segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Presidente da OAB vai defender Carol Solberg no STJD pelo 'Fora, Bolsonaro'

 

Presidente da OAB vai defender Carol Solberg no STJD pelo 'Fora, Bolsonaro'

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.

247 - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, será o advogado da jogadora de vôlei Carol Solberg perante o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)

Segundo o jornalista Juca Kfouri, colunista do UOL, Santa Cruz foi procurado por Isabel Salgado, mãe de Carol, aceitou prontamente a incumbência e se disse honrado com a escolha.

Carol Solberg foi denunciada pela procuradoria do STJD por supostamente descumprir o regulamento da competição e assumir conduta contrária à disciplina desportiva ao protestar contra Jair Bolsonaro, ao conquistar medalhar de bronze na etapa de Saquarema (Rio de Janeiro) do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

"O STJD está dando um tiro no pé. Não percebe que diante do que está acontecendo na NBA, e no próprio COI disposto a rever suas posturas mais draconianas, o caso de Carol Solberg pode atingir proporções internacionais", alerta o jornalista Juca Kfouri. 

Informe Lula Livre

 



EDIÇÃO 5  SETEMBRO DE 2020

CELSO DE MELLO ANTECIPA SAÍDA DO STF E TORNA MAIS URGENTE JULGAMENTO DE SUSPEIÇÃO DE SÉRGIO MORO

O ministro mais antigo do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, que se aposentaria em 1º de novembro, antecipou a sua saída do Tribunal em 17 dias para 13 de outubro. Com isso, participará de apenas três sessões da segunda turma, instância que julgará o Habeas Corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já aguarda há mais de dois anos para entrar na pauta.
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DILMA: “A INTERDIÇÃO DO PRESIDENTE LULA DESTRUIU O FUNDAMENTO BÁSICO DA DEMOCRACIA, O VOTO POPULAR”
A ex-presidenta Dilma Rousseff participou do 5º Mutirão Digital Lula Livre junto com o teólogo Leonardo Boff no bloco sobre democracia e afirmou que “vê a democracia sendo atacada como uma árvore por golpes de machado. E como fungos e parasitas que também afetam essa árvore, vieram os ataques à soberania nacional e aos direitos do povo na participação política”, comparou.
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MUTIRÃO REFORÇA A LUTA PELA ANULAÇÃO DOS PROCESSOS CONTRA LULA E A DEFESA DA DEMOCRACIA

A quinta edição do Mutirão Lula Livre contou com a participação do presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, da ex-presidenta Dilma Rousseff, da presidenta do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, do teólogo Leonardo Boff, da vice-presidente da Rede Brasileira da Renda Básica, Tatiana Roque, do economista Guilherme Mello, da pastora Romi e da Makota Celinha. Não conseguiu assistir? Relaxa, fizemos um resumo para você das atividades.
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ARTIGO: ESQUERDA NÃO PODE ERRAR E SUBESTIMAR PAPEL DE LULA

De acordo com Valerio Arcary, da coordenação da Campanha Lula Livre, “um dos maiores erros da esquerda brasileira foi subestimar Bolsonaro. Mas não pode tropeçar, pela segunda vez, na bola, e subestimar o papel de Lula”. Ele alerta que há nesta luta uma dimensão estratégica, visto que “se fizeram o que fizeram com Lula, podem fazer qualquer coisa com qualquer um.”

Os destaques da noite no 247

 

'Passando a boiada': Salles acaba com proteção a reservas ambientais de manguezais e restingas

Ministério Público denuncia Flávio Bolsonaro e Queiroz por rachadinha
na Alerj

Fundador do Pactual, Luiz Cezar
Fernandes já
prevê calote da
dívida interna

TCU suspeita de repasse de Damares sem licitação a empresa investigada por lavagem
de dinheiro

Ibovespa cai forte após frustração
com anúncio do
Renda Cidadã;
dólar sobe
a R$ 5,63

Carol Solberg é denunciada ao STJD
após gritar "fora, Bolsonaro!"

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Boulos recebe solidariedade de Jilmar Tatto: “vamos juntos na luta contra Bolsonaro” (vídeo)

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Pergunta que não quer calar: o decano vai fugir da raia?

Em encontro com evangélicos, Bolsonaro promete indicado ao STF com 'valores' do governo

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CARTA DE GRAMADO _CINEMATECA

 CARTA DE GRAMADO _CINEMATECA 

Foi lida hoje no Festival

A produção cultural brasileira já enfrentou ataques demolidores por parte de muitos governos – os anos Collor foram exemplares nesse sentido: destruíram a EMBRAFILME e derrubaram as estruturas do cinema brasileiro, levando consigo estúdios, laboratórios, planos e sonhos. Foram 5 anos de terra arrasada, mas depois de muito esforço e luta nos reerguemos. Os governos terminam, mas a produção cultural segue pulsando, é uma necessidade atávica dos ser humano.

