domingo, 15 de maio de 2016

URUGUAI NÃO RECONHECE GOVERNO TEMER


El Salvador diz não reconhecer governo Michel Temer e convoca embaixadora

'Tomamos uma decisão de não reconhecer esse governo provisório, porque há uma manipulação política', afirma presidente Salvador Sánchez Cerén
Atualizada às 16h46
O presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, afirmou neste sábado (14/05) que o país não reconhecerá o governo de Michel Temer e que chamará a embaixadora no Brasil de volta ao país.
Agência Efe

Presidente Salvador Sánchez Cerén disse neste sábado que seu país não reconhecerá governo de Michel Temer 
"Tomamos uma decisão de não reconhecer esse governo provisório, porque há uma manipulação política, e vamos mandar chamar nossa embaixadora para que volte ao país", disse Sánchez Cerén em discurso neste sábado.
Segundo a agência de notícias AFP, a embaixadora Diana Marcela Vanegas recebeu instruções de não participar de qualquer ato oficial do governo Temer.

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Céren afirmou que o ocorrido com Dilma “é um fato que, antes na América Latina, há muitos anos, eram golpes dados pelas forças militares, eram golpes militares. Agora, foi uma destituição pelo Parlamento, pelo Senado”.
Em nota, o governo salvadorenho declarou que o afastamento da mandatária brasileira “confirma as considerações feitas no Brasil, assim como em  nível internacional, no sentido de que assistimos, infelizmente, à configuração de um golpe de Estado”.

Na sexta-feira (13/05), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, para retornar a Caracas, depois do afastamento de Dilma Rousseff da Presidência brasileira.

Partido do ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya condena golpe no Brasil


Partido do ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya condena golpe no Brasil

Legenda Libre, criada depois do golpe que derrubou Zelaya em 2009, diz que é preciso 'alertar' comunidade internacional sobre ofensiva conservadora no continente
O Libre (Partido Liberdade e Refundação), coordenado pelo ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, condenou "energicamente o golpe de Estado parlamentar" contra a presidente Dilma Rousseff, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (13/05).
WikiCommons

Ex-presidente Manuel Zelaya deixou o governo de Honduras em 2009 após um golpe, sete meses antes do fim do seu mandato
No texto assinado por Zelaya – derrubado do governo hondurenho em 2009 por um golpe de Estado – o Libre diz que "apoia de forma solidária e militante o povo brasileiro e sua legítima presidente nestes infelizes momentos".
De acordo com a nota, “as forças em defesa da democracia” no continente devem “alertar à comunidade internacional e nossos povos sobre a ofensiva conservadora na América Latina que pretende restaurar o modelo de despojo e saque com que reprimiram e empobreceram nossas nações por décadas”.

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O partido hondurenho afirma que o povo brasileiro deve defender as conquistas socialistas e democráticas asseguradas pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff "e derrotar contundentemente este arteiro golpe até as ultimas consequências".
De acordo com a nota, os brasileiros devem "fazer uso de seu legítimo direito à defesa por meio do protesto público, até vencer a temporária vitória fascista-neoliberal no Brasil".
O Libre também declarou que "deve cessar de forma imediata toda a monstruosa conspiração da direita internacional, inspirada, financiada e dirigida pelos falcões de Washington contra democracias socialistas na América Latina para instalar regimes servis a seus interesses".
"Exigimos a restituição imediata da presidente Dilma Rousseff", concluiu o comunicado do partido de Zelaya, que agora é deputado no Parlamento do país por essa legenda, surgida após o golpe de Estado de 28 de junho de 2009.
(*) Com Agência Efe

Ex-presidente espanhol mostra 'preocupação' por situação institucional do Brasil


Ex-presidente espanhol mostra 'preocupação' por situação institucional do Brasil

José Luis Rodríguez Zapatero afirmou contemplar 'com certa dificuldade' como impeachment 'pode levar à cassação de uma presidente eleita pelos cidadãos'
O ex-presidente do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero classificou nesta sexta-feira (14/05) como "preocupante" a situação institucional do Brasil, em referência ao julgamento que pode levar ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Agência Efe

José Luis Rodríguez Zapatero disse contemplar "com certa dificuldade" como processo pode levar à cassação de uma presidente eleita
Após participar de um painel sobre processos eleitorais organizado pela JCE (Junta Central Eleitoral) dominicana, o ex-mandatário espanhol afirmou que contempla "com certa dificuldade como este processo pode levar à cassação de uma presidente eleita pelos cidadãos".

