terça-feira, 21 de abril de 2020

PGR pediu diligências contra pelo menos três deputados bolsonaristas SÓ?

PGR pediu diligências contra pelo menos três deputados bolsonaristas

STF quer investigar participação de deputados pró-Bolsonaro em atos que pediam um golpe
247 - Pelo menos três deputados federais e líderes de movimentos pró-Jair Bolsonaro serão investigados a partir de um inquérito aberto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, com o objetivo de apurar atos deste final de semana que pediam intervenção militar e um novo AI-5.
Investigadores relataram ter reunido “indícios veementes de autoria” contra os parlamentares que, além de “participarem ativamente” da organização dos protestos, contaram com ajuda de pessoas de fora do Parlamento para conspirar contra as instituições da República. Manifestantes pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. 
Os relatos de investigadores foram dados à coluna Radar. Um deles afirmou  que os elementos reunidos no inquérito ainda não fundamentariam pedidos de prisão, mas apenas de buscas. “Mas não tenha dúvida de que iremos pedir a prisão, se os elementos para tal medida surgirem”, disse.
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Ministro do STF acha manifestação bolsonarista “gravíssima” E DAÍ? TUDO TERMINARÁ EM PIZZA? E O BOZO?


Ministro do STF acha manifestação bolsonarista “gravíssima”

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Foto: Reprodução/Jornal de Brasília
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um inquérito para apurar a organização de atos contra a democracia no país.
Moraes atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. O ministro manteve o caso sob sigilo e autorizou a busca de provas pedidas pelo Ministério Público Federal.
A investigação tem como pano de fundo atos realizados neste domingo (19) em todo o país e que tinham entre os manifestantes defensores do fechamento do Congresso, do STF e da reedição do AI-5, o ato institucional que endureceu o regime militar.
O caso tem deputados federais entre os alvos, o que justifica a competência do STF para a apuração.
Em sua decisão, Moraes classificou como “gravíssimos” os fatos apresentados pela PGR, uma vez que atentam contra o Estado Democrático de Direito brasileiro e as instituições republicanas.
Na avaliação do ministro, “é imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os Direitos Fundamentais, a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito, trazendo como consequência o nefasto manto do arbítrio e da ditadura”.
De acordo com nota divulgada pelo gabinete, Alexandre de Moraes afirma que a Constituição não permite o financiamento e a propagação de ideias contrárias a ordem constitucional e ao Estado Democrático nem tampouco a realização de manifestações visando o rompimento do Estado de Direito, com a extinção das cláusulas pétreas constitucionais – voto direto, secreto, universal e periódico; separação de poderes e direitos e garantias fundamentais (CF, artigo 60, §4º) –, com a consequente, instalação do arbítrio.
O texto afirma ainda que, para Moraes, a liberdade de expressão e o pluralismo de ideias são valores estruturantes do sistema democrático.
“A livre discussão, a ampla participação política e o princípio democrático estão interligados com a liberdade de expressão tendo por objeto não somente a proteção de pensamentos e ideias, mas também opiniões, crenças, realização de juízo de valor e críticas a agentes públicos, no sentido de garantir a real participação dos cidadãos na vida coletiva”, diz a nota.
O ministro afirma que são inconstitucionais – e não se confundem com a liberdade de expressão – as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, indispensável ao regime democrático.
Ainda de acordo com Moraes, também ofendem os princípios constitucionais as manifestações “que pretendam destruí-lo [o regime democrático], juntamente com instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o desrespeito aos direitos fundamentais. Em suma, pleiteando a tirania”.
Ao pedir a abertura do inquérito, Augusto Aras afirmou: “O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”.
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro chegou a discursar em um evento (veja no vídeo abaixo) no qual os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o Supremo e Congresso e o fechamento das duas instituições. Mas ele não é alvo do inquérito. Na manhã desta segunda-feira (20), Bolsonaro defendeu o Supremo e o Congresso “abertos e transparentes”.
Para a PGR, não há nenhum indício de que o presidente tenha vínculo com a promoção desses eventos. O foco da apuração é a estruturação desses atos, que podem ter violado a Lei de Segurança Nacional.

CAPACHO: Aras faz inquérito para fingir que trabalha

Aras faz inquérito para fingir que trabalha

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Foto: Adriano Machado/Reuters
A Procuradoria-Geral da República justifica a não inclusão do presidente no inquérito que investiga os atos antidemocráticos de domingo com a explicação de que ele apenas “participou”. Ora, Jair Bolsonaro não é um cidadão comum, nem estava lá desavisado. Na verdade, mais parece que Augusto Aras, o PGR, quer fazer crer que agiu sem ter agido. O famoso para “inglês ver” do Brasil.
As fontes com quem eu conversei no MP acham que há erros técnicos na proposta de abertura de inquérito, porque nada deveria estar em sigilo, dado que os fatos foram públicos, a manifestação era explicitamente antidemocrática, e tudo foi filmado e até transmitido. Explicam ainda que uma investigação se faz sobre fatos determinados e pessoa determinada. Foi informado que ele investigaria cidadãos e deputados. “Não pode ser assim, genérico”, disse um procurador.
As fontes lembram que foi a presença do presidente que deu dimensão à manifestação, que atacava o Congresso e o STF, e pedia um novo AI-5. Eliminá-lo previamente no pedido de inquérito não faz sentido técnico.
O procurador-geral tem se notabilizado por ser um ajudante do governo, em vez de fazer o papel que a Constituição determina. Diante da afronta grave demais à Constituição, ele precisava agir. Aras preferiu fazer de conta que não viu o principal no evento de domingo, que foi a participação do presidente. Ao menos se ao final do inquérito ele chegar a alguma conclusão sobre quem financiou e organizou estará ajudando. Melhor isso do que atrapalhar, que é o que ele mais tem feito.

SUBSERVIÊNCIA TOTAL: Novo diretor da CAPES diz que ama dois homens: “meu filho e meu presidente”

Novo diretor da CAPES diz que ama dois homens: “meu filho e meu presidente”

Marcelo Hermes-Lima
Revista Fórum - O Novo diretor de Avaliação da CAPES, o professor de Biologia Celular da UnB, Marcelo Hermes-Lima, professor da UnB, gravou vídeo onde confessa seu amor ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ).
Com uma foto do presidente nas mãos, o biólogo diz: “Pessoal, esta aqui é a minha manifestação em favor dos homens que eu amo. Eu amo meu filho e meu presidente. Meu pai já está no céu, então sobram esses dois homens na minha vida”, afirma.
Hermes-Lima faz parte de um grupo de professores universitários bolsonaristas que lançou, em julho de 2019, uma associação que pretende influenciar dentro das salas de aula. Críticos da esquerda, os docentes defendem pautas conservadoras e organizam eventos para divulgar o movimento Docentes Pela Liberdade (DPL).
Leia a íntegra na Fórum.