro 2018 e ‘sua mãe é empregada da minha’! A nota do Grêmio Estudantil do IF fala em coisas até mais degradantes”, diz Motta.

O Grêmio Estudantil Djalma Maranhão do IFRN divulgou nota de repúdio no Facebook sobre o acontecimento:

Ontem (31/10), durante a final do basquete juvenil masculino dos JERNs entre IFRN-CNAT e Marista, tivemos o desprazer de vivenciar no ginásio de nossa escola um lamentável episódio de disseminação do discurso de ódio manifestado pela torcida da equipe visitante.
“1, 2, 3, 4, 5 mil. Queremos Bolsonaro presidente do Brasil”, “O meu pai come a sua mãe” e “Sua mãe é minha empregada” (essa última sendo usada de forma pejorativa, ao nosso ver, com intuito de desmerecer a profissão de inúmeras mulheres brasileiras) foram alguns dos cânticos de cunho misógino e discriminatório entoados pela torcida do Marista – uma afronta ao que está posto em nossa Constituição e, sobretudo, aos Direitos Humanos.
Momentos como esse revelam um pouco das intenções políticas de, infelizmente, boa parcela da sociedade brasileira: de levar a presidência um deputado extremamente machista, LGBTfóbico, racista e defensor de um dos períodos mais sombrios da História do Brasil, os “Anos de Chumbo” da Ditadura Civil-Militar (1964-1985); de reverter direitos conquistados com muito empenho e suor pelas minorias e camadas desfavorecidas social e economicamente ao longo dos anos; e, em especial, de cercear as nossas liberdades individuais e coletivas.
Além disso, é bastante triste ver que, mesmo com toda a ascensão da luta dos movimentos sociais por um país livre de qualquer opressão, mais justo e digno para toda a população, ainda há uma juventude que não reconhece esse avanço e propaga ideais tão intolerantes e hostis.
Acreditamos que pensamentos, tais quais os manifestados na tarde de ontem, vão totalmente de encontro aos valores de tolerância, inclusão e cidadania fomentados pelas diversas práticas esportivas e não compactuam nem um pouco com os princípios pregados por uma Instituição de Ensino como o Marista.
Por fim, apesar desses insultos, que tem por fito discriminar e oprimir, não serem tão incomuns, cremos sim na possibilidade de um mundo melhor, pois já dizia Paulo Freire: “mudar é difícil, mas é possível”.
Em junho deste ano, o colégio Marista do Rio Grande do Sul também teve seu nome envolvido em outro episódio que ganhou destaque nacional envolto em preconceito de classes, com a festa “Se nada der certo”. Em fotos, alunos apareceram fantasiados de garçons, faxineiras, atendentes do McDonalds, porteiros e outras profissões que julgam ser inferiores. Relembre aqui

RESUMO DO DEPOIMENTO DE TACLA DURAN CONTRA SERGIO MORO E A LAVA JATO!!!

Da Rede do 3Setor


BOMBA!!! RESUMO DO DEPOIMENTO DE TACLA DURAN CONTRA SERGIO MORO E A LAVA JATO!!! COMPARTILHE!!! ;)

Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho

O meu colega Romulus Maya sabe que nem todo mundo pode ouvir o áudio com mais de uma hora de duração no qual os deputados Wadih Damous e Paulo Pimenta, em diligência da “CPMI das Delações”, tomam o depoimento (BOMBA!) do ex-advogado da Odebrecht, Tacla Durán.
Por isso, produziu um bom resumo para que você possa ter acesso às principais revelações do advogado.

PONTOS CENTRAIS DO DEPOIMENTO:
(1) Extratos dados pela Odebrecht ao MP são falsos, fabricados: fora do padrão do banco, com incongruência de nomes e datas. Ele tem os verdadeiros!

(2) “Ladrão que rouba ladrão”: muitos dos supostos “pagamentos” a políticos eram desviados pelos próprios executivos da Odebrecht, do tal “departamento de propinas”. Isso é comum: executivos darem desfalque em caixa 2! Quem vai processar??

Próprios executivos faziam lançamentos no tal do sistema “mywebday”!

(3) “PANELA de Curitiba” – empreiteira UTC recomendou a ele que contratasse alguém da “turma”, que tinha o “caminho das pedras”.

(4) Mais uma vez confirmado: voltando à Lei do Talião (!), procuradores usam de ameaças a parentes para forçar delações (COMBINADAS).