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"Este impeachment levará à reflexão em toda a América Latina e abrirá um debate sobre este mecanismo", disse Zapatero que, embora tenha ressaltado que respeita "o processo interno", reiterou sua "preocupação com o futuro imediato" do Brasil.
O ex-presidente espanhol evitou chamar este processo de "golpe de Estado" em resposta a perguntas de jornalistas. "Não gosto de utilizar estas palavras e menos em um país que não é o meu. Simplesmente expresso preocupação", acrescentou Zapatero, que disse ter Dilma "em grande consideração".

'Muita testosterona e pouco pigmento', diz jornal The Guardian sobre ministério de Temer


'Muita testosterona e pouco pigmento', diz jornal The Guardian sobre ministério de Temer

Segundo publicação britânica, composição do novo governo mostra que 'velha elite do Brasil está novamente no comando'
O jornal britânico The Guardian afirmou nesta sexta-feira (13/05) que “a velha elite do Brasil está novamente no comando” do país em matéria sobre a composição do governo do presidente em exercício Michel Temer.
Intitulada “Muita testosterona e pouco pigmento: velha elite brasileira dá fim à diversidade”, a matéria destaca que o gabinete de Temer será o primeiro, desde o fim da ditadura militar em 1985, composto apenas por homens.
“A imagem do Brasil como democracia socialmente liberal e multiétnica pode ter sido mais mito do que realidade, mas quaisquer ilusões remanescentes desse tipo foram dissipadas pela nomeação do gabinete do presidente interino Michel Temer”.
Segundo The Guardian, depois de “conspirar” para o afastamento da primeira presidente brasileira, Temer “rapidamente mostrou seus instintos conservadores” ao formar uma equipe de ministros quase todos brancos, “incluindo um barão da soja no controle da agricultura [Blairo Maggi] e um ministro das finanças que declarou de imediato a necessidade de cortes amplos [Henrique Meirelles]”.
A publicação afirma que, “pela multidão de homens brancos em ternos que cercaram o líder sorridente em seu discurso inaugural, a velha elite do Brasil está novamente no comando”.
Valter Campanato/Agência Brasil

Segundo The Guardian, composição do governo de Temer é 'impressionante contraste" com gabinete e governo de Dilma


“Foi um impressionante contraste com o gabinete e a equipe de governo de Dilma que partiram, que era de longe mais diverso em gênero e raça”, diz a matéria.
O jornal também destaca que Temer não fez um pedido de desculpas por “remontar a valores tradicionais” e que o mote de seu novo governo seria “Ordem e Progresso”, o slogan presente na bandeira do país.

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“Progresso, no entanto, não parece incluir melhorias nos direitos das mulheres, que têm sido há muito tempo tratadas como cidadãs de segunda classe nessa cultura machista”.
Como exemplo, a publicação mencionou artigo recente da revista Veja sobre a esposa de Michel Temer, Marcela Temer, descrita como “Bela, recatada e do lar”.
Já Dilma, “ex-guerrilheira marxista, que uma vez foi presa com uma arma em sua bolsa e resistiu à tortura durante a ditadura militar, e ainda foi adiante para liderar o mais poderoso país latino-americano”, prossegue a matéria, “era a antítese da visão da direita de feminilidade”.
De acordo com a matéria, o novo governo de Temer tem gerado “zombaria” e respostas com indignação e humor amargo, citando uma postagem do jornalista André Trigueiro no Twitter. “‘Ordem e Progresso’ sem mulheres e negros no 1º escalão. Governo Temer começa com muita testosterona e pouco pigmento”, diz o tuíte.

