sexta-feira, 20 de março de 2020

TVT Impeachment remoto pra poder tirar Bolsonaro do poder ☀

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Agência Pública

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ven. 20 mars à 08:37
Ed. #144 | 20 de março de 2020
Um tapa na cara dos brasileiros
 
O tapa na cara dos brasileiros veio no domingo, quando o presidente compareceu à manifestação por ele convocada enquanto o Ministério da Saúde alertava a população sobre o risco das aglomerações. O isolamento social é a principal arma para evitar o contágio exponencial, como disse ontem o ministro da Saúde, colocando unicamente nas mãos da população a responsabilidade de controlar a epidemia. Recursos como testes massivos, e segregação em ambientes próprios, fora do ambiente familiar, não serão utilizados aqui, embora tenham se mostrado estratégicos na Coréia do Sul, até o momento o melhor exemplo de gestão da pandemia.   
Aqui todos assistiram perplexos o presidente relativizar o perigo - ao ponto de romper sua própria quarentena para apertar a mão de apoiadores e pegar em celulares para selfies. Segundo uma análise feita pelo Estadão, naquele dia Bolsonaro teve contato direto com pelo menos 272 pessoas, manuseou 128 celulares e cumprimentou 140 pessoas. 
Isso enquanto esperava para fazer o segundo teste de coronavírus, oficialmente justificado pelo alto índice de casos confirmados na comitiva que foi para Miami, quando os Estados Unidos já registrava mortes pela epidemia. Até essa quinta-feira à noite, já havia 18 casos confirmados entre os que estiveram com Bolsonaro nos Estados Unidos. 
Informada pela “maldita” imprensa, a população foi se dando conta do tamanho do embuste - e do descaso absoluto do presidente com a vida dos brasileiros. Gritos e panelas ecoaram pelo país com as pessoas recolhidas em suas casas, cientes de que contam apenas consigo mesmas e com os profissionais de saúde para enfrentar uma calamidade - agravada pelo sucateamento do SUS e pelo aprofundamento da pobreza e da precariedade do trabalho, promovidas pelas políticas deste governo. 
Um caso revela a perversidade da epidemia no desamparo que se encontra o país, corroído pela desigualdade e pela irresponsabilidade contagiosa. Na segunda-feira seguinte ao ato a favor de Bolsonaro, uma senhora de 63 anos, “muito querida e trabalhadora”, como contou sua filha à repórter Mariana Simões, dava entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga, em Miguel Pereira, subúrbio do Rio. Sua patroa tinha retornado da Itália e estava em quarentena, mas não contou à empregada doméstica, que trabalhou normalmente até adoecer. O hospital só foi informado pela Secretaria de Saúde do exame positivo da patroa no dia 17, mesmo dia em que a empregada faleceu.“Se as informações tivessem chegado mais cedo talvez a gente tivesse como mudar a história clínica”, disse o diretor do hospital para a repórter. 
A morte da empregada doméstica foi o segundo caso de óbito por coronavírus confirmado no Estado do Rio até ontem. Nenhum dos casos estava entre os suspeitos nas estatísticas do Ministério da Saúde. “A gente trabalha com uma parte da informação”, disse o ministro na coletiva, que também falou em mudança na divulgação dos números anunciando que a plataforma do coronavírus do ministério, acessada ontem por 23 milhões de pessoas, ficará fora do ar enquanto se decide como isso será feito. O que só aumenta a tensão da população com a confiança já abalada pela irresponsabilidade do presidente. 
Uma pesquisa divulgada ontem mostrou que 64% dos entrevistados reprovam a gestão do coronavírus pelo governo e 45% disseram apoiar o impeachment. Se há algo positivo para aprender com essa calamidade, além de lavar bem as mãos, é o valor de escolher alguém que acredita em democracia, transparência e evidências científicas para conduzir o país. 
Marina Amaral, codiretora da Agência Pública
O que você perdeu na semana

Risco a profissionais de saúde. Na linha de frente do combate ao coronavírus, profissionais da saúde vivem rotina de tensão e insegurança ao cuidar dos doentes. Ouvidos pela reportagem da BBC Brasil, eles temem escassez de leitos, insumos e profissionais para atender às demandas nos hospitais. "Mesmo com o material de proteção adequado, me senti temerosa e totalmente vulnerável. O vírus pode ser transmitido por gotículas e eu tive de ficar extremamente próxima a ele para examiná-lo", relata infectologista, sobre um de seus atendimentos. 

O avanço silencioso da doença. Uma análise estatística do primeiro grande surto do novo coronavírus, na China, indica que quase 90% das pessoas doentes passaram despercebidas quando ainda não havia restrições de viagens em território chinês. O resultado, que acaba de ser publicado na revista especializada Science, indica que o grande avanço da doença pelo país e pelo mundo ocorreu, em grande parte, por causa do movimento de pessoas com sintomas relativamente leves ou mesmo sem sintomas. 

