quinta-feira, 10 de março de 2022

“Crise Climática e Política” novo curso gratuito do Instituto Lula

 

qui., 10 de mar. às 12:24
 
 
Olá,  Glauco Gouvea !
 
Neste mês de março, o Instituto Lula tem mais um curso novíssimo para você!
 
“Crise Climática e Política” foi organizado e será ministrado por Tiago Amaral, assessor para a Transição Sócioecológica na Comissão de Meio Ambiente no Senado.
 
Em 16 aulas, vamos tratar de temas como:
▫️ crise climática
▫️ acordos internacionais
▫️ movimentos sociais de defesa do meio ambiente
▫️ legislação ambiental e climática
▫️ financiamento verde
▫️ economia de baixo carbono
 
O curso é gratuito e as aulas já estarão disponíveis em nossa plataforma de ensino a partir do dia 16. As aulas serão exclusivas para inscritos e, ao final, haverá emissão de certificado para os alunos participantes.
 
Quer entender o porquê vivemos uma crise climática e quais são os seus reflexos no nosso dia a dia? Então inscreva-se em nosso curso e tenha acesso às aulas, lives e materiais didáticos que forneceram uma base de conhecimento para você estar por dentro do assunto.
 
Já no dia 10/3, às 18h, no Youtube, faremos uma live de abertura do nosso curso. Nela, os professores Tiago Amaral e Pedro Henrique de Cristo vão dar um panorama geral do que vem por aí!
 
  
 

 
 
 
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DIREITO ANCESTRAL Lula: ‘É mais importante cuidar da floresta do que achar ouro em terras indígenas’

 

DIREITO ANCESTRAL

Lula: ‘É mais importante cuidar da floresta do que achar ouro em terras indígenas’

“Se eu for presidente, não terá garimpo em terras indígenas”, afirmou ex-presidente à Rádio Itatiaia, que também questionou sobre chapa com Alckmin

Reprodução/Youtube
lula
“Os índios não são intrusos. Eles estavam aqui antes dos portugueses chegarem”, afirmou Lula

São Paulo – Em entrevista à Rádio Itatiaia (MG) nesta quinta-feira (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência da questão ambiental global e a questão indígena brasileira em particular, no contexto do chamado “Pacote da Destruição“ – o conjunto de projetos de lei em tramitação no Congresso que ameaça ainda mais as florestas brasileiras, facilita o desmatamento, a mineração e o garimpo em terras indígenas. Sobre eleições, o pré-candidato do PT às eleições presidenciais de outubro voltou a ser questionado sobre a formação de chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

“Os índios não são intrusos. Eles estavam aqui antes dos portugueses chegarem. Nós não temos que importuná-los. Temos que dar o direito de viver dignamente. Cuidar da floresta, porque é mais importante para a humanidade cuidar da floresta amazônica do que achar um pouco de ouro nas terras indígenas”, disse Lula. “Se eu for presidente, não terá garimpo em terras indígenas”, afirmou.

Como em todas as entrevistas de quem tem participado, o ex-presidente falou sobre a escolha do ex-tucano Alckmin para ser seu vice, considerando que ambos estiveram em lados opostos nas últimas décadas. “Se você não votou em mim na eleição que eu concorri e quiser votar agora, você acha que eu vou recusar porque você não votou em mim?”, questionou de volta.

Leia também: Roberto Requião acerta filiação ao PT para disputar governo do Paraná

“Ora, se eu tive uma divergência com o Alckmin porque ele foi candidato contra mim, eu tinha divergência com meu irmão Frei Chico quando a gente jogava bola, porque ele jogava em um time e eu jogava no outro. Se eu for colocar a divergência política-eleitoral em algum momento como paradigma para fazer política, é melhor eu não ser político”.

FHC e Serra

“Temos que saber qual é o momento em que estamos disputando, o que está em causa, o que você pode construir, o significado das alianças políticas que você faz. Não é pelo fato de eu ter sido oposição ao Fernando Henrique Cardoso que eu vou deixar de conversar com ele ou com o Serra. (…) Se em algum momento nós estivemos em lados opostos, a gente pode estar no mesmo lado em determinadas circunstâncias”, completou.