"Ordem e Progresso" sem mulheres e negros no 1º escalão. Governo Temer começa c/muita testosterona e pouco pigmento
Segundo o texto, “muitos duvidam que um governo todo de homens, predominantemente brancos, pode unir uma das nações mais etnicamente diversas, particularmente dado que seu foco principal será cortar gastos governamentais para atrair investimento estrangeiro”.
A publicação lembra também que muitos dos parlamentares que votaram a favor do afastamento de Dilma estão sob investigação por “crimes muito mais graves”, como o próprio Michel Temer, citado na Operação Lava Jato.
Em editorial publicado na noite de quinta-feira (11/05), o jornal britânico defendeu que todo o “sistema político [brasileiro] deveria ir a julgamento, não uma mulher”, em referência ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff , que foi justificado com supostas acusações de corrupção.

The Independent: Homens ricos e brancos na política e na mídia alimentaram impeachment desde eleição


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Segundo artigo publicado no jornal britânico, afastamento de Dilma Rousseff é golpe de Estado 'patrocinado por forças internas e externas'
O processo de impeachment de Dilma foi alimentado desde sua eleição por homens ricos e brancos na política e na mídia, aponta artigo publicado neste domingo (15/05) no jornal britânicoThe Independent.

De acordo com o texto, assinado pelo professor Manuel Barcia Paz, da Universidade de Leeds, o que ocorre no Brasil é um golpe de Estado, “patrocinado por forças internas e externas, que muitas vezes antes se livraram de governos democraticamente eleitos na América Latina para satisfazer as necessidades do capitalismo neoliberal”.
Paz, que é especialista em história latino-americana, lembrou os golpes “orquestrados” na Venezuela em 2002, no Haiti em 2004 e em Honduras em 2009, “sob os olhos desinteressados da comunidade internacional”.
O professor diz que “brasileiros brancos, privilegiados e ricos” conduziram ao afastamento da chefe de Estado brasileira.
“Homens ricos, na política e na mídia, têm alimentado [o impeachment] desde que a presidente [Dilma] Rousseff estava no cargo”, diz.

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Paz afirma também que, ao contrário da mandatária, contra quem não há provas de haver se beneficiado de recursos públicos, os responsáveis por seu processo de impeachment estão sendo investigados por crimes como conspiração, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e apropriação indevida de fundos públicos.
“E esses incluem o novo presidente em exercício Michel Temer, que nomeou um gabinete de ricos, privilegiados, brancos e políticos homens como ele”, diz o professor, que recorda que o Brasil – uma das nações mais diversas do mundo – possui agora o gabinete menos representativo desde a última ditadura militar.
“Mais uma vez, o espectro de um Brasil desigual e não democrático acordou. Com esperança, dessa vez brasileiros comuns – brancos, negros, asiáticos, indígenas, homens e mulheres, gays e heterossexuais – encontrarão forças para colocá-lo para dormir para sempre”.

Fonte: Opera Mundi

Maduro pede a embaixador no Brasil que retorne a Caracas



Maduro pede a embaixador no Brasil que retorne a Caracas

Presidente venezuelano anunciou a decisão em rede nacional de televisão e chamou afastamento de Dilma de 'canalhice'
 
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta sexta-feira ao embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, para retornar a Caracas, depois do afastamento de Dilma Rousseff da presidência brasileira em um processo que o chefe do governo venezuelano classificou como um "golpe de Estado".
 
"Avaliamos hoje, eu pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou Maduro em rede nacional de rádio e televisão. 
 
Agência Efe
Maduro classificou afastamento como "canalhice contra ela (Dilma), contra sua honra, contra a democracia, contra o povo brasileiro"
 
Também nesta sexta-feira (13), o novo chanceler brasileiro, José Serra, divulgou uma nota na qual rejeita “enfaticamente” a manifestação dos países que questionaram a legalidade do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
 
 
 

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Fato de ser mulher talvez tenha influído no processo contra Dilma, diz chanceler argentina

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Castellar, que já estaria em Caracas, se reuniu com Maduro e a chanceler Delcy Rodríguez, o vice-presidente executivo Aristóbulo Istúriz e "vários dirigentes do comando político" do país para analisar os acontecimentos no Brasil.
 
