Besser-Pereira e Celso Amorim relatam visita a Lula; assista
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Publicado em 16/05/2019
O ex-presidente Lula, preso político em Curitiba desde abril de 2018, recebeu nesta quinta-feira (16) a visita do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira e do ex-chanceler Celso Amorim.
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Após a visita, eles relataram a conversa que tiveram com o ex-presidente.
BOLSONARO AGRIDE REPÓRTER DA FOLHA E PEDE “BOM JORNALISMO”
Demonstrando falta de traquejo com a imprensa, Jair Bolsonaro afirmou que a Folha de S.Paulo não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar no jornal, após a repórter Marina Dias questioná-lo sobre cortes verba na Educação; segundo o presidente, a jornalista tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo"; vídeo
16 DE MAIO DE 2019 ÀS 15:51
247 - Demonstrando novamente falta de traquejo com a imprensa, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16) que a Folha de S.Paulo não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar no jornal. A declaração foi dada nos Estados Unidos, após a repórter Marina Dias questionar o chefe do Planalto sobre o bloqueio de recursos no orçamento da educação.
De acordo com o presidente, a jornalista tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo". Bolsonaro disse ainda que esta Folha não pode contratar "qualquer uma para ser jornalista, ficar semeando a discórdia e perguntando besteira e publicando coisas nojentas por aí. É isso que vocês da Folha têm que fazer", disse.
Segundo a matéria do jornal, "enquanto respondia a pergunta, o presidente foi orientado pelo secretário de comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, a usar a palavra 'contingenciamento' e não 'corte' — expressão que o próprio Bolsonaro já havia utilizado em outros momentos durante a mesma entrevista".
HADDAD: DECRETO CONTRA AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA FOI REPRESÁLIA AOS MEGAPROTESTOS
"Em represália aos megaprotestos, decreto inconstitucional de Bolsonaro ofende autonomia universitária. Legislativo e Judiciário precisam reagir", reagiu o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo; decreto sancionado por Bolsonaro tira a autonomia de reitores para nomear o segundo escalão administrativo das instituições federais
16 DE MAIO DE 2019 ÀS 16:07
247 - O ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad criticou nesta quinta-feira 16 o Decreto Número 9.794, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que tira a autonomia de reitores para nomear o segundo escalão administrativo das instituições federais. Segundo ele, foi uma "represália" de Bolsonaro após a mobilização histórica em defesa da Educação, realizada em mais de 200 cidades.
"Em represália aos megaprotestos, decreto inconstitucional de Bolsonaro ofende autonomia universitária. Legislativo e Judiciário precisam reagir", postou Haddad no Twitter.
Três deputados do PT - Maria do Rosário, Margarida Salomão e Afonso Florence - entraram com Projeto de Decreto Legislativo para tentar sustar o decreto de Bolsonaro.
TRF4 determina prisão de José Dirceu em 2ª condenação na Lava Jato
Também foi determinado que o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, condenado no mesmo caso, comece a cumprir sua pena de 8 anos de reclusão
A Quarta Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou hoje (16) um recurso do ex-ministro José Dirceu, que buscava a reversão de sua segunda condenação na Operação Lava Jato, e determinou que ele comece de imediato a cumprir a pena de 8 anos e 10 meses pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao final do julgamento, foi determinada a notificação à 13ª Vara Federal de Curitiba para que providencie a prisão de Dirceu, tendo como base o entendimento atual do Supremo que permite o cumprimento de pena após o fim da tramitação do processo na segunda instância.
A segunda condenação de Dirceu na Lava Jato foi proferida pelo então juiz federal Sergio Moro em março de 2017, quando o ex-ministro foi considerado culpado por ter recebido R$ 2,1 milhões em propina proveniente de contratos na Petrobras, entre 2009 e 2012.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), parte desse valor foi recebido por meio de 118 voos em táxis-aéreos. A pena inicial estipulada foi de 11 anos e três meses de reclusão.
A condenação foi confirmada pela Oitava Turma do TRF4 em setembro do ano passado. A pena, porém, foi abrandada, sendo reduzida para oito anos e 10 meses. Em seguida, a defesa do ex-ministro apresentou diversos recursos em forma de embargos, prolongando o desfecho do caso na segunda instância.
Nesta quinta, por unanimidade, os sete desembargadores da Quarta Seção do TRF4 negaram o último desses embargos, no qual a defesa buscava a prescrição dos crimes dada a idade avançada do ex-ministro, hoje com 72 anos. Também foi determinado que o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, condenado no mesmo caso, comece a cumprir sua pena de 8 anos e 9 meses de reclusão.
A Agência Brasil tenta contato com a defesa do ex-ministro José Dirceu.
Prisão anterior
Dirceu chegou a ser preso na Lava Jato em maio do ano passado devido à confirmação no TRF4 de sua primeira condenação no âmbito da operação, na qual a pena estipulada foi de 30 anos de prisão. Ele foi posteriormente solto, porém, por determinação do Supremo Tribunal Federal.
Em agosto do ano passado, a Segunda Turma do STF entendeu, por maioria, haver plausibilidade suficiente no recurso especial de Dirceu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra sua primeira condenação na Lava Jato, motivo pelo qual ele deveria ser solto. Essa decisão, porém, não abrange a segunda condenação do ex-ministro.
PT saúda manifestações e defende resistência popular nas ruas
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Publicado em 16/05/2019
Em nota divulgada nesta quinta-feira (16), a direção do Partido dos Trabalhadores (PT) e as lideranças das bancadas no Congresso saúdam os milhões de brasileiros que marcharam nas ruas do país na quarta-feira (15) em defesa da Educação, da Previdência pública e contra os retrocessos sociais implantados pelo governo de Bolsonaro.
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“O Partido dos Trabalhadores saúda os milhões de brasileiras e brasileiros que tomaram as ruas do país nesta quarta-feira, 15 de maio”, diz um trecho da nota petista.
Confira a íntegra do documento:
O Brasil vai às ruas contra o retrocesso
O Partido dos Trabalhadores saúda os milhões de brasileiras e brasileiros que tomaram as ruas do país nesta quarta-feira, 15 de maio. Estudantes, professores, trabalhadores de todas as regiões demonstraram seu repúdio ao desmonte da Educação pública e ao projeto que visa a acabar com a aposentadoria.
As gigantescas e pacíficas manifestações de ontem confirmam a ampla rejeição à agenda de retrocessos que Jair Bolsonaro quer impor ao país. Deram uma contundente resposta a um governo que serve ao mercado, ataca os direitos do povo, abre mão da soberania nacional e demonstra horror à inteligência, à educação e à cultura.
Nossos governos provaram que é possível democratizar o acesso à educação de qualidade, em todos os níveis de ensino. Nossas elites e a direita retrógada que Bolsonaro representa querem destruir esse legado, que pertence ao povo brasileiro, especialmente aos mais pobres, que pela primeira vez tiveram, oportunidades de crescimento sempre negados.
Mas a sociedade brasileira está viva e nossa juventude não abre mão de seu futuro. Esta foi a primeira de muitas outras jornadas de luta que virão. O PT estará sempre ao lado da Educação, do país e do povo brasileiro, em todas as frentes: no Congresso, nas escolas, nas fábricas, nas redes e nas ruas com nossa militância aguerrida.
Vamos à luta! Eles não podem parar nossos sonhos.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara Humberto Costa, líder do PT no Senado