quarta-feira, 27 de abril de 2016

"Governo invisível" dos EUA trabalha no golpe em marcha no Brasil




Vazamento de informações pelo Wikileaks, financiamento de movimentos golpistas por entidades americanas e outros indícios mostram que país de Barack Obama trabalha para derrubar Dilma.

Eduardo Maretti

O golpe em marcha contra o governo Dilma Rousseff tem por trás de si a mão do imperialismo? Os Estados Unidos estão por trás das táticas e estratégias que, principalmente no segundo mandato da atual chefe de Estado brasileiro, vêm cercando e minando todas as possibilidades políticas, jurídicas e econômicas de a gestão petista se tornar viável? Segundo analistas ouvidos pela RBA, embora não haja como "provar" que sim, os dados e as relações políticas e históricas evidenciam que, nesse campo, nada acontece por acaso.

"Evidências realmente concretas nós não temos. Mas temos ações que indicam o interesse muito claro em uma mudança de poder no Brasil. Já um tempo atrás, as pessoas acabam esquecendo, houve denúncias que vazaram pelo Wikileaks sobre espionagem em uma das principais empresas brasileiras, que é a Petrobras. Logo em seguida, inicia-se um processo de denúncias em torno das atividades dentro da empresa e o próprio monitoramento da presidente da República", lembra Analúcia Danilevicz Pereira, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

"Ou seja, os Estados Unidos têm o que a gente pode entender como uma espécie de governo invisível. Estão presentes em diferentes países das mais diferentes formas. Seja através da utilização de alta tecnologia, que permite espionagem, seja através de figuras que de fato atuam dentro do Brasil e tentam se aproximar do governo. Isso pode acontecer por meio de organizações não governamentais, por exemplo", analisa a professora da UFRGS. "A igreja evangélica norte-americana tem um poder financeiro e de atuação internacional muito grande. Não é à toa que a igreja evangélica no Brasil foi ganhando terreno político. São ações que não são facilmente confirmadas, concretamente, mas sabemos que existem."

Armando Boito, professor de Ciência Política da Universidade de Campinas (Unicamp), cita a participação clara de entidades norte-americanas no atual processo brasileiro. "Por exemplo, os irmãos Koch, com suas diferentes fundações, que formam lideranças, financiam o movimento Estudantes pela Liberdade e o Movimento Brasil Livre (MBL). Isso já está provado, é um fato notório." Ele se refere aos irmãos Charles e David Koch, do Charles Koch Institute, que possuem uma fortuna de U$ 43 bilhões, segundo a Forbes. "Já o quanto as instituições do Estado norte-americano, propriamente dito, estão envolvidas nisso a gente ainda não sabe, mas que tem a mão do capital imperialista na mobilização contra Dilma, tem. E os Estados Unidos teriam muitos motivos para preferir o fim dos mandatos dos governos do PT", diz Boito.

Analúcia cita políticas desenvolvidas pelos governos do PT nos últimos anos claramente incômodas aos Estados Unidos. Como a autonomia em relação à produção de petróleo ou a questão relacionada ao pagamento da dívida externa.

Para Boito, é possível enumerar uma série de iniciativas e políticas desenvolvidas pelos últimos governos brasileiros, nos planos econômico, político e militar, que, por si só, atingem frontalmente os interesses do país mais poderoso da Terra em seu próprio continente e são motivos mais do que suficientes para se desconfiar de que não é o acaso que está por trás da poderosa conjunção de forças aliadas contra Dilma.

No plano econômico, Boito lembra que os EUA deixaram de ser o principal parceiro econômico do Brasil, "posto que ocuparam por 80 anos", e hoje é ocupado pela China. No plano econômico-diplomático, o Brasil foi um dos principais responsáveis pela criação do G-20. E foi peça importantíssima nos BRICS e na criação do Banco dos BRICS. "São iniciativas que retiram dos Estados Unidos a hegemonia absoluta em escala internacional. Eu considero a iniciativa do Banco dos BRICS uma das mais importantes dos últimos anos", diz.

E não é só. O Brasil fez representação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a produção de algodão dos Estados Unidos, por exemplo, além de etanol. "Atritos de natureza econômica não faltaram", afirma o professor da Unicamp.

