quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Brasil consome 14 agrotóxicos proibidos no mundo

Brasil consome 14 agrotóxicos proibidos no mundo

Por Vasconcelo Quadros - iG São Paulo | 24/02/2014 06:00
          
  •  

Especialista indica que pelo menos 30% de 20 alimentos analisados não poderiam estar na mesa do brasileiro

Os indicadores que apontam o pujante agronegócio como a galinha dos ovos de ouro da economia não incluem um dado relevante para a saúde: o Brasil é maior importador de agrotóxicos do planeta. Consome pelo menos 14 tipos de venenos proibidos no mundo, dos quais quatro, pelos riscos à saúde humana, foram banidos no ano passado, embora pesquisadores suspeitem que ainda estejam em uso na agricultura.
National Geographic
Foto mostra a diferença entre um solo cultivado organicamente (esquerda) e outro que recebeu a adição de adubos químicos ou agrotóxicos
Em 2013 foram consumidos um bilhão de litros de agrotóxicos no País – uma cota per capita de 5 litros por habitante e movimento de cerca de R$ 8 bilhões no ascendente mercado dos venenos.
Assita: Agrotóxicos afetam a saúde de 12 milhões na Argentina
Dos agrotóxicos banidos, pelo menos um, o Endosulfan, prejudicial aos sistemas reprodutivo e endócrino, aparece em 44% das 62 amostras de leite materno analisadas por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) no município de Lucas do Rio Verde, cidade que vive o paradoxo de ícone do agronegócio e campeã nacional das contaminações por agrotóxicos. Lá se despeja anualmente, em média, 136 litros de venenos por habitante.
Na pesquisa coordenada pelo médico professor da UFMT Wanderlei Pignati, os agrotóxicos aparecem em todas as 62 amostras do leite materno de mães que pariram entre 2007 e 2010, onde se destacam, além do Endosulfan, outros dois venenos ainda não banidos, o Deltametrina, com 37%, e o DDE, versão modificada do potente DDT, com 100% dos casos. Em Lucas do Rio Verde , aparecem ainda pelo menos outros três produtos banidos, o Paraquat, que provocou um surto de intoxicação aguda em crianças e idosos na cidade, em 2007, o Metamidofóis, e o Glifosato, este, presente em 70 das 79 amostras de sangue e urina de professores da área rural junto com outro veneno ainda não proibido, o Piretroides.
Na lista dos proibidos em outros países estão ainda em uso no Brasil estão o Tricolfon, Cihexatina, Abamectina, Acefato, Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen, Parationa Metílica e Thiram.
Chuva de lixo tóxico
“São lixos tóxicos na União Europeia e nos Estados Unidos. O Brasil lamentavelmente os aceita”, diz a toxicologista Márcia Sarpa de Campos Mello, da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde. Conforme aponta a pesquisa feita em Lucas do Rio Verde , os agrotóxicos cancerígenos aparecem no corpo humano pela ingestão de água, pelo ar, pelo manuseio dos produtos e até pelos alimentos contaminados.
Mais: Estudante morre após tomar agrotóxico vendido como emagrecedor
Venenos como o Glifosato são despejados por pulverização aérea ou com o uso de trator, contaminam solo, lençóis freáticos, hortas, áreas urbanas e depois sobem para atmosfera. Com as precipitações pluviométricas, retornam em forma de “chuva de agrotóxico”, fenômeno que ocorre em todas as regiões agrícolas mato-grossenses estudadas. Os efeitos no organismo humano são confirmados por pesquisas também em outros municípios e regiões do país.
O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para ), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo a pesquisadora do Inca, mostrou níveis fortes de contaminação em produtos como o arroz, alface, mamão, pepino, uva e pimentão, este, o vilão, em 90% das amostras coletadas. Mas estão também em praticamente toda a cadeia alimentar, como soja, leite e carne, que ainda não foram incluídas nas análises.
O professor Pignati diz que os resultados preliminares apontam que pelo menos 30% dos 20 alimentos até agora analisados não poderiam sequer estar na mesa do brasileiro. Experiências de laboratórios feitas em animais demonstram que os agrotóxicos proibidos na União Europeia e Estados Unidos são associados ao câncer e a outras doenças de fundo neurológico, hepático, respiratórios, renais e má formação genética.
Câncer em alta
A
pesquisadora do Inca lembra que os agrotóxicos podem não ser o vilão, mas fazem parte do conjunto de fatores que implicam no aumento de câncer no Brasil cuja estimativa, que era de 518 mil novos casos no período 2012/2013, foi elevada para 576 mil casos em 2014 e 2015. Entre os tipos de câncer, os mais suscetíveis aos efeitos de agrotóxicos no sistema hormonal são os de mama e de próstata. No mesmo período, segundo Márcia, o Inca avaliou que o câncer de mama aumentou de 52.680 casos para 57.129.