Até mesmo quando não ameaçados diretamente, os criadores e produtores culturais brasileiros têm sido, no máximo, tolerados. E quando reconhecidos em sua importância, recebem recursos e programas de apoio como se fossem favores - concessões para algo supérfluo. Jamais a cultura e as artes receberam o devido reconhecimento do que representam para a cidadania, para a educação, para uma real inclusão, para a constituição de nossas identidades diversas. Em raros momentos gozaram de estruturas sólidas e sustentáveis de apoio que por isso se desfizeram.

E hoje, quando tudo ou quase tudo que já era precário desmanchou-se no ar, são poucas as perspectivas de reconstrução. Viveremos um novo momento desértico? Pode ser; aliás, já o vivemos em parte, mas não iremos desaparecer porque não se mata uma cultura e o nosso cinema é a prova indiscutível da capacidade de resistir e de seguir criando.

Mas será mesmo possível e desejável apagar o nosso passado, o conjunto das imagens que encerram os nossos olhares, depositado na Cinemateca Brasileira? Fazer com que sumam do mapa cinematográfico os clássicos brasileiros que atingiram inegável reconhecimento aqui e no mundo? Levará o descaso brasileiro à anulação de importantes contribuições à linguagem estudadas em livros e teses, que deram origem a outros filmes e foram eternizados em restauros nas mais importantes cinematecas do mundo?

A Cinemateca Brasileira abriga esse grande tesouro. Nela estão também depositados registros de amadores que se estendem do início do século XX até hoje, todo o arquivo do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo, o DIP; uma parte considerável do acervo da TV Tupi, todas as imagens e matérias do Canal 100, além de parte considerável da produção audiovisual brasileira contemporânea. São 250.000 rolos de filmes e cerca de 1 milhão de documentos.

Mais uma pergunta:  o país que assiste impotente à queima da fauna e da flora do Pantanal e da Amazônia irá tolerar o apagamento das imagens que constituem a nossa identidade como nação?  Aceitaria a ocorrência de uma nova vergonha que se somaria à vasta lista de vergonhas nacionais, entre elas o calamitoso e anunciado incêndio do Museu Nacional?

Em dezembro do ano passado, quando o Ministério da Educação não renovou o contrato com a Associação Roquette Pinto, OS responsável pela gestão anterior da Cinemateca Brasileira, esta última ficou acéfala e em quase total abandono por seis meses, fruto da omissão da Secretaria Especial de Cultura que, na ocasião, não resgatou a instituição para os seus quadros.

Dado o risco alarmante para o acervo e as instalações, ocorreram importantes mobilizações da comunidade cinematográfica, com destacado apoio internacional e da sociedade brasileira. A tais manifestações, que contaram com ampla cobertura da imprensa, se somou uma ação contra a União movida pelo Ministério Público Federal.

No início de agosto, em aparente resposta a estas pressões, a União, através da Secretaria do Audiovisual, retomou as chaves da Cinemateca que ainda estavam em mãos da Roquette Pinto e prometeu providências. Na ocasião, sentimos que o Secretário Substituto inaugurava um momento de diálogo com as entidades da sociedade civil e a comunidade cinematográfica.. Chegamos até mesmo a discutir alternativas para que se garantisse a conservação e a integridade do acervo, bem como das edificações da Cinemateca.

O então Secretário pediu duas semanas de prazo para que os serviços básicos interrompidos por falta de pagamentos fossem recontratados e sugeriu a elaboração de uma proposta por parte da Sociedade Amigos da Cinemateca, a SAC, para que esta pudesse contratar provisoriamente, por três meses, os funcionários necessários para a manutenção do acervo e do equipamento da instituição. O pagamento seria feito graças às emendas de vereadores paulistanos solidários à luta pela Cinemateca - como Gilberto Natalini, Celso Giannazi e Eliseo Gabriel - que motivaram seus companheiros de Câmara Muncipal a também destinarem parcelas de suas emendas. A prefeitura de São Paulo através da SPCine contribuiria para viabilizar tal repasse ainda neste exercício.

Ao mesmo tempo, o Secretário afirmou que a SAv divulgaria em uma ou duas semanas o chamamento para a escolha de uma nova OS para gerir a Cinemateca, com um novo regimento ao qual seria reincorporado o Conselho Consultivo. Composto por entidades do audiovisual, personalidades e representantes da sociedade civil, o Conselho fora desativado pelo então Ministério da Cultura, em 2013.

