segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Quem quer DEMOCRACIA, vota HADDAD. Quem quer DITADURA, vota Bolsonaro. NÃO ESQUEÇAM..


Após Ibope, Haddad manda recado: “Campanha recomeça agora”

"O desafio é tirar 9 pontos dele. Analistas dizem que é difícil, e não mentem, mas difícil vai ser suportar um governo do Bolsonaro", escreveu o candidato do PT; a vice, Manuela D'Ávila, disse que a eleição não está resolvida e que "em uma eleição como esta, 13 dias são uma eternidade"

Foto: Ricardo Stuckert
O candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, usou o Twitter na noite desta segunda-feira (15) para mandar um recado aos seus apoiadores. Logo após a divulgação da pesquisa Ibope, que mostra Jair Bolsonaro com 59% das intenções de voto, o petista afirmou que “o desafio é tirar nove pontos dele” e que “a campanha recomeça agora”.
“A campanha recomeça agora. O desafio é tirar 9 pontos dele. Analistas dizem que é difícil, e não mentem, mas difícil vai ser suportar um governo do Bolsonaro. Suportar o peso da botina no pescoço de quem discordar dele. Vamos trabalhar pela democracia”, postou o ex-prefeito.

A campanha recomeça agora. O desafio é tirar 9 pontos dele. Analistas dizem que é difícil, e não mentem, mas difícil vai ser suportar um governo do Bolsonaro. Suportar o peso da botina no pescoço de quem discordar dele. Vamos trabalhar pela democracia.

A vice da chapa do PT, Manuela D’Ávila (PCdoB), também foi às redes sociais após a divulgação da pesquisa para conclamar seus eleitores “à luta”. De acordo com a deputada estadual, a “maior das fake news é que a eleição está resolvida”.
“Sabem qual a maior de todas as fake news? É a de que a eleição está resolvida. A máquina que está a serviço de Bolsonaro quer que fiquemos no sofá de casa, lamentando, aceitando a pauta deles ou fazendo avaliações sobre como poderia ser diferente. Em uma eleição como esta, 13 dias são uma eternidade. A vantagem do adversário é, como diz a canção de Geraldo Azevedo, uma pedra de gelo ao sol. Sejamos sol! Vamos à luta! Vamos às ruas! Vamos virar!”, postou Manuela.

Sabem qual a maior de todas as fake news? É a de que a eleição está resolvida. A máquina que está a serviço de Bolsonaro quer que fiquemos no sofá de casa, lamentando, aceitando a pauta deles ou fazendo avaliações sobre como poderia ser diferente.



Sabem qual a maior de todas as fake news? É a de que a eleição está resolvida. A máquina que está a serviço de Bolsonaro quer que fiquemos no sofá de casa, lamentando, aceitando a pauta deles ou fazendo avaliações sobre como poderia ser diferente.
Em uma eleição como esta, 13 dias são uma eternidade. A vantagem do adversário é, como diz a canção de Geraldo Azevedo, uma pedra de gelo ao sol. Sejamos sol! Vamos à luta! Vamos às ruas! Vamos virar! 👊