Coronavírus e a globalização. Em artigo publicado na revista Time, o filósofo e escritor Yuval Harari defende que o verdadeiro antídoto para epidemias não é a segregação, mas sim a cooperação. “Dizem que a única maneira de se prevenir contra epidemias é ‘desglobalizar’ o mundo, construindo muros, restringindo viagens, reduzindo o comércio. No entanto, enquanto quarentenas no curto prazo são importantes para interromper as epidemias, o isolamento no longo prazo nos levará a um colapso econômico, sem oferecer nenhum tipo de proteção real contra doenças", afirma. 
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Primeira morte no Rio de Janeiro. Empregada doméstica foi a primeira vítima fatal do coronavírus no Estado do Rio de Janeiro, no município de Miguel Pereira. Ela não foi avisada pela patroa que estava convivendo com alguém doente. Segundo diretor do hospital, a empregadora estava de quarentena, mas ninguém sabe quando ela teve o resultado positivo para o vírus.

Impacto nos mais pobres. Em entrevista à Pública, a pesquisadora da UFMG Débora Freire defende a expansão de gastos do governo no curto prazo, o que significa mexer na meta fiscal. Débora, juntamente com os pesquisadores Edson Domingues e Aline Magalhães, também da UFMG, fez um estudo de impacto da crise e concluiu que as famílias de menor renda, entre 0 e 2 salários mínimos, serão as mais afetadas.

Trabalho informal na pandemia. Diaristas, motoristas de aplicativos, vendedores ambulantes e outros trabalhadores informais já sentem os impactos do coronavírus, mas são obrigados a escolher entre obter renda e se proteger. “Se eu ficar em casa, como é que eu vou sobreviver, como é que eu vou me manter, se eu não estiver nas ruas para trabalhar? A televisão mandou a gente trabalhar de casa, mas eu me pergunto, eu vou trabalhar em casa em quê?" questiona entrevistada.

Alerta nas prisões. Levantamento da Pública revela mais de 10 mil casos confirmados de tuberculose entre detentos no Brasil em 2018. Um recorde histórico, em números absolutos, nos últimos dez anos. É neste cenário que o coronavírus poderá se instalar nos presídios.
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Morte de Herzog e o MPF. Nesta terça-feira (17), o Ministério Público Federal denunciou seis pessoas pelo assassinato de Vladimir Herzog e por terem forjado o suicídio do jornalista, torturado no DOI-Codi de São Paulo, durante a ditadura. Os denunciados poderão responder na Justiça Federal pelos crimes de homicídio, fraude processual e falsidade ideológica. 
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Nota da Embaixada da China

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Mandetta diz que casos de coronavírus só terão queda em setembro IMPORTANTÍSSIMO

Mandetta diz que casos de coronavírus só terão queda em setembro

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Foto: Reprodução/TV
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta sexta-feira que a transmissão do novo coronavírus continuará a crescer até maio e junho, e só terá uma “queda brusca” a partir de setembro. De acordo com Mandetta, essa queda será similar à que está sendo vivenciada no momento da China, onde o vírus surgiu.
— A gente imagina que ela vai pegar velocidade e subir na próxima semana ou 10 dias. A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida. Essa subida rápida vai durar o mês de abril, o mês de maio e o mês de junho, quando ela vai começar a ter uma tendência de desaceleração de subida. No mês de julho ela deve começar o platô. Em agosto, esse platô via começar a mostrar tendência de queda. E a queda em setembro é uma queda profunda, tal qual foi a queda de março na China — explicou o ministro, durante uma reunião com empresários, realizada por videoconferência.
Mandetta ainda disse que o sistema de saúde brasileiro deve entrar em “colapso” em abril, explicando que o termo se refere a uma situação onde não é possível conseguir atendimento médico — esse seria o cenário atual da Itália, que superou a China em número de mortos.
— Claramente no final de abril nosso sistema entra em colapso. O que é um colapso? Às vezes as pessoas confundem colapso com sistemas caóticas, com sistemas críticos, aonde você vê aquelas cenas, pessoas nas macas. O colapso é quando você pode ter o dinheiro, você pode ter o plano de saúde, pode ter a ordem judicial, mas simplesmente não há um sistema para você entrar. É o que está vivenciando a Itália, um dos países de primeiro mundo, atualmente, não tem aonde entrar.
No final da reunião, no entanto, o ministro adotou outro discurso, afirmando que não haverá colapso:
— Teremos problema? Teremos. Sei que teremos. Aqueles que eventualmente aplaudem hoje vão jogar pedra daqui a um mês, dois meses. Mas nós não vamos deixar ninguém para trás e vamos trabalhar muito duro. Talvez no final a gente saia muito orgulhoso do nosso SUS. Nós vamos ter estresse, mas vamos passar por essa sem colapso.
Mais tarde, em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Mandetta foi questionado sobre a declaração anterior e disse que o “colapso” é apenas um cenário que pode ser evitado:
— É um cenário. Nós podemos ter vários graus de problemas, vamos monitorá-los diuturnamente e trabalhar com todos, com secretários municipais, estaduais, médicos, todo o pessoal de saúde, para que não tenhamos um colapso

