terça-feira, 12 de maio de 2020

VIETNÃ, NENHUMA MORTE POR COVID-19. Por Frei Betto

QUINTA-FEIRA, 7 DE MAIO DE 2020

VIETNÃ, NENHUMA MORTE POR COVID-19. Por Frei Betto



POR EQUIPE ULTRAJANO - MAIO 2, 2020
O Vietnã é, hoje, exemplo para o mundo de como enfrentar a pandemia. Com quase 96 milhões de habitantes e ocupando área pouco maior que a de Goiás, até 30 de abril não registrara uma única morte por Covid-19 entre os 270 infectados, dos quais 220 já tiveram alta hospitalar.
O isolamento social findou a 22 de abril, embora sejam mantidas medidas restritivas para bares, clubes, spas, teatros, centros esportivos etc. Estão proibidas reuniões com mais de 20 pessoas, e restaurantes e lanchonetes devem obedecer às diretrizes das autoridades locais.

O país, que faz fronteira com a China, já havia adquirido experiência de como lidar com outras modalidades de coronavírus, como a SARS (2002) e a MERS (2012). 
As cidades foram divididas em “alto risco”, “em risco” e “baixo risco”. Todos os cidadãos são obrigados ao uso de máscara e higiene rigorosa. Logo no início da pandemia, o Vietnã importou 200 mil kits de teste rápido da Coreia do Sul.
O governo ordenou que o Ministério da Saúde supervisionasse e detectasse precocemente casos infectados, monitorasse fronteiras, aeroportos e portos, principalmente de passageiros vindos de áreas afetadas.
Cessou a emissão de vistos para turistas em 30 de janeiro. Os serviços de trem entre Vietnã e China foram suspensos, exceto para trens de carga. No interior do país, passageiros de transporte público devem preencher formulários de declaração de saúde. Isso inclui ônibus de longo percurso, trens, barcos turísticos e voos domésticos.
Em 1º de abril, foram adotadas regras estritas de distanciamento social por 15 dias. As medidas incluíram isolamento e proibição de sair de casa, exceto para adquirir alimentos e medicamentos, desde que mantida distância de dois metros entre uma pessoa e outra. 
O país parou de exportar arroz a partir de 24 de março, para garantir a segurança alimentar da população. E lançou um aplicativo móvel que permite que todos os vietnamitas declarem seu estado de saúde. 
Os kits de teste fabricados pelo Vietnã foram aprovados pelos padrões europeus e receberam permissão para serem vendidos no Espaço Econômico Europeu, incluindo o Reino Unido. Embora seja um país pobre, doou US$ 100 mil em máscaras e equipamentos médicos ao Japão e, aos EUA, 200 mil máscaras e 450 mil roupas de proteção para profissionais de saúde. E cinco países europeus receberam 550 mil máscaras em apoio contra a pandemia.
Para não onerar a população, o governo cortou em 10%, por três meses, as contas de energia elétrica para empresas e residências. Máscaras e desinfetantes para as mãos foram adicionados a uma lista de produtos essenciais do programa de estabilização de preços, reduzidos de 5 a 10% em seu valor de mercado. Foi aprovado um plano para adiar a cobrança de US $ 7,6 bilhões em impostos e aluguel de terras para ajudar as empresas.
O Ministério das Finanças isentou de impostos, até o fim da pandemia, uma lista de suprimentos médicos, incluindo máscaras, desinfetantes para as mãos, filtros e equipamentos de proteção individual.
Agora, o governo estuda um pacote de emergência de US$ 2,73 bilhões para as pessoas e empresas afetadas pela Covid-19. E o primeiro-ministro propôs que o pacote de estímulo fiscal para revitalizar a economia passe de US$ 1,27 bilhão para US$ 6,36 bilhões.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) decidiu, em 27 de fevereiro, remover o Vietnã da lista de destinos vulneráveis  à transmissão comunitária do Covid-19, citando ações abrangentes do país contra a epidemia. Uma delegação do CDC viajou, em março, para o Vietnã, a fim de aprimorar a cooperação médica com os EUA. E decidiu abrir um escritório regional do CDC no país asiático. 
O Brasil não parece disposto a aprender a lição do Vietnã. Mas não resta dúvida de que aprenderá com a atual pandemia, ainda que ao trágico preço de inúmeras mortes. E, com certeza, frente ao próximo vírus agirá com menos descaso e mais seriedade.
Texto original : ULTRAJANO