Transcorridos 50 dias da citada entrega de chaves, após inúmeros telefonemas, mensagens, consultas entre as partes e adiamentos, foram garantidos os serviços básicos e emergenciais de água e de luz (cujos pagamentos dos atrasados ainda dependem do reconhecimento da dívida que a Roquette Pinto pleiteia); foram contratados os serviços de limpeza, embora a empresa não seja especializada; foram contratados serviços de manutenção dos equipamentos de climatização, embora a empresa não detenha a expertise necessária; foram contratadas uma mini brigada anti-incêndio composta por dois funcionários e uma empresa de vigilância patrimonial das dependências.

No entanto, entre as necessidades emergenciais falta o fundamental trabalho dos funcionários especializados sem os quais o acervo não estará preservado, mesmo com a retomada dos serviços básicos acima descritos. O plano de trabalho temporário solicitado pelo Secretário do Audiovisual à Sociedade Amigos da Cinemateca para o serviço de operação de equipamentos específicos para o monitoramento, a conservação e a segurança do acervo, ainda não foi aprovado.. Apesar dos esforços empreendidos pelas partes, segue inalterada a situação de enorme risco.

Vale dizer ainda que a dotação prevista no projeto de Lei Orçamentária da União para a Cinemateca Brasileira no ano de 2021 é uma regressão jamais assistida: dos já insuficientes R$ 12.500.000,00 anuais previstos, mas não repassados neste ano de 2020, a previsão é de uma queda brutal para R$ 4.700.000,00 com eventuais R$ 5.297.692,00 que dependerão de aprovação no Congresso! 

Com uma verba como essa a Cinemateca Brasileira será reduzida a um mero depósito de filmes, negando toda a sua importância e excelência como centro de preservação, irradiador do cinema e da cultura.

Esse Manifesto das entidades envolvidas no movimento pela Cinemateca Brasileira é um alerta à comunidade audiovisual e à sociedade brasileira bem como ao atual governo que hoje é inteiramente responsável por tudo o que vier a ocorrer com uma das maiores Cinematecas da América Latina e que já foi considerada um dos 5 (cinco) mais importantes centros de restauração de filmes do mundo.

As manifestações públicas ou não, que conheceram um justo e paciente arrefecimento em função das negociações, podem ser retomadas se o importante diálogo que iniciamos não resultar em soluções efetivas. É urgente que se coloque um ponto final à insustentável situação de risco em que se encontra a Cinemateca.

As associações de cineastas, de preservadores audiovisuais, as cinematecas de todo o mundo, os festivais de cinema, a imprensa nacional e internacional, a comunidade artística, os frequentadores e amantes do cinema, aguardam uma solução urgente e imediata para a Cinemateca Brasileira, quem sabe, viabilizada por uma parceria inédita entre o poder público e a sociedade civil.

PELA REABERTURA IMEDIATA DA CINEMATECA BRASILEIRA !

Signatários:
SOS CINEMATECA-APACI – Associação Paulista de Cineastas
ABPA – Associação Brasileira da Preservação Audiovisual
CINEMATECA VIVA
CINEMATECA ACESA

Adesões
48º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO
4º CONEXÕES GRAMADO FILM MARKET
AAMICA - Associação dos Amigos da Cinemateca Capitólio - RS
ABC – Associação Brasileira de Cinematografia
ABELE - Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Equipamentos e Serviços Audiovisuais também assina.
ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema
ABRACI- Associação Brasileira de Cineastas (RJ)
ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul
AMC- Associação dos Montadores de Cinema
ANDAI – Associação Nacional Distribuidores Audiovisual Independente
API – Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro
APTC ABD RS - Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do RS
BRAVI – Brasil Audiovisual Independente
COLEGIADO SETORIAL DO AUDIOVISUAL do Rio Grande do Sul
CONNE - Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste
DA CÂMARA FEDERAL
DBCA - Diretores Brasileiros de Cinema e Audiovisual
FORUM BRASILEIRO DE ENSINO DE CINEMA E AUDIOVISUAL
FRENTE NACIONAL DE PRODUTRES
FRENTE PARLAMENTAR DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DO CINEMA E DO AUDIOVISUAL
PAVI- Pesquisadores do Audiovisual e da Iconografia
SIAESP – Sindicato da Indústria Visual do Estado de São Paulo
SIAV Sindicato da Industria Audiovisual do Rio Grande do Sul
SICAV – Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (RJ)
SINDAV MG – Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais
SINDCINE: Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal
STIC – Sindicato Interestadual dos Trabalhadores na Industria Cinematográfica e Audiovisual

Boletim Carta Maior

 


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ACORDO TIKTOK E ORACLE: EUA E CHINA DISPUTAM CONTROLE E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

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