Na mesma pesquisa sobre o leite materno, a equipe de Pignati chegou a um dado alarmante, discrepante de qualquer padrão: num espaço de dez anos, os casos de câncer por 10 mil habitantes, em Lucas do Rio Verde , saltaram de três para 40. Os problemas de malformação por mil nascidos saltaram de cinco para 20. Os dados, naturalmente, reforçam as suspeitas sobre o papel dos agrotóxicos.
Pingati afirma que os grandes produtores desdenham da proibição dos venenos aqui usados largamente, com uma irresponsável ironia: “Eles dizem que não exportam seus produtos para a União Europeia ou Estados Unidos, e sim para mercados africanos e asiáticos.”
Apesar dos resultados alarmantes das pesquisas em Lucas do Rio Verde , o governo mato-grossense deu um passo atrás na prevenção, flexibilizando por decreto, no ano passado, a legislação que limitava a pulverização por trator a 300 metros de rios, nascentes, córregos e residências. “O novo decreto é um retrocesso. O limite agora é de 90 metros ”, lamenta o professor.
“Não há um único brasileiro que não esteja consumindo agrotóxico. Viramos mercado de escoamento do veneno recusado pelo resto do mundo”, diz o médico Guilherme Franco Netto, assessor de saúde ambiental da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Na sexta-feira, diante da probabilidade de agravamento do cenário com o afrouxamento legal, a Fiocruz emitiu um documento chamado de “carta aberta”, em que convoca outras instituições de pesquisa e os movimentos sociais do campo ligados à agricultura familiar para uma ofensiva contra o poder (econômico e político) do agronegócio e seu forte lobby em toda a estrutura do governo federal.
Reação da Ciência
A primeira trincheira dessa batalha mira justamente o Palácio do Planalto e um decreto assinado, no final do ano passado, pela presidente Dilma Rousseff. Regulamentado por portaria, a medida é inspirada numa lei específica e dá exclusividade ao Ministério da Agricultura _ histórico reduto da influente bancada ruralista no Congresso _ para declarar estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária diante do surgimento de doenças ou pragas que possam afetar a agropecuária e sua economia.
Essa decisão, até então era tripartite, com a participação do Ministério da Saúde, através da Anvisa, e do Ministério do Meio Ambiente, pelo Ibama. O decreto foi publicado em 28 de outubro. Três dias depois, o Ministério da Agricultura editou portaria declarando estado de emergência diante do surgimento de uma lagarta nas plantações, a Helicoverpa armigera, permitindo, então, para o combate, a importação de Benzoato de Emamectina, agrotóxico que a multinacional Syngenta havia tentado, sem sucesso, registrar em 2007, mas que foi proibido pela Anvisa por conter substâncias tóxicas ao sistema neurológico.
Na carta, assinada por todo o conselho deliberativo, a Fiocruz denuncia “a tendência de supressão da função reguladora do Estado”, a pressão dos conglomerados que produzem os agroquímicos, alerta para os inequívocos “riscos, perigos e danos provocados à saúde pelas exposições agudas e crônicas aos agrotóxicos” e diz que com prerrogativa exclusiva à Agricultura, a população está desprotegida.
