quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Brasil Nunca Mais Digital

Site Brasil: Nunca Mais Digital > Processos da Justiça Militar na ditadura são publicados na internet -
Matéria e vídeo relacionado -
 
 
09/08/2013 -
 
Foi lançado nesta sexta (9/8), em São Paulo, o Brasil nunca Mais Digital, que reúne processos julgados pelo Superior Tribunal Militar durante a ditadura que se seguiu ao golpe de 1964.


 
=========================================
 
 
09/08/2013 -
Agência Brasil -
Elaine Patricia Cruz - Reporter da AgBr
Edição: Nádia Franco -
 
 
Arquivos da ditadura já podem ser consultados no site Brasil: Nunca Mais Digital
 
 
 
São Paulo – Cerca de 900 mil páginas de um conjunto de 710 processos envolvendo o período da ditadura militar no país, julgados pelo Superior Tribunal Militar (STM), foram digitalizados e já estão à disposição do público no site  Brasil: Nunca Mais Digital  [ http://bnmdigital.mpf.mp.br/#!/ ].
 
 
A iniciativa apresenta o acervo do Projeto Brasil: Nunca Mais, desenvolvido nos anos 80 do século passado pela Arquidiocese
de São Paulo e pelo Conselho Mundial de Igrejas, com o objetivo de evitar que processos judiciais por crimes políticos fossem destruídos com o fim da ditadura militar (1964-1985).
 
 
O acervo digitalizado permite que se obtenham informações sobre torturas praticadas naquele período e que a divulgação dos processos cumpra um papel educativo na sociedade brasileira.
 
 
O Projeto Brasil: Nunca Mais examinou, na época, cerca de 900 mil páginas de processos judiciais movidos contra presos políticos e publicou relatórios e um livro, com o mesmo nome, retratando as torturas e as violações de direitos humanos durante a ditadura.
 
 
Os documentos do projeto, que consistiam em arquivos em papel e em microfilme e estavam disponíveis apenas para pesquisadores, podem agora ser consultados por qualquer pessoa no site Brasil: Nunca Mais Digital [ http://bnmdigital.mpf.mp.br/#!/ ].
 
 
A consulta aos processos pode ser feita, de forma geral, pelo objeto da busca, ou até mesmo pela divisão por estado ou organização política. Antes de sair o resultado da busca, aparece uma janela aparece com a mensagem: "Parcela expressiva dos depoimentos de presos políticos e das demais informações inseridas nos processos judiciais foi obtida com uso de tortura e outros meios ilícitos, e não pode ser considerada como absoluta expressão da verdade”.
 
 
Entre os documentos digitalizados, há fotos, vídeos e matérias publicadas em jornais e revistas. É possível consultar, por exemplo, a certidão de óbito do guerrilheiro e ex-deputado Carlos Marighella, morto em 1969 na Alameda Casa Branca, em São Paulo, por agentes da Delegacia de Ordem Política e Social (Dops). Marighella foi militante do Partido Comunista Brasileiro e um dos principais organizadores da luta armada contra o regime militar depois de 1964.
 
 
Também é possível consultar documentos que se referem à presidenta Dilma Rousseff, que militou em organizações de combate ao regime militar. Perseguida durante a ditadura e condenada por subversão, Dilma esteve presa entre os anos de 1970 e 1972, no Presídio Tiradentes, na capital paulista.
 
 
Em entrevista hoje (9) à TV Brasil, durante o lançamento do site em São Paulo, a coordenadora da Comissão Nacional da Verdade, Rosa Cardoso, disse que o projeto digital “é uma referência obrigatória para quem for pesquisar esse período da ditadura militar”.
 
 
Para Rosa, o arquivo digital tem importância histórica, já que fornece dados que são documentos oficiais da ditadura.
 
“Ele [site] viabiliza o acesso a uma documentação oficial, na medida em que são processos havidos no âmbito das auditorias militares, onde as pessoas eram efetivamente processadas e denunciadas”, disse Rosa Cardoso.
 
 
 
Todo conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir a matéria, é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
 
 
Clique e Assista vídeo relacionado:

Liberdade nos EUA é assim...

Contra liberdades individuais, EUA condenam Manning e Reino Unido pressiona jornal

21/8/2013 12:35
Por Redação, com agências internacionais - de Washington e Londres