"Estivemos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil (...) Tentaram apagar a história com uma jogada totalmente injusta com uma mulher que é a primeira presidente que o Brasil teve", disse o líder venezuelano.
 
Maduro classificou o afastamento como uma "canalhice contra ela (Dilma), contra sua honra, contra a democracia, contra o povo brasileiro".
 
"Vejam, não acreditem os colegas presidentes ou primeiros-ministros que por serem de partidos da centro-direita, da direita, estão isentos de que o vírus do golpismo tome outra vez a América Latina e com o vírus do golpismo venham as grandes convulsões sociais outra vez (...) Não, não podemos retroceder na história", acrescentou.

Lava Jato vira incógnita em governo Temer

Política

Novo governo

Lava Jato vira incógnita em governo Temer

Hegemônico, PMDB é apontado como um dos 'eixos-centrais' de 'organização criminosa'. PT teme que seletividade avance
por André Barrocal  publicado 13/05/2016 15h57, última modificação 14/05/2016 13h06
Rovena Rosa / Agência Brasil
Sergio Moro
Juiz Sergio Moro em simpósio da Lava Jato e da Operação Mãos Limpas, em São Paulo, em março. A operação avançará?
Em seu primeiro discurso, o presidente interino Michel Temer (PMDB-SP) disse que aOperação Lava Jato “deve ter prosseguimento e proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la”. A continuidade das investigações foi uma das condições do PSDB, segundo partido com mais ministros, para apoiar o peemedebista. Garantias de que a Lava Jato seguirá? Não exatamente. 
Há dúvidas razoáveis sobre o futuro das apurações. O PMDB, partido hegemônico no governo provisório, no comando de sete das 23 pastas, é um dos mais implicados na Lava Jato. 
No início de maio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a ampliação do inquérito-mãe da Lava Jato para incluir novos alvos. No texto, o PMDB é apontado como um dos dois “eixos centrais” da “organização criminosa” investigada por atuação na Petrobras e em outros órgãos públicos – o outro eixo seria o PT. 
Um dos alvos listados no inquérito-mãe é o novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, senador pelo PMDB de Roraima. Jucá não é o único representante do núcleo duro do governo provisório na mira. O peemedebista baiano Geddel Vieira Lima, à frente da Secretaria de Governo, é outro. Idem para o peemedebista potiguar Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo.
A primeira opção de Temer para comandar a Justiça, pasta que controla a Polícia Federal e dialoga com membros do Poder Judiciário, era um advogado, Antonio Mariz de Oliveira, crítico da Lava Jato, a qual abusaria de delações premiadas. O escolhido final, Alexandre de Moraes, do PSDB, também gera dúvidas, apesar de seu partido em público defender a Lava Jato. 
Moraes foi advogado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em uma ação penal aberta pelo STF em 2013 por uso de documentos falsos. Apesar de a papelada ser comprovadamente fajuta e só existir para salvar Cunha em uma acusação de corrupção no passado, ele foi absolvido. Para o relator, Gilmar Mendes, não havia prova de que o deputado afastado soubesse da fajutice. 
Cunha deflagrou o impeachment de Dilma Rousseff por vingança contra ela e o PT, mas também por esperar que um governo Temer amordace a Lava Jato. Nos bastidores, ele às vezes sopra que o presidente interino é co-responsável por indicar um ex-diretor da Petrobras já condenado, Jorge Zelada. 
Um procurador de Justiça experiente e familiarizado com a Lava Jato e a corporação Ministério Público prevê: a investigação vai continuar, o MP está decidido a promover uma reforma política usando o Direito Penal, mas há uma boa chance de que seja seletiva daqui para a frente. “A Lava Jato quer dizimar a cúpula da esquerda”, diz.
É a mesma impressão de alguns graúdos do PT, “a cúpula da esquerda”, temerosos de a Operação ser direcionada cada vez mais ao partido. Seria uma forma de Temer mostrar à opinião pública que a Lava Jato continua, mas sem ameaçar os amigos. Caso seja presidente até 2018, ele poderá indicar, em 2017, o sucessor de Janot, oportunidade para negociar certos compromissos com a PGR.

Fonte: Carta Capital