Ontem (9), PT, PCdoB e PV decidiram “caminhar para constituir a federação partidária”, enquanto o PSB segue de fora por decisão própria. O nó da questão segue sendo a disputa pelo governo de São Paulo. Tudo indica que PT e PSB, lançarão respectivamente Fernando Haddad e Marcio França para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes este ano, para se unirem num provável segundo turno, independentemente de qual dos dois passará. As pesquisas mais recentes indicam preferência do eleitorado progressista ´paulista por Haddad.

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Alckmin “ficou contrariado com a divulgação, feita pelo PSB, de que ele já acertou a entrada no partido”. O ex-governador queria ter concluído conversas que vinha mantendo com outras legendas, “para não ser deselegante e acertar o apoio deles à chapa”, informa a colunista. Alckmin gostaria inclusive de ter conversado com Lula, que estava em viagem ao México.

Em abril

À Rádio Itatiaia, Lula esclareceu que vai lançar sua pré-candidatura no começo de abril, logo depois do fim da janela partidária. De 3 de março a 1º de abril, deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer à eleição sem perder o mandato.

Segundo o jornal O Globo, há a ideia de fazer um ato em São Paulo reunindo Alckmin e Fernando Haddad. E Lula ainda tem a expectativa de que o pré-candidato pelo Psol, Guilherme Boulos, se retire da disputa.

Assista à entrevista à Rádio Itatiaia:

Sua intimidade está sendo rifada

 


Quinta-feira, 10 de março de 2022
Sua intimidade está sendo rifada

Olá,

Você provavelmente já passou por isso: pesquisa o nome de uma cidade turística, um móvel que está querendo comprar ou uma comida e, minutos depois, dezenas de anúncios enchem os feeds das suas redes sociais e pulam dos sites de notícias mostrando exatamente aquilo que você buscou. Isso não acontece por coincidência, e tem nome: "marketing de vigilância", um modelo invasivo baseado na coleta em massa de dados dos usuários.

Desde o ano passado, vem crescendo nos Estados Unidos o debate sobre regulamentação do uso de dados pessoais para fim de exibição de anúncios. Por lá, um dos maiores obstáculos para a implementação de uma lei geral ainda inédita vem sendo o lobby de grandes veículos de notícias — vários reconhecidos pela defesa da privacidade e da transparência ​​—, como a CNN, o New York Times, a MSNBC, a revista Time, o Washington Post, a Vox, a Fox News e dezenas de outras empresas de mídia.

Na matéria do Lee Fang que publicamos na semana passada, o jornalista lembra que, apesar de a publicidade ser o principal destino da coleta de dados, as aplicações podem ser ainda mais escusas: "agências de segurança têm utilizado o oceano de dados de usuários, inclusive para identificar manifestantes e grupos ativistas. Além disso, poderosos agentes políticos têm contratado corretoras de dados para influenciar eleitores de forma mais certeira. A corretora de dados Acxiom, outra empresa de tecnologia que faz parceria com muitos sites de notícias, forneceu dados ao FBI, e discutiu projetos para venda de dados de usuários ao Pentágono". 

Apesar de vários desses sites, jornais e revistas terem vastas coberturas críticas às big techs como Google e Facebook/Meta, os defensores do modelo dizem que mídias digitais não podem existir sem anúncios que fazem esse tipo de coleta de dados ​​— desconsiderando os abusos que esses próprios jornais conhecem bem.

No Intercept, tanto na versão americana quanto na brasileira, nos recusamos a vender espaço para anúncios que espionam você, usando seus dados para, no mínimo, promover publicidade invasiva e, no limite, sabe-se lá quais outras finalidades condenáveis.

Não apenas cobrimos vigilância e privacidade: aplicamos na prática nossa visão sobre esse tema, não usando rastreadores invasivos de dados e muito menos vendendo suas informações a empresas de propaganda digital. 

Mas para seguir trabalhando e fazendo o jornalismo de que você gosta porque responsabiliza empresas, governantes e poderosos, precisamos que você entre em cena. Não contar com publicidade nos dá a vantagem da liberdade para investigar e a integridade de não rifar a privacidade dos nossos leitores. Mas temos a ampla desvantagem da restrição das fontes de receita. Em outras palavras: é muito mais difícil ter dinheiro sem vender anúncios.

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Abraço,

Tatiana Dias
Editora Sênior
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