No plano político, o Estado brasileiro se aliou aos governos de Hugo Chávez na Venezuela, de Raul e Fidel Castro em Cuba, de Evo Morales na Bolívia, "o que destoava da política estadunidense para a América Latina". "O Marcelo Odebrecht (hoje preso pela Operação Lava Jato) deu entrevistas seguidas à imprensa defendendo o governo Chávez."

O Porto de Mariel, em Cuba, inaugurado em janeiro de 2014, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, e tornado viável graças a financiamento do BNDES, é outra iniciativa brasileira fora dos padrões até então conhecidos no continente.

E, no plano militar, lembra Boito, o governo Lula engavetou o projeto de lei herdado do governo Fernando Henrique Cardoso de ceder a base de Alcântara para o controle dos Estados Unidos. Fora isso, o Brasil assinou acordos militares com a França para a construção de submarino nuclear e optou por caças de fabricação Sueca, em 2014, em vez dos F-15 estadunidenses, por exemplo, o que trouxe benefícios ao Brasil, já que a Suécia ofereceu transferência de tecnologia na negociação.

Nada é por acaso
Na análise da professora da UFRGS, não é por acaso que a oposição, que desencadeia um bombardeio incessante desde o primeiro dia após a reeleição de Dilma, tenha conseguido "virar o jogo", que estava completamente a favor do governo até antes das manifestações de 2013. Assim como não é por acaso que Bernie Sanders, pré-candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, tenha afirmado, ontem, que seu país precisa parar de "derrubar" governos na América Latina. "Sim, este interesse (de que o governo Dilma chegue ao fim) existe. Abriu-se espaço para que a oposição, que estava extremamente fragilizada, conseguisse rapidamente um espaço de atuação. Se considerarmos o momento em que todas essas coisas acontecem, mais claramente a partir de 2013, em três anos a oposição virou o jogo no Brasil", diz Analúcia.

A oposição sente-se tão à vontade que, segundo o site Brasil 247, hoje (20/4), liderada pelo Solidariedade, chegou a pedir à Justiça Federal para impedir Dilma de viajar aos Estados Unidos para participar de um evento na Organização das Nações Unidas (ONU), na sexta-feira (22), onde, espera-se, ela fará um discurso denunciando o golpe no país.

Nesse contexto, para Analúcia, também não é coincidência que o senador Aloysio Nunes Ferreira tenha ido aos Estados Unidos um dia após a votação da Câmara dos Deputados que aprovou no domingo (17) a admissibilidade do impeachment. "Não tem nenhuma coincidência. Eu não acredito em coincidências. Tudo é um grande jogo político. O próprio juiz Sérgio Moro tem instrução norte-americana. Moro estudou e teve contato muito próximo com o Departamento de Estado norte-americano", diz. "O problema é que as coisas acabam acontecendo muito nos bastidores e a mídia divulga aquilo que interessa."

Na mesma linha, Armando Boito avalia: "Muitos dizem que não é possível que Sérgio Moro tenha se apropriado de tanta informação sobre a Petrobras em tão pouco tempo, a não ser que algum espião tenha entregado alguma coisa para ele". "Os Estados Unidos espionavam Dilma e a Petrobras, isso o Wikileaks mostrou. E sabemos que a Chevron quer mudar o regime de partilha, e que o José Serra, do PSDB, se comprometeu a mudar o regime de partilha, caso vencesse as eleições em 2010. O Wikileaks revelou isso."

Finalmente, há os indicadores históricos irrefutáveis. Se, hoje, como diz Analúcia, não temos "evidências mais concretas" da interferência de Washington, apesar de essas evidências serem quase cristalinas a partir das próprias revelações do Wikileaks, é muito provável que no futuro os dados hoje "supostos" sejam reconhecidos como fatos.

"Existe um fato histórico, que consiste no seguinte: o imperialismo conspira, sim", diz Armando Boito. "Não conspirou no golpe no Chile, em 1973? Não conspirou no golpe no Brasil, em 1964? Basta ver o filme O Dia que Durou 21 anos. O imperialismo e a classe dominante conspiram e existe conspiração na história", afirma Boito.

