sábado, 19 de janeiro de 2019

Em 20 anos, Venezuela de Chávez e Maduro dobrou investimentos sociais


REVOLUÇÃO BOLIVARIANA

Em 20 anos, Venezuela de Chávez e Maduro dobrou investimentos sociais

Em prestação de contas, nesta segunda-feira (14), Maduro apresentou plano de governo e dados sobre a situação do país

Brasil de Fato | Caracas, Venezuela
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Programa de alfabetização venezuelano é uma das políticas sociais mais reconhecidas por organismos internacionais / República Bolivariana da Venezuela
Em prestação de contas na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), o presidente Nicolás Maduro apresentou dados de seu primeiro mandato e também dos vinte anos de Revolução Bolivariana, processo começado por Hugo Chávez. O evento, realizado na última segunda-feira (14), também apresentou o novo plano de governo, que está atrelado à agenda de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e às metas do milênio.
Segundo os dados apresentados por Maduro, os investimentos no setor social entre 1999 e 2019, durante o período conhecido como Revolução Bolivariana, foram duas vezes maiores que aqueles feitos durante os 20 anos anteriores, entre 1979 e 1998, quando o país era comandado por governantes que seguiam a cartilha liberal. Nos últimos 20 anos, o Estado investiu US$ 806 bilhões de dólares, contra US$ 403 investidos nas duas décadas anteriores. Atualmente, os gastos sociais representam 74% do orçamento público nacional, de acordo com presidente.
A proporção dos investimentos em relação ao orçamento foi mantida, apesar da crise econômica que afetou o país devido à queda do preço do barril de petróleo, desde 2013. Isso porque a Venezuela é altamente dependente da renda petroleira, que representa cerca de 90% dos rendimentos do país. Além disso, a crise foi agravada com o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. Em 2013, os ingressos em dólares em relação à venda de petróleo da empresa petroleira estatal, a PDVSA, foram de US$ 42 bilhões de dólares e em 2018 esse valor caiu para US$ 4 bilhões dólares, de acordo com os dados do Banco Central da Venezuela apresentados pelo presidente.
Os investimentos em educação também foram mantidos. Nessas décadas, a matrícula escolar teve um incremento de 60%. Hoje, a Venezuela conta com 10 milhões de alunos matriculados, o segundo país da América Latina como maior número de cidadãos estudando, superado apenas por Cuba, segundo dados da Unesco. E o setor cresceu no ano passado. "Em 2018 foram criadas 11 novos campus universitários, especializadas e experimentais", anunciou Maduro.
Trabalhadores
O presidente destacou ainda que em 2018 foram mantidas as taxas de emprego formal e que o salário mínimo foi reajustado seis vezes com o objetivo de corrigir o desgaste gerado pela inflação que afeta o país devido a guerra econômica que trava contra países como os Estados Unidos e Colômbia. "Somos vítimas de uma guerra econômica brutal. Temos uma guerra econômica nas ruas e nosso povo está resistindo", disse.
Durante seu pronunciamento, Maduro anunciou o aumento do salário mínimo, que passou de 4 mil para 18 mil bolívares. "Esse é um elemento de correção da inflação. Para dinamizar a luta contra a guerra econômica decidimos aumentar o salário mínimo para a classe trabalhadora venezuelana", afirma o mandatário.
Ele também anunciou a aprovação de um bilhão de euros para garantir o cultivo de alimentos em 3,2 milhões de hectares, que vão produzir 25,8 milhões de toneladas de vegetais. No setor pecuário, detalhou que haverá uma produção de 5,2 milhões de toneladas de produtos derivados da carne.
Com o início do mandato que durará até 2025, o presidente da República, Maduro, afirmou que o objetivo é conseguir estabilidade econômica e consolidar a paz da nação.
Prisão de opositor
Em seu discurso, que durou 3 horas e 48 minutos, Maduro disse que a "falsa prisão" do deputado opositor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, no domingo (13), tratou-se de uma "manobra desestabilizadora" cuja finalidade era "criar um show para intensificar a guerra midiática e impor uma matriz de opinião que justifique uma intervenção militar".
O chefe de Estado afirmou que todo o peso da lei será aplicado àqueles que estão contra os interesses da nação e assegurou que vai agir contra "qualquer funcionário" que tenha traído o juramento público, tomando ações severas contra corruptos.
"Mão de ferro para a traição, [para a] a corrupção. Meu pulso não vai tremer, conto com o apoio do povo e da Força Armada Nacional Bolivariana e com a Assembleia Nacional Constituinte para seguir avançando no caminho da paz e prosperidade", acrescentou.