Nova carta aos brizolistas: nossa dignidade não entra em férias


Nova carta aos brizolistas: nossa dignidade não entra em férias

Os amigos do PDT que – mesmo com minha saída, em 2013, sabem que nunca fui um ingrato com o partido em que militei quase toda a minha vida adulta, por 32 anos – sabem que nunca fiz desta tribuna um degrau para atacá-lo.
Também não vão encontrar aqui, ao longo de 12 mil postagens, diatribes contra os dirigentes que o herdaram, mais por ousadia que por mérito, de Leonel Brizola.
Por mais que divergisse – e divergia muito – do que faziam, sempre respeitei o fato de manterem o partido vivo e, basicamente, na linha progressista que sempre tomou, quase sempre.
Não sou herdeiro político de Leonel Brizola, longe de mim a tola pretensão, mas creio ter conhecido e absorvido boa parte de seu pensamento conclusivo, nos 22 anos que privei ao seu lado, desde os dias de protagonismo aos de ocaso e, afinal, ao dia de sua morte.
Busco ser digno, todos os dias, do privilégio  que a história me deu.
Não sou o único a fazer isso, mas tenho deveres maiores, pela visibilidade que este blog alcançou ostentando no título uma marca que é de Brizola.
Brizola era um combatente de peito aberto, jamais um sorrateiro. Um ousado,  jamais um dissimulado.
“Brito, nós jogamos damas, não jogamos xadrez”; “Eu uso as palavras para explicar, não para dissimular”, duas das frases que me queimam a memória para revelar o homem que, com todo o direito de ter urdido, nos 15 anos de dolorido  exílio, os planos para empalmar o poder por armadilhas, sempre escolheu o combate franco por suas ideias.
Leio hoje que Carlos Lupi, que todos os méritos tem por ser um operador político, diz que não entrará de cabeça na campanha do candidato a quem dá “apoio crítico”, Fernando Haddad, porque pretende  que “no dia 29 a gente já vai para a rua preparar a campanha do Ciro para 2022”.
Espero que isso seja falso, por várias razões.
A primeira delas por ser uma afirmação imbecil politicamente, porque aparta o partido do processo social e trata a possível eleição  de daqui a quatro anos (sim, apenas possível, porque entraremos, com Bolsonaro, num período autoritário) como motivo de uma traição ao dever patriótico de evitar que o Brasil caia nas mãos de um governo de exceção e anti-nacional.
Recusa o combate político em nome de achar-se apto, futuramente,  a reinar sobre a terra arrasada.
Sei que não é esta a natureza dos remanescentes do PDT brizolista, a quem conheço bem.
Não lhes peço que abandonem a legenda que a todos nós – como dói romper este vínculo – incorporou-se quase como um sobrenome.
Imagine se, agora,  um de nossos grandes, se um Brizola,  se um Darcy, ou Doutel de Andrade, ou se um Francisco Julião, diriam que iam “se preparar para 2022” em plena batalha antifascista?
Nós somos a memória histórica que se renova a cada dia, segundo nossos atos. 2022 será o que fizermos em 2021, em 2020, em 2019 e, sobretudo, o que fizermos agora.
Fora do partido já há cinco anos, não tenho legitimidade para mais que isso, embora tenha, talvez, mais do aqueles que estão nele há tão pouco tempo e já conspurcam seu nome aderindo a Jair Bolsonaro,  como alguns a quem se emprestou a legenda fazem.
Ou, mesmos evidentemente, omitindo-se do combate.
Devo muito a Leonel Brizola e a nada devo mais  do que à sua coerência e coragem.
Incoerência e covardia, a esta altura, seriam vilipendiar esta herança.
Jamais o farei e sei que jamais os brizolistas farão.

A intolerância, o ódio, as agressões dos partidários do candidato fascista não têm limites. Até na Igreja...

VÍDEO: Padre que deu a comunhão para Haddad e Manuela é hostilizado por fiéis durante missa

 
O padre Jaime Crowe, que deu a comunhão para Fernando Haddad e Manuela D’Ávila na última sexta-feira (12), foi hostilizado por dois fiéis.
Eles atacaram o padre, dizendo que Haddad e Manuela não podiam receber a comunhão por serem “abortistas”, e ainda afirmaram que ele cometeu um pecado.
Dê uma olhada:
Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui.

Com mais eleição de parentes, dinastias políticas se fortalecem no Congresso

PAPAI, MAMÃE, TITIA

Com mais eleição de parentes, dinastias políticas se fortalecem no Congresso

138 parlamentares com vínculos familiares foram eleitos no primeiro turno deste pleito