A entidade denunciou também os constantes ataques diretos dos representantes do agronegócio às instituições e seus pesquisadores, mas afirma que com continuará zelando pela prevenção e proteção da saúde da população. A entidade pede a “revogação imediata” da lei e do decreto presidencial e, depois de colocar-se à disposição do governo para discutir um marco regulatório para os agrotóxicos, fez um alerta dramático:
“A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre essas inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida.”
Para colocar um contraponto às alegações da bancada ruralista no Congresso, que foca seu lobby sob o argumento de que não há nexo comprovado de contaminação humana pelo uso de veneno nos alimentos e no ambiente, a Fiocruz anunciou, em entrevista ao iG, a criação de um grupo de trabalho que, ao longo dos próximos dois anos e meio, deverá desenvolver a mais profunda pesquisa já realizada no país sobre os efeitos dos agrotóxicos – e de suas inseparáveis parceiras, as sementes transgênicas – na saúde pública.
O cenário que se desenha no coração do poder, em Brasília, deve ampliar o abismo entre os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento, de um lado, e da Saúde, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, de outro. Reflexo da heterogênea coalizão de governo, esta será também uma guerra ideológica em torno do modelo agropecuário. “Não se trata de esquerdismo desvairado e nem de implicância com o agronegócio. Defendemos sua importância para o país, mas não podemos apenas assistir à expansão aguda do consumo de agrotóxicos e seus riscos com a exponencial curva ascendente nos últimos seis anos”, diz Guilherme Franco Netto. A queda de braços é, na verdade, para reduzir danos do modelo agrícola de exportação e aumentar o plantio sem agrotóxicos.
Caso de Polícia
“A ciência coloca os parâmetros que já foram seguidos em outros países. O problema é que a regulação dos agrotóxicos está subordinada a um conjunto de interesses políticos e econômicos. A saúde e o ambiente perderam suas prerrogativas”, afirma o pesquisador Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz. Até novembro de 2012, durante 11 anos, ele foi o organizador gerente de toxicologia da Anvisa, setor responsável por analisar e validar os agrotóxicos que podem ser usados no mercado.
Meirelles foi exonerado uma semana depois de denunciar complexas falcatruas, com fraude, falsificação e suspeitas de corrupção em processos para liberação de seis agrotóxicos. Num deles, um funcionário do mesmo setor, afastado por ele no mesmo instante em que o caso foi comunicado ao Ministério Público Federal, chegou a falsificar sua assinatura.
“Meirelles tinha a função de banir os agrotóxicos nocivos à saúde e acabou sendo banido do setor de toxicologia”, diz sua colega do Inca, Márcia Sarpa de Campos Mello. A denúncia resultou em dois inquéritos, um na Polícia Federal, que apura suposto favorecimento a empresas e suspeitas de corrupção, e outro cível, no MPF. Nesse, uma das linhas a serem esclarecidas são as razões que levaram o órgão a afastar Meirelles.
As investigações estão longe de terminar, mas forçaram já a Anvisa – pressionada pelas suspeitas –, a executar a maior devassa já feita em seu setor de toxicologia, passando um pente fino em 796 processos de liberação avaliados desde 2008. A PF e o MPF, por sua vez, estão debruçados no órgão regulador que funciona como o coração do agronegócio e do mercado de venenos.



