terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Os destaques da noite no 247

Gilmar Mendes: “Lula é digno de julgamento justo” STJ nega novamente recurso de Lula contra condenação no caso do tríplex “Estou envergonhado”, diz ao 247 o subprocurador que permitiu o ingresso de Dallagnol no MP Lira anuncia acordo com oposição e PT deve ocupar 2ª Secretaria da Mesa Diretora Vaza Jato indica conluio de TRF-4 com Lava Jato para condenar Lula Doria e Constantino quebram o pau ao vivo na Jovem Pan (vídeo) Mais notícias Líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros diz que prisão em 2ª instância só foi feita para tirar Lula da eleição Padre Julio Lancelotti derruba pedras que Bruno Covas construiu para expulsar moradores de rua de viadutos Joice Hasselmann é flagrada em festa do bolsonarista Arthur Lira e se irrita (vídeo) Cristina Serra: 'Adriano da Nóbrega deixou pistas que falaram por ele' Merval Pereira chora o destino de Moro e da Lava Jato Após comportamento reprovado pelo público, Karol Conká perde seguidores, show e programa no GNT Ernesto Araújo defende agressão de Bolsonaro a jornalistas (vídeo) Depois de Alemanha e Áustria, França também não recomenda vacina AstraZeneca-Oxford para maiores de 65 anos Eficácia da vacina Sputnik V para Covid-19 é de 91,6%, apontam resultados preliminares Lula ironiza Moro: “o juiz que se dizia imparcial”

Vaza Jato indica conluio de TRF-4 com Lava Jato para condenar Lula

Vaza Jato indica conluio de TRF-4 com Lava Jato para condenar Lula 2 de fevereiro de 2021, 18:18 247 - Um dos trechos da Vaza Jato mostra o principal procurador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, mencionando que o procurador Januário Paludo foi conversar com desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. “Na conversa eles manifestaram amplo apoio, inclusive com eventual necessidade da Vara de recursos humanos”. Na conversa, os procuradores chegam a oferecer a juíza Gabriela Hardt para trabalhar com exclusividade no caso. “Minha conversa foi com o vice-presidente, já que o presidente não estava. Ele externou a posição do trf, de total apoio à LJ, tanto de servidores quanto de juízes”. Na época, o vice-presidente era o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, que elogiou uma sentença de Sérgio Moro, antes mesmo de conhecê-la. Dallagnol disse na conversa que “eles [do TRF-4] apenas dependem do que o Moro quer”. O TRF-4 endossou todas as sentenças de Moro.

Livros da Expressão Popular

Interpretando o Brasil No momento histórico que vivemos é imprescindível a compreensão da construção do Brasil. Uma saída democrática para a crise deve levar em consideração as peculiaridades da nossa formação social. Indicamos aqui alguns de nossos livros para compreender nosso processo histórico, nossa economia e nossa cultura, para a construção de um projeto socialista e popular que derrote as formas autoritárias de poder. Clique nas imagens abaixo e saiba mais sobre os títulos e autores! Maria da Conceição Tavares – vida, ideias, teorias e políticas Hildete Pereira de Melo (org.), Fernando Nogueira da Costa e Glória Maria Moraes da Costa; Maria da Conceição Tavares Como professora e economista, produziu textos que se tornaram clássicos – parte deles republicados no presente volume – tratando de temas diversos, sempre de forma incisiva e profícua. Refletiu especialmente sobre os dilemas do nosso desenvolvimento capitalista tardio e periférico, produziu uma robusta crítica teórica aos cânones do pensamento econômico conservador, desvendou de forma pioneira as complexas conexões entre o poder do dólar e a retomada da hegemonia política dos EUA e contribuiu decisivamente para a construção de políticas públicas que visavam reforçar nossa soberania nacional e pavimentar o caminho para a democracia multirracial que ela um dia esperava ver consolidada no Brasil. Celso Furtado – os combates de um economista Adroaldo Quintela, Antonio Carlos F. Galvão, César Bolaño, Inês Patrício, Marcelo Manzano, Mariano de Matos e Macedo Nelson Le Cocq (Orgs.) Celso Furtado tratou do conceito de Subdesenvolvimento – da forma clara e rigorosa que é própria do seu método histórico e analítico. Não o definiu como uma etapa necessária pela qual teriam passado todos os países desenvolvidos, mas como um processo histórico particular, resultante da penetração das empresas capitalistas modernas em estruturas arcaicas, constitutivo da expansão desigual do Capitalismo. Teoricamente sua concepção é semelhante ao esquema Centro-Periferia, mas sua visão é mais completa porque contempla a análise de nossa estrutura subdesenvolvida e a dinâmica da sua articulação interna-externa. Combate nas trevas Jacob Gorender Trata-se do primeiro e talvez do mais importante balanço da ação dos grupos armados de esquerda contra a ditadura e dos violentos confrontos com as forças da repressão entre 1968 e 1975. Até então praticamente inexistiam registros históricos sobre essa passagem importante da resistência à ditadura, exceto por depoimentos de alguns sobreviventes. Boa parte dos documentos relacionados com a evolução das organizações de esquerda, que nessa fase se fragmentou em inúmeros grupos que desapareciam ou se fundiam no decorrer da luta, haviam desaparecido. Após oito anos de pesquisas e coleta de documentação, Jacob Gorender reconstitui a trajetória dessas organizações e de outros grupos que se dedicaram à resistência armada. Quilombos - resistência ao escravismo Clóvis Moura O autor estuda as formas de rebeldia, de revolta e de resistência construída por negros e negras para destruição do escravismo colonial, desde as fugas coletivas, os justiçamentos, as guerrilhas até a construção dos quilombos. Ele demonstra a expansão de quilombos por todo o Brasil com o aumento da exploração e da violência colonial. E descreve as relações econômicas, políticas, sociais e culturais dos quilombos na luta de classes nacional e internacional. O autor aprofunda no sentido das rebeliões negras, como a Revolta dos Malês na Bahia, e da República de Palmares, o quilombo alagoano que resistiu por quase cem anos numa experiência pioneira de emancipação, dentre outras. Amazônia - riqueza, degradação e saque Gilberto de Souza Marques A obra contribui para conhecer o Brasil pela abordagem sobre uma de suas maiores e mais ricas regiões do continente americano, em seu processo histórico, desde sua base econômica e social. O autor trabalha com a contradição entre a riqueza natural e a pobreza social que atinge 28 milhões de habitantes. Ele destaca que a chamada Amazônia Legal brasileiraque ocupa 61% do território nacional. A ­ floresta corresponde a 7% do planeta, 1/3 das ­ florestas tropicais, até 50% da biodiversidade da Terra e até 20% da água doce superficial do globo terrestre. Maior ­ floresta tropical, maior província mineral e principal reserva biogenética do planeta, é o maior bioma brasileiro, importante para o Brasil e para o equilíbrio do ecossistema do planeta como um todo. No entanto, a população da região é mantida na pobreza, em uma realidade do capitalismo dependente e periférico. Ditadura do grande Capital, A Octavio Ianni Octavio Ianni faz uma análise da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) em seus aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais. Destaca-se a compreensão de que o golpe de Estado de 1964 e a ditadura instaurada a partir dele servia aos interesses da burguesia financeira internacional, utilizando o aparelho de Estado como forma de consolidação de uma nova fase de acumulação do capital, monopolista, no Brasil. Nesse sentido, os governos militares agiam no plano econômico obedecendo aos mandos e desmandos do capital internacional, que tornava as condições de vida do povo cada vez piores, e continham a efervescência e revolta social com um robusto aparato repressivo com o intuito de anular a ação dos operários e camponeses. Capitalismo dependente e relações de poder no Brasil (1889-1930) Pedro Fassoni Arruda A teoria do imperialismo formulada por Lenin, em 1916, é um dos principais referenciais de análise. A primeira parte do livro é inteiramente voltada para o estudo do imperialismo e para as mudanças provocadas nos países de capitalismo avançado na virada do século 19 para o século 20 em seus diversos aspectos econômicos, sociais e políticos. Após este estudo, o autor busca estabelecer os nexos de causalidade entre a ofensiva imperialista e o desenvolvimento do capitalismo no Brasil. Assim, analisa o comportamento político das frações burguesas locais (agromercantis e industriais), que constituem a expressão interna da dependência estrutural, na medida em que se associam ao capital estrangeiro, submetendo deliberadamente o país às ordens do imperialismo. História das idéias socialistas no Brasil Leandro Konder Leandro Konder elabora uma síntese da História do socialismo no Brasil a partir do século 19. Uma contribuição para que se conheça a história das idéias socialistas, não por meio de uma exposição caluniosa ou ?triunfalista?, ou um relato escrito para denunciar erros ou exaltar acertos, mas através de um texto que discorre didaticamente sobre as grandes questões da construção do socialismo nesse país. A campanha para contribuição para bibliotecas populares segue firme! Doe valores a partir da sua possibilidade! =) Clique na imagem abaixo! Relembre os lançamentos da Editora Expressão Popular no ano de 2020! Clique na imagem abaixo! 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STJ nega novamente recurso de Lula contra condenação no caso do tríplex

STJ nega novamente recurso de Lula contra condenação no caso do tríplex 2 de fevereiro de 2021, 18:18 247 - Por unanimidade, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou um recurso da defesa do ex-presidente Lula, nesta terça-feira, 2, contra a condenação do petista no processo da Lava Jato do tríplex de Guarujá (SP). Essa foi a terceira vez que o STJ rejeitou embargos de declaração contra a condenação farsesca de Lula no caso do tríplex. A defesa do petista pediu a paralisação do processo no STJ até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a parcialidade do ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro - comprovada pelo vazamento de conversas entre o juiz e os procuradores da força-tarefa da operação.