Texto recebido do 3Setor

Moro em Milão e só tenho uma coisa a dizer a quem acha q fechar coisas, evitar contatos e evitar sair de casa seja excessivo, q venham pra cá ver o inferno q estão os hospitais, os médicos estão enlouquecendo, sem recursos, eles tem crises de choro q vcs nem imaginam nos corredores dos hospitais, fazendo turnos de até 42 horas e tendo q decidir todos os dias quem deixar viver e quem deixar morrer, pois a ordem nos hospitais é q acima de 60 anos perde a prioridade de usar os respiradores, tendo assim uma morte horrível, por insuficiência respiratória, morrem sozinhos pois ninguém pode ficar perto, aos parentes entregam só as cinzas, pois como ainda não sabem tudo sobre o contágio, cremam imediatamente, detalhe, é proibido reunir-se pra fazer o enterro ou algo parecido, esses que não querem deixar de fazer isto ou aquilo em nome de um bem comum, deveriam conversar com as famílias dos 1.002 mortos hoje na Itália, e muitos dos mortos foram contagiados pelos q não respeitaram as regras de contenção do vírus. A Itália foi negligente, tomou medidas de contenção quando a coisa já estava fora de controle, e o pior ainda está por vir por aqui.vendo a demora daqui em prevenir, outros países começaram bem antes a contenção e palmas pro Brasil que está entre esses países, mas se não houver uma consciência coletiva de q não é uma simples gripe e o contágio é uma coisa nunca vista, muitas famílias vão enterrar seus pais, avós, tios e pessoas a com a saúde vulnerável, problema de pressão, coração, diabetes, renais, e os acima de 65 anos não tem a menor chance quando esse vírus desce pro pulmão e isso aconteceu em 80% dos casos aqui. Quando isso passar, não teremos mais anciãos na Itália, não está escapando praticamente nenhum....e sabe quem contagiou eles? Esses q não respeitam as recomendações do governo, q na maioria são jovens e em saúde, q pegam o vírus e viram só um número na estatística dos contagiados, mas se recuperam de boa, ao contrário dos frágeis e idosos ( não sao só velhos como diriam alguns, são entes queridos q queremos conosco por mais tempo.) q eles ajudaram com o egoísmo deles a enterrar...Deus nos ajude e dê juízo a esses rebeldes inconsequentes, muitas vzs fantasiados de cristãos....o q vcs sabem aí sobre o q esta acontecendo aqui não chega nem perto da realidade q estamos vivendo e pode acreditar essa coisa de correr pra mercado fazer estoque é tudo babaquice, é surto de histeria coletiva desnecessária, não estamos em guerra e nem o Brasil, os abastecimentos estão normais, preocupem-se em não se aglomerarem, lavem muitas vzs as mãos, quando não estiverem em casa, usem máscara, evitem contatos físicos, não toquem olhos, boca e nariz quando estiverem na rua.e lembrem_se cristãos,a fé não é selo de imunidade ao vírus mas o maior meio de contágio é a teimosia, burrice, ignorância, e o pior de todos...o egoísmo. Deus livre o Brasil de passar o q esta nação q amo está passando....

Bolsonaro chama coronavírus de “gripezinha” e coloca a vida de milhões de brasileiros em risco TOTALMENTE IRRESPONSÁVEL

Bolsonaro chama coronavírus de “gripezinha” e coloca a vida de milhões de brasileiros em risco

247 - Em mais uma declaração em que minimiza a pandemia Coronavírus, já chamada diversas vezes por ele de “histeria”, nesta sexta-feira 20 Jair Bolsonaro chamou a Covid-19, doença causada pela infecção, de “gripezinha”, numa postura que coloca em risco a vida de todos os brasileiros, ao não levar a crise a sério.
“Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me derrubar, não. Tá OK? Se o médico ou o Ministério da Saúde recomendar um novo exame, eu farei. Caso contrário me comportarei como qualquer um de vocês aqui presente”, declarou Bolsonaro.
A fala aconteceu após ele ser questionado por jornalistas se faria um novo exame para detectar coronavírus.