Conexão Brasil- Europa por fibra ótica

O Brasil está reagindo às espionagens e sabotagens por que passou recentemente apoiando a construção de novas vias de comunicação eletrônica com a Europa, com a África  e com China/Rússia/Índia/África do Sul que serão realizadas através de cabos submarinos de fibra ótica. O objetivo maior dessas ações é construir uma internet mais protegida, quebrando a hegemonia atual dos Estados Unidos.  
 

A possibilidade da conexão Brasil e Europa por fibra ótica
 
Jornal de Hoje, 24/02/2014
 
 
A 6ª Cúpula Brasil-União Europeia se inicia hoje na Bélgica com a participação da presidente Dilma Rousseff, na qual um dos temas em destaque será a viabilidade da construção de um cabo ótico submarino para facilitar a comunicação eletrônica entre o Brasil e a Europa. O projeto se tornou uma das prioridades do governo brasileiro depois que vieram à tona suspeitas de espionagens dos Estados Unidos a cidadãos de vários países, dentre eles a própria presidente.
 
 
A Telebras já aprovou a criação de uma empresa com capital misto em parceria com a espanhola IslaLink para construir e operar o sistema dedicado a transmitir dados de internet entre o Brasil e o continente europeu. O investimento é de US$ 185 milhões (R$ 435 milhões) e a estrutura deverá ficar pronta em 2016. Na Cúpula, a presidente irá discutir a possibilidade de participação europeia na arquitetura financeira do projeto. A Telebrás estima que o novo cabo deva gerar economia em torno de 15% em relação aos custos atuais.


De acordo com o modelo proposto as tubulações sairão de Fortaleza, chegarão a Portugal e deverão acelerar o fluxo de informações com o continente europeu. Além do aspecto relacionado ao fortalecimento da segurança da internet, outros benefícios seriam nas áreas de educação, pesquisa, inovação e comércio. Isso seria possível por meio da ampliação da oferta de internet, que teria, além do custo barateado para o consumidor, aumentada a velocidade da conexão.


Atualmente o Brasil tem cinco cabos submarinos ligando o país ao exterior, sendo que quatro deles vão para os EUA e apenas um para a Europa. Nesse sentido, a nova ligação está sendo considerada estratégica. A medida também faz parte da intenção do governo brasileiro de expandir a infraestrutura de banda larga no país, descentralizando assim esse processo que atualmente tem como base os Estados Unidos
 

O mapa mostra as principais vias de comunicação realizadas por cabos submarinos de fibra ótica existentes no mundo








Processo de comunicação eletrônica que está sendo construído pelos BRICS 


Chama-se Brics Cable e se apresenta como uma infraestrutura alternativa em um mundo que se encontra em meio a importantes desafios econômicos. Pois, atualmente, os países Brics estão conectados entre si através de centros de telecomunicações situados na Europa e nos Estados Unidos, o que supõe custos elevados. Trata-se de um sistema formado por cabos de fibra ótica de 34.000 quilômetros de longitude, com uma capacidade de 12,8 terabits por segundo, que unirá a Rússia, a China, a Índia, a África do Sul e o Brasil (ou seja, os Brics), com os EUA. Sua finalidade será garantir a milhões de pessoas um acesso a Internet fácil e barato. Oferecerá também acesso imediato dos países do bloco a 21 países africanos e permitirá que essas nações tenham acesso às economias dos Brics. O BRICS Cable,  já está sendo implementado e sua conclusão está prevista para meados de 2015
 



 Mapa do BRICS Cable
 fig 1


 
 
 


 
 
 


 

 

O verdadeiro temor de Gilmar Mendes

O verdadeiro temor de Gilmar Mendes  -
 
 
 
sab, 15/02/2014 -
Jornal GGN -
Por Luis Nassif -
 
 
 
 
 
A preocupação maior de Gilmar Mendes não vale R$ 100 milhões - o suposto desvio de recursos públicos pelo PT -, mas R$ 10,5 milhões.
 
 
Trata-se da quantia exorbitante paga pelo Tribunal de Justiça da Bahia ao IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), para cursos para juízes e funcionários.
 
 
Como se recorda, o TJBA já estava na mira do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por irregularidades variadas. Pouco antes da primeira inspeção que constatou as irregularidades, contratou o IDP de propriedade de um MInistro do STF (Supremo Tribunal Federal), ex-presidente do STF e do CNJ.
 
