quinta-feira, 19 de março de 2015

Jornalistas se mobilizam por uma outra narrativa sobre os protestos


 

14/03/2015 - Copyleft

Jornalistas se mobilizam por uma outra narrativa sobre os protestos

Grupos como o' Jornalistas Livres e em Defesa da Democracia' se unem nas redes sociais para se contrapor à cobertura parcial da mídia monopolista.


Najla Passos
Podemos Mais / Facebook
A desconfiança geral em relação ao conteúdo veiculado pela mídia tradicional e monopolista resultou no surgimento de vários coletivos de jornalistas e comunicadores interessados em divulgar uma outra visão sobre os protestos que ocorrem nesta sexta (13) e no próximo domingo (15) em todo o país. Exemplos são os grupos Jornalistas Livres e em Defesa da Democracia, sediado em São Paulo, e do Comunicadores pelo Brasil, com base em Brasília.

Ambos trabalham de forma colaborativa, divulgando conteúdo produzido por jornalistas independentes de todo o país e até do exterior, além das matérias e reportagens veiculadas pela imprensa alternativa. Também realizam análises de mídia, em tempo real, com críticas e informações qualificadas sobre a orientação da cobertura feita pelos meios de comunicação tradicional.

No Facebbok, o Jornalistas Livres apresenta assim o seu propósito: “cobertura colaborativa contra a manipulação da mídia tradicional; pelas narrativas independentes e plurais”. No final da manhã desta sexta, quase mil pessoas já haviam curtido a pagina no Facebook e compartilhavam os conteúdos disponibilizados.

Já o Comunicadores pelo Brasil explica, em uma espécie de manifesto, que é oriundo do grupo Comunicadores com Dilma que, durante as eleições, apoiou a candidatura da presidenta eleita. “Quando a gente se reuniu na campanha, foi para defender o projeto da candidatura da Dilma, mas já com bandeiras bem delineadas de defesa da luta dos trabalhadores. Agora, a conjuntura se agravou e precisamos defender também a democracia. Por isso, decidimos retomar o grupo de forma não personalista”, explica a jornalista Flávia Azevedo, que integra o coletivo.

De acordo com ela, o grupo reconhece a insatisfação que toma conta das ruas, mas não apoia o impeachment. “Não está bom. Defendemos que este governo dê uma virada à esquerda. Mas também não compactuamos com o golpismo. Por isso, nos somamos aos vários outros grupos que surgiram no país para fazer uma narrativa diferenciada desta crise, porque a cobertura da mídia tradicional é claramente desequilibrada”, esclarece.

Para Flávia, mesmo que os comunicadores admitam que não exista imparcialidade na imprensa, as concessões de rádio e TV, especialmente, precisam ser mais responsáveis com o que publicam. “Não se discute a reforma política, não se apresenta visões diferentes dos fatos. Nós somos pessoas que estão contra o golpe, que defendem uma virada à esquerda deste governo, mas não encontramos nenhum espaço na mídia”, acrescenta.

Segundo ela, a alternativa é usar as redes sociais de forma voluntária e colaborativa, ainda que para se contrapor aos grupos patrocinados pelo golpismo que dispõem de recursos que os comunicadores pelo Brasil nunca terão. “Não temos recursos, não temos poder econômico. E sabemos que as mensagens que eles veiculam no facebook ou no Whatsapp não são feita por amadores, que custam muito dinheiro. É uma luta de Davi contra Golias”, avalia.


Com as hashtags  #DilmaVireàEsquerda, para ser usada nesta sexta, e #RespeiteMeuVoto, para o domingo, o grupo afirma, no manifesto, que sua maior bandeira é o respeito e a luta pela liberdade de expressão. “O grupo não se furtará do dever de questionar a forma como os grandes veículos têm tratado a crise política, tão pouco da tarefa de oferecer uma visão alternativa dos protestos, em busca de oferecer – pelo menos nas redes sociais – material oposto àquele que certamente será oferecido pelas mídias hegemônicas”, diz o documento.







Créditos da foto: Podemos Mais / Facebook

Syriza e algumas lições para a esquerda

18/02/2015 - Copyleft

Syriza e algumas lições para a esquerda

A austeridade mostrou a vontade das elites de reconstruir o contrato social eliminando direitos. Mas a Europa agora ouve aqueles que oferecem esperança.


Pedro Chaves* - publico.es

Left.gr
As cifras sobres os efeitos devastadores das políticas de austeridade continuam nos atingindo a cada dia. Saber que, na Espanha, quase 26% da população está em risco de exclusão social é demolidor. E saber, ainda, que mais de 12% dos pobres são pessoas que trabalham evidencia a americanização das nossas vidas para o pior. Uma precarização que acaba com a esperança e destrói a convivência.
 
