segunda-feira, 26 de junho de 2017

Temer cometeu crime de corrupção, diz Janot em parecer ao STF

Temer cometeu crime de corrupção, diz Janot em parecer ao STF

POLÍTICA
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Janot prepara denúncia contra Temer
Por Fábio Góis
Do Congresso em Foco
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, adiantou nesta segunda-feira (26), em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o teor da denúncia que prepara contra o presidente Michel Temer. No documento, Janot diz que o peemedebista, que também é investigado por obstrução de Justiça e organização criminosa, praticou corrupção. A manifestação do PGR foi feita em despacho encaminhado ao STF por meio do qual é reforçada a necessidade de manutenção da prisão do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), um dos principais aliados de Temer e também investigado pelos crimes imputados ao presidente em exercício.
O parecer de Janot conclui que é cristalina a “atuação conjunta” de Temer e Loures nos ilícitos apontados. Em uma das imagens que marcam a investigação, Rocha Loures foi filmado correndo com uma mala de R$ 500 mil – segundo o Ministério Público Federal (MPF), responsável pela ação coordenada dos flagrantes, com base em relatos de Ricardo Saud, executivo do Grupo J&F (controlador da JBS), trata-se da primeira de uma série de parcelas que, pagas por um período de de cerca de 25 anos, constituiriam uma espécie de aposentadoria para Temer e Loures. O dinheiro foi devolvido à PF pelo ex-deputado com R$ 35 mil a menos, valor posteriormente resposto pelo investigado.

Fonte: Caros Amigos

Doria dondoca de direita

Doria dondoca de direita

GILBERTO FELISBERTO VASCONCELLOS
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Doria dondoca de direita
Por Gilberto Felisberto Vasconcellos 

Algum fundamento terá na realidade a distinção entre proletariado paulista e proletariado brasileiro? Essa pergunta é motivada pela eleição do prefeito Doria (gestor com gê ou “jestor” com jota?) que ganhou votos na periferia andraja. A pergunta reporta­se ao que escreveu Karl Marx em 1870, cem anos antes do udistoquepop, acerca da emigração forçada do trabalhador irlandês para Inglaterra, que assim abaixa o salário da classe operária inglesa. Daí a divisão hostil incentivada pela burguesia entre os dois proletariados. Um vê o outro como adversário e competidor. O inglês se considera bacanudo e torna­se instrumento da burguesia contra o hermano da terra de James Joyce. Isso não é diferente da rivalidade entre negros ex­ ­escravos e brancos pobres nos Estados Unidos, e o que daí resulta em termos de impotência política da classe oprimida.
O operário nativo de São Paulo odeia o peão oriundo de outros sítios, a despeito do sucesso de Lula no ABC paulista. O liberal Mario de Andrade anteviu que o bilhar proletário em São Paulo não está nem aí para a sorte do seringueiro da Amazônia.
A sociedade de classe é perversa. O operário da fábrica multinacional menoscaba os outros trabalhadores fabris. Na ausência dessa solidariedade não existiria um vigarista como Paulinho da Força, isto é, da força contra os trabalhadores. Atenção, estamos nos referindo à cidade de São Paulo como uma das maiores concentrações operárias do mundo.