 
Edição: Brasil de Fato

Buscar justiça social é a maior homenagem que os fãs podem prestar a Marcelo Yuka


Buscar justiça social é a maior homenagem que os fãs podem prestar a Marcelo Yuka. Por Sacramento

 
Marcelo Yuka (Foto: Divulgação)
Marcelo Yuka, falecido nesta sexta-feira, quis mas não teve filhos. Conforme explica no documentário “Marcelo Yuka no Caminho das Setas”, de 2011, o músico e ativista queria ver alguém com os próprios trejeitos, “não ver só trejeitos positivos mas os ruins, meio corcunda, bochechudo”. Temia que a sua passagem pelo planeta não fizesse diferença.
O filho não veio, mas Yuka deixou um legado de obras e mensagens por justiça social, diálogo e perdão. Principal letrista da melhor fase artística e comercial da banda O Rappa, escreveu sobre a violência urbana na época em que a moda era falar de bandido “com uma Uzi na mão”.
Hoje a submetralhadora israelense sumiu dos noticiários e deu lugar a nomes como AR 15, AK 47 e munição ponto 50. Tirando este detalhe, as cenas de desigualdade social e violência urbana retratadas nas letras de Yuka brotam a todo momento no país, do Rio Grande do Sul a Roraima.
Da mesma forma, crimes como o que tirou os movimentos das pernas de Yuka 18 anos atrás se repetem hoje em dia, deixam vítimas anônimas e alimentam as estatísticas criminais.
Para piorar o cenário, as milícias se juntaram às ameaças das gangues de traficantes de drogas, e o pensamento conservador, cimento das desigualdades sociais, se inflamou com o aumento do fundamentalismo cristão e da defesa do Estado mínimo.
Com isso, condutas como a de Yuka são fundamentais para a existência de uma sociedade mais justa e igualitária. Ele precisa ser copiado, ou, usando uma metáfora musical, sampleado.
E não só pela coerência com que se manteve firme aos princípios ideológicos ou pela coragem de lutar por causas que muitos artistas preferem passar longe, a ponto de ostentar uma bandeira do MST na apresentação do Rock in Rio em 2011.
Yuka deve ser lembrado também pela capacidade de perdoar e por não acreditar no ódio como saída para acabar com a violência que o vitimou. Depois do incidente, palestrou em presídios e ficou de frente com homens que poderiam ser os que o atingiram.
“Não guardo em rancor, se eu vivesse em uma sociedade, em uma cidade, em uma cultura que investisse mais em educação, as chances de acontecer o que aconteceu comigo seriam menores”, disse ele no programa Conversa com Bial.
Cada fã ou admirador deveria cultivar essas virtudes praticadas por Yuka ao longo da sua prolífera carreira. Fazer com que as suas mensagens não se percam e caiam no esquecimento. É a homenagem mais digna a quem lutou até os fins dos dias por um mundo mais justo e morreu sem realizar o sonho de ter um herdeiro.

Movimentos populares lançam manifesto contra posição do Itamaraty sobre a Venezuela


REPÚDIO

Movimentos populares lançam manifesto contra posição do Itamaraty sobre a Venezuela

"Todos sabemos que a disputa na Venezuela não é pela democracia, mas sim pelas reservas de petróleo", diz o texto