Eleição da Câmara, o golpe e o impeachment

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Carta Maior

SEJA PARCEIRO, DOE AGORA! CLIPPING INTERNACIONAL - 02/02/2021 02/02/2021 Notícias internacionais sobre o Brasil; Notícias do Mundo; e Artigos LEIA MAIS 02/02/2021 - Sociedade e Cultura VIRUS INTERNACIONALISTA, PERO VACUNAS PRIVADAS Y NACIONALISTAS 02/02/2021 - Sociedade e Cultura TOPOGRAFÍA VIRAL DEL NEOLIBERALISMO: LABORATORIOS TRASNACIONALES Y MERCANTILIZACIÓN DE LA VIDA 02/02/2021 - Cartas do Mundo CARTA DE BUENOS AIRES: LA CARNE, UN BOTÓN DE MUESTRA DE LOS PROBLEMAS ARGENTINOS 02/02/2021 - Pelo Mundo EL ACUERDO MERCOSUR-UNIÓN EUROPEA TIENE EL MISMO PERFIL QUE EL ALCA ENTERRADO EN 2005 02/02/2021 - Antifascismo UMA AVALANCHE CHAMADA COVID-19 E O RETORNO DE AUSCHWITZ 02/02/2021 - Política OBSCURANTISMO E VIRA-LATISMO: BOLSONARO REDUZ DESTINO DO BRASIL A UM FADO TROPICAL 02/02/2021 - Pelo Mundo A ECONOMIA DOS EUA É EXCELENTE EM UMA COISA: NA PRODUÇÃO DE DESIGUALDADE EM MASSA 02/02/2021 - Pelo Mundo A VERDADE APÓS TRUMP 01/02/2021 - Direitos Humanos TODA FOME É UMA DECISÃO POLÍTICA 01/02/2021 - Pelo Mundo AS TRÊS MAIORES LIÇÕES DA ECONOMIA SOB A PANDEMIA 01/02/2021 - Política O NOVO VELHO CONTINENTE E SUAS CONTRADIÇÕES: ELEIÇÕES EM UM CONTINENTE CONFUSO 01/02/2021 - Clipping Internacional CLIPPING INTERNACIONAL - 01/02/2021 01/02/2021 - Poder e ContraPoder HEGEMONIA EM RISCO: A CHINA NO RELATÓRIO SECRETO DO GOVERNO TRUMP 01/02/2021 - Humor DIÁRIO DO BOLSO, 1º DE FEVEREIRO DE 2021 31/01/2021 - Cinema FEMINILIDADE NÃO É SUBMISSÃO 31/01/2021 - Direitos Humanos LA RENTA BÁSICA CIUDADANA EN TIEMPOS DEL CORONAVIRUS 31/01/2021 - Humor DIÁRIO DO BOLSO, 31 DE JANEIRO DE 2021 31/01/2021 - Cartas do Mundo CARTA DE CARACAS: EL SEGUNDO ENTIERRO DE HUGO CHÁVEZ 31/01/2021 - Cartas do Mundo CARTA DE BUENOS AIRES: CUENCA DEL PLATA, HIDROVÍAS, PRESIÓN TRASNACIONAL Y SOBERANÍA Carta Maior, com muito esforço, construiu uma história de 19 anos no campo da comunicação progressista de nosso país. Diante dos atuais obstáculos que a democracia brasileira enfrenta é indispensável a contribuição engajada daqueles que estão comprometidos com a defesa da legalidade democrática. ESCOLHA COMO PARTICIPAR R$49,90 ou R$99,00/mês Somente Cartão de Crédito TORNE-SE PARCEIRO R$299,00; ou R$499,00; ou R$999.00/ano Em Cartão de Crédito ou Boleto TORNE-SE PARCEIRO

“Estou envergonhado”, diz ao 247 o subprocurador que permitiu o ingresso de Dallagnol no MP

“Estou envergonhado”, diz ao 247 o subprocurador que permitiu o ingresso de Dallagnol no MP Por Joaquim de Carvalho 2 de fevereiro de 2021, 16:43 Deltan Dallagnol e Domingos Sávio Dresch da Silveira Por Joaquim de Carvalho O subprocurador-geral da república Domingos Sávio Dresch da Silveira, citado em uma das escandalosas conversas de Deltan Dallagnol, disse que se sente envergonhado por ter dado parecer no processo que garantiu ao ex-coordenador da Lava Jato ingressar no Ministério Público Federal, em 2003. Domingos Silveira era procurador regional no TRF-4 quando Deltan Dallagnol recorreu de uma ação da Advocacia Geral da União que tentou anular sua nomeação para o Ministério Público Federal. É que Deltan prestou concurso sem atender a uma das regras do edital: ter dois anos de formação em Direito. Filho de um procurador de justiça do Paraná aposentado, Dallagnol se inscreveu para o concurso tão logo se formou bacharel. Passou, e começou a trabalhar no Tribunal de Contas da União. O AGU entendeu que a posse era ilegal e iniciou uma batalha jurídica. Quando o caso bateu no TRF-4, o procurador regional Domingos aceitou a tese do fato consumado e deu parecer favorável a seu recurso, aceito por meio de duas decisões de desembargadores federais, uma de Valdemar Capeletti e outra de Marga Inge Barth Tessler. Nas voltas que o mundo dá, treze anos depois, já subprocurador geral da república, Domingos foi entrevistado pela TV Globo para falar sobre os grampos ilegais autorizados por Sergio Moro no escritório dos advogados de Lula, em março de 2016. E criticou duramente a Lava Jato. Os procuradores da república em Curitiba comentaram a entrevista. Era 17 de março, às 22 horas e 21 minutos, um dia depois das interceptações telefônicas de Lula lidas em jogral por William Bonner e Renata Vasconcellos, quando Deltan Dallagnol postou no chat que o Jornal Nacional havia exibido reportagem sobre o grampo no escritório de advocacia. A procuradora Jerusa Viecili comentou: “Tem um vídeo do Domingos!” Sete minutos depois, Deltan Dallagnol revelou que, sem o parecer do subprocurador-geral, ele talvez não tivesse entrado no Ministério Público Federal. "Domingos me ajudou a entrar no MPF (2 anos de formado). Deve estar arrependido kkk”. Na manhã de hoje, procurei Domingos Sávio Dresch da Silveira, um dos mais respeitados membros do Ministério Público Federal, e ele comentou: "Vi ontem a mensagem. Fiquei pensando e acho que a única explicação é por eu ter dado parecer favorável, no TRF-4, no recurso no mandado de segurança que ele interpôs para poder fazer o concurso”. Sobre estar arrependido ou não, disse: "Com relação a estar arrependido, depois de tudo o que foi divulgado, estou é envergonhado.” Na sequência das conversas, os procuradores deixam claro que têm consciência da ilegalidade das escutas no escritório de Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, advogados de Lula — o grampo foi em um PBX com ramais que permitiram a interceptação de mais de 20 advogados. Com autorização de Moro, policiais federais e procuradores tiveram a oportunidade de saber de outros casos e também da estratégia de defesa de Lula, o que é uma violação grave e sem precedentes no Brasil. Não obtiveram nenhuma informação que incriminasse o ex-presidente, porque, se a tivessem detectado, certamente seria usada na investigação, já que o conceito de prova ilícita não era uma preocupação da Lava Jato, como fica claro pelas conversas. Em outros trechos, Deltan Dallagnol e Moro conversaram sobre a colaboração informal e ilegal com autoridades da Suíça. No dia 27 de outubro de 2016, Moro perguntou a Deltan Dallagnol, exercendo seu papel de chefe de fato da investigação: "Descobriu algo sobre a demora da remessa de contas da Suíça para cá?” Deltan respondeu: "Estamos aguardando resposta do Stefan. Ficou público ontem que ele deixará a promotoria, o que é ruim pq ele é mto eficiente.” O procurador suíço citado é Stefan Lenz, apontado como o cérebro da colaboração das autoridades daquele país com o Brasil. A colaboração era feita à margem da lei, como ficou claro na sequência da conversa centre Deltan e Moro, um dia depois, às 23h56: "Autoridade Central Suíça barrou transferências e quer que façamos pedidos de cooperação (que podem demorar até um ano para resposta). Tentaremos reverter”. Moro aprovou a iniciativa de Deltan Dallagnol de tentar reverter a decisão suíça, que nada mais era do que fazer cumprir tratados internacionais de colaboração: "Excelente, mas muito bom mesmo.” Segundo o jornalista Jamil Chade, do UOL, o colaborador informal da Lava Jato Stefan Lenz já havia enviado carta a um dos membros da Lava Jato para sugerir que ele fosse contratado como advogado pela Petrobras e fornecesse informações relevantes que ainda não eram de conhecimento público. No caso dos grampos ilegais no escritório de defesa de Lula, os procuradores têm consciência de que não podiam investigar. Um procurador comentou: "Pessoal, a questão da empresa de Roberto Teixeira, acho q não dá para investigar”, afirma, para em seguida sugerir vazamento à imprensa aliada, que ele chama de “jornalistas abutres”. O procurador é possivelmente Carlos Fernando dos Santos Lima, provável administrador do chat, porque o nome não aparece, mas a referência a ele é dada nas respostas: "Temos q pensar se não é bom jogar esta informação para os jornalistas abutres para fazer o papel deles. Com isso, vai ajudar a derrubar o rapaz mais rapidamente”, comentou. A empresa em questão é a que organizava palestras para Lula e que teve como telefone provisório o número do escritório de Roberto Teixeira, que, como advogado, abriu a empresa. No curso da interceptação, Moro foi informado pela operadora de telefonia que se tratava de um escritório de advocacia, que é inviolável, conforme a lei. Mesmo assim, manteve o grampo. No mesmo dia 17 de março de 2016, Deltan Dallagnol ordenou à equipe que ninguém poderia vazar nada à imprensa sem falar com Carlos Fernando, que ele chama de CF. Nesse trecho, o coordenador da Lava Jato se refere ao ex-presidente da República pela deficiência física que este tem — Lula perdeu o dedo mindinho da mão esquerda em uma prensa metalúrgica: "Caros, peço um especial favor a todos: ninguém falar com a imprensa sem falar com CF. Especialmente em relação ao caso do 9, não pode vazar nada, nem quanto à preparação, nem quanto ao planejamento, ou à divisão de trabalho, sob pena de termos problemas com bsb (Brasília). Já passava da meia-noite quando o procurador Diogo Castor de Mattos fez um comentário, possivelmente dando a solução para a ilegalidade da escuta no escritório de advocacia: "Roberto Teixeira era investigado. E pronto.” Não era, ele se tornaria alguns dias depois, quando Moro, a pedido do MPF, quebrou uma série de sigilos bancários, entre eles o de Marisa Letícia e de Roberto Teixeira. O então juiz, ao que tudo indica, quis lavar a investigação e dar legalidade tanto à interceptação do escritório quanto àquela fala de Marisa Letícia divulgada sem nenhuma relação com fatos investigados, a do uso da panela pelos coxinhas. Diogo Castor de Mattos acabaria afastado da Lava Jato dois anos depois, quando foi flagrado financiando em nome de terceiro outdoor com elogio a ele e a seus colegas em Curitiba. Os diálogos transcritos neste artigo fazem parte das mensagens periciadas a pedido da defesa de Lula, depois que o ministro Ricardo Lewandowski autorizou o acesso aos chats hackeados por Walter Delgatti Neto e apreendidos pela Operação Spoofing. Ontem, atendendo ao princípio da publicidade dos atos judiciais e dos processos, Lewandowski suspendeu o sigilo das conversas entre Moro e os procuradores e destes entre si. As mensagens não dão margem à dúvida quanto à parcialidade do ex-juiz na condução dos casos que envolvem Lula, bem como da falta de isenção dos procuradores da Lava Jato. O grupo (seria exagero se referir a eles como quadrilha?) transformou atos judiciais em um movimento político. O caráter político da Lava Jato fica claro quando Deltan Dallagnol, procurando tranquilizar Andrey B. Mendonça, preocupado com a ilegalidade da captação e divulgação da conversa entre Dilma e Lula, escreveu, também em 16 de março de 2016: "No mundo jurídico concordo com Vc, é relevante. Mas a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político.” Na sequência, alguns procuradores postaram fotos que mostram a massa ensandecida na avenida Paulista e em frente à Justiça Federal em Curitiba, depois que os grampos pinçados por Moro foram divulgados pelo Jornal Nacional.