Manning terá que aguardar, preso, por um recurso dos advogados à Corte de Apelação
Manning terá que aguardar, preso, por um recurso dos advogados à Corte de Apelação
O soldado do Exército dos Estados Unidos Bradley Manning recebeu pena de 35 anos de prisão, nesta quarta-feira, por fornecer arquivos secretos ao WikiLeaks, na maior violação de dados sigilosos na história dos EUA. A juíza, coronel Denise Lind, condenou Manning no mês passado por 20 acusações, incluindo espionagem e roubo, que poderiam levar a até 90 anos de prisão, embora os promotores tivessem solicitado uma sentença de 60 anos. A sentença será automaticamente encaminhada para a Corte Militar de Apelação Criminal. Antes da próxima fase começar, a corte marcial reiniciará uma revisão completa das transcrições no processo, durante a qual tanto a defesa quanto os promotores, assim como o júri, terão oportunidade de atuar. Todo o processo precisará ser novamente aprovado por todas as partes, o que normalmente leva um tempo consideravelmente grande. O pré-julgamento, iniciado em 2012, somente foi concluído mais de um ano depois, com a instalação do júri e a sentença ao acusado.
Durante a fase de formação da sentença, a acusação recomendou que o soldado Manning fosse dispensado do serviço militar com desonra e forçado a pagar US$ 100 mil para cobrir os gastos do governo para cobrir os esforços públicos na mitigação dos danos provocados pelo vazamento dos dados secretos ao WikiLeaks. Os documentos vazados, segundo os promotors, permitiram a identificação individual dos servidores públicos envolvidos nas ações denunciadas por Manning, incluindo os militares que alvejaram um carro com civis que transportavam pessoas atingidas por uma rajada de metralhadora a partir de um dos helicópteros em serviço no Iraque.
Pressão no Guardian
Os EUA, com a sentença máxima aplicada ao soldado Manning, segue cada vez mais na contramão do que prega a Constituição daquele país na defesa das liberdades individuais, assim como seu principal aliado no mundo, o governo do Reino Unido.Nesta quarta-feira, o diário britânico The Guardian revelou que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, determinou ao seu principal assessor que buscasse impedir o jornal de publicar as revelações de Edward Snowden sobre os programas secretos de espionagem dos governos britânico e norte-americano, segundo duas fontes ligadas diretamente ao assunto revelaram à agência inglesa de notícias Reuters.
A notícia de que o chefe de gabinete Jeremy Heywood manteve contatos com o Guardian para tentar impedir as revelações arrasta Cameron para o centro da tempestade desencadeada pela resposta do governo britânico ao noticiário envolvendo Snowden, ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional dos EUA, hoje asilado na Rússia. Alan Rusbridger, editor do Guardian, disse na terça-feira que, depois de o jornal revelar os programas de espionagem, ele foi procurado por “um funcionário de altíssimo escalão que dizia representar as opiniões do primeiro-ministro”. As fontes ouvidas pela Reuters identificaram esse funcionário como sendo Heywood, o principal assessor de Cameron para assuntos administrativos.
– O primeiro-ministro pediu ao chefe de gabinete que lidasse com essa questão, isso é verdade – disse uma fonte à Reuters.
Apoiadores do governo dizem que as informações vazadas por Snowden podem ameaçar a segurança nacional. Grupos de direitos humanos, por outro lado, acusam o governo de ter violado a liberdade de expressão ao reagir às revelações. Isso inclui a detenção, no fim de semana, do companheiro brasileiro do repórter do Guardian que publicou as revelações, e a notícia de que o jornal foi obrigado pelas autoridades a destruir os computadores que continham informações fornecidas por Snowden.
O brasileiro David Miranda passou nove horas detido no aeroporto de Heathrow, em Londres, período em que teve aparelhos eletrônicos confiscados e foi interrogado sobre as atividades jornalísticas do seu companheiro, que vive no Rio de Janeiro.
Uma porta-voz de Cameron disse que não discutiria casos específicos, mas que “se informações altamente sensíveis estiverem sido mantidas de forma desprotegida, temos a responsabilidade de protegê-las”.
Cameron está de férias no sudoeste da Inglaterra.
Discos destruídos
O governo britânico vem tentando se distanciar da acusação feita por Rusbridger e da polêmica envolvendo a detenção de Miranda, com base em uma lei antiterrorismo. As autoridades dizem que ambas as situações atenderam a critérios operacionais de segurança.
Na terça-feira, a Casa Branca disse que não comentaria a destruição do material entregue por Snowden, mas o porta-voz John Earnest disse que seria inimaginável que autoridades dos EUA destruíssem discos rígidos de uma empresa de comunicações para proteger a segurança nacional.
– É muito difícil imaginar um cenário em que isso fosse apropriado – disse.
A Grã-Bretanha diz que suas agências de segurança agem de acordo com a lei, e que os vazamentos propiciados por Snowden são uma ameaça à segurança nacional.
O Brasil disse ao governo britânico que considerava “injustificável” a detenção do seu cidadão, que estava fazendo conexão em Londres para voltar ao Rio depois de ir a Berlim apanhar novos arquivos com uma jornalista de Berlim também contactada por Snowden.
Advogados que representam Miranda abriram um processo contra o governo e a polícia, acusando-os de abusarem dos seus poderes de combate ao terrorismo para se apropriarem de materiais jornalísticos sensíveis.
A secretária britânica do Interior, Theresa May, disse na terça-feira que a polícia agiu corretamente ao deter Miranda, por considerar que ele estava de posse de “informações furtadas e altamente sensíveis, que poderiam ajudar terroristas, que poderiam colocar vidas em risco”.