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Nordestino, nortista, negro, mulato, seja o que seja, o trabalhador desocupado está a fim de ser explorado por algum patrão. Este pode aparecer, mas na maioria das vezes não aparece; o trabalhador assalariado o encara mal, vai tomar o meu emprego, pé­de­chinelo, pau de arara. Tomara João Doria construa um muro trump para impedir essa escória de vir para São Paulo. Gente que aceita qualquer troco. Gente sem vergonha. Lixo.
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O horror que pobre tem de outro pobre, e que é artificialmente fomentado pelos programas de auditório na TV, deixa o subproletariado numa condição permanentemente depressiva. Situado abaixo da classe operária empregada. Esta é vista como privilégio, salário garantido todo mês, não importa que seja merreca o salário. Isso é tido como paraíso em cotejo com a vida sem eira nem beira.
"A cínica burguesia bandeirante sabe que o capitalismo é um regime incapaz de absorver a força de trabalho. É o regime do emprego impossível para a maioria. Subemprego. Emprego temporário. Quebra­ ­galho. Gente condenada a não ter emprego nunca. E quando o tem, de maneira regular, está submetida à lei da superexplorção do trabalho: isto é, o salário não cobre as necessidades vitais. É o salário da morte com o sentimento de culpa do morto"
O proletariado com carteira assinada acha que a massa sobrante lumpemproletária, se tiver competência e força de vontade para trabalhar, acaba arrumando emprego. Vagabundo é quem fica parado e não descola nada. Os pobres não morrem de fome porque os ricos não deixam. O caminho que se divisa no horizonte é entrar para a Igreja. São Paulo não é o Piauí preguiçoso. Isso é dito com a maior desfaçatez. A cínica burguesia bandeirante sabe que o capitalismo é um regime incapaz de absorver a força de trabalho. É o regime do emprego impossível para a maioria. Subemprego. Emprego temporário. Quebra­ ­galho. Gente condenada a não ter emprego nunca. E quando o tem, de maneira regular, está submetida à lei da superexplorção do trabalho: isto é, o salário não cobre as necessidades vitais. É o salário da morte com o sentimento de culpa do morto.
A China importando soja e nióbio não vai conter a expansão progressiva do desemprego. A solução, aventada pela bolsa de sangue Bolsonaro, é comprar armas sofisticadas de Israel para equipar a polícia. O povo brasileiro converteu­se em povo bandido. Parece loucura essa repressão, mas não deixa de ter uma racionalidade genocida que pode vir a ser acionada pelo poder mundial. É que não interessa ao capital monopolista que o povo brasileiro continue vivendo. O que lhe interessa é o território, o trópico com sol e água doce. Que morra o brasileiro. Viva a floresta! É isso o que está sendo implementado por Temer­Meirelles com a morte antes do ócio, a metafísica do aposentado, como dizia Oswald de Andrade. O que fazer?  A tragédia é que não existe partido proletário, portanto falta direção revolucionária. Por mais que Marx estivesse com razão acerca da fábrica revolucionária, não deslembrar Bakunin: a esquerda anticapital tem obrigação de politizar a massa sobrante e subproletária, que só tende a crescer com a especulação financeira hot money.
Fábrica­-sindicato­-partido. Esse é o esquema clássico da consciência operária. Mas na periferia a maioria absoluta dos trabalhadores não consegue classificar­se com trabalho assalariado, não tem autodefesa, o trabalhador não se organiza, vê Faustão e vota no Doria. Todavia, se há “crime organizado” (a burguesia tem menos medo de Cristo que do PCC dentro ou fora da cadeia), por que não haverá então oprimido politizado?
Darcy Ribeiro, Cosme do Damião Leonel Brizola, perguntava: quando é que o povão vai entrar na história do Brasil? E dava como resposta: no dia que o sem­terra juntar­se ao favelado. Antes de conhecer a pacatez fleugmática de seu amigo Cacá Diegues, influenciado pelo psicanalista Frantz Fannon, Glauber Rocha bagunçava a má­consciên cia da plateia esclarecida: se você é contra a fome por que não admite armas nas mãos dos famintos?
Lá no íntimo dele, FHC se angustia, seu partido corre o risco de morrer com ele, e se isso porventura acontecer, sua posteridade estará derruída. Para um homem público infortúnio é seu nome não perdurar além da morte. Da lei da morte não se libertar, como poetou Camões.
A carreira meteórica de Doria é arrivista, personalidade fátua, nenhum barato com a coisa pública, rasante vôo intelectual. É uma incógnita não só para o País como também para a cúpula do PSDB, não obstante aplaudido por eleger­-se prefeito. Repetindo para si mesmo, sem contudo acreditar no que diz: São Paulo c’est moi! Sua fortuna política, que pode dissipar­-se a qualquer momento, foi ter tido como adversário um partido que não conseguiu diferenciar­-se programaticamente do PSDB. É isso o que se designa por petucanismo, a convergência doutrinária entre ambos, tendo como fundamento o rentismo agrobusiness da matéria-­prima for export.


♦ Gilberto Felisberto Vasconcellos é jornalista, sociólogo e escritor

Fonte: Caros Amigos

O destino adiado de Aécio e os sinais do grande acordo nacional

26/06/2017 12:08 - Copyleft

O destino adiado de Aécio e os sinais do grande acordo nacional

Um tucano encarcerado depois de mobilizar multidões por mudanças nos estatutos da ética alimentaria a sanha condenatória que tomou as redes e o país


Matheus Pichonelli
AFP/Getty Images
O país viu um pouco de tudo desde o início da hecatombe política provocada pela Lava Jato. Só não viu ainda tucano algemado – fato raro desde que os primeiros portugueses pisaram por aqui. Na terça-feira (20) havia expectativa e apreensão diante da análise da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal sobre a situação do senador afastado, e ainda na cúpula decisória do PSDB, Aécio Neves (MG).
 
