sexta-feira, 4 de setembro de 2020

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ven. 4 sept. à 12:18

 

Vejam ai o absurdo

Agora os capitalistas estão investido em faculdades de medicina, porque acham que é um grande mercado, para cobrar depois dos estudantes...e seus pais..

[ 3setor ] Pedro Serrano, professor da PUC descreveu os principais conflitos do governo Bolsonaro, travados internamente.

 Em entrevista a CartaCapital, o advogado Pedro Serrano, professor da

PUC descreveu os principais conflitos do governo Bolsonaro, travados
internamente.

Assista em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=7&v=Zbu_MjmWN-I&feature=emb_logo

Para o doutor em Direito e professor da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP) Pedro Serrano, as forças de esquerda
não têm se mostrado capazes de criar crises ao governo do presidente
Jair Bolsonaro. Em entrevista nesta segunda-feira 31, ao diretor de
redação de CartaCapital, Mino Carta, Serrano afirmou que “a esquerda
está catatônica”, e que os principais conflitos do Palácio do Planalto
ocorrem por disputas internas.

“Hoje, não é a oposição que está criando crises. Infelizmente, a
esquerda democrática está meio catatônica. A centro-direita no Brasil,
os verdadeiros liberais, são poucos os articulados, essa é a verdade.
Não existe liberalismo no Brasil, no sentido clássico da expressão.
Tanto que as bandeiras liberais somos nós que temos que carregar. A
liberdade política, quem defende hoje é a esquerda democrática”, disse
o advogado.

O primeiro conflito mais aparente ao governo, segundo o professor, é
entre o “bolsonarismo jurídico” e o “bolsonarismo político”.

Para Serrano, quem fundou o bolsonarismo não foi Jair Bolsonaro, mas a
Operação Lava Jato. Este bloco criado a partir da Lava Jato, no olhar
do professor, é composto por frações.

Uma delas trata do bolsonarismo político, composto pelo próprio
Bolsonaro, parcela das Forças Armadas, policiais militares e milícias.

Outra fração é composta por parte do sistema de Justiça que se juntou
a meios de comunicação relevantes, o que constituiu o bolsonarismo
jurídico. Entre os seus principais representantes, estariam o
ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e o governador do Rio de Janeiro,
Wilson Witzel (PSC).

“Há um conflito entre frações do bloco de poder que estão disputando a
hegemonia. O primeiro conflito é exatamente entre os bolsonarismos
político e jurídico: Moro conflitando com Bolsonaro. Hoje, outro
conflito é no interior do bolsonarismo jurídico: Witzel e Moro
disputam a hegemonia dentro desse bloco”, afirmou o professor.

Ascensão da extrema-direita pode resultar em reformas constitucionais

Serrano destaca, portanto, que nenhuma das forças progressistas teve
atuação determinante para oferecer riscos ao governo federal: nem os
movimentos populares, nem pela esquerda democrática, nem pela oposição
liberal.

“A extrema-direita se tornou muito forte, infelizmente, aqui no
Brasil. Então, eles têm um campo político grande e essas disputas
internas surgem. E os democratas ficam assistindo. Não estamos
conseguindo organizar, as lideranças não sensibilizam”, disse.

Neste caminho, o advogado aponta como maior preocupação a perda da
ideia de haver um poder político não-livre, mas sim, submisso a
valores políticos humanistas, atrelados a direitos universais.

O professor considera que as constituições surgidas após a 2ª Guerra
Mundial eram “sementes antifascistas”, mas hoje estão em crise.

“Se a extrema-direita continuar crescendo, nós vamos ter reformas
constitucionais à direita, no mau sentido. Vamos ter uma degradação
cada vez maior do humanismo”, analisa Serrano.

https://www.cartacapital.com.br/politica/pedro-serrano-nao-e-a-oposicao-que-esta-criando-a-crise-a-esquerda-esta-catatonica/?fbclid=IwAR2rL_Rcgogh1AQh0h70H39tZrUQgcL0-X9qazIwP9U96H0pNgYTndTsiNU#.X07SLdfulsR.facebook

Governo golpista da Bolívia contrata empresa especializada em fake news

 

Governo golpista da Bolívia contrata empresa especializada em fake news

A ditadora Jeanine Añez contratou a CLS Strategies, acusada pelo próprio Facebook de promover desinformação em massa, em uma iniciativa para aumentar o apoio internacional

Jeanine Anez
Jeanine Anez (Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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SANTIAGO (Reuters) - A Presidência interina da Bolívia anunciou nesta quinta-feira que contratou uma empresa de lobby norte-americana acusada pelo Facebook de promover campanhas de notícias falsas para desvirtuar o debate democrático.

O governo interino da Bolívia, que assumiu o poder no vácuo que sucedeu a renúncia do líder de esquerda Evo Morales no ano passado, disse que contratou a CLS Strategies em dezembro em uma iniciativa para aumentar o apoio internacional.

Em nota, o governo disse que as atribuições da CLS eram de “conduzir o lobby em busca de apoiar a democracia boliviana após eleições fraudulentas e a favor da realização de novas eleições presidenciais”.

A CLS apresentou autoridades bolivianas a membros do Poder Executivo e Legislativo dos Estados Unidos, segundo o governo, acrescentando que não solicitou que a CLS conduzisse qualquer outro serviço ou atividade.

O Facebook disse em um relatório na última terça-feira que havia removido contas falsas de redes sociais ligadas à CLS que haviam postado conteúdo em apoio à presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, e à oposição política ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

A empresa também havia postado conteúdo negativo sobre o partido do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse o Facebook.

No mesmo relatório, o Facebook disse ter desmontado uma operação de influência russa que atuava como um veículo de jornalismo independente que tinha como alvo eleitores de esquerda nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Reportagem adicional de Humeyra Pamuk, em Washington

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