 
O mesmo juiz incumbido de negociar com o IDP foi encarregado das viagens a Brasilia para acompanhar os processos no CNJ.
 
 
O inquérito final do CNJ constatou uma relação enorme de irregularidades, do pagamento ilegal de precatórios gigantescos à compra de produtos e serviços sem a devida licitação. O IDP foi isento de licitação em um país que tem inúmeras faculdades de direito aptas a oferecer os mesmos cursos.
 
 
Dificilmente, o CNJ investirá contra a pessoa física de Gilmar. Mas não haverá como nao investir contra a pessoa jurídica do IDP. Revelados os termos do contrato, há que se apurar se os trabalhos oferecidos justificariam os valores pagos. Não justificando, o CNJ tem a obrigação legal de pedir a restituição do que foi pago a mais. E muito provavelmente o pagamento do TJBA foi utilizado por Gilmar para comprar a parte de seu sócio no IDP.
 
 

As sucessivas declarações irresponsáveis de Gilmar, atacando o PT, visam apenas criar a blindagem, a possibilidade de se defender de uma possível açao do CNJ atribuindo-lhe um caráter político.

Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares


Fiesp subornou general Amaury Kruel!
O coronel reformado do Exército Erimá Pinheiro 964. Em depoimento à Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, o coronel afirmou ter presenciado o ex-presidente da Fiesp Raphael de Souza Noschese, na companhia de três homens, chegar a uma reunião com o general portando malas com US$ 1,2 milhão.
O general Amaury Kruel foi ministro da Guerra do ex-presidente João Goulart (1961-1964). Considerado fiel, foi designado ao comando do 2º Exército, em São Paulo. Goulart foi deposto, com apoio de Kruel, que no dia anterior ao golpe havia declarado publicamente que se o presidente não expurgasse “os comunistas de seu governo” ele não mais o apoiaria.
Porém, a história contada pelo coronel reformado revela que a mudança repentina de atitude do general Kruel pode não ter sido por questões ideológicas, mas econômicas.
Em 1964, Moreira era major-farmacêutico do Exército em São Paulo. No dia 31 de março, o coronel Tito de Oliva Maia, diretor do Hospital Geral Militar, procurou por ele e solicitou que emprestasse a sede do laboratório de análises clínicas, do qual Moreira era proprietário, para realizar uma reunião. Ali, Amaury Kruel receberia pessoas que não poderiam ser recebidas na sede do grupamento, nem no Hospital Militar.
Sem entender, o então major levou coronel Tito até o local, no bairro da Aclimação, centro da capital. Pouco depois Kruel chegou, acompanhado de cinco batedores. Mais alguns minutos e chegou ao local o então presidente da Fiesp, Raphael de Souza Noschese, acompanhado de três homens, cada um com duas malas.
Moreira estranhou as malas e, temendo um atentado, exigiu que fossem abertas. “Eram seis maletas. Eu estava com o general lá, com a vida garantida em meu laboratório. Podia ter ali uma bomba, um revólver, ou qualquer coisa que atacasse a gente e matasse o general”, explicou. “Eu mandei abrir as malas. Foi quando começou uma briga e eu vi que era só dólar, dólar, dólar, todas elas cheias de dólar. Amarradinho do banco.”
(A matéria completa está em Rede Brasil Atual)
Classe média brasileira representa 54% da população. A classe média brasileira representa 54% da população do país, de acordo com estudo feito pela Serasa Experian em conjunto com o Instituto Data Popular, sobre as famílias brasileiras que tem renda per capita (por pessoa) entre R$ 320 e R$ 1.120.
De acordo com a pesquisa Faces da Classe Média, divulgada hoje (18) na capital paulista, a previsão é a de que em 2023, essa fatia da população, também chamada de classe C no estudo, chegue a 58%.
Os dados revelam que a classe média, atualmente, é composta por cerca de 108 milhões de pessoas que gastaram mais de R$ 1,17 trilhão em 2013 e movimentaram 58% do crédito no Brasil.