Rodamundo: Novos tratados de livre-comércio e a COP-26

Rodamundo: Novos tratados de livre-comércio e a COP-26 https://www.blogger.com/blog/post/edit/1976182022941044612/8977381871722345758

Ataque contra militantes da FMLN deixa dois mortos em El Salvador

POLÍTICA E ECONOMIA Ataque contra militantes da FMLN deixa dois mortos em El Salvador TuitarCompartilhar Encaminhar Enviar por e-mailImprimir Atentado a tiros ocorreu no centro histórico da capital salvadorenha, em San Salvador, durante caravana de campanha à prefeitura REDAÇÃO OPERA MUNDI São Paulo (Brasil) 1 de fev de 2021 às 17:47 RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS E NOVIDADES EM PRIMEIRA MÃO! E-mail Um ataque a tiros contra uma caravana de militantes da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), partido de esquerda que já governou El Salvador entre os anos de 2009 e 2019, deixou duas pessoas mortas e outras cinco feridas neste domingo (31/01). O atentado ocorreu no centro histórico da capital salvadorenha, San Salvador, durante uma caravana de campanha de Rogelio Canales, candidato da Frente para a prefeitura da cidade. Óscar Ortiz, secretário-geral da FMLN, condenou os ataques e alertou para a violência durante as campanhas eleitorais. O país vai às urnas para escolher deputados e prefeitos no dia 28 de fevereiro. "Nunca havíamos vivido algo tão dramático nos 29 anos de acordos de paz. [Há] uma campanha deliberada de ódio, de construção de confronto social desnecessário entre salvadorenhos e salvadorenhas", disse Ortiz, que lembrou dos acordos entre o governo salvadorenho e a antiga guerrilha constituída pela FMLN em 1992. AFP/Télam Atentado a tiros ocorreu no centro histórico da capital salvadorenha, em San Salvador, durante caravana de campanha à prefeitura Os acordos vêm sendo criticados pelo presidente de El Salvador, Nayib Bukele, que chegou a sugerir, ainda nesta domingo, que os ataques pudessem ter sido cometidos por "partidos moribundos" da própria esquerda. Nidia Díaz, deputada da FMLN, criticou o presidente e disse que "este é o ódio fomentado por Bukele". Segundo o procurador-geral Raúl Melara, três pessoas foram presas e uma investigação sobre o ataque já foi aberta. "Isto é grave, a disputa eleitoral não pode virar um banho de sangue", disse o procurador.

Vacina Sputnik V tem 91,6% de eficácia contra a covid-19, aponta estudo

CORONAVÍRUS Vacina Sputnik V tem 91,6% de eficácia contra a covid-19, aponta estudo TuitarCompartilhar Encaminhar Enviar por e-mailImprimir Segundo revista The Lancet, imunizante assegura proteção também aos casos graves da doença; análise incluiu dados de 19.866 voluntários REDAÇÃO OPERA MUNDI São Paulo (Brasil) 2 de fev de 2021 às 12:20 RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS E NOVIDADES EM PRIMEIRA MÃO! E-mail A revista científica The Lancet publicou nesta terça-feira (02/02) resultados preliminares da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Centro de Pesquisa Gamaleya da Rússia, que apontam uma eficácia de 91,6% na prevenção contra a covid-19. Os dados fazem parte da terceira fase de testes clínicos do imunizante, indicando que a Sputinik V é segura e eficaz, além de assegurar proteção imunológica também para os casos graves da doença. A análise incluiu dados de 19.866 voluntários que receberam a primeira e a segunda doses da vacina ou o placebo. Na verificação final houve 78 casos confirmados de covid-19, dos quais 62 estavam no grupo do placebo e 16 entre as pessoas que receberam a vacina. "O teste incluiu um grupo de voluntários na faixa etária entre os 60 e 87 anos, mostrando resultados impressionantes para tal grupo. Surpreendentemente, a eficiência entre os idosos foi comparável ao do grupo de pessoas entre 18 e 60 anos (91,8%)", declarou a revista. Outra descoberta é a imunogenicidade da vacina: os 14.964 voluntários que receberam doses da Sputnik V desenvolveram entre 1,3 e 1,5 vez mais anticorpos contra o coronavírus do que os que se recuperaram da covid-19. Brigo Carlos/Télam 14.964 voluntários que receberam doses da Sputnik V desenvolveram entre 1,3 e 1,5 vez mais anticorpos contra o coronavírus Em relação à segurança, a maioria dos eventos adversos (94%) foram leves. Nenhum efeito colateral sério ou alergia ligados com a vacina foi detectado, sendo que a maior parte das complicações leves se limitaram aos sintomas de um resfriado ou dores de cabeça. Kirill Dmitriev, diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), saudou a publicação da Lancet dizendo que "este é um grande dia na luta contra a pandemia de covid-19". "Os dados publicados pela The Lancet provam que além de a Sputnik V ser a primeira vacina registrada no mundo [contra a covid-19], ela é uma das melhores. Ela dá proteção completa contra a forma grave da covid-19 de acordo com os dados que foram coletados independentemente e revistos pelos investigadores e publicados", disse. A vacina foi elaborada usando uma plataforma de adenovírus humano confiável e bem conhecida e uma das mais baratas no mundo. No final do ano passado, o produto foi aprovado para a vacinação em grande escala na Rússia, que começou em dezembro de 2020 e é totalmente gratuita para os cidadãos russos. (*) Com Sputnik Brasil e Télam.