(5) O advogado Carlos Zuculotto, o tal "amigo pessoal" (sic) de Moro, intermediou a negociação de uma tentativa delação - mais benéfica, contra PAGAMENTO$! - com 3 (!) Procuradores do MPF. Foram esses 3 - incluindo o infame Carlos Fernando - que enviaram - dos seus emails funcionais! - a proposta "camarada", refletindo os termos propostos por Zucolotto em mensagem criptografada de um aplicativo de comunicação. Tacla Durán TEM TODOS OS PRINTS e oferece o seu celular para ser periciado! Esses Procuradores informaram que juntar-se-iam a eles, numa segunda fase dessa "negociação", o Procurador ("missionário"...) Deltan Dallagnol. Ui...

(6) O Procurador-BOMBA, Marcelo Miller, da PGR (Brasília), participou de inquirição de Tacla Durán em Curitiba, junto à "Força Tarefa". Evidenciando os métodos CRMINOSOS com que a PGR operou sob o comando de Rodrigo Janot, Miller INSTRUIU Tacla Durán a gravar clandestinamente (ou seja: grampear!) reunião na Odebrecht com advogados - VIOLANDO o sigilo de comunicação cliente/ advogado. Tacla não aceitou. Não satisfeito, Miller exigiu, fora da Lei, que o conteúdo das tratativas fosse, ao menos, repassado ao MPF.

(7) Tacla Durán insurge-se contra a campanha (midiática...) DIFAMATÓRIA contra si, liderada por Sergio Moro, que se refere a ele como "foragido". Mostrando pleno domínio das disciplinas aplicáveis do Direito - Tacla Durán é advogado, e experiente, registra a LEGALIDADE de sua permanência no país de que é - também! - nacional, a Espanha.
Ali, tem residência fixa, profissão e está disposto a cooperar com a Justiça brasileira, via cooperação judicial internacional, na forma de cartas rogatórias. Esse instrumento permite perfeitamente à Justiça brasileira - APENAS se quiser, é claro... - pedir à espanhola que realize todas e quaisquer diligências necessárias com relação a Tacla Durán, tais como a coleta do seu depoimento.
Por motivos óbvios, até o momento, os togados brasileiros não se mostraram muito interessados, sabe...

Tacla Durán "estranha" tal atitude, já que desta mesma forma tem cooperado com as autoridades de diversos países, inclusive... os EUA!

(8) Tacla Durán revela o motivo pelo qual virou o homem a ser abatido pela Lava Jato, que recusou - apenas no caso dele... - o seu oferecimento de delação. Ele acenou com a entrega de documentos e informações que DESMONTAM a narrativa (ficcional...), redigida a VÁRIAS mãos, das delações (COMBINADAS...) entre UTC, Odebrecht, advogados e Procuradores do MPF - todas elas prontamente homologadas pelo - "amigo pessoal" (sic) do Zucolotto... - Sergio Moro, claro.

- Bingo??

(9) Servindo de VIAGRA para as ameaças - sequer veladas... - que faz o MPF e o Judiciário (só os brasileiros...) a Tacla Durán, a OAB presta-se a papel vexatório. Instaurou processo disciplinar contra Tacla Durán pela entrevista que ele deu, tempos atrás, ao jornal Folha de São Paulo, antecipando algumas das informações prestadas novamente agora, neste áudio, aos Deputados.
Num silogismo PERFEITO (meus parabéns!), Tacla Durán desmonta (mais uma...) articulação entre a "meganhagem concursada" e a OAB, entidade que DEVERIA resguardar as prerrogativas dos advogados.

Enumera Tacla:

(1) conhecedor do Direito, sabe que tem a prerrogativa de revelar tais informações para sua defesa pessoal; e

(2) a Odebrecht (o suposto cliente "vítima" da alegada "inconfidência" profissional) ABRIU MÃO de seu sigilo, a partir do momento em que aderiu aos acordos de delação (pessoas físicas) e leniência (PJs). Logo, se com a entrevista Tacla revelou informações que ainda restavam secretas, então é porque Odebrecht e Executivos, descumprindo EXPRESSA determinação legal, violaram o dever de passar às autoridades todas as informações de que dispunham sobre os crimes em que tomaram parte.
Ou seja, (generosos...) benefícios negociados com o MPF CANCELADOS: todo mundo de volta pra cadeia!

Mas...

Por óbvio, como se trata de delações COMBINADAS, as autoridades BEM sabiam que estavam sendo... hmmm... "enganadas".

Fica a pergunta:
- O que teria motivado tal lapso dos inquisidores de Curitiba, minha gente?

Bem... perguntemos ao "amigo pessoal" (sic) Zucolotto, não?
Que tal??