Brasil de Fato | São Paulo (SP)
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Ernesto Araújo, ministro de Relações Exteriores e secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, no Palácio do Itamaraty / Sergio LIMA | AFP
Movimentos populares do Brasil divulgaram nesta sexta-feira (18) uma nota de repúdio ao posicionamento do Itamaraty sobre o governo recém-empossado de Nicolás Maduro na Venezuela. O texto afirma que a atitude do governo Bolsonaro (PSL) "cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional".
Na nota emitida após reunião do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com líderes opositores venezuelanos, o Itamaraty afirma que o governo Maduro está "baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo". 
Os movimentos afirmam que as acusações feitas são difamatórias e sem provas, e que "desnudam o despreparo dos novos mandatários e sua submissão ilimitada aos interesses da Casa Branca". A carta de repúdio aponta que "as acusações de terrorismo e narcotráfico são algumas das difamações destinadas a criar na opinião pública brasileira e latino-americana clima favorável à agressão imperialista, da qual o governo Bolsonaro se oferece como cúmplice servil".
O texto crítico ao governo Bolsonaro ressalta o avanço da democracia na Venezuela sob os governos chavistas: "Desde que Hugo Chávez tomou posse como presidente do país, em 1999, ocorreram 23 processos eleitorais ou referendos nacionais, nenhum partido de oposição jamais foi interditado e a mídia oposicionista continuou a existir livremente. Ao contrário dos inimigos do povo, que ansiando controlar o petróleo, recorreram de forma contumaz a expedientes golpistas e ilegais, com atos terroristas, como aconteceu na última semana em que queimaram depósitos de remédios". 
Em relação ao questionamento feito pelo governo brasileiro às eleições que levaram Maduro ao segundo governo, os movimentos declaram que "as eleições de maio de 2018, foram acompanhadas por mais de 200 observadores internacionais entre eles o ex-presidente do Senado da França, Jean-Pierre Bel e o ex-presidente da Espanha José Luiz Rodríguez Zapatero".
Além do encontro no Itamaraty, Bolsonaro recebeu no Planalto Miguel Ángel Martín, que se autointitula presidente do Tribunal Supremo de Justiça no exílio. Os movimentos brasileiros denunciaram que, "ao tentar reconhecer alguns líderes de oposição, como 'governo interino' ou legitimo", o governo Bolsonaro participa de "um ato de usurpação sem qualquer amparo legal e à revelia da soberania popular".
Leia a nota na íntegra:
APOIAMOS A SOBERANIA DO POVO VENEZUELANO E O MANDATO CONSTITUCIONAL DE NICOLÁS MADURO 
A recente nota do Itamaraty sobre o governo Nicolás Maduro cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional. Suas acusações difamatórias e sem provas desnudam o despreparo dos novos mandatários e sua submissão ilimitada aos interesses da Casa Branca. 
Suas palavras não têm nenhum valor, por buscarem ocultar a realidade venezuelana: desde que Hugo Chávez tomou posse como presidente do país, em 1999, ocorreram 23 processos eleitorais ou referendos nacionais, nenhum partido de oposição jamais foi interditado e a mídia oposicionista continuou a existir livremente. Ao contrário dos inimigos do povo, que ansiando controlar o petróleo, recorreram de forma contumaz a expedientes golpistas e ilegais, com atos terroristas, como aconteceu na última semana, em que queimaram depósitos de remédios.
Os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro jamais atuaram fora das regras constitucionais.
As eleições de maio de 2018, foram acompanhadas por mais de 200 observadores internacionais, como o ex-primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, o ex- embaixador do Brasil, Samuel Pinheiro e o representante da Comissão Central Eleitoral da Rússia, Vasili Likhachev, entre outros e outras.  
Contaram também com a participação do Conselho de Especialistas Eleitorais da América Latina (CEELA), que vem observando os últimos pleitos na Venezuela. 
Os ataques mentirosos e levianos da chancelaria brasileira, na verdade, são parte de uma escalada diplomática que tem como objetivo preparar as condições para uma intervenção militar estrangeira.
Ao reconhecer alguns dirigentes da Assembleia Nacional como “governo interino”, o governo Bolsonaro participa de um ato de usurpação, sem qualquer amparo legal e à revelia da soberania popular. O Itamaraty se revela domesticado às pretensões do governo estadunidense, que escolheu esse caminho para aprofundar a ingerência e a sabotagem contra o povo venezuelano.
As acusações de terrorismo e narcotráfico são algumas das difamações destinadas a criar, na opinião pública brasileira e latino-americana, um clima favorável à agressão imperialista da qual o governo Bolsonaro se oferece como cúmplice servil. 
Todos sabemos que a pressão contra a Venezuela não é  por democracia, mas sim pelas reservas de petróleo, das quais as empresas transnacionais querem se apoderar.
Diante desse descalabro, os movimentos populares da cidade e do campo, em conjunto com todas as forças progressistas, repudiam essa postura do governo brasileiro e conclamam à resistência contra qualquer iniciativa que tenha como intenção violar a soberania, a democracia e a situação econômica na República Bolivariana da Venezuela.
São Paulo, 18 de janeiro de 2019
ASSINAM ESTE MANIFESTO:
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela 
Confederação Nacional dos Metalúrgicos
Conselho Indigenista Missionário – CIMI 
Federação Única dos Petroleiros – FUP
Levante Popular da Juventude
Marcha Mundial das Mulheres – MMM
Movimento dos Atingidos por Barragens -  MAB
Movimento Camponês Popular - MCP
Movimento pela Soberania Popular da Mineração – MAM
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Movimento dos Pescadores e Pescadoras – MPP 
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST 
Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos – MTD 
Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba
Pastoral da Juventude Rural - PJR
Rede de médicos e médicas Populares 
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
União Brasileira de Mulheres - UBM
Intelectuais  e amigos da Venezuela: 
Breno Altman – Jornalista 
Cláudio Katz – Intelectual e Economista Argentino 
Fernando Morais – Escritor e Jornalista 
Horácio Martins de Carvalho – Cientista Social e Agrônomo 
José Reinaldo Carvalho, jornalista, editor do site Resistência e diretor do Cebrapaz
João Pedro Stedile – Via Campesina 
Marco Antônio Santos - Psicólogo – SP
Olímpio dos Santos - Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro
Pe. José Oscar Beozzo - professor de História da Igreja na América Latina
Roberto Amaral – Escritor 
Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz
Edição: Mauro Ramos