Brasil de Fato | São Paulo (SP)
,
Eduardo Bolsonaro (PSL), filho de Jair Bolsonaro, foi Deputado Federal eleito com o maior número de votos por São Paulo / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil
Com o resultado do primeiro turno das eleições, um levantamento preliminar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) identificou o crescimento da chamada "bancada de parentes" na Câmara dos Deputados.
Em 2014, os deputados e senadores com parentesco político eram 113 congressistas. Já agora, o número de parlamentares com vínculos familiares cresceu para 138. Além disso, deste total total de deputados eleitos, 101 reconquistaram seus mandatos, e 37 estão no primeiro mandato.
Entre os parlamentares reeleitos com relação parental está o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do também deputado e candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que obteve a maior votação de São Paulo, com 1.843.735 votos. O presidenciável também elegeu mais outro filho nesta eleição, o agora senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSL). 
De acordo com o analista político e assessor parlamentar Marcos Verlaine, integrante do Diap, o fenômeno é muito recorrente no Brasil, e representa uma herança da escravidão e do coronelismo. 
"Se você pegar os eleitos em Pernambuco, todos tem relação de parentesco, literalmente todos. Isso está muito caracterizado no Nordeste por conta do fenômeno do coronelismo. Você tem um coronelismo moderno, os caras são donos de televisão, tem grandes fortunas, donos de rádio, tem grande influência no eleitorado influenciado pelo poder financeiro dessas famílias e oligarquias. Essa relação de parentesco tem muita relação com o período escravista. É nome, sobrenome, você chega no interior do Brasil e as pessoas são conhecidas pela relação de parentesco. Se for rico então isso tem muito mais peso. Nos países desenvolvidos isso não existe, isso é mais na periferia dos países em desenvolvimento, e no Brasil em função desse contingente de pessoas alheias à política", afirmou.
Outro caso emblemático do pleito de 2018 foi a eleição de João Campos (PSB), filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido em 2014 durante sua campanha presidencial, e bisneto de Miguel Arraes, que também governo Pernambuco na década de 1990. Com 24 anos, João foi o deputado mais votado do estado nordestino.
Para Ricardo da Costa Oliveira, professor de sociologia política na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisador do nepotismo, de acordo com a definição sociológica do temo, nos poderes brasileiros, o fenômeno reflete na situação social do país.
"Isso impacta diretamente na reprodução do poder político por poucas oligarquias familiares, que concentram poder, recursos e seus interesses. Você vai ter uma baixa renovação partidária, grupos sociais que são muito poucos representados, como trabalhadores, negros, mulheres que não sejam dessas famílias, índios, periféricos. Então o nepotismo é uma cultura que é, ao mesmo tempo, produto, mas reproduz a imensa desigualdade brasileira. Quando queremos entender porque o Brasil é uma sociedade com tanta desigualdade social, uma das respostas é o caráter dessa nossa elite política parlamentar que é atravessada por interesses de poucas famílias. O nepotismo é também uma das causas do nosso atraso político, da falta de cidadania", afirmou.
Oliveira destaca que o fenômeno existe em todas as sociedades, mas que o Brasil representa um dos piores cenários.
"Nosso sistema político é mais atrasado. Nós temos instituições pré-modernas, e também a desigualdade social brasileira é muito maior. Os partidos políticos no Brasil são muito frágeis também. Eu comparava o Brasil com a Índia, que ainda tem sociedade de castas, mas no Brasil a bancada familiar é muito maior. Temos muitas famílias políticas também nos EUA, na Europa, mas nada com a intensidade e frequência que verificamos aqui. O eleitor pobre, periférico, subalterno, tende a votar nos poderosos, nos mais ricos e com isso, reproduzir a desigualdade. É um fenômeno nacional, está em todas as regiões, cidades, nos grandes e pequenos municípios, e boa parte dessas bancadas evangélicas também são de famílias que controlam as igrejas evangélicas. Você tem muitos pastores com relação de famílias, como a do Edir Macedo e do Crivella, prefeito do Rio de Janeiro. Várias famílias que controlam a prefeitura. Em São Paulo, acabou de voltar a família Covas no poder", completou.
Entre os demais nomes novos destacados no levantamento do Diap estão o do agora eleito Deputado Federal por Alagoas Isnaldo Bulhões (MDB), irmão do ex-governador do estado Geraldo Bulhões; o Deputado Federal Marcelo Moraes (PTB), filho do também deputado Sérgio Moraes; e a Deputada Angela Amim (PP), esposa do Deputado Espiridião Amin. 
O assessor parlamentar Marcos Verlaine destacou, ainda, um novo fenômeno identificado pelo Diap: a eleição de parentes de políticos que se tornaram réus em investigações de corrupção.
"O que a gente descobriu, sobretudo nesse período mais agudo de crise política, é que um detentor de mandato eletivo envolvido em algum tipo de irregularidade, como a Lava Jato, percebendo a dificuldade de se reeleger, lança um parente que não está envolvido em nenhum desvio ético ou moral e transfere voto par esse parente. Em Brasília você tem esse fenômeno do Arruda, que transferiu votos para sua mulher, Flávia Arruda", afirmou. 
Entre os partidos que mais elegeram parentes se destaca o PP, com total de 15 deputados eleitos. MDB, PR, PSD têm 12 cada; DEM, 11; PSB e PSDB, 10 cada; PDT e PRB, 1 cada; PSL e PT elegeram 6 cada; PTB, 5; SD, 4; PPS e Pros, 3; Avante, 2; e PCdoB, PPL, PR, PSol e PTC, 1 cada.
Edição: Diego Sartorato