O GOLPE, A ELITE E A MÍDIA




O GOLPE, A ELITE E A MÍDIA
Sebastião Costa*
Corria o ano da graça de 1998 e o príncipe andava pra lá de preocupado com sua reeleição. Preocupações econômicas - PIB crescendo a 0,1%, as reservas cambiais minguadas e a dívida externa de 100 bilhões pulando em um ano para 180 bi. Num ano eleitoral e a SELIC beirando os 40%, a inflação insistindo em ficar nos dois dígitos e a BOVESPA com incrível queda de 33%. Sem falar nas três visitas ao FMI. Um caos! Até a imprensa(direita volver) tradicional começou a botar as unhas de fora. Falava de seca no Nordeste, desemprego e vejam só, até de privataria. Pra completar o inferno astral do tucano, Lula subindo toda semana nas pesquisas.
O que fez o “príncipe”?  Paulo Henrique Amorimno livro O Quarto Poder, fala na convocação de  um grupo de pessoas muitíssimo influentes, descritas por um assessor como os 'barões da elite brasileira'. Sem muitos rodeios, o presidente foi no coração da seleta plateia:"Eu não sou candidato de mim mesmo. Isso comigo não existe. Ou eu tenho apoio, ou volto pra casa e deixo a farra por conta de vocês". Deu no que deu! Enquanto avoz de Lula era proibida nos telejornais da Globo, as agruras da economia desapareceram do noticiário e o “príncipe”, sem sobressaltos, aplicou uma imensa goleada já no primeiro turno.
Mas aí chegou 2002 e Lula desembestado na frente em todas as pesquisas. Para complicar mais a situação dos tucanos, o destemido Ciro Gomes com sua verborragia sem cabresto, começou a surgir como candidato ao segundo turno, deixando Serra num longínquoterceiro lugar. E o que fez o príncipe dessa vez? Vejamos PHA na mesma obra: "Reuniu em São Paulo, Antônio Ermírio de Moraes, Olavo Setúbal e o filho Roberto, Joseph Safra entre outros e disse que ia lavar as mãos. Ele, FHC já fez o que tinha que fazer: derrotar Lula duas vezes". Entraram em ação A mídia e "um jovem banqueiro que encomendou pesquisa aoIBOPE" e em duas semanas Ciro caiu em desgraça  e Serra foi ao segundo turno.
É assim que funciona!
 Corte para 2015/2016. Lá pelos meses de outubro, novembro, banqueiros e várias personalidades do mundo empresarial não enxergavam motivações consistentes para o impeachment da presidenta. Foi só viraro ano e os homens passaram a falar outro idioma. O fato é que o próprio Eliseu Padilha, braço direito de Temer, admitiu com todas as letras, que a turma da FIESP disponibilizou jatinhos para garantir a participação dos deputados na farsa do golpe e muitos aliados do governoadmitiram,  sem reservas, terem sofrido pressão do empresariado (financiamento de campanha?).O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, já admitiuinclusive, que vai  acionar a PF para   investigar compras de votos  para favorecer o projeto do impeachment.
 Fala-se muito no Brasil atual em golpe parlamentar, feito o Paraguai de Lugo. A bem da verdade, uma observada mais atenta no cenário político, fica fácil visualizar uma participação ativa, competente e persistente do Sistema Globo, Veja e os jornalões, Folha e Estadão,lembrando com insistência a Venezuela  de 2002, quando os barões da mídia local  desferiram  um golpe no presidente Chávez.
 Talvez para ser mais fiel às condições que foram e estão sendo conduzidas as ações do impeachment de Dilma, mais adequado seria falar numa junção dos golpes venezuelano com o paraguaio e aí poderíamos falar em golpe midiático-parlamentar, com a participação efetiva, desenfreadae escancarada da elite nacional.
Um simples repeteco de 54 e 64!

* Médico

Fidel Castro no encerramento do VII Congresso do Partido Comunista de Cuba

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Fidel Castro: El pueblo cubano vencerá (+ Fotos y Video)

