terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Governo iô iô

Mesmo com salário de deputada, Carla Zambelli faz vaquinha para bancar indenização a Jean Wyllys

Mesmo com salário de deputada, Carla Zambelli faz vaquinha para bancar indenização a Jean Wyllys

Publicado em 8 janeiro, 2019 10:32 pm
A vaquinha de Carla Zambelli
Carla Zambelli, a fundadora do grupo golpista Nas Ruas, eleita deputada federal pelo PSL de Jair Bolsonaro, está fazendo uma vaquinha.
Apesar do salário na Câmara, ela pede dinheiro para bancar indenização de R$ 40 mil a Jean Wyllys por danos morais. Carla espalhou fake news associando Wyllys à defesa da pedofilia.
Nasce um otário a cada minuto.

Kim chega à China para reunião com Xi Jinping

Kim chega à China para reunião com Xi Jinping

Encontro deve servir para acertar posições antes de possível nova reunião entre Kim e Trump; quarta viagem em menos de um ano à China foi previamente anunciada, ao contrário das anteriores

REDAÇÃO

 Bonn 
Deutsche Welle Deutsche WelleTodos os posts do autor
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chegou a Pequim nesta terça-feira (08/01) para uma visita de quatro dias, a convite do presidente da China, Xi Jinping.
O trem usado pelo líder norte-coreano parou na estação norte de Pequim em meio a um forte esquema de segurança. Em seguida, a delegação seguiu até um hotel de Pequim, acompanhada por seguranças em motocicletas.
A agenda do encontro não foi divulgada, mas é provável que os dois líderes acertem posições antes de um possível segundo encontro entre Kim e o presidente dos EUA, Donald Trump, ainda no início de 2019.
A China é a principal aliada da Coreia do Norte, e este será o quarto encontro de Kim com Xi em Pequim em menos de um ano.
Em 2018, o líder norte-coreano visitou a China em três ocasiões. Nenhuma das viagens foi anunciada previamente, ao contrário da atual, o que pode ser um sinal de distensão nas relações na região.
A primeira visita de Kim ocorreu em março e marcou o primeiro encontro entre os líderes desde que Kim assumira o poder, há seis anos. A viagem aconteceu antes das reuniões históricas de Kim com os presidentes sul-coreano, Moon Jae-in, e americano, Donald Trump.
A viagem de Kim, anunciada previamente por ambos os lados, ocorre em meio a relatos de que norte-coreanos e americanos teriam se reunido no Vietnã para acertar a realização de uma segunda reunião entre os líderes dos dois países.
Kim e Trump se reuniram pela primeira vez e única vez em junho de 2018 em Cingapura, onde assumiram compromissos para a desnuclearização da Península Coreana. As conversas entre a Coreia do Norte e os EUA, porém, não avançaram desde então.
Na semana passada, Trump afirmou que recebeu uma "grande carta" de Kim, mas se recusou a revelar seu conteúdo. O presidente disse apenas que a Coreia do Norte buscava um novo encontro.
Espera-se ainda que Kim volte a se reunir em breve com o presidente sul-coreano. A visita à China está sendo vista com um movimento possível antes dos novos encontros com Moon e Trump.
A Coreia do Sul considerou que a visita de Kim a Pequim contribuirá para o diálogo sobre desarmamento da Península Coreana e expressou seu desejo de que a visita ajude na realização de uma nova cúpula com os EUA.
Fontes diplomáticas disseram ainda que Xi deve ir, em algum momento, à Coreia do Norte, na que seria a primeira visita de um líder chinês ao país desde 2005.
Rprodução
Este será o quarto encontro de Kim com Xi em Pequim em menos de um ano

Notas internacionais, por Ana Prestes: 8 de janeiro de 2019

Notas internacionais, por Ana Prestes: 8 de janeiro de 2019

Bolívia responde ofensas de deputado brasileiro, EUA e China retomam negociações sobre guerra comercial, Bullrich quer reduzir maioridade penal na Argentina, destaques desta terça-feira