Ameaças à esquerda marcam última semana da campanha presidencial no Equador

ELEIÇÕES 2021 NO EQUADOR Ameaças à esquerda marcam última semana da campanha presidencial no Equador TuitarCompartilhar Encaminhar Enviar por e-mailImprimir País vai às urnas no próximo domingo (07/02), mas há movimentos para invalidar candidatura de Andrés Arauz e, até mesmo, a própria eleição MARCO TERUGGI Sputnik Sputnik 2 de fev de 2021 às 10:32 RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS E NOVIDADES EM PRIMEIRA MÃO! E-mail O Equador está às portas de uma eleição presidencial e legislativa decisiva. No domingo, 7 de fevereiro, se enfrentarão 16 candidatos, dos quais três têm maior chance segundo a maioria das pesquisas - Andrés Arauz, Guillermo Lasso, Yaku Pérez, nessa ordem, com uma diferença de cerca de dez pontos entre o primeiro e o primeiro e segundo. Arauz é apresentado pela coalizão UNES, representa a Revolução Cidadã, movimento liderado pelo ex-presidente Rafael Correa. Lasso "é o candidato a banqueiro", como define a socióloga equatoriana Irene León, e representa o seu partido CREO em aliança com o Partido Social Cristão. Pérez é candidato do movimento Pachakutik, que “chegou com muitas dificuldades internas ao movimento, e está longe dos dois primeiros colocados”. Para vencer no primeiro turno, é necessário obter mais de 40% e ao menos dez pontos de diferença sobre o segundo candidato. Caso contrário, os primeiros dois candidatos passam para o segundo turno. Arauz, que na maioria das pesquisas está perto de 40%, poderia ser eleito já no primeiro turno. É disso que se fala no Equador, e sobre essa possibilidade se desencadeiam expectativas e ameaças. As ameaças não são novas: desde o início da campanha houve obstáculos, irregularidades, ilegalidades. “A possibilidade de conseguir registrar as candidaturas do progressismo tem sido difícil, complexa”, explica León. “Estamos falando de um país em que movimentos políticos e candidaturas não só foram censurados, como aconteceu com Rafael Correa, mas agora, inclusive, é proibido nomeá-lo na campanha”. Assim, a menos de uma semana da disputa, “ainda há objeções de atores políticos interessados na não apresentação da candidatura de Arauz”. Para entender essa situação, é preciso analisar o que aconteceu nos últimos quatro anos, ou seja, sob a presidência de Lenín Moreno. Desmonte e perseguição “O cerne do que está acontecendo no Equador é um ciclo de desmantelamento da proposta progressista - os governos de Correa entre 2007 e 2017 – e um retorno intensivo ao neoliberalismo ”, analisa León, que mora em Quito. Esse processo “foi acompanhado pela desinstitucionalização do país. Encontramo-nos com uma Constituição muito importante e sólida, mas que já não é respeitada pelos poderes, um quadro institucional de cinco poderes que funcionam ao gosto das elites, um desmantelamento do público e a privatização de tudo o que significasse o suporte econômico de um projeto diferente”. O desmonte ocorreu simultaneamente a “uma intensiva judicialização da política”, onde, durante os anos de Moreno - que iniciou sua presidência em 2017 - “houve a ativação de um aparato de perseguição, judicialização e sanções a diferentes iniciativas políticas e de dirigentes, principalmente do progressismo e da esquerda.” Desta forma, além de Correa, dirigentes como Paola Pabón , Virgilio Hernández e Jorge Glas , que foi vice-presidente, estão presos desde 2017. “No discurso das elites e da direita, de fato, vários falam em eliminar o correismo do palco”, explica León. Conseguir o registro da candidatura de Arauz, na chapa com Carlos Rabascall à vice-presidência, foi particularmente difícil. Uma vez conseguido o registro, a ameaça mudou: “Houve um salto entre não ter esses candidatos, tentar tirar as eleições do palco, e nessa ideia de já eliminá-las ou adiá-las convergem diferentes atores”. León lembra, por exemplo, que, nos últimos dias, uma portaria do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) propôs tirar os direitos políticos de Arauz e eliminar o binômio Arauz-Rabascall. “A CNE tem grande dificuldade em mostrar transparência nas suas ações, de fato, esta CNE tem atores políticos de direita que respondem aos interesses dos outros candidatos e que estão agindo e jogando muito para que, caso os seus candidatos não possam ganhar, não haja eleições." Reprodução/Facebook Em meio a ameaças contra sua candidatura, Arauz lidera pesquisas no Equador e pode levar no primeiro turno Washington Lenin Moreno foi a Washington na última semana de janeiro. Lá, ele se encontrou com os principais representantes políticos e econômicos: Juan González, diretor para o Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional; Kristalina Georgieva, Diretora do Fundo Monetário Internacional; e Luis Almagro, Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que teve papel fundamental no golpe na Bolívia em 2019. “Aqui no país houve muitas dúvidas sobre o que este homem está fazendo nos últimos dias de seu mandato ao se reunir com esses representantes”, diz León. Moreno teve, ao longo de sua gestão, "um alinhamento com o projeto hemisférico dos Estados Unidos (EUA)", o que se pôde constatar, por exemplo, em sua política ativa de desmantelamento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). “Isso é significativo para as eleições, porque neste momento, independentemente do peso que o Equador possa ter no cenário internacional, para o projeto dos Estados Unidos é importante esse alinhamento que eles conseguiram de vários países”, diz León Essa importância do alinhamento não parece mudar com o novo governo de Joe Biden: “Os Estados Unidos têm uma política internacional de longo alcance, uma proposta estratégica do Estado, então essas linhas se movem muito pouco de um governo para outro (...) O que mudam são as modalidades de execução desse projeto estratégico”, diz a socióloga. Os mandatos de Correa puseram, junto a outros governos da região, “um dos maiores desafios históricos que se colocaram aos Estados Unidos”, ao avançar em “um projeto de soberania regional, de integração latino-americana,” como, por exemplo, o instrumento da Unasul. “Sem dúvida, a proposta do candidato Arauz é voltar a uma integração latino-americana soberana, que articule os países em torno de uma visão comum para este projeto que se sintetiza como um projeto de uma grande pátria, que permite um horizonte comum para nossos países, independentemente das diferenças políticas que se manifestem, um projeto comum de sustentabilidade a médio e longo prazo”, destaca León. Disputa continental A eleição no Equador ocorre em um momento de disputas continentais onde, nos últimos anos, houve uma recuperação de forças de setores progressistas , de esquerda, expressa tanto em levantes populares, como no Chile e no Equador em outubro de 2019, quanto nas eleições presidenciais no México em 2018 com a vitória de Andrés Manuel López Obrador , na Argentina em 2019, com Alberto Fernández , ou na Bolívia em 2020, com Luis Arce . Uma vitória de Arauz no Equador seria mais um passo nessa recuperação e, sobretudo, mais força para avançar na reconstrução de instrumentos de integração regional, como a Unasul e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). A eleição de 7 de fevereiro tem então forte cunho latino-americano, o que se expressa, por exemplo, em duas falsas notícias de dois grandes meios de comunicação dias antes das eleições: o jornal Clarín, da Argentina, afirmou que Arauz estava oferecendo 250 dólares a seus eleitores antes das eleições, e a Revista Semana, da Colômbia, escreveu que Arauz havia recebido dinheiro do Exército de Libertação Nacional. “Não estamos falando de mídia, mas de corporações, elas agem cada vez mais de forma aberta e coordenada nas decisões eleitorais que são tomadas nos países. Ou seja, buscam que seus dirigentes sejam os que estão no topo do poder, e não atores políticos que correspondem a seus próprios projetos”, diz León. O papel desses meios de comunicação internacionais faz parte do cenário de adversidades que a candidatura de Arauz enfrenta desde a primeira hora. “Estamos falando de uma campanha eleitoral em que o candidato não tem igual acesso ou não tem acesso aos meios de comunicação, com meios internacionais contra ele, sem os fundos de campanha que foram entregues à maioria dos atores políticos. " Poucos dias antes das eleições, e com ameaças latentes, Irene León afirma que “o mais importante é que se realizem as eleições, que não haja obstáculo, que a pandemia não seja culpada, às vésperas das eleições, por não as ter realizado e que se tome cuidado, por muito tempo, para que nenhum outro pretexto apareça. E que as eleições sejam realizadas e os resultados, respeitados.” (*) Publicado em espanhol na Sputnik Mundo

A marretadas, Padre Júlio faz prefeitura de SP retirar pedras de viaduto: “Ficaram com medo da imagem”

A marretadas, Padre Júlio faz prefeitura de SP retirar pedras de viaduto: “Ficaram com medo da imagem” Gestão de Bruno Covas havia instalado pedras embaixo de viaduto para expulsar pessoas em situação de rua e, depois que o pároco resolveu retirá-las pessoalmente, prefeitura mandou equipes para executar o serviço; "Foi por causa da repercussão na mídia", disse o religioso à Fórum Por Ivan Longo 2 fev 2021 - 16:20 Reprodução ouça este conteúdo readme.ai Cadastre-se e receba novos conteúdos: nome@exemplo.com.br ok Mais uma vez o Padre Júlio Lancelotti, pároco da Igreja de São Miguel Arcanjo, em São Paulo, demonstrou que faz mais pela população em situação de vulnerabilidade da cidade do que muitos gestores municipais. O religioso, que tem um extenso trabalho junto à população em situação de rua, virou notícia nesta terça-feira (2) ao resolver, pessoalmente e usando uma marreta, retirar as pedras instaladas pela prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto próximo à avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, zona leste da cidade. A obra, concluída na tarde da última quinta-feira (28), tinha o objetivo de impedir que moradores de rua durmam no local. As pedras são presas ao chão por uma espessa camada de cimento, na parte debaixo do viaduto. Na segunda-feira (1), Padre Júlio visitou o local e mostrou indignação, classificando a obra da prefeitura como “arquitetura higienista”. Nesta terça-feira, então, voltou ao viaduto para iniciar a remoção das pedras usando uma marreta. por taboolaLinks promovidos Você pode gostar Delegado que investigou facada em Bolsonaro processa bolsonaristas por ameaças e fake news Tudo pra você, de A a Z Amazon Lula diz que não dá para ser contra Bolsonaro e não apoiar o impeachment Ativista que denunciou João de Deus se suicida e deixa carta: “Marielle me uno a ti” À Fórum, o pároco revelou que desde terça-feira, diante da repercussão negativa da instalação das pedras, a gestão municipal enviou trabalhadores para retirá-las manualmente. “Eles começaram a tirar desde ontem, manualmente, mas era uma quantidade muito grande. Aí peguei a marreta e comecei a tirar”, contou. Segundo o padre, muitas pessoas, após começarem a circular as fotos dele retirando as pedras com a marreta, foram até o local para ajudar e o fato começou a ganhar destaque na mídia, o que teria motivado a prefeitura, nesta terça-feira, a mandar equipes maiores, com equipamentos adequados, para finalizar a remoção. “Quando eles perceberam que isso estava gerando muita imagem, chamaram duas escavadeiras e começaram a tirar. Na hora que eu estava lá chegaram as escavadeiras, com 5 caminhões e mais de 30 funcionários, porque estava vindo muita gente fotografando. Ficaram com medo da imagem”, atestou o religioso. Em nota, a prefeitura de São Paulo informou que “a implantação de pedras sob viadutos foi uma decisão isolada, que não faz parte da política de zeladoria da gestão municipal, tanto é que foi imediatamente determinada a remoção”. Para Padre Júlio, no entanto, a versão na gestão de Bruno Covas (PSDB) não é verídica: “Isso [a retirada] foi por causa da repercussão na mídia”, reforçou. De acordo com censo feito pela prefeitura em 2019, a capital tem 24.344 moradores de rua. A região da Subprefeitura da Mooca, onde ficam os viadutos que receberam as pedras, concentrava 835 pessoas em situação de rua, ficando atrás apenas da Subprefeitura Sé (7.593). Tags: higienismoPadre Júlio Lacellotti Avatar de Ivan Longo Ivan Longo Jornalista e repórter especial da Revista Fórum.

"Arthur Lira será um ditador a serviço de Bolsonaro", diz Gleisi Hoffmann

"Arthur Lira será um ditador a serviço de Bolsonaro", diz Gleisi Hoffmann Presidente do Partido dos Trabalhadores criticou a anulação do bloco da oposição pelo novo presidente da Câmara 2 de fevereiro de 2021, 05:08 h Atualizado em 2 de fevereiro de 2021, 05:22 90 44 Deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT Deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT (Foto: Stuckert) Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247 247 – "O primeiro ato de Arthur Lira foi dar um golpe na oposição para mandar na mesa da Câmara. Violência contra a democracia. Mostrou que será um ditador a serviço de Bolsonaro", postou a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), em protesto contra a primeira decisão do novo presidente da Câmara dos Deputados. Saiba mais: Recém-eleito presidente da Câmara com 302 votos, Arthur Lira determinou a nulidade do ato de Rodrigo Maia que registrou o bloco de partidos que apoiaram Baleia Rossi, um novo cálculo da proporcionalidade dos partidos na Casa e nova eleição para os demais cargos da Mesa Diretora. O bloco de Baleia Rossi, formado pelos partidos PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede, foi registrado minutos após o fim do prazo determinado, no entanto acabou sendo aceito por Maia. Lira afirmou que isso causou “vício insanável” à eleição da Mesa. por taboolaLinks promovidos Você pode gostar Hackers vazam informações de Bolsonaro, Maia, Alcolumbre e ministros do STF O melhor jeito de fazer um cão parar de latir (é genial) SilenPro Mesmo traindo Maia e apoiando Lira, ACM Neto é hostilizado por apoiadores de Bolsonaro em aeroporto "Bolsonaro pode se tornar presidente em coma", diz Tereza Cruvinel “O então presidente da Câmara reconheceu, de forma monocrática, a formação do bloco apesar da evidente intempestividade, e contaminou de forma insanável atos do pleito como o cálculo da proporcionalidade e a escolha dos cargos da Mesa”, disse Lira.