19 abril 2016 | 250 |
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Discurso del líder de la Revolución cubana, Fidel Castro Ruz, en la clausura del 7mo Congreso.
Constituye un esfuerzo sobrehumano dirigir cualquier pueblo en tiempos de crisis. Sin ellos, los cambios serían imposibles. En una reunión como esta, en la que se congregan más de mil representantes escogidos por el propio pueblo revolucionario, que en ellos delegó su autoridad, significa para todos el honor más grande que han recibido en la vida, a este se suma el privilegio de ser revolucionario que es fruto de nuestra propia conciencia.
¿Por qué me hice socialista, más claramente, por qué me convertí en comunista? Esa palabra que expresa el concepto más distorsionado y calumniado de la historia por parte de aquellos que tuvieron el privilegio de explotar a los pobres, despojados desde que fueron privados de todos los bienes materiales que proveen el trabajo, el talento y la energía humana. Desde cuándo el hombre vive en ese dilema, a lo largo del tiempo sin límite. Sé que ustedes no necesitan esta explicación pero sí tal vez algunos oyentes.
Simplemente hablo para que se comprenda mejor que no soy ignorante, extremista, ni ciego, ni adquirí mi ideología por mi propia cuenta estudiando economía.
No tuve preceptor cuando era un estudiante de leyes y ciencias políticas, en las que aquella tiene un gran peso. Desde luego que entonces tenía alrededor de 20 años y era aficionado al deporte y a escalar montañas. Sin preceptor que me ayudara en el estudio del marxismo-leninismo; no era más que un teórico y, desde luego, tenía una confianza total en la Unión Soviética. La obra de Lenin ultrajada tras 70 años de Revolución. ¡Que lección histórica! Se puede afirmar que no deberán transcurrir otros 70 años para que ocurra otro acontecimiento como la Revolución Rusa, para que la humanidad tenga otro ejemplo de una grandiosa Revolución Social que significó un enorme paso en la lucha contra el colonialismo y su inseparable compañero, el imperialismo.
Quizás, sin embargo, el peligro mayor que hoy se cierne sobre la tierra deriva del poder destructivo del armamento moderno que podría socavar la paz del planeta y hacer imposible la vidahumana sobre la superficie terrestre.
Desaparecería la especie como desaparecieron los dinosaurios, tal vez habría tiempo para nuevas formas de vida inteligente o tal vez el calor del sol crezca hasta fundir todos los planetas del sistema solar y sus satélites, como gran número de científicos reconocen. De ser ciertas las teorías de varios de ellos, las cuales los legos no ignoramos, el hombre práctico debe conocer más y adaptarse a la realidad. Si la especie sobrevive un espacio de tiempo mucho mayor las futuras generaciones conocerán mucho más que nosotros, aunque primero tendrán que resolver un gran problema. ¿Cómo alimentar los miles de millones de seres humanos cuyas realidades chocarían irremisiblemente con los límites de agua potable y recursos naturales que necesitan?
Algunos o tal vez muchos de ustedes se pregunten dónde está la política en este discurso. Créanme que me apena decirlo, pero la política está aquí en estas moderadas palabras. Ojalá muchos seres humanos nos preocupemos por estas realidades y no sigamos como en los tiempos de Adán y Eva comiendo manzanas prohibidas. ¿Quién va a alimentar a los pueblos sedientos de África sin tecnologías a su alcance, ni lluvias, ni embalses, ni más depósitos subterráneos que los cubiertos por arenas? Veremos que dicen los gobiernos que casien su totalidad suscribieron los compromisos climáticos.
Hay que martillar constantemente sobre estos temas y no quiero extenderme más allá de lo imprescindible.
Pronto deberé cumplir 90 años, nunca se me habría ocurrido tal idea y nunca fue fruto de un esfuerzo, fue capricho del azar. Pronto seré ya como todos los demás. A todos nos llegará nuestro turno, pero quedarán las ideas de los comunistas cubanos como prueba de que en este planeta, si se trabaja con fervor y dignidad, se pueden producir los bienes materiales y culturales que los seres humanos necesitan, y debemos luchar sin tregua para obtenerlos. A nuestros hermanos de América Latina y del mundo debemos trasmitirles que el pueblo cubano vencerá.
Tal vez sea de las últimas veces que hable en esta sala. He votado por todos los candidatos sometidos a consulta por el Congreso y agradezco la invitación y el honor de escucharme. Los felicito a todos, y en primer lugar, al compañero Raúl Castro por su magnífico esfuerzo.
Emprenderemos la marcha y perfeccionaremos lo que debamos perfeccionar, con lealtad meridiana y la fuerza unida, como Martí, Maceo y Gómez, en marcha indetenible.

Fidel Castro Ruz
Abril 19 de 2016, al cierre del Séptimo Congreso del Partido



Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del PCC. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del PCC. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro asiste a la clausura del VII Congreso del Partido Comunista de Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro asiste a la clausura del VII Congreso del Partido Comunista de Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate
Fidel Castro en la clausura del VII Congreso del Partido Comunista Cuba. Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate

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