Não deviam ser poucos os algozes que guardaram bebidas e rojões para a ocasião; menos ainda os que temiam as consequências políticas de um revés judicial.
 
eventual prisão do ex-futuro presidente da República serviria como uma espécie de desforra a quem até ontem era acusado ou incitado a explicar a manutenção do monopólio da corrupção no Brasil. Um tucano encarcerado pouco depois de mobilizar multidões e formadores de opinião por mudanças nos estatutos da ética, dos bons modos e da boa gestão alimentaria a sanha condenatória que tomou as redes e o país, cada vez mais parecido com uma caixa de comentários de portais.
 
A cena só não minimizaria o apetite multipartidário pelo tal grande acordo nacional que unificou adversários políticos nos discursos contra juízes, procuradores e delatores. O apetite parece bem escondido, mas de vez em quando aparece em discursos como o do líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini, segundo quem os acusadores de Aécio confundem obstrução de Justiça e crime continuado com “fazer política”.
 
A sincronia pode ser avaliada pela contestação, por parte do governador tucano do Mato Grosso do Sul, da homologação de delações da JBS pelo ministro do STF Edson Fachin. Seria a brecha para melar outros depoimentos e abrir caminho para o chamado acordão. Não faltarão apoiadores nem mesmo no Judiciário, onde já há magistrados revoltados e dedicados a redefinir os limites das investigações (invejosos dirão que o limite é um conceito de proximidade entre amigos e inimigos).
 
No caso de Aécio, fazer política provavelmente se confunde com o desejo manifesto na conversa gravada com Joesley Batista antes de pedir (e receber) dinheiro ao dono da JBS: era preciso trocar o ministro da Justiça porque “aí mexia na PF”.
 
“Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2 mil delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?”, descreveu.
 
RIO DE JANEIRO,RJ,18.05.2017:OPERAÇÃO-LAVA-JATO-AÉCIO - Agentes da Polícia Federal são vistos deixando apartamento do senador Aécio Neves em Ipanema, no Rio de Janeiro (RJ), durante operação da força-tarefa da Lava Jato deflagrada na manhã desta quinta-feira (18). A operação teria tido início após a delação do dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, que entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves pedindo a ele R$ 2 milhões. (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Folhapress)

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na residência de Aécio Neves no Rio de Janeiro, em mais uma fase da Operação Lava Jato, no dia 18 de maio. Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Folhapress


 
Com base nas delações dos executivos da JBS, a Procuradoria-Geral da República denunciou o senador por corrupção passiva e obstrução e Justiça. Pediu a perda da “função pública” e o pagamento, junto da irmã, Andrea Neves, de R$ 6 milhões como indenização de danos morais e materiais à União.
 





O tucano denunciado e sob risco é a versão mais recente do herdeiro político de Tancredo Neves. Como deputado e governador, ele era citado como um político diplomático e habilidoso. Chegou a ser elogiado até mesmo pela então candidata petista Dilma Rousseff durante um ato de campanha em Minas Gerais em 2010, que o chamou de “governador exemplar” com quem mantinha “a melhor relação possível”.
 
Quatro anos depois, Aécio saiu da campanha derrotada à Presidência disposto a interditar o governo Dilma, então adversária declarada. Adotou tom beligeranteincentivou as manifestações pró-impeachment e levou ao Tribunal Superior Eleitoral as ações contra a chapa vitoriosa que, por pouco, não dragaram o governo do qual passaria a fazer parte.
Uma vez detido, o que a boa memória do ex-governador teria a dizer sobre os colegas que o deixaram ferido na estrada?


 
Esse lado tão estourado quanto atrapalhado do senador agora afastado levou parte dos interessados a acompanhar com apreensão a sessão da 1ª Turma do STF. Uma vez detido, o que a boa memória do ex-governador, conforme a definição das colunas de bastidores, teria a dizer sobre os colegas que o deixaram ferido na estrada?
 
O adiamento da decisão sobre sua possível prisão, somado à concessão de prisão domiciliar à sua irmã e seu primo, aquele que deveria morrer antes da delação, foi interpretado como indicativo de vitória no STF, que dirá em breve se o caso deve ser apreciado na 1ª Turma ou no Plenário. Até lá, todos ganham tempo, inclusive o PSDB, que por ora não corre o risco de decidir sobre o comando da sigla com o comandante algemado.
 