Marcha das Mulheres reúne milhares pelo mundo

Marcha das Mulheres reúne milhares pelo mundo

 
Milhares de mulheres foram às ruas neste sábado (19) em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos (EUA) pedir igualdade de direitos e protestar contra a política do presidente norte-americano, Donald Trump. As manifestações marcaram o aniversário da primeira Marcha das Mulheres, que reuniu 3 milhões de pessoas um dia após a posse do republicano em janeiro de 2017.
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Na Europa, a Marcha das Mulheres foi realizada em Berlim, Roma, Viena e Londres, onde a concentração ocorreu no centro da cidade. Em Berlim, o protesto coincidiu com o centenário da introdução do voto feminino, que foi possível pela primeira vez em 19 de janeiro de 1919.
Em Nova York, as mulheres se reuniram próximo à ponte do Brooklyn. Em Washington, a concentração ocorreu na Praça da Liberdade, de onde as manifestantes partiram para o Hotel Trump Internacional.
“Não gosto da direção em que nosso país está indo e acho que podemos fazer bem melhor”, afirmou Sarah Sportman, de 40 anos, que foi à capital americana para protestar contra a política de Trump e em defesa da proteção ambiental e dos direitos de imigrantes.
As ativistas também disseram que o ato é uma chance de comemorar a vitória nas eleições de 2018, quando o número de mulheres eleitas para o Congresso americano bateu recorde, 131.
A primeira Marcha das Mulheres foi realizada em 2017, no dia seguinte à posse de Trump, e foi considerado o maior protesto em Washington desde a guerra do Vietnã. Neste ano, as organizadoras estimam que o evento reúna 500 mil pessoas.
Com informações da Agência Brasil

A mente caótica de um militar bolsonarista que combatia o “kit gay” e, escondido, divulgava pornografia infantil

A mente caótica de um militar bolsonarista que combatia o “kit gay” e, escondido, divulgava pornografia infantil. Por Daniel Trevisan

 
O militar Riguette e as postagens sobre a farsa do kit gay
Reportagem publicada na revista Carta Capital comprova que, na alma de todo moralista, existe uma mente perversa.
É o caso de um militar da reserva listado pelo FBI como um dos maiores divulgadores de pornografia infantil do mundo está atrás das grades.
O nome dele Jorge A. B. Riguette, de 67 anos, que foi preso em outubro na cidade de Nova Friburgo (RJ), mas só agora a Justiça derrubou o sigilo do caso.
E o que os policiais encontraram?
Muito material de pornografia infantil.
A Polícia Federal encontrou mais de 700 mil fotos e vídeos pornográficos nos computadores dele.
“Havia fotos de bebês, crianças de várias idades. Precisamos saber, por exemplo, se ele mantinha conversas com menores, se gravava vídeos, ou mantinha contato com estupradores”, explica a delegada Paula Mary Reis de Albuquerque, responsável por interrogá-lo.
Esta era o lado oculto deste homem que morava sozinho e prestava serviços como analista de informática.
Na sua face pública, foi candidato a vereador pelo Democratas (DEM), em 2008, no município de Trajano de Moraes (RJ).
Nas redes sociais, Riguette se mostrava um defensor da família e dos bons costumes.
Dizia temer os avanços do ‘kit gay’ entre crianças, a farsa que a atual ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, ajudou a propagar, juntamente com seu chefe anterior, Magno Malta, e o chefe atual, Jair Bolsonaro.
Riguette era também um defensor da ditadura militar e, claro, se engajou na campanha do capitão Bolsonaro.
Suas últimas postagens de acesso público  – no dia 10 de outubro – trazem notícias e montagens a favor de Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República.
Em resumo, Riguette tinha uma mente caótica e doente, que ele tentava esconder com o discurso da lei e da ordem.