O que os "campeões da liberdade" estão fazendo na Sìria...

http://www.youtube.com/watch?v=YzehhebvSSI#at=2184

E agora, José?

Cade investiga denúncia da Siemens de acordo entre empresas para inflar preços cobrados - Entenda o caso do suposto cartel em licitações do Metrô em SP e no DF -
 
 
 
De: MVM==News
 
 
05/08/2013 11h19- Atualizado em 06/08/2013 10h39
 
 
 
Entenda o caso do  cartel em licitações do Metrô em SP e no DF
 
 
Cade investiga denúncia da Siemens de acordo entre empresas para inflar preços cobrados.
 
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiga uma denúncia de formação de cartel para licitações do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" publicada no dia 2, a empresa alemã Siemens, que faria parte do suposto esquema, entregou ao Cade documentos em que afirma que o governo de São Paulo sabia e deu aval à formação de um cartel que envolveria 18 empresas. Além da Siemens, seriam ainda participantes subsidiárias da francesa Alstom, da canadense Bombardier, da espanhola CAF e da japonesa Mitsui.
 
 
Leia matérias da FSP:
Siemens diz que governo de SP deu aval a cartel no metrô
Lista apresentada pela Siemens tem 18 empresas e 23 executivos
 
 
Leia também:
Diário detalha negociação entre empresas
 
 
_____________________________________________________
 
 
arte_cartel_siemens_metro_sp (CURTA) (Foto: Editoria de Arte / G1)
 
 
_____________________________________________________
 
 
O que é cartel?
É um acordo ilegal entre empresas concorrentes para elevar os preços de seus produtos e serviços e obter maiores lucros.
 
 
O que a Siemens disse ao Cade, segundo o jornal 'Folha de S.Paulo'?
Em documentos entregues a autoridades brasileiras, a multinacional alemã Siemens diz que:
1- Participou de um acordo entre empresas para fraudar licitações de trens e metrô.
2- O governo de São Paulo soube e deu aval ao cartel, que, segundo a empresa, funcionou de 2000 a 2007, nos governos Covas, Alckmin e Serra, do PSDB.
 
 
Quais são os contratos suspeitos, de acordo com o jornal 'O Estado de S.Paulo'?
 
1 - Trens e equipamentos para o Trecho 1 da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo.
Contrato: agosto de 2000
Valor: R$ 404 milhões
 
 
2 - Trens e equipamentos para expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo.
Contrato: maio de 2005
Valor: R$ 143,6 milhões
 
 
3 - Manutenção de trens das séries S2000, S2100 e S3000 da CPTM em São Paulo.
Contrato: entre 2001 e 2002
Valor: R$ 88 milhões (S2000), R$ 154,6 milhões (S2100), R$ 33 milhões (S3000).
 
 
4 - Modernização da Linha 12-Safira da CPTM em São Paulo.
Contrato: novembro de 2004
Valor: R$ 276 milhões
 
 
5 - Manutenção do Metrô do Distrito Federal.
Contrato: maio de 2007
Valor: R$ 77 milhões
 
 
Exemplos de acordos:
A 'Folha' diz que documentos entregues pela Siemens ao governo ilustram dois casos de cartel:
 
1- Linha 5 do Metrô de SP
- Diário de executivos da Siemens diz que empresas se reuniram para definir as parcelas de cada uma no projeto.
- Os relatos indicam que houve a opção pela formação de um grande consórcio, que depois viria a contratar empresas "derrotadas" na licitação.
 
 
2- Manutenção de trens da CPTM
- Segundo a denúncia, a Siemens fez acordo com as empresas Alstom (França), Bombardier (Canadá) e CAF (Espanha) para que cada uma ganhasse a licitação de manutenção de um tipo de trem.
- O jornal diz que, após desavenças, o acordo final entre as empresas determinou que a Siemens ganhasse a concorrência para os trens S3000, e um consórcio de Alstom e CAF levasse o pacote dos trens S2100, subcontratando Bombardier, Temoinsa e Mitsui como fornecedoras.
 
 
_____________________________________________________
 
 
Clique e Assista Vídeos Relacionados:
 
 
PROPINA TUCANA: CARTEL DO METRÔ SUPERFATUROU (Visualização)
http://www.youtube.com/watch?v=oXWXTi8KMzg (Visualização)
 
 
 
 
 
 
Bob Fernandes/ O escândalo de R$ 425 milhões: o "Trenzão" do PSDB (Visualização)
http://www.youtube.com/watch?v=06QfNstN7ck (Visualização)
 
 
 
Metrôduto do PSDB: Surperfauramento de R$ 1,925 Bilhão - Jornal Estadão (Visualização)
http://www.youtube.com/watch?v=6WxhNTpqoNc (Visualização)
 
 
 
 

 
Editado de:
 
G1, em São Paulo

Milton Santos

Clique

http://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/milton-santos-globalizacao-documentario-completo/632401/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20130805