ANA PRESTES

 Brasília 
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- Bolívia quer retratação do deputado brasileiro Rodrigo Amorim (PSL), o mais votado do Rio de Janeiro, por ter dito quem gosta de índio deve ir pra Bolívia. O Ministro da Justiça da Bolívia, Héctor Arce, afirmou em seu Twitter: “Quando se trata de defender a nação boliviana não existem diferenças políticas. Nossos povos indígenas merecem todo respeito e valorização, e um representante eleito em um país tão grande e digno como é o Brasil deveria se desculpar publicamente”. O presidente Evo Morales também se referiu ao fato durante um ato em Villa Tunari, na Cochabamba.
- A fala de Amorim que, com razão, causou reação na Bolívia foi ao jornal O Globo, em referência a Aldeia Maracanã, zona norte do Rio, que abrigava o antigo Museu do Índio. Segundo o deputado: “quem gosta de índio, que vá para a Bolívia, que, além de ser comunista, ainda é presidida por um índio”. Amorim também ficou conhecido no Brasil e no exterior por participar do ato no RJ em que uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco foi quebrada.
- Por falar em Bolívia, o país passou a ser o que mais investe em educação na América do Sul, com 8% de investimento do PIB na educação. Na América Latina fica atrás apenas de Cuba. Em 2018 foram cerca de US$ 4 milhões de investimento.
- A paralisação parcial do governo dos EUA entrou em seu 17º dia. Segundo a imprensa norte-americana, se a paralisação se estender até o final de janeiro pode ter grandes impactos econômicos e sociais. Milhares de programas federais já estão afetados. Cerca de 40 milhões de pessoas de baixa renda podem ficar sem vale-alimentação, por exemplo. Trump exige uma liberação do Congresso de US$ 5,6 bilhões para iniciar a construção de um muro na fronteira com o México, mas os democratas, que agora controlam a Câmara dos Deputados, aprovaram um projeto de lei orçamentária sem a previsão do financiamento do muro.
- Trump sobre servidores federais que não estão recebendo seus salários com a paralisação: “Tenho certeza de que essas pessoas que não estão recebendo seus pagamentos farão ajustes; elas sempre fazem”.
- Trump prometeu para hoje (08/01) um discurso “à Nação” sobre a “crise da Segurança Nacional e Humanitária na nossa Fronteira Sul” e uma visita à fronteira na próxima quinta-feira (10/01).
- Foram retomadas ontem as negociações comerciais entre China e EUA para sair do impasse criado em 2018 com a guerra comercial entre as duas potências. As reuniões estão ocorrendo em Pequim ao longo desta semana. No entanto, em meio às negociações, surgiu um ponto de tensão militar entre os dois países do mar do Sul da China, com a presença de um navio de guerra norte-americano na região. Segundo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, o destroier USS McCampbell “violou a lei internacional chinesa, infringiu a soberania da China e minou a paz e estabilidade.”
- Quem também chegou hoje à China foi o líder norte-coreano Kim Jong-un. Ele se reunirá com o presidente Xi Jinping. O encontro vai ocorrer no contexto da preparação de uma segunda reunião entre Kim e Trump. China e Rússia estão realizando pressões na ONU para a suspensão das sanções econômicas à Coreia do Norte.
- A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, informou nesta segunda-feira (07/01) que está em elaboração um projeto de lei para reduzir a maioridade penal no país para 15 anos de idade, no caso de “crimes graves”. A proposta deve ser apresentada ao congresso em fevereiro. No mesmo pronunciamento a ministra prometeu um endurecimento com os migrantes que vivem na Argentina, segundo ela 20% das pessoas detidas na Argentina são estrangeiras, o que justificaria a criação de uma lista de imigrantes que serão proibidos de permanecer no país.
- Cientistas norte-americanos e canadenses descobriram que os supostos “ataques sônicos” que funcionários dos EUA teriam sofrido nas dependências de seu escritório de representação econômica em Havana, Cuba, em 2017, e que justificou a retirada dos diplomatas da ilha e a expulsão de diplomatas cubanos de Washington, certamente se devem a sons emitidos por grilos. Os bichinhos são muitos comuns no Caribe e levam o nome científico de Anurogryllus celerinictus.
- Do Gabão, que é governado pela mesma família há 50 anos, chegam notícias de uma tentativa, aparentemente frustrada, de golpe militar. Membros do Exército tomaram a televisão estatal em Libreville, capital do país, e disseram que vão “restaurar a democracia”. O presidente do país, Ali Bongo, está há dois meses no exterior se recuperando de um ataque cardíaco. A região é altamente militarizada por norte-americanos, em especial por causa das tensões no vizinho Congo. Apenas dois dias antes do levante militar no Gabão, Trump havia enviado tropas norte-americanas para o país com a justificativa de que seus cidadãos devem ser protegidos dos violentos podem acontecer no Congo que passa por eleições.
- Faleceu em Havana um combatente histórico da Revolução Cubana, José Ramón Fernandez, também conhecido como "El Gallego". Ele foi uma das principais figuras da resistência cubana durante a invasão da Baia dos Porcos em 1961, foi um dos fundadores das Forças Armadas Cubanas e destacou-se também na política desportiva cubana.
- Chanceler peruano, Néstor Popolizio, informou nesta segunda-feira (07/01) que estão impedidos de entrar no Peru qualquer membro do governo venezuelano e seus familiares.
- Enquanto isso, no México, López Obrador informou ao país que não deixou de assinar a carta do Grupo de Lima contra Maduro por simpatia, mas por princípio. Ao dizer que “não podemos ser a luz da rua e a escuridão da casa”, Obrador afirmou: “vamos ser respeitosos com todos os governos e povos do mundo sempre”.
- A Argentina lembrou ontem, 7 de janeiro, os 100 anos da “Semana Trágica”, quando uma greve de trabalhadores convocada pela Federação Obrera da República Argentina foi brutalmente reprimida pelo Exército, causando cerca de 700 mortes, 5 mil prisões em Buenos Aires e 45 mil em todo o país. A data é um marco do início do protagonismo dos trabalhadores argentinos de forma organizada.
- O ano mal começou e o partido Morena do presidente mexicano, López Obrador, já tem três militantes assassinados. Eles foram mortos no estado de Oaxaca. De acordo com a secretária de Direitos Humanos do Morena, desde 2015 já foram assassinados 39 militantes e dirigentes do partido.
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Bolívia responde ofensas de deputado brasileiro, EUA e China retomam negociações sobre guerra comercial