Mensagens comprovam que Dallagnol agiu politicamente na Lava Jato

Mensagens comprovam que Dallagnol agiu politicamente na Lava Jato A articulação política de Dallagnol, missão avessa às prerrogativas institucionais de um procurador da República, previu que o MPF agiria nos bastidores 2 de fevereiro de 2021, 05:14 h Atualizado em 2 de fevereiro de 2021, 05:22 119 22 Procurador Deltan Dallagnol 10/03/2020 Procurador Deltan Dallagnol 10/03/2020 (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer) Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247 Do Conjur – O procurador Deltan Martinazzo Dallagnol, que coordenou a frente paranaense da autodenominada "lava jato", planejou em 2017 "um grau de renovação política", para que só fossem eleitas em 2018 pessoas "comprometidas com mudanças". O plano, pelo que se viu, deu certo. Já por essa época, na antevéspera da eleição de Jair Bolsonaro, Deltan tratava com Sérgio Moro do uso da "lava jato" para levar o juiz para o Supremo. Na ocasião, a 29 de agosto de 2016, o procurador se esforça para convencer Moro a ir ao último programa do apresentador Jô Soares. Na descrição de Deltan, seria um programa destinado a "humanizar e desmitificar" o juiz — trabalho de imagem que ele vinha fazendo em suas palestras, mas que na TV alcançaria "milhões de lares". Depois do fracasso da tentativa de aprovar o que chamou de "dez medidas contra a corrupção" — alterações em normas de processo penal que incluíam, por exemplo, o uso de prova ilícita para condenação de réus —, Dallagnol iniciou um "novo projeto". Tratou-se, nas palavras dele, da "vingança das dez medidas". por taboolaLinks promovidos Você pode gostar "Bolsonaro pode se tornar presidente em coma", diz Tereza Cruvinel Asse carnes no seu fogão sem sujeira! Descontalia Procuradores tratavam jornalistas parceiros como “abutres” Democracia impõe a prisão da quadrilha chefiada por Moro, diz Renan Calheiros sobre a Lava Jato A ideia consistia em buscar apoio na sociedade civil — em sociedade com a Transparência Internacional (TI) e a Fundação Getulio Vargas — para expandir a proposta das "dez medidas" em outras áreas, como a de licitações, orçamento e em uma reforma política mais ampla. "FGV e TI já toparam (...), mas estamos começando 'na sombra'", disse Dallagnol. A ideia era encetar um negócio de alcance internacional, como a FGV mostra em seu site. Para tanto, concebeu uma chamada "fase 1", que resultaria em novas propostas de alterações legislativas. Em uma fase seguinte ("fase 2"), Dallagnol vislumbrou a criação de um selo que seria dado a candidatos no pleito de 2018 sem condenação criminal que se comprometessem com o que ele chamou de "dez medidas plus". "O objetivo é buscar algum grau de renovação política e levar ao congresso pessoas comprometidas com mudanças", escreveu o procurador. "Vou articular com movimentos ou com quem for mais estratégico um selo a ser dado [aos candidatos]", afirmou. A articulação política de Dallagnol, missão avessa às prerrogativas institucionais de um procurador da República, previu que o MPF agiria nos bastidores, se retirando dessa chamada "fase 2". "Essas polêmicas [referentes à proposta original das "dez medidas contra a corrupção"] ficaram no passado e talvez tenham ajudado a mover um pouco a 'overton window'", concluiu. A "janela de overton", ou "janela do discurso", se refere às ideias que são toleradas no discurso público, mas que não necessariamente fazem parte das preferências individuais dos políticos.

Partidos de oposição a Lira vão ao STF contestar 1º ato de novo presidente da Câmara

Partidos de oposição a Lira vão ao STF contestar 1º ato de novo presidente da Câmara Onze partidos da Câmara anunciaram na madrugada desta terça-feira (2), que vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o primeiro ato de Arthur Lira como presidente da Casa. Lira anulou um ato de seu antecessor, Rodrigo Maia (DEM-RJ), numa tentativa de esvaziar o poder do grupo de seu adversário 2 de fevereiro de 2021, 04:40 h Atualizado em 2 de fevereiro de 2021, 05:22 30 11 Plenário da Câmara dos Deputados Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: REUTERS/Adriano Machado) Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247 247 - O novo presidente da Câmara ignorou a formação do bloco de dez partidos que apoiou Baleia Rossi (MDB-SP). Além de eleger o presidente, os deputados iriam definir a composição da Mesa Diretora. Na prática, a decisão de Lira permite que cinco das seis principais vagas na Mesa Diretora fiquem com parlamentares do seu grupo. Apenas o PT manteria um assento. Partidos de oposição ao novo presidente vão contestar a decisão no STF. O anúncio foi feito após reunião da qual participaram também Baleia Rossi e o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), informa O Estado de S.Paulo. A formação dos blocos é importante porque é com base no tamanho de cada um que é definida a distribuição dos demais cargos na Mesa Diretora. Pelos blocos autorizados por Maia, caberia ao PT, dono da maior bancada na Casa, com 54 deputados, a Primeira-Secretaria, responsável por gerir contratos e autorizar obras. O partido já havia indicado a deputada Marília Arraes (PE) para a função. por taboolaLinks promovidos Você pode gostar Fernando Brito: general Pazuello está desenganado Usado por Stenio e milhares de homens que cuidam da próstata DesinPros - Saúde da Próstata FHC sinaliza que vai vender a tese da “escolha muito difícil” em 2022 Renan Calheiros chama Lava Jato de “Primeiro Comando de Curitiba” e Moro de “capo” O depuado Alessandro Molon (PSB-RJ), disse que o ato de Lira foi "autoritário, antiregimental e ilegal". De acordo com o deputado carioca, se Lira continuar assim, a governabilidade da Câmara ficará comprometida. O movimento terá a assinatura dos dez partidos que integravam o bloco pró-Baleia Rossi e a eles se juntará o PSOL.

Convite lançamento dossiê Florestan Fernandes, 100 anos

Acabo de receber esse belo material relativo ao lançamento do Dossiê Florestan Fernandes. 100 anos, realizado pela universidade federal de Pernambuco. Eliane e Diogo são colaboradores do MST. E eu tenho muito orgulho de pedir que faça o favor de divulgar o evento nas listas do MST. um grande abraço da heloísa fernnandes Enviada: 2021/02/01 15:37:05 Assunto: convite lançamento dossiê Florestan Fernandes, 100 anos Segue em anexo o cartaz do Seminário de Sociologia, que ocorrerá no dia 05 de fevereiro de 2021, a partir das 09:00h, através da Plataforma de videoconferência Zoom. (link de acesso: https://us02web.zoom.us/j/88614248413) &nb sp; Tema: Centenário de Florestan Fernandes 9h – Lançamento: Dossiê Florestan Fernandes 100 anos- Revista Estudos de Sociologia – PPGS/UFPE Editores: Eliane Veras, Diogo Valença e Remo Mutzenberg 11h – Dossiê comemorativo do centenário de Florestan Fernandes, Patrono das Ciências Sociais no Brasil - Praça: Revista Discente do PPGS/UFPE Editores: Equipe Coordenadora Cartaz Seminario Sociologia - 05 FEV 2021.pdf .pdf 447.8kB

Informe Lula Livre

Versão Web Recomendar Social EDIÇÃO 17 • FEVEREIRO DE 2021 NOVAS MENSAGENS ENTRE MORO E DALLAGNOL REFORÇAM PROVAS DA ARMAÇÃO CONTRA LULA Reveladas pela defesa de Lula novas mensagens entre Sérgio Moro e Dallagnol, e entre os procuradores da Lava Jato, vindas da análise de apenas 1% do material dos hackers apreendidos na Operação Spoofing. As mensagens mostram como Moro e os procuradores montaram uma armação contra Lula e não um julgamento justo. Leia Mais! SUSPEIÇÃO DE MORO ANULA TODOS OS PROCESSOS QUE O JUIZ PARTICIPOU CONTRA LULA O Habeas Corpus de Lula que trata a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e anulação dos processos contra o ex-presidente foi feito dentro do chamado “processo do triplex”, porém, uma vez definida a suspeição do juiz em relação a um processo, o resultado do julgamento vale também para outros casos nos quais o juiz atuou em relação aquele reú. Leia Mais! PARA NÃO PASSAR BATIDO: VEJA RELAÇÃO ENTRE DALLAGNOL E A GLOBO Uma das mensagens divulgadas no livro do The Intercept Brasil fala sobre um almoço de Deltan Dallagnol e João Roberto Marinho, um dos donos da Rede Globo. O promotor diz que fez a propaganda do “grupo, do trabalho e das medidas” para o chefão da emissora e conseguiu espaço de publicidade de graça. Leia Mais! IMPRENSA BRASILEIRA ENSAIA PEDIDO DE DESCULPAS À SOCIEDADE POR PAPEL NA LAVA JATO Em artigo, Chico Alves, do UOL, reconhece erro histórico da imprensa comercial por inflar a aura de perfeição e ter papel fundamental no surgimento da “lenda” Lava Jato. Desde o início, a força-tarefa, em Curitiba, se apresentou como grupo de super-heróis decididos a varrer a corrupção do Brasil. Praticamente todas as instituições da República, inclusive a imprensa, avalizaram a bravata. Leia Mais! #ANULASTF PELO PAÍS Comitês retomam as atividades para aumentar a pressão pelo julgamento do HC do Lula no STF. Uma destas iniciativas foi a realização de faixaços em diferentes estados para agitar a campanha #AnulaSTF. Assista ao vídeo. Leia Mais! Compartilhe Facebook Instagram Twitter WhatsApp Versão Web Recomendar Editar subscrição Descadastrar Enviado para gsgouvea10@yahoo.com.br Rua São Bento 365 01010-000 Sao Paulo SP Brasil