A pesquisa mostra ainda que a classe C está mais concentrada na Região Sudeste, com 43%, seguida pelas regiões Nordeste (26%), Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (8%). (Matéria em Agência Brasil)
Desemprego de 4,8% é a menor taxa do mês na série histórica. O mês de janeiro deste ano registrou uma taxa de desemprego de 4,8%. O dado da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta é a menor taxa para um mês de janeiro da série histórica da PME, iniciada em março de 2002. Em janeiro de 2013, o desemprego havia ficado em 5,4%. Já em dezembro de 2013, a taxa havia sido de 4,3%.
O número de desocupados (1,2 milhão de pessoas) é 9,6% maior do que dezembro, mas 12,6% menor do que o observado em janeiro do ano passado. Já a população ocupada (23,1 milhões) caiu 0,9% em relação a dezembro e manteve-se estável na comparação com janeiro de 2013.
O número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,8 milhões, ou seja, estável em relação a dezembro e janeiro de 2013. A PME é realizada em seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.
Rendimento médio do trabalhador tem ganho real. O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 1.983,80 em janeiro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor é 0,2% acima do observado em dezembro e 3,6% superior ao de janeiro do ano passado (considerando-se valores já corrigidos pela inflação).
Na comparação com dezembro, houve ganhos no poder de compra nos setores de comércio (1,4%), educação, saúde e administração pública (1,1%) e serviços domésticos (0,6%). Na comparação com janeiro de 2013, observa-se crescimentos em todos os segmentos, com exceção dos serviços prestados à empresa, que se mantiveram estáveis. O destaque foram os serviços domésticos, com ganho de 7,5% em um ano.
Entre os tipos de vínculo empregatício, em um mês tiveram ganhos no poder de compra apenas estatutários e militares (2,8%) e trabalhadores por conta própria (0,6%). Já na comparação com janeiro de 2013, apenas os militares e estatutários tiveram queda no rendimento (-0,9%), enquanto todos os demais tiveram aumento, com destaque para os empregados do setor privado sem carteira assinada (7%).
Cresce o emprego para mais velhos. O Brasil está vivendo uma situação que merece nossa atenção. As pessoas com mais de 60 anos que procuram emprego no mercado estão encontrando com facilidade.
O total de pessoas com mais de 60 anos ocupadas cresceu 6,8% entre o segundo trimestre de 2012 e o mesmo período de 2013, segundo levantamento feito pela Folha a partir da nova Pnad contínua, que abarca 3.500 municípios. Foi, de longe, a faixa etária que mais avançou: mais de cinco vezes a média (1,1%).
A taxa de desemprego para o grupo maduro caiu de 2,2% para 1,8% nesse período. Ou seja, de cada 100 pessoas com mais de 60 anos dispostas a trabalhar, apenas 2 não acham vaga.
Uma lição, ao vivo e a cores! Fantástica a lição dada pelo professor Igor Fuser, da UFABC (Universidade Federal do ABC), na jornalista Mônica Waldvogel, da Globo! Ele simplesmente desmontou toda a farsa montada pela Globo para fazer propaganda do fascista Leopoldo López, o chefe do terrorismo na Venezuela, no programa “Entre Aspas”, da Globonews.
No início do programa, a jornalista conduz as perguntas para mostrar um Leopoldo López “vítima” da ditadura na Venezuela. Ela fala dos protestos incitados por López e diz que tudo é fruto “imensa crise no país – inflação, falta de produtos nas prateleiras, criminalidade em alta”. Ainda no texto de abertura, na voz de Mônica, o governo é acusado de controlar a economia e a Justiça, pressionar a imprensa e lançar milícias chavistas contra dissidentes.
Respondendo às mentiras da apresentadora, ele fala sobre a legitimidade da Constituição. Mônica Waldvogel tenta dizer que a Constituição teria sido aprovada apenas por maioria simples, mas Fuser dá a versão correta, mostrando que a Carta, depois de passar pelo Parlamento, foi submetida a referendo popular e aprovada por 80% dos venezuelanos – o que inclui, portanto, mais da metade dos que hoje votam na oposição.