Em reunião gravada, Bolsonaro vincula troca na PF do Rio a proteção de família e amigos


Em reunião gravada, Bolsonaro vincula troca na PF do Rio a proteção de família e amigos






Jair Bolsonaro durante conversa com apoiadores em Brasília no dia 6 de maio de 2020 (Andressa Anholete/Getty Images)
No vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril apontada pelo ex-ministro Sergio Moro como prova de tentativa de interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, o presidente da República defendeu trocas no comando da PF no Rio de Janeiro para evitar que familiares e amigos fossem prejudicados por investigações realizadas pelo órgão no estado.
Bolsonaro afirma durante a reunião que precisava "saber das coisas" que estavam ocorrendo na Polícia Federal do Rio e cita que investigações em andamento não poderiam "prejudicar a minha família" nem "meus amigos". Sob esses argumentos, o presidente afirma que trocaria o superintendente do Rio, o diretor-geral da PF ou até mesmo o ministro da Justiça, para garantir ter acesso a informações e que pessoas próximas não seriam prejudicadas.
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Na avaliação de investigadores, o presidente confirmou expressamente que trocaria postos-chave da Polícia Federal em troca de indicar uma pessoa de sua confiança que garantisse acesso a informações sobre investigações contra familiares e pessoas próximas.
Ainda no mesmo vídeo, Bolsonaro faz diversas críticas e reclamações direcionadas a Moro, afirmando que ele não defendia o governo nos momentos de derrotas jurídicas e pedindo mais engajamento.
O vídeo foi exibido pela primeira vez nesta terça (12), no Instituto Nacional de Criminalística (INC), sede da perícia da Polícia Federal, em Brasília. Estavam presentes Moro e seus advogados, policiais federais, uma equipe da Procuradoria-Geral da República (PGR) e membros da Advocacia-Geral da União (AGU).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, pediu que a perícia da PF faça a transcrição do vídeo da reunião antes de decidir se irá divulgar ou não o conteúdo.
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Ministros do STF exigem reação a vídeo de Bolsonaro


Ministros do STF exigem reação a vídeo de Bolsonaro

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Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pelo Radar nesta terça defendem uma reação institucional da Corte contra os ataques proferidos por integrantes do governo de Jair Bolsonaro na famosa reunião de 22 de abril.
A avaliação dos magistrados é de que Celso de Mello liberará o conteúdo da gravação para esclarecer todas as histórias publicadas pela imprensa sobre a fatídica reunião no Planalto em que Bolsonaro pressionou Sergio Moro para trocar o diretor da PF e o superintendente do Rio.
Mais cedo, VEJA mostrou que o ministro da Educação, Abraham “Cebolinha” Weintraub usou a reunião ministerial do dia 22 de abril para afirmar que ministros do Supremo deveriam ser presos. O relato foi feito a VEJA por pessoas com acesso à gravação, exibida nesta terça-feira, 12, como parte das investigações sobre a possível tentativa de interferência do presidente na PF.
Em tempo, o ministro Celso de Mello ainda não analisou o pedido de Sergio Moro para divulgar o vídeo mais aguardado da República.
Veja

Dilma fala sobre o golpe, quatro anos depois

https://www.youtube.com/watch?v=fcFwqS_Ce5M&feature=push-lbss&attr_tag=6ordcO2prD71n_hB%3A6

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mar. 12 mai à 16:03
12 DE MAIO DE 2020

Venezuela prende outros dois envolvidos em tentativa de invasão

As autoridades venezuelanas prenderam nesta terça-feira (12/05) outras duas pessoas envolvidas na tentativa de invasão ao país que ocorreu no dia 03 de maio. Segundo a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), os criminosos foram detidos no povoado Colonia Tovar, no estado de Aragua, e são cidadãos venezuelanos ex-militares dissidentes.

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Abraham Weintraub
247 - O vídeo da reunião ministerial apontando pelo ex-ministro Sergio Moro como a que Jair Bolsonaro teria pressionado por interferência na Polícia Federal que foi exibido nesta terça-feira aos investigadores, o também ministro Abraham Weintraub, da educação, defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com reportagem do jornal O Globo, relatos de quatro pessoas que assistiram a gravação da reunião ministerial de 22 de abril, Weintraub afirmou que “tem que mandar todo mundo para a cadeia, começando pelo STF”.
O vídeo também teria falas da ministra da Mulher, da Família, e dos Direitos Humanos, Damares Alves, defendendo a prisão de prefeitos e governadores.
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