JUDICIÁRIO DE BOLSO CHEIO

anais da desigualdade JUDICIÁRIO DE BOLSO CHEIO Ganhos extras de juízes estaduais alcançaram pelo menos 1,4 bilhão de reais no ano passado CAMILLE LICHOTTI 29jan2021_21h05 Ilustração: Carvall Ilustração: Carvall Enquanto gera uma onda de desemprego recorde no país, a crise sanitária não provoca nem sequer uma marolinha no bolso de milhares de juízes brasileiros. Em 2020, quando a pandemia de Covid-19 eclodiu, magistrados de tribunais estaduais embolsaram, juntos, pelo menos 1,4 bilhão de reais em “penduricalhos” – ou melhor, em remunerações extras, que turbinaram o holerite costumeiro deles. Os dados estão publicados no portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Entre outras benesses, os “superfuncionários” receberam auxílio-saúde e auxílio-alimentação, indenização por férias não tiradas, ajudas de custo ou gratificação pelo exercício cumulativo de atividades. O rendimento anual líquido (já com impostos descontados) de um único juiz de Uberlândia (MG), por exemplo, ultrapassou 1 milhão de reais. O montante se revelou quase quatro vezes maior do que tudo que ele faturaria se contasse apenas com seu salário habitual, de aproximadamente 33 mil reais. Por causa dos “penduricalhos”, que somaram mais de 700 mil reais, o magistrado teve um ganho mensal superior ao teto constitucional do funcionalismo público, que hoje é de 39,3 mil reais. “É um problema sistêmico, não individual. Algumas categorias de servidores públicos utilizam sua autonomia orçamentária e gerencial para aumentar os benefícios corporativistas”, explica Rubens Glezer, doutor em teoria do direito e professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. A piauí identificou cerca de 10 mil juízes no Brasil que, em 2020, receberam pelo menos uma parcela mensal de seus rendimentos líquidos acima do limite constitucional. Destes, aproximadamente novecentos, ativos ou inativos, ganharam mais do que o teto em todos os meses mencionados no site do CNJ – 54% deles pertencem ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. São os próprios tribunais que fornecem os dados salariais para a plataforma do conselho. Em 2020, nenhum passou informações que abarcavam o ano inteiro. Todos deixaram um ou mais meses de fora. O tribunal de Minas não divulgou os ganhos de janeiro, agosto e dezembro. Ainda assim, foi o que mais gastou em benefícios: cerca de 326 milhões de reais. A maior fatia desse total corresponde a indenizações por férias não tiradas. Para piorar, pelo menos dezesseis magistrados mineiros ganharam, em um único mês, mais de 100 mil reais de indenização por férias-prêmio – benesse a que todo servidor público tem direito após cinco anos de trabalho. Já os gastos com auxílio-saúde superaram 42 milhões de reais. O Tribunal de São Paulo também figura entre os que mais gastaram com benefícios. No ano passado, os juízes paulistas receberam aproximadamente 116 milhões de reais líquidos em férias não tiradas. ASSINE NOSSA NEWSLETTER Fique por dentro das melhores histórias da piauí Inscreva-se em nossa newsletter e receba reportagens e outros conteúdos imperdíveis semanalmente Email * ENVIAR should_not_change Os gastos com “penduricalhos” são recorrentes. Em 2019, as benesses pagas em todo o país totalizaram, no mínimo, 1,6 bilhão de reais. Naquele ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo e o de Minas também lideraram o ranking. Mais de 620 milhões de reais foram distribuídos entre os magistrados paulistas e pelo menos 185 milhões de reais aos mineiros. Convém notar que os valores disponibilizados pelo tribunal de Minas Gerais estão incompletos e correspondem a apenas cinco meses de 2019. O valor gasto com benefícios em 2020 ainda pode ser maior, já que cinco tribunais não atualizaram no portal do CNJ o detalhamento dos contracheques, que deveriam ficar à disposição de qualquer cidadão. No tribunal do Rio de Janeiro, por exemplo, a última informação disponível é de julho de 2019. Outros tribunais forneceram dados inconsistentes, em que os valores detalhados não batem com os apresentados no contracheque dos juízes. O levantamento feito pela piauí levou em conta apenas os treze tribunais estaduais que publicaram informações sólidas. A indenização mais cara concedida aos magistrados brasileiros em 2020 se refere a férias não tiradas. Esse “penduricalho” custou pelo menos 423 milhões de reais aos cofres públicos. Os juízes têm direito a sessenta dias de férias por ano, privilégio de que pouquíssimos servidores públicos desfrutam. “Mesmo que estejamos num contexto de flagrante crise fiscal, os interesses da classe preponderam”, afirma Glezer. A conversão de férias em dinheiro é legal. No entanto, em dezembro do ano passado, a Corregedoria Nacional de Justiça propôs ao plenário do CNJ restrições quanto ao pagamento dessa remuneração. A proposta ainda não foi julgada. Outra fatia importante dos “penduricalhos” pagos em 2020 corresponde ao abono-permanência. Esse benefício é conferido aos servidores que já cumpriram as exigências para a aposentadoria voluntária, mas escolheram permanecer em atividade até a aposentadoria compulsória. Na prática, a benesse funciona como um reembolso da contribuição previdenciária. Os juízes que se encaixam nesse perfil receberam, juntos, mais de 134 milhões de no ano passado. Além disso, pelo menos 183 milhões foram gastos em auxílio-saúde e auxílio-alimentação. “Muitos dos benefícios são isentos de Imposto de Renda ou qualquer outra tributação”, ressalta Glezer. “Ou seja: nenhuma parte dessas remunerações volta para a sociedade.” A lei que estabelece um teto para o ganho mensal dos funcionários públicos é de 2000. Mas como se vê, os magistrados acabam encontrando brechas e aumentam seus salários. A estratégia já foi questionada judicialmente. Em 2015, o Supremo Tribunal Federal esboçou um acerto de contas em relação às regalias do Judiciário. Na época, os ministros consideraram inconstitucional que as gratificações ultrapassassem o teto. Em contrapartida, determinaram que tal limite não se aplicaria a verbas indenizatórias, responsáveis pela maior parte dos benefícios. “O Supremo teve todo um discurso sobre ‘penduricalhos’, mas deixou intacto o sistema robusto que os possibilita”, diz Glezer. No caso dos tribunais estaduais, a atual estrutura remuneratória se submete às regras aprovadas pelas assembleias legislativas. Glezer acredita que a relação próxima entre magistrados e políticos de várias esferas pode ser usada para garantir benefícios. Em 2016, uma corte especial do Tribunal de Justiça de Goiás recomendou o pagamento de uma indenização milionária, com juros e correção monetária, aos servidores do Judiciário estadual. O ressarcimento decorria de uma conversão incorreta do cruzeiro real para a Unidade Real de Valor (URV), ocorrida em 1994 e que afetou os salários do funcionalismo. Em 2017, o então vice-governador de Goiás, José Eliton Júnior, autorizou o pagamento. Na ocasião, o presidente do tribunal goiano, Gilberto Marques Filho, um dos responsáveis pelo processo, celebrou a decisão. Ele disse que, entre os salários pagos pelos tribunais estaduais do país, os do Judiciário de Goiás eram um dos menores – em média, 27 mil reais, sem contar os benefícios. Assim, os juízes do tribunal goiano receberam mais de 84 milhões de reais somente em 2020, relativos à conversão monetária de quase três décadas atrás. “Diferentemente de outros profissionais, os magistrados são capazes de advogar por seus interesses de forma articulada e potente ”, avalia Glezer. Procurado pela piauí, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou, em nota, que observa o teto remuneratório constitucional e que eventuais verbas pagas além do salário, “todas amparadas pela Lei Complementar 59/2001, não estão abrangidas pelo mencionado teto”. Por sua vez, o Tribunal de Justiça de Goiás disse que o pagamento das diferenças relacionadas à conversão de cruzeiros reais para URV “é uma reparação que foi recebida integralmente por outras categorias no início dos anos 2000 e, no caso de Goiás, apenas a partir de 2017, dividida em cem parcelas”. Também em nota, o Conselho Nacional de Justiça comunicou que “acompanha as informações que circulam na sociedade, inclusive denúncias realizadas pela imprensa, e, quando verificada falta cometida por algum órgão da Justiça, adota medidas cabíveis, em processo próprio”. Os demais tribunais citados nesta reportagem foram procurados, mas não responderam. CAMILLE LICHOTTI (siga @camillelichotti no Twitter) Estagiária de jornalismo na piauí

Pedro dos Anjos: De contradição em contradição, Bolsonaro avança

VIOMUNDO Diário da Resistência Sobre Home Política Denúncias Você escreve Entrevistas Opinião Falatório TV Especiais Apoie-nos Pedro dos Anjos: De contradição em contradição, Bolsonaro avança Reprodução VOCÊ ESCREVE Pedro dos Anjos: De contradição em contradição, Bolsonaro avança 01/02/2021 - 15h16 FacebookTwitterWhatsAppEmailPrint De contradição em contradição, o mentecaptão vai de roldão Por Pedro dos Anjos, especial para o Viomundo No horizonte, uma hipótese: a de que o mentecaptão foi tutelado para realizar um novo fazer político. As aglomerações praianas, festeiras e nos estabelecimentos comerciais, o desuso das máscaras, o desdém para com o distanciamento/isolamento social, além do disse não disse sobre tratamento e vacina. Toda esse pandemônio, neste momento pandêmico, tem conotação política. Enquanto as esquerdas buscam se reorganizar através de carreatas (bolhas de sabão catárticas), o bozonanismo trocou de plano. Ao invés das diárias aparições espetaculosas do seu clown maior, melhor incentivar o laissez-faire sanitário. Eis o modo, nada convencional, como ele realimenta a sua base de apoio, mantendo-a em torno de um terço dos brasileiros – um quantitativo suficiente para acalentar devaneios hiperautoritários em qualquer nação. O apelo ao fundamentalismo religioso que ajudou a incensar o bozonanismo, se não foi engavetado, certamente sofreu um baque. A derrota e a humilhação do bispo no Rio foram contundentes. Coonestar o hedonismo, pontual ou alternadamente – o que foi aquela nadada cabotina em Guarujá no final do ano? –, seria uma opção. O protofascismo à brasileira prossegue seu avanço repleto de despudoradas contradições, que parecem configurar, na expressão de Umberto Eco, “uma colmeia” . E não terá sido por esfregar em sua cara tais incoerências ou simplesmente por desmoralizá-lo que o veremos cair. Mas, por termos assumido, junto ao povo, a guerra cultural e o combate à violência totalizante que ele impõe.