O mais incrível da obstinação das classes dominantes em manter essa política de sofrimento sem limites é supor que as populações aceitariam passivamente o discurso de “não há alternativa” enunciado por Thatcher no começo da década de 80.

A ideia de que “isso são lentilhas” foi aceita enquanto o sistema oferecia espaços de promoção e/ou de manutenção do status quo. As políticas de austeridade mostraram claramente a vontade daqueles de cima de reconstruir o contrato social eliminando direitos a toque de caixa e nos tornando vulneráveis, precários e desesperançosos. Nessas condições, a sociedade se pôs a escutar aqueles que oferecem esperança.
 
O Syriza é uma das expressões dessa vontade de mudança. E é evidente que não venderam fumaça nem sonhos impossíveis. Demandaram dignidade e a sociedade grega a reconhece. Uma pesquisa recém-publicada na Grécia e realizada depois da apresentação do programa de governo do Tsipras, da reunião do Ecofin e da reunião do Conselho Europeu informal de Bruxelas, fala de níveis de apoio à gestão próximos aos 60%, e completamente transversais em termos políticos.
 
Mas as reflexões sobre o Syriza, se alguma pode nos servir, têm a ver com a articulação de sua estratégia de alianças sociais e políticas. O Syriza percebeu muito bem, a meu ver, o deslocamento da política em direção ao social e a quebra de legitimidade do espaço político tradicional. Isso, e a irrupção política de uma geração que não se reconhecia nos modos, métodos e maneiras com que se geriu a política até agora. E, claro, ter encontrado um elemento em torno do qual gerar uma identidade transversal e majoritária: em seu caso, a impugnação da dívida e o confronto com a troika. Uma boa aula sobre as lógicas que constituem opções que ganham no espaço público: uma proposta que galvanize os desejos de mudança e a capacidade para destacar um inimigo cuja derrota mudará nossa vida.
 
O risco dessa estratégia é a enorme mobilidade e fragmentação do espaço social. O que provavelmente ocorrerá será uma reconfiguração do espaço político especialmente no âmbito da esquerda e, a partir dessa possibilidade, a emergência de uma nova lógica de alianças e coalizões sociopolíticas. Mas isso está por vir. O risco é ter criado uma coalizão política negativa muito potente, que desestabilize as práticas do novo governo. Para além de outras considerações, que mereceriam um comentário, entre os votos negativos diante do programa de governo do Syriza estavam os do KKE (Partido Comunista da Grécia), que se somou a todo o resto da oposição.

Na Espanha, a corrupção precipitou uma ruptura maiúscula entre os cidadãos e as elites políticas e econômicas. O tema não é a corrupção, mas a desconfiança e o inimigo é a casta, as elites, os de sempre.
 
Ao mesmo tempo, outros indicadores mostram a condição pró-ativa da mudança. Todos os indicadores dizem que o interesse pela política na Espanha aumentou, em média, dez pontos e, além disso, essa politização consolidou práticas de ócio, consumo e relação que impugnam o modelo capitalista e/ou buscam outros caminhos – tais como o ecoconsumo, os grupos de consumo, a consolidação de experiências cooperativas de trabalho alternativo, colaboração em ONGs etc.

Por último, essa politização é mais intensa entre os nativos digitais, isto é, os que estão entre os 18 e 24 anos. Justo aqueles que abandonaram o PSOE e o PP. A intenção dos votos no PP nesse recorte não chega a 5%. Por fim, um dado nada inocente, citado por Belén Barreiro em um recente artigo: segundo um estudo do Pew Research Center, a Espanha teria se transformado em um dos países mais anticapitalistas do nosso entorno.

Todos esses dados ajudam a entender a emergência do Podemos, sua consolidação e suas expectativas. Ao mesmo tempo, coexistem no espaço da esquerda alternativa opções sem cuja existência nada disso teria acontecido. A IU (Esquerda Unida) foi uma garantia de resistência diante das políticas da destruição de direitos. E suas práticas de gestão pública dizem, com seus erros, de sua condição de preocupação com as maiorias e de tentar ao menos conter as arestas mais antissociais das políticas neoliberais.

O jogo para as eleições locais e autônomas está praticamente jogado. Haverá concorrência entre o Podemos e a IU em quase todos os lugares. Este é o momento para destacar a necessidade de que a lógica eleitoral não se transforme em uma carreira para ver quem dinamita primeiro todas as pontes. A concorrência e as lógicas de posicionamento do outro deveriam evitar a transformação do Podemos em uma variante pós-moderna dos partidos reformistas tradicionais e da IU em uma caricatura do KKE na Espanha.

