quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Fenafisco na Paraíba

A Fenafisco- Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital- , atualmente presidida pelo paraibano Manoel Isidro dos Santos Neto, está em João Pessoa, com toda sua Diretoria e Conselho Fiscal, para avaliação de metas de seu planejamento estratégico e atualização do planejamento para o corrente ano. Além dos Diretores da Fenafisco estão em nossa Capital  Presidentes e Diretores de sindicatos dos Fiscos de outros Estados.
Todos, bem como representantes de entidades do Fórum de Servidores Públicos Civis e Militares do Estado da Paraíba,  participaram da reunião do Sindifisco com os aposentados e pensionistas (hoje Dia  Nacional dos Aposentados e Pensionistas) e apresentaram total solidariedade à luta dos Auditores paraibanos pela preservação da Lei do Subsídio, a maior conquista da Categoria Fiscal.
O Fisco paraibano agradece à Fenafisco e demais representantes sindicais  pelo importantíssimo apoio à nossa luta.
Aos que nos visitam, nossas saudações de boas-vindas.

Dia dos Aposentados e Pensionistas

O Sindifisco-PB reuniu os aposentados e pensionistas (hoje: Dia Nacional dos Aposentados e Pensionistas) numa confraternização mas, sobretudo, para lembrar a contribuição que os aposentados e pensionistas deram para o desenvolvimento do Estado e bem-estar de sua população e a necessidade de prosseguirmos na luta pela preservação de nossas conquistas.
Foi ressaltada a importância da união de pessoal da ativa e aposentados para garantia da Lei do Subsídio e repúdio veemente a todas as formas de tentar ludibriar a citada Lei por qualquer meio, pois a remuneração por subsídio é incompatível com quaisquer outros acréscimos.
O Fisco jamais aceitará divisão da Categoria.

 O Fisco merece e exige respeito.

Para não esquecer

O carrasco que garroteia as liberdades públicas

Gilvan Freire
 
Atentar contra a pobreza já se sabe que muitos governistas atentam, na medida em que assumem compromissos de resgate social possível que não cumprem. Ou por causa das impossibilidades materiais com que se deparam no governo (que nem sempre têm as condições que imaginavam ter antes de entrar nele), ou porque, ocupando o cargo, se engraçam com coisas fúteis que lhes satisfazem mais as vaidades do que aos compromissos assumidos perante a população. Não seria absurdo dizer que os governos, nas regiões mais atrasadas, satisfazem mais aos governantes do que a quem o elegeu, muito embora o eleitor seja o dono do mandato, dono do dinheiro público e dono das exigências e necessidades de um governo bom e realizador. De um cumpridor de compromissos.
É também comum existirem governantes desatinados, incapazes, indolentes ou desonestos, que colocam o governo à serviço de seus defeitos e governam ignorando a sorte do povo – homens inconseqüentes que não medem o mal que fazem a todos os que precisam de um bom governo na busca de um mínimo de felicidade que é o sentimento-esperança de quem vota na hora da escolha e do voto.
Na Paraíba de RC, há de tudo de um mau governo, como de tudo há de um mau governante. É por isso que, antes de completar dois anos, a gestão desastrosa já tem cara de fim. Pesquisas eleitorais diversas publicadas nos últimos dias, realizadas nas maiores cidades do Estado, trazem dados assustadores sobre o desempenho do governante. Os conceitos ‘péssimo’ e ‘ruim’ somados são demolidores.
Mas não é só porque RC quase nada fez daquilo que esperavam os que o elegeram. É a forma como ele pouco faz e muito não faz que estarrece. Ele conduz o governo como um trem desgovernado que avança sobre uma multidão, devastando tudo, embora ele seja o maquinista e esteja dentro da cabine. Parece um pesadelo. É um horror!
Contudo, entre os maiores males causados pela má gestão de RC, está a violação das liberdades públicas, consistente na tentativa de garrotear a autonomia dos poderes, através da asfixia financeira, e o encurralamento especifico do Poder Legislativo, promovendo campanhas publicitárias de descrédito da instituição e formação de má imagem pública de seus membros.
Nada, entretanto, equivale ao desmonte dos servidores e a perseguição movida às suas organizações classistas, tudo com o objetivo de esmagar qualquer tentativa de reação ao governo por parte dos sindicatos e associações.
O caso dos servidores fiscais do Estado é bastante emblemático, pois a truculência do governo atinge direitos adquiridos da categoria, mas, de modo muito incisivo, praticamente elimina sua organização funcional histórica e os papéis desse setor como máquina de arrecadação do Estado e alimentador financeiro do governo. Ou seja, para desmantelar os núcleos de reação ao autoritarismo governamental, o governador destrói o principal núcleo de sustentação da própria administração.
Analisando esses aspectos gravemente danosos da gestão, sem precedentes na história da Paraíba, conclui-se que se precisássemos de um governante com tão clara determinação para vencer o povo e implodir o Estado, dificilmente teríamos outro melhor que Ricardo Coutinho.
*Gilvan Freire é de São Mamede(PB, estudou em Patos(PB), onde foi líder estudantil e vereador. Já foi Deputado Estadual duas vezes e presidente da Assembleia. Foi Deputado Federal candidato a Governador da Paraíba em 1998. Atualmente tem banca de advocacia. Atua também na mídia.