quinta-feira, 17 de março de 2022

DEGRADAÇÃO Ex-presidente da Funai devolve medalha do Mérito Indigenista. ‘Bolsonaro ofende Rondon e Exército brasileiro’

 DEGRADAÇÃO

Ex-presidente da Funai devolve medalha do Mérito Indigenista. ‘Bolsonaro ofende Rondon e Exército brasileiro’

“Transforma o algoz em herói”, lamentou Possuelo

Andressa Zumpano/Articulação das Pastorais do Campo
Povos indígenas
Atual governo é conhecido por ataque a direitos das comunidades

São Paulo – Um dos mais conhecidos sertanistas do país, o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) Sidney Possuelo decidiu devolver sua medalha do Mérito Indigenista, recebida 35 anos atrás. O gesto foi em protesto pela concessão da mesma honraria ao atual presidente da República. Uma “flagrante, descomunal, ostensiva contradição em relação a tudo que vivi e a todas as convicções cultivadas por homens da estatura dos Irmãos Villas Boas”, escreveu Possuelo em carta dirigida ao ministro da Justiça, Anderson Torres.

Ao repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, o sertanista disse que a homenagem perdeu a razão de ser. “Essa medalha, entregue a quem foi, transforma o algoz em herói. Porque essa medalha distingue aqueles que, de alguma forma, direta ou indiretamente auxiliaram aos povos indígenas na demarcação de terras, na saúde, na educação. E ela é totalmente imprópria e é uma forma não apenas de banalizar a medalha, é mais do que isso, é degradar a medalha.”

Possuelo protesta com devolução no Ministério da Justiça de medalha,recebida há 35 anos: (Reprodução/Arquivo pessoal)

O ativista não apenas anunciou, como protocolou a devolução no próprio Ministério da Justiça. “Quando deputado federal, o senhor Jair Bolsonaro, em breve e leviana manifestação na Câmara dos Deputados, afirmou que a ‘cavalaria brasileira foi muito incompetente'”, lembrou Possuelo. O então deputado acrescentou na ocasião que quem tinha sido “competente” era a cavalaria dos Estados Unidos, “que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem esse problema no país”. Com isso, acrescentou o indigenista, o atual presidente ofendeu “a memória do marechal Rondon, e por extensão do Exército brasileiro”.

Além do presidente, vários ministros receberam a medalha, incluindo o próprio Torres. A medida causou revolta entre ativistas e representantes dos povos indígenas, que citam sistemático ataque do governo a seus direitos.

ENTREVISTA COM O PASTOR HENRIQUE VIEIRA

 

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''Uma história popular do Terceiro Mundo''

 

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Editora Expressão Popular
UMA HISTORIA POPULAR DO TERCEIRO MUNDO

Uma história popular do Terceiro Mundo

Uma história popular do Terceiro Mundo é um dos principais referenciais teóricos para o debate sobre a compreensão da geopolítica, a partir da perspectiva dos povos, ao longo do século XX. Vijay Prashad retoma a formulação do conceito "Terceiro Mundo" relacionado à constituição de um bloco de países não alinhados à polarização mundial entre as potências capitalistas, lideradas pelos EUA, e as socialistas, comandadas pela URSS. Em sua maior parte, eram ex-colônias que consolidaram esse bloco na esteira das lutas de libertação nacional e na formulação de uma política própria baseada, principalmente, na questão nacional.

Este é o quinto livro Série Sul Global, publicado em parceria com o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, cujo objetivo é resgatar o debate sobre a atualidade da categoria imperialismo para a compreensão da realidade e para as lutas dos países dependentes. Em Uma história popular do Terceiro Mundo, o autor demonstra como os interesses das classes dominantes de cada país quase sempre prevaleceram em detrimento dos interesses populares - apoiados pelo imperialismo - e causaram fortes tensões internas.

Uma referência nos cursos de Relações internacionais, ao mesmo tempo na formação da militância social, com uma linguagem fluida e ágil, esta obra é também dirigida para todos/as interessados/as em compreender a dinâmica da luta de classes ao longo do século XX, tirar lições da história e construir uma perspectiva de emancipação em seu país.

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Na década de 1980, o "Terceiro Mundo" era visto como um conjunto de Estados falidos e um lugar de fome, pobreza e desesperança. Esses países pareciam ter chegado em "terceiro lugar", senão por último, na grande corrida pelo progresso. Esse foi o teor mais amplo do discurso sobre o período pós-colonial. Para mim, isso é tendencioso. Isso significava que esses lugares estavam fadados ao fracasso e, portanto, à caridade. A condescendência apagou a história de lutas e derrotas. Estou interessado, em alguma medida, em olhar para a parte mais enriquecedora da história da época, descobrir suas lutas e suas ideologias. (Vijay Prashad)

FICHA TÉCNICA

Autor: Vijay Prashad

496 páginas | 14 x 21 cm

ISBN: 978-65-5891-050-3

Série Sul Global

Editora Expressão Popular

Parceria Instituto Tricontinental de Pesquisa Social

[PRÉ-VENDA] De: R$58 | Por: R$46

Na Batalha das Ideias

Clube do Livro Expressao Popular
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Ensaio sobre a guerra na Ucrania e seu contexto

 

SGeral <sgeral@mst.org.br>
Para:SGeral
qua., 16 de mar. às 15:51

 

Beatriz Bissio

Vice-Diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais - IFCS

Professora do Departamento de Ciência Política / Department of Political Science

Professora do Programa de Pós-Graduação em História Comparada / Postgraduate Program in Comparative History
Coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre África, Ásia e as Relações Sul-Sul - NIEAAS
Centre for Interdisciplinary Studies on Africa, Asia and South-South Relations - 
NIEAAS -

Universidade Federal do Rio de Janeiro / Federal University of Rio de Janeiro

 

 

 

Cartilha para organizar comites populares

 

SGeral <sgeral@mst.org.br>
Para:SGeral
qua., 16 de mar. às 16:22

 

Estimados companheiros e companheiras

 

 

Apartir de vários debates e  contribuições coletivas, a secretaria operativa nacional dos COMITES POPULARES  organizou a cartilha anexa.

 

A cartilha contem a motivação e orientação de como deve funcionar um comite popular, ao redor de 10 a 15 pessoas, que podem se organizar nos mais diferentes espaços e territórios.

 

Os comitês terão como missão,  massificar a campanha eleitoral deste ano, seja para LULA PRESIDENTE,  para eleger governadores  progressistas e  nossos parlamentares representantes da luta popular.

 

Servirão também para  apresentar   propostas a um programa de emergência a ser implementado a partir de janeiro de 2023,  e debater um projeto popular para o Brasil .

 

Recomendamos que em cada estado, nos espaços dos movimentos populares, sindicais e partidários, vejam a possibilidade de  imprimir e multiplicar a cartilha, para ser utilizada pela militância.

 

Para vocês terem uma ideia, em são paulo as gráficas cobram 1,40 por cartilha

 

Caso queiram receber  pequenas quantidades,  por favor escrevam para

 

comitespopulares2022@gmail.com

 

 

atenciosamente

 

secretaria operativa

As principais notícias desta noite no Brasil 247

 

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