No futuro, os olhares dos cidadãos observarão quanto a vida das pessoas muda de verdade. E nisso o programa de governo do Syriza também tem muito o que ensinar.

Se evitarmos o fato de a fratura política na representação do espaço sociopolítico da esquerda alternativa se transforme em um confronto, teremos dado um paço em direção a uma perspectiva de mudança real em nosso país. O futuro não está escrito.



*Professor de Ciência Política na Universidade Carlos III de Madri; pesquisador e ativista em temas de participação democrática e União Europeia. Membro do EconoNuestra.
 
Tradução de Daniella Cambaúva

Créditos da foto: Left.gr

Começa oficialmente a nova guerra fria

COMEÇA OFICIALMENTE A NOVA GUERRA FRIA
Antônio Ribeiro Ferreira
Putin convidou os líderes da China, Irã, Egito, Coreia do Norte, Venezuela, Turquia e Grécia para assistirem ao 70º aniversário do fim da II Guerra Mundial. O Ocidente fica de fora, com a OTAN dividida.
O divórcio oficial entre a Rússia e os seus aliados, por um lado, e o bloco ocidental, por outro, vai acontecer em Moscou, no dia 9 de Maio. As comemorações do 70.º aniversário do fim da II Guerra Mundial marcarão o princípio de uma nova ordem mundial. Ao lado de Putin estarão o presidente da China, Xi Jinping; do Irã, Ali Khamenei; do Egito, marechal Sisi; da Coreia do Norte, Kim Jong-un; da Venezuela, Nicolas Maduro; da Turquia, Erdogan; e da Grécia, Tsipras, entre outros líderes de países, como a Bielorrússia, que sempre estiveram ao lado de Moscou nos bons e maus momentos.
Obama, Merkel, Hollande, Cameron e tantos outros vão ficar de fora, com a OTAN a ver dois dos seus membros ao lado de Putin. A Guerra Fria do século XXI vai, assim, começar oficialmente, muito embora as relações entre o Leste e Oeste nunca tenham sido felizes e muito menos amistosas.
As humilhações russas
Basicamente, a paz durou pouco tempo e só existiu verdadeiramente na última década do século XX, com a Rússia de gatas depois do fim da Guerra Fria e da queda da União Soviética. Com Boris Ieltsin ao leme, Moscou viveu tempos difíceis e teve de sofrer várias humilhações de um Ocidente arrogante com a vitória alcançada. A mais grave aconteceu em 1999, quando a OTAN, leia-se os Estados Unidos, declarou guerra à Sérvia por causa da ocupação do Kosovo. Belgrado era então o único aliado de Moscou nos Balcãs e umas semanas de bombardeamentos chegaram para pôr fim ao regime pró-Rússia de Milosevic. A Rússia engoliu a humilhação e Boris Ieltsin passou o comando do Kremlin ao desconhecido Vladimir Putin.
Iludidos com o novo líder, os vencedores ocidentais voltaram ao ataque e levaram a Geórgia a tentar recuperar a Ossétia do Sul e a Abecásia. O conflito começou em Agosto de 2008, quando tropas da Geórgia avançaram, decididas, para a Abecásia. Tudo acabou em Outubro. Putin, já líder incontestado da Rússia, enviou as suas tropas e obrigou os georgianos a recuar de forma desordenada. Só então o Ocidente percebeu que tudo era diferente e que a velha Rússia estava de volta.
Ofensiva da OTAN
Mas antes da ofensiva da Geórgia, a OTAN e os Estados Unidos avançaram decididos para leste e integraram em 2004, na Aliança Atlântica, os três países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia – e a Polônia. A Rússia ficava com quatro países integrantes do velho inimigo junto à sua fronteira.
Ucrânia, o espaço vital
Em 2014, quatorze anos depois da chegada de Putin ao poder, nova ofensiva ocidental, desta vez na sensível Ucrânia, velha relíquia da Rússia dos czares e da União Soviética, que só conheceu a independência em 1991. Evidentemente que a Ucrânia sempre foi uma região disputada por russos e alemães. Hitler definiu-a como o espaço vital alemão e Stalin pensava exatamente da mesma maneira.
Em 2014 surgiu a oportunidade, há muito esperada pelo Ocidente, de por o pé na Ucrânia. E foi assim que, a reboque da Alemanha de Merkel, a União Europeia tentou o presidente pró-russo Yanukovitch a assinar um acordo de parceria muito aplaudido pelos ucranianos do Oeste. Putin chamou Yanukovitch a Moscou e o sugeriu a assinar uma parceria com a Rússia.
Os protestos na Praça Maidan, em Kiev, subiram de tom, alimentados por forças nacionalistas e fascistas. O massacre de dezenas de manifestantes em Fevereiro, crime que ainda hoje não está esclarecido, fez cair Yanukovitch.
Na madrugada de 23 de Fevereiro, Putin tomou duas decisões: salvar o seu aliado ucraniano e trazer a Crimeia de volta à Rússia. E decidiu também criar uma zona de segurança junto à fronteira com a Ucrânia, que sonha agora integrar a OTAN. Com a Crimeia anexada e as regiões de Donetsk e Lugansk controladas, Putin garante o acesso ao mar Negro e ao oceano Atlântico e protege a sua fronteira dos avanços da OTAN.
A aliança com a China
A posição russa face ao Ocidente é, nesta fase do conflito, defensiva. Moscou quer uma nova ordem na Europa, com novos acordos sobre segurança e armas convencionais, e responde à ofensiva ocidental com alianças estratégicas que podem alterar rapidamente as relações de força no mundo. A mais importante é com Pequim. Não é apenas uma parceria energética; é uma aliança militar e política em que os dois países estão juntos em todos os teatros internacionais. Mas se Moscou se voltou para a Ásia, também não esqueceu o Oriente Médio. Além do Irã e da Síria, a Rússia voltou a ter no Cairo um amigo.
O mundo está mudando. E a Guerra Fria está de volta.
www.revistaforum.com.br 18/03/2015