"Cambridge Analytica e Bolsonaro - O Brasil está sendo manipulado" É ASSUSTADOR!

https://youtu.be/IiQWIgP3-x4

Bolsonaro é parte de um movimento mundial para tirar direitos da população

https://www.youtube.com/watch?v=AhVzen-2-A0

Seis partidos lançam frente de apoio à candidatura de Haddad

Seis partidos lançam frente de apoio à candidatura de Haddad

Representantes do PSB, PSOL, PCB, PROS e PCdoB convergem sobre a necessidade de buscar alianças entre todos os partidos, independentemente de concordar ou não com o PT
Foto: Ricardo Stuckert
Uma frente democrática foi lançada por representantes de seis partidos políticos, nesta segunda-feira (15), com o objetivo de apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) à presidência da República. A ideia central, de acordo com informações de Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil, é obter mais sustentação de outras legendas para fortalecer um movimento contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) representada por valores contrários aos da “democracia, liberdade, os direitos do povo e a justiça social”.
A carta foi divulgada depois de uma reunião em Brasília. Além do PT, participaram integrantes do PCdoB e PROS, que fazem parte da coligação “O Povo Feliz de Novo”, e do PCB, PSB e PSOL, que na semana passada anunciaram apoio ao candidato petista para o segundo turno.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que o PDT foi chamado, mas não participou porque o presidente da legenda, Carlos Lupi, estava em outro evento. O PDT declarou apoio crítico a Haddad no segundo turno. Integrantes do PSDB e do MDB serão procurados.
Na fala de todos os presentes, houve uma convergência sobre a necessidade de buscar alianças entre todos os partidos, independentemente de concordar ou não com o PT. Os dirigentes também criticaram o nível da campanha, classificada como agressiva e baseada em mentiras.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, destacou que uma das primeiras ações é pedir apoio de todos os partidos comprometidos com a democracia, começando por quase todas as legendas do Congresso Nacional que participaram do pacto que deu origem à Constituição Federal de 1988.
“Uma coisa é nós divergirmos em linhas programáticas da economia, em programas sociais. Outra coisa é abrirmos mão de todas as regras da democracia. O que está em risco é a democracia e os direitos da população, como trabalho, renda, as conquistas sociais que tivemos. Avaliamos que o momento é crítico”, ressaltou.
De acordo com Juliano Medeiros, presidente do PSOL, o apoio a Fernando Haddad no segundo turno tem vindo, inclusive, de pessoas que não são simpáticas à esquerda. Também estiveram presentes na reunião a presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos.
Ameaça
No documento, os partidos afirmam que votar em Haddad é dar uma resposta à “ameaça” do que classificaram como fascismo. Na opinião dos representantes dos partidos, a candidatura de Haddad representa “os valores da civilização contra a barbárie” e apresenta-se como um projeto de país em que “todos têm oportunidades, não apenas os privilegiados de sempre”.
“Acima de todas as diferenças, estamos conclamando todas as brasileiras e brasileiros a votar, neste segundo turno, pela democracia e pelo futuro do nosso Brasil. É hora de união e de luta, sem vacilações”, diz o manifesto.
Íntegra do documento
O Brasil vive um momento histórico que exige resposta firme de todos e todas que defendem a democracia, a liberdade, a soberania nacional, os direitos do povo e a justiça social.
As sementes do ódio e da violência, plantadas nos últimos anos pelas forças reacionárias e pelos donos das grandes fortunas, deram vida a uma candidatura que é o oposto desses valores; que rompe o pacto democrático da Constituição de 1988 e lança sobre o país a sombra do fascismo.
Votar em Fernando Haddad é a resposta a esta ameaça, porque sua candidatura representa os valores da civilização contra a barbárie, representa um projeto de país em que todos têm oportunidades, não apenas os privilegiados de sempre.
Votar em Fernando Haddad é a resposta às fábricas de mentiras e à violência que se espalha pelo país; o prenúncio de um estado autoritário, contra a vida, contra os direitos das pessoas, contra a liberdade e a justiça.
Acima de todas as diferenças, estamos conclamando brasileiras e brasileiras a votar, neste segundo turno, pela democracia e pelo futuro do nosso Brasil. É hora de união e de luta, sem vacilações.
PT, PCdoB, PCB, PSB, PSOL e PROS

Fonte: Fórum, 15/10/2018