“É até humilhante ver a maneira como Moro coordena os procuradores”, diz Kakay

“É até humilhante ver a maneira como Moro coordena os procuradores”, diz Kakay Publicado por Diario do Centro do Mundo - 2 de fevereiro de 2021 ​ ​ ​ Share ​ Deltan Dallagnol e Sergio Moro Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Antonio Cruz/Agência Brasil Publicado originalmente na Carta Capital: Crítico dos métodos aplicados pela Operação Lava Jato, o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirma que a nova leva de mensagens trocadas entre o então juiz Sergio Moro e procuradores da força-tarefa de Curitiba, chefiados por Deltan Dallagnol, demonstra que o caso não envolve mais apenas uma típica suspeição de um magistrado. “O juiz Moro, que, como eu sempre disse, era o chefe da força-tarefa, juntamente com seus comparsas, membros dessa força-tarefa, usaram o Poder Judiciário como uma plataforma política”, disse Kakay em contato com CartaCapital. “Devem ser investigados, pois claramente cometeram crimes e têm que responder por esses crimes”. Nesta segunda-feira 1, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, levantou o sigilo das conversas entre os procuradores e Moro. Parte dos diálogos, apresentados em um documento com 50 páginas, já era de conhecimento público. Vieram à tona desta vez, porém, mais conversas que reforçam a proximidade fora dos autos entre as partes. O material fortalece a denúncia de que o grupo chefiado por Dallagnol recebia orientações expressas do magistrado que seria responsável pelo julgamento dos casos em primeira instância. O advogado classifica como “humilhante” a maneira como Moro “coordena os procuradores e, até, alguns advogados de delatores”. “O juiz manda os procuradores falar para os advogados para tirar algumas testemunhas. De maneira humilhante para os advogados dos delatores, os procuradores dizem que cumpriram a ordem do juiz. São advogados que devem também explicações à OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]”. Kakay ainda analisa que, diante das revelações, o episódio se transforma em “caso de polícia”. “De política nós já sabíamos que era, pois essa quadrilha tinha objetivo político e elegeu o atual governo ao prender o principal adversário político. Mas agora está comprovado que é um caso de polícia”.

Em curso um golpe antijurídico para salvar a parcialidade de Moro. Por Lenio Luiz Streck

Em curso um golpe antijurídico para salvar a parcialidade de Moro. Por Lenio Luiz Streck Publicado por Diario do Centro do Mundo - 1 de fevereiro de 2021 ​ ​ ​ Share ​ Publicado originalmente no Consultor Jurídico (ConJur) Por Lenio Luiz Streck Um golpe antijurídico em curso para salvar a parcialidade de Moro Este texto poderia ter apenas quatro linhas. As quatro linhas comprovam o lawfare. O uso político-estratégico do Direito pela lava jato. Leiamos, pois, as palavras da Procuradora Lívia Tinoco, reveladas e comprovadas por prova pericial: “TRF, Moro, Lava Jato e Globo tem um sonho: que Lula não seja candidato em 2018 […] E o outro sonho de consumo deles é ter uma fotografia dele [Lula] preso para terem um orgasmo múltiplo, para ter tesão”. Poderia parar. Todas mensagens reveladas por autorização do STF são autoexplicativas. Mas, por dever de professor, advogado e ex-procurador de justiça, sigo. Para dizer que li, estarrecido que “Ganha corpo no meio jurídico tese alternativa capaz de cravar a suspeição de Sergio Moro, porém sem devolver os direitos políticos a Luiz Inácio Lula da Silva. No STF, por exemplo, alguns ministros entendem que, pelo fato de a condenação do ex-presidente no caso do sítio em Atibaia ter sido assinada pela juíza Gabriela Hardt, a eventual suspeição do ex-juiz da Lava Jato não anularia esse veredicto, apesar de Moro ter tocado parte do processo: Lula permaneceria barrado das eleições. O caso deve ser julgado ainda neste semestre no Supremo.” Sim, li isso na Coluna do Estadão. A questão é que não se trata de uma “tese alternativa” no “meio jurídico”. Trata-se de uma “tese” política. Simples assim. Há que ser direto. Cada coisa tem um nome. Essa pretensa “tese alternativa” (sic) não passa de um puxadinho hermenêutico que rebaixa o Direito à política. Coloca o Direito na segunda divisão. Se fizerem isso, abriremos mão de qualquer ideia de institucionalidade. Por quê? Ora, não sou ingênuo. Porque é Lula (lembremos da fala da procuradora Lívia Tinoco). É óbvio. O problema? Para o Direito, não deve importar quem é o réu. Esse é o grande ponto. Dizem que aqueles que se opõem à conduta antijurídica de Moro “defendem Lula”. Ora, quem “luliza” a questão é justamente quem dá um jeito de defender o que fez o juiz Moro. Ou de deturpar princípios básicos que fazem o Direito ser o que é, para dar uma volta toda e achar uma “solução” que não desagrada os politiqueiros — sob pena de não solucionar nada. O que estão tentando fazer é enterrar o processo penal. Bom, se pensarmos bem, parte da dogmática processual penal brasileira (hoje tomada por facilitações e discursos prêt-à-porter) nunca se preocupou, mesmo, com as garantias. Nas faculdades não se ensina processo penal. Ensina-se uma péssima teoria politica de poder. As faculdades formam pessoas que, fossem da área médica, fariam passeatas contra vacinas e contra antibióticos. Aliás, nunca foram formados tantos reacionários e fascistas nas faculdades de Direito como nos últimos quinze anos. Se vingar a “tese alternativa” (sic), as garantias constitucionais podem ser dispensadas. Parcialidade já não é parcialidade. Querem cindir o momento da produção daquele pertinente à avaliação da prova. Ora, respondo: um juiz suspeito, parcial, que articulou com a acusação a condenação de réus, contamina todo o processo. Ora, é bom que os adeptos da tese do “puxadinho” saibam que a questão é bem mais complexa em termos processuais: (i) Todas as mensagens mostram que houve conluio entre juiz e acusação. Isso está cravado, para usar a linguagem do Estadão. (ii) Assim, se o juiz se fez de acusador, já na própria investigação feita pelo MPF existe uma ilicitude originária. (iii) Isto porque tanto a investigação como a denúncia e a instrução processual (esta presidida por Moro) são nulas, írritas. (iv) Não há puxadinho que resolva, com ou sem a juíza Hardt. (v) E não se diga que as mensagens são produto de prova ilícita. A uma, o ministro Lewandowski já falou que foram periciadas; a duas, porque mesmo ilícitas, ainda assim podem ser utilizadas a favor da defesa, como se aprende em qualquer faculdade, mesmo nessas que formam reacionários. A tese do “puxadinho”, baseada, segundo a coluna do Estadão, no fato de que foi uma juíza quem condenou — no caso do sítio de Atibaia — com base nas provas de outro juiz e que, por isso, haveria dois tipos de análise, é processualmente inconsistente e inconstitucional. Quer dizer, se entendi bem, se um juiz faz de tudo durante a investigação do MP e continua fazendo na ação penal, combinando prova com a acusação e quebrando acordos internacionais (para dizer pouco), basta que, depois, venha outro e prolate a sentença, copiando, inclusive a do antecessor? É isso mesmo? Vamos falar a sério. Judge Moro’s bias: let’s take it seriously, para imitar o título de um livro de Dworkin, Taking Rights Seriously. E vamos levar a sério isso que estou dizendo sobre levar a sério o Direito. Quem pensa que o Direito não vale nada e que é só uma instrumentalidade, peço que pense no futuro. E, quem sabe, possa dar uma chance ao rule of law. Um rule of law de verdade e não o “rollo off law” praticado pelo juiz Moro. Numa palavra: não dá para salvar o insalvável. POST SCRIPTUM: De como o procurador Dallagnol confessa que o processo foi político! E chama garantias de “filigranas”! Vamos falar a sério? O acusador chama o réu, desdenhosamente de “nove”, fazendo alusão ao dedo do réu que foi cortado em acidente de trabalho. Normal? Juiz e acusadores fazem parte de um grupo de discussão; o juiz informa que decretou prisão temporária de um réu e que para a preventiva precisa melhorar. Normal? Um procurador diz que o vazamento das conversas de Lula e Dilma eram ilícitas (Andrey Mendonça); Dallagnol diz: isso é filigrana dentro do contexto maior que é política (sic); outro procurador, Januário, também diz que que contestar o vazamento é “filigrana”. Normal? O grupo de discussão era tão unido que o juiz pergunta ao procurador DD se não era caso de pedir à Ajufe fazer nota oficial. Normal? E tem mais. Muito mais. Muito mais. A mensagem transcrita no início deste artigo, de responsabilidade da procuradora Lívia, nada mais faz do que dar o tom do imaginário força tarefa e operação lava jato. Parcialidade na veia. Registro importante: tudo o que falei aqui é material periciado. Portanto, é oficial, é verdadeiro. Deveria haver uma tarja nesse dossiê: “É expressamente proibido mostrar este material para professores de processo, constitucionalistas e estudantes de direito”. E bula: Se persistirem os sintomas, a Constituição deverá ser consultada!