BELO HORIZOINTE, MG, 18.05.2017: ANDREA-NEVES - A irmã do senador Aécio Neves, Andrea Neves, chega ao Instituto Médico Legal após ser presa em nova fase da Operação Lava Jato. (Foto: Pedro Silveira/Folhapress)

A irmã do senador Aécio Neves, Andrea Neves, chega ao IML após ser presa na Operação Lava Jato, no dia 18 de maio. Foto: Pedro Silveira/Folhapress


 
“É bom que ele esteja mais tranquilo e tome uma decisão tirando esse peso da irmã”, despistou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
 
O adiamento, por outro lado, prolonga a agonia de quem não parece chegar a um acordo sobre permanecer ou não no governo, apoiar ou não as reformas, ignorar ou não a condição de sua liderança principal.
 
A indefinição ajuda a levar incerteza até mesmo onde o trator governista parecia intocável. Pois, no mesmo dia em que Aécio e o PSDB tiveram os destinos adiados, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado rejeitou, com o voto de um tucano, o relatório de um outro tucano sobre a reforma trabalhista. A exposição do racha acontecia enquanto o presidente vestia a fantasia de chefe de Estado na Rússia, mas era citado, por aqui, como chefe de organização criminosa pelo dono da JBS e como detentor das digitais em evidências de corrupção passiva no inquérito da PF.
 
O timing da Justiça nem sempre é o mesmo da política, embora às vezes se esforcem por se encontrar. Aliviado ou não, Aécio já cumpre na prática sua espécie de exílio particular. De governador respeitado por adversários a opositor irresponsável, sua última faceta é a de um tucano acuado com um longo passado pela frente.


Créditos da foto: AFP/Getty Images

Fonte: Carta Maior

Pai, afasta de mim essa treta

26/06/2017 14:26 - Copyleft

Pai, afasta de mim essa treta

Uma crônica em feitio de oração para as almas penadas nas redes sociais


XICO SÁ
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Pai, afasta de mim essa treta, pai. Franciscanamente, senhor, onde houver treta, que eu leve apenas uma saudável polêmica jornalística, se é que você me entende, jovem e (ainda) imparcial foca que acabou de ir buscar a calandra -como no mais antigo dos trotes das redações da rua do Imperador, Recife.

 
 

 



Onde houver ódio, que eu seja pelo menos um dublê de isentão, meu chapa, meu irmão.
 
Onde houver comentários fascistas, defendendo a tortura como ideia de justiça, senhor, que eu não caia na tentação de uma simples resposta com dignidade humanista.
 
Que a palavra treta, pai, que veio de tractum, atraído (por confusão) em latim, volte ao tatame, urgentemente, seja devolvida à linguagem da esgrima, cujo sentido original era apenas de devolver os golpes recebidos com o máximo de ética, por suposto, e olímpico respeito.
 
Pai, afasta de mim esse banzé, esse cu-de-boi, esse funaré -para citar alguns sinônimos de treta na minha fala nordestina que me faz esquecer o francês, como pedia o Belchior, o novo treteiro lá de cima.
 
Pai, agora vai, só por hoje, não cairei em tentações, nem mesmo no sentido de “Mil trutas, mil tretas” da letra classe dos Racionais, donde a semântica é bem diferente do clima das redes sociais.
 
Ó mestre, fazei que eu procure mais, silenciar que fazer comentários, afinal de contas é bloqueando que se é bloqueado, seja na bíblica Cafarnaum ou na facelândia do cracrobook. Pai, afasta de mim esse post, para quem deseja confusão, um twitter vale pelos 15 mil versos da fúria de Aquiles na Ilíada. Pelo menos.
 





Se o golpe foi dado...
Se Deus está morto, tudo é permitido. A frase, dessa maneira, nunca foi dita ou escrita, apenas há um assobio de algo parecido na boca de Ivan, um dos irmãos Karamazov. A falsa frase mais famosa da literatura, porém, nos leva a outra, que vale muito a cada dia depois do impeachment: se o golpe (parlamentar) foi dado, tudo será possível. Por que tanto espanto diante do óbvio? Bíblico fosse, tudo estaria no profeta Jucá, capítulo 1, versículo 171, vide estancamento da sangria, amém.
 
Suassuna e a Internet
O gênio paraibano Ariano Suassuna, que faria 90 anos nesta semana, morreu em 2014 orgulhoso de nunca ter dado um só clique na Internet. É do nosso Cervantes, todavia, a melhor definição sobre o comportamento nas redes sociais: “A humanidade se divide em dois grupos: os que concordam comigo e os equivocados”. Nosso armarinho de carapuças está aberto, agradecemos a preferência e até a próxima.

 
Xico Sá, escritor e jornalista, é autor de “Se um cão vadio aos pés de uma mulher-abismo” (editora do Bispo), entre outros livros. Comentarista dos programas “Papo de Segunda” (GNT) e “Redação Sportv”.




Créditos da foto: TEIA FLICKR COMMONS

Fonte: Carta Maior