Juiz do Trabalho afastado por corrupção lidera movimento pelo impeachment em Rondônia

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18/3/2015 00:22

Juiz do Trabalho afastado por corrupção lidera movimento pelo impeachmant em Rondônia

Por Redação - com informações do Mais Rondônia

O que tinha de corruptos protestando contra Dilma no dia 15 de março, não está escrito nos gibis. Tinha de jornalista estelionatário a juiz afastado por desviar bilhões do TRT de Rondônia. Começando por baixo, o jornalista Danny Bueno, que liderou o movimento “Revoltados On Line”, pró-impeachment de Dilma, já foi denunciado pelo MP por fraude, estelionato e falsificação de documentos. Ex-funcionário do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado de Rondônia (STICCERO), que se passava por jornalista profissional, Danny Bueno foi acusado pelo Ministério Público Federal e pelo Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (SINJOR) por falsificação de diploma de jornalista.
A ação foi protocolada na Justiça Federal em 07/10/2010, sob o nº 14325-82.2010.4.01.4100, pelo MPF onde acusa Danny Bueno de Moraes de falsificar diploma de graduação no curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Estado do Mato Grosso (UFMT).

Juiz Domingos Sávio nos protestos

E quem também foi protestar contra a corrupção domingo foi o juiz trabalhista, Domingos Sávio Gomes dos Santos, afastado de suas funções pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) juntamente com o desembargador Vulmar de Araújo Coelho Júnior, suspeitos de envolvimento com esquema de fraude na administração e no pagamento de mais de R$ 1 bilhão de reais em precatórios.
A investigação da Corregedoria Nacional de Justiça descobriu que o juiz Domingos Sávio, quando estava à frente da 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho, entregou boa parte dos precatórios ao Sintero e a seus advogados, que ficaram encarregados de repassar os valores financeiros a mais de quatro mil beneficiários.
Foi apurado que a prestação de contas era feita por meio de uma lista apresentada pelo sindicato, sem juntada do comprovante de depósito bancário em nome do titular do crédito nem do recibo assinado por este. A Corregedoria Nacional de Justiça descobriu que muitos credores, embora falecidos, continuavam figurando como destinatários dos pagamentos. Não foram habilitados herdeiros na reclamação trabalhista.
“Mesmo ciente disso, o juiz Domingos Sávio autorizou o levantamento de créditos na pessoa do presidente do sindicato ou de supostos procuradores, facilitando que terceiros tivessem a posse de valores que não lhes pertenciam”, escreveu o corregedor nacional de Justiça em seu voto.
Segundo o ministro, o desembargador Vulmar de Araújo Coelho Júnior e o juiz Domingos Sávio Gomes dos Santos fizeram ameaças e coações contra pelo menos quatro magistrados e uma servidora que seriam obstáculos aos intentos do grupo envolvido nas fraudes, que contava também com a participação de advogados das partes credoras dos precatórios.


Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/juiz-do-trabalho-afastado-por-corrupcao.html#ixzz3UhhtLNKr