Jornalista leva tiro no rosto de dono de pet shop após reclamar do atendimento

Jornalista leva tiro no rosto de dono de pet shop após reclamar do atendimento Daniel José de Lima, de 70 anos, foi submetido a uma cirurgia e está internado em estado grave em São Bernardo do Campo Por Lucas Vasques 2 fev 2021 - 09:27 facebook sharing buttontwitter sharing buttonwhatsapp sharing buttonemail sharing button Foto: Reprodução ouça este conteúdo readme.ai Cadastre-se e receba novos conteúdos: nome@exemplo.com.br ok O jornalista Daniel José de Lima, de 70 anos, está internado em estado grave, após levar um tiro no rosto pelo dono de um pet shop, em São Bernardo do Campo. O fato ocorreu nesta segunda-feira (1). Conforme indica o boletim de ocorrência (BO), os homens discutiram depois que Daniel reclamou da demora no atendimento do local. O jornalista levou seus cães para tomarem banho e, após três horas, o serviço não havia sido completado. O dono do pet shop, que também é integrante da Guarda Civil Metropolitana (GCM) em Indaiatuba, afirmou que Daniel não precisaria pagar pelo serviço, mas também não deveria voltar ao local. De acordo com informações do Bom Dia SP, da TV Globo, a discussão continuou e o dono do estabelecimento foi até o segundo andar da loja, pegou uma arma e atirou no rosto do jornalista. por taboolaLinks promovidos Você pode gostar Militar preso com cocaína no avião presidencial processa Eduardo Bolsonaro Limpe e cuide do seu PC para que ele dure ainda mais! PC Cleaner Começa a semana que pode tirar Bolsonaro da Presidência Coronavírus: Bolsonaro acha que está doente e pede para não receber visitas Cirurgia A vítima foi levada a um hospital particular próximo ao local do crime pelos funcionários do pet shop e, segundo o telejornal Fala Brasil, da TV Record, foi submetido a uma cirurgia. O suspeito retirou o disco de gravação das câmeras de monitoramento da loja e fugiu. Ele é considerado foragido pela polícia. Com informações do UOL Tags: Daniel José de Limapet shopviolência Avatar de Lucas Vasques Lucas Vasques Jornalista e redator da Revista Fórum.

Carta Capital

TERÇA-FEIRA, 02 DE FEVEREIRO DE 2021 OPINIÃO Opinião: Vitória de Lira põe em risco a já combalida democracia brasileira Agora, a esquerda precisa romper o padrão de cada um por si que impera desde 2016 em todos os partidos, escreve Josué Medeiros → LEIA NO SITE JUSTIÇA Partidos que apoiaram Baleia Rossi vão ao STF contra decisão de Lira Novo presidente da Câmara anulou a votação para demais cargos da Mesa Diretora e cancelou formalização do bloco do principal adversário → LEIA NO SITE POLÍTICA Apoio a Pacheco é ‘aposta’ em uma agenda de unificação, diz líder do PT Estão em jogo a defesa da presunção da inocência e da própria democracia → LEIA NO SITE MUNDO O que se sabe sobre o golpe de Estado em Mianmar Exército alega que houve irregularidades nas eleições gerais de novembro passado →LEIA NO SITE JUSTIÇA Lava Jato: novos diálogos reforçam arranjos entre Dallagnol e Moro Em uma das conversas, procurador informa ao juiz que 'denúncia do Lula está sendo protocolada' → LEIA NO SITE MANDA NO ZAP Crise do leite condensado rouba a cena em plena pandemia Rodrigo Martins comenta o polêmico carrinho de compras do governo Bolsonaro →ASSISTA AGORA

Os destaques da manhã no 247

"Arthur Lira será um ditador a serviço de Bolsonaro", diz Gleisi Hoffmann Mensagens comprovam que Dallagnol agiu politicamente na Lava Jato Partidos de oposição a Lira vão ao STF contestar 1º ato de novo presidente da Câmara Moro sempre foi o grande vilão da história, diz Jean Wyllys Arthur Lira é eleito presidente da Câmara com 302 votos Em guerra interna, DEM pode se afastar de Doria para 2022 Mais notícias Segunda vacina contra Covid-19 vai para fase 2 de testes em Cuba A democracia em Mianmar enfrenta um futuro incerto, analisa mídia chinesa Sete vacinas chinesas contra Covid-19 entram em testes clínicos de terceira fase Depois da eleição da Câmara, DEM passa a ser visto como partido do fisiologismo 'O vírus pode ser controlado', diz diretor da OMS após queda global de novos casos Biden pede pressão internacional por renúncia imediata de militares que tomaram o poder em Mianmar "Negacionista e indiferente à dor", Bolsonaro é denunciado perante a ONU e a OMS por má gestão da pandemia

O CHORO DA CUMPLICIDADE GOLPISTA

Merval Pereira chora o destino de Moro e da Lava Jato 2 de fevereiro de 2021, 09:32 247 - Após novas provas evidenciarem ainda mais o conluio político de membros da operação Lava-Jato contra o ex-presidente Lula, o porta-voz lavajatismo na mídia e também da área política da Rede Globo, jornalista Merval Pereira, lamentou o melancólico destino da força-tarefa, outrora aclamada pela mídia corporativa como “exemplo de combate à corrupção” e inventou uma aliança da esquerda com o bolsonarismo contra Sergio Moro. “Entre as incoerências explicitadas nos acordos para a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado não está o interesse pessoal dos parlamentares no fim da Operação Lava-Jato. Ao contrário, o antilavatismo une a maioria deles, o que facilitou o presidente Bolsonaro ter apoio até do PT na eleição do Senado”, lamentou Merval em sua coluna no jornal O Globo publicada nesta terça-feira (2). A declaração de Merval ocorreu no dia seguinte que mais um escândalo contra a Lava-Jato veio à tona. Nesta segunda-feira (1), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou a retirada do sigilo das mensagens trocadas entre procuradores da Operação Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro. O documento com os diálogos inclui trocas de mensagens individuais e em grupos (chats) no aplicativo Telegram, o que representa aproximadamente 34 Gb (4,6% dos 740 Gb totais disponibilizados). Nas conversas, Moro se comporta como chefe, orientando os procuradores e até reclamando de recursos apresentados, cometendo, desta forma, diversas arbitrariedades jurídicas.

Réu no STF, Arthur Lira não pode assumir Presidência com ausência de Bolsonaro e Mourão

s Réu no STF, Arthur Lira não pode assumir Presidência com ausência de Bolsonaro e Mourão Lira é investigado pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa. Veja como fica a linha sucessória aqui Por Redação 2 fev 2021 - 08:53 facebook sharing buttontwitter sharing buttonwhatsapp sharing buttonemail sharing button Foto: Agência Câmara ouça este conteúdo readme.ai Cadastre-se e receba novos conteúdos: nome@exemplo.com.br ok Por ser réu em duas ações, o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não pode assumir interinamente o Palácio do Planalto caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu vice, Hamilton Mourão (PRTB), se ausentem. A Constituição brasileira estabelece que na ausência do presidente e de seu vice caberá ao presidente da Câmara o comando do país. Ele é seguido na linha de sucessão pelo presidente do Senado e, depois, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Lira é investigado pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa, mas os inquéritos ainda aguardam julgamento de recursos. A Primeira e a Segunda Turma do STF já aceitaram denúncias contra ele nestes dois casos distintos De acordo com precedente aberto pelo STF em 7 de dezembro de 2016, réus em ações penais no STF podem até comandar uma das Casas do Congresso, mas não substituir o presidente e o vice, caso os dois se ausentem do território nacional. por taboolaLinks promovidos Você pode gostar Bolsonaro desafia e Vera Magalhães divulga os vídeos que o presidente disparou no WhatsApp Limpe e cuide do seu PC para que ele dure ainda mais! PC Cleaner “O senhor vai ver como um viado de bosta age”, disse comissário antes de expulsar homofóbico de voo da Latam Bolsonaro já discute não terminar o mandato, segundo Carta Capital O comando do país, no caso da ausência do presidente e do vice, deve ficar com o senador Rodrigo Pacheco escolhido como novo presidente do Senado. Na impossibilidade de Pacheco assumir o cargo, o próximo na linha sucessória é o atual presidente do STF, ministro Luiz Fux, que fica à frente da Corte até 2022. Com informações da CNN Brasil

O PRIMEIRO DE MUITOS GOLPES DO NOVO "presidente" DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Yahoo NotíciasYahoo Notícias Em primeiro ato, Lira tira poder de bloco rival Redação Notícias Atualizado ter., 2 de fevereiro de 2021 8:33 AM·2 minuto de leitura Brazilian Deputy Arthur Lira, candidate for the presidency of Lower House for the next election, looks on during a news conference in Manaus, Brazil, January 7, 2021. REUTERS/Bruno Kelly Brazilian Deputy Arthur Lira, candidate for the presidency of Lower House for the next election, looks on during a news conference in Manaus, Brazil, January 7, 2021. REUTERS/Bruno Kelly No primeiro ato após eleito como presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) anulou na votação para os demais cargos da Mesa Diretora e determinou que uma nova eleição para a escolha de seus integrantes fosse realizada. Baixe o app do Yahoo Mail em menos de 1 min e receba todos os seus emails em 1 só lugar Siga o Yahoo Notícias no Google News Assine agora a newsletter Yahoo em 3 Minutos Siga o Yahoo Notícias no Instagram Lira também cancelou a formação do bloco que apoiou seu principal adversário, Baleia Rossi (MDB-SP), formado por 10 partidos (PT, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede). Além do próprio presidente, a Mesa Diretora é composta por dez cargos: dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro suplentes. Esse colegiado é responsável por todas as decisões administrativas da Câmara e também por atos como encaminhamento de representações contra deputados. Em sua decisão, Lira adotou entendimento que, se mantido, rebaixa o PT do terceiro posto mais importante, a primeira-secretaria, para o último, a quarta-secretaria. Já PSDB e Rede, que também integravam bloco adversário a Lira, perdem os postos a que teriam direito (segunda e quarta secretarias). O cronograma definido por Lira prevê que os líderes se reúnam às 11h desta terça (2) para escolher os cargos a partir da nova divisão. As candidaturas devem ser registradas até as 13h e a eleição será às 16h desta terça. A divisão das cadeiras é feita de acordo com o tamanho dos partidos ou blocos. O argumento de Lira para a anulação é que o bloco de Baleia Rossi foi formalizado após o prazo estipulado e por isso não deveria ser considerado. Com esse desmembramento do bloco, os partidos que apoiaram a candidatura de Baleia Rossi passam a ser contados de maneira individual na divisão proporcional para cargos na Mesa Diretora.