O professor Fuser desmontou também os argumentos de que o país sofre de ausência de liberdade de expressão. Disse que o governo dispõe, de fato, de jornais, canais de rádio e de televisão importantes, mas que dois terços dos veículos de imprensa da Venezuela são controlados por forças oposicionistas. E que o que existe na Venezuela seria, portanto, a possibilidade de contraponto. E Fuser foi ferino no exemplo dos problemas que a ausência de diversidade nos meios de comunicações causam à qualidade da informação: “Sou jornalista de formação e nunca vi nem na Globo nem nos jornais brasileiros uma única notícia positiva sobre a Venezuela. Uma única. A gente pode ter a opinião que a gente quiser sobre a Venezuela, é um país muito complicado. Agora, será que em 15 anos de chavismo não aconteceu nada positivo? Eu nunca vi. Não é possível que só mostrem o que é supostamente ruim. Cadê o outro lado? Será que os venezuelanos que votaram no Chávez e no Maduro são tão burros, de votar em governo que só faz coisa errada?”
Venezuela expulsa três diplomatas estadunidenses. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou no domingo (16) a expulsão de três diplomatas da embaixada dos EUA por conspiração contra o governo. Em cadeia nacional de rádio e TV, Maduro acusou os diplomatas de reunirem-se com estudantes universitários com a desculpa de oferecer “vistos para entrar nos Estados Unidos”.
Pouco antes da expulsão dos diplomatas, o governo venezuelano já havia acusado Washington de tentar “legitimar as tentativas de desestabilização do governo”, citando um comunicado oficial divulgado no sábado pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, contra a Venezuela.
Obama diz que não organizou protestos na Venezuela! Washington afirmou, na segunda-feira (17) que as acusações de que o país está colaborando com as manifestações contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, são “infundadas”.
“As acusações de que os Estados Unidos estão ajudando a organizar protestos na Venezuela são infundadas e falsas”, afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, em comunicado. E garantiu que o governo estadunidense não recebeu nenhuma “notificação oficial” sobre a expulsão da Venezuela de três de seus funcionários, por, supostamente, terem participado de reuniões conspiratórias contra Maduro em universidades privadas de Caracas.  
Mas, sorrateiramente, ela disse que os EUA “apoiam os direitos humanos e as liberdades fundamentais, entre eles a liberdade de expressão e de reunião pacífica, na Venezuela e no resto do mundo”. Então tá, então!
Venezuela: fotos manipuladas! Dezenas de imagens circulam pelas redes sociais e nos veículos de comunicação de diversos países tentando mostrar a “cruel repressão” da polícia venezuelana. São montagens grosseiras, com cenas que se passam em outros países, mas que são mostradas como se fossem na Venezuela.
A verdade sobre as fotos pode ser vista em: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=180977
Gravação confirma planos golpistas. A televisão pública da Venezuela divulgou, na segunda-feira (17) uma gravação de áudio onde militantes da “oposição” falam sobre os planos de desestabilizar o governo. Na gravação, divulgada pelo canal VTV (Venezuelana de Televisón), pode-se ouvir várias pessoas falando de um possível “governo de transição” e analisando quem poderia assumir.
Segundo o jornalista Miguel Ángel Pérez Pirela, apresentador do programa, os protagonistas da conversa são dois militantes da oposição, um militar aposentado e um sociólogo (assessor de Ramón Guillermo Aveledo, secretário executivo da Mesa de la Unidad - MUD).
Em certo momento da gravação, um dos interlocutores diz que a direita conta com um fundo de 120 milhões de bolívares (cerca de 20 milhões de dólares) que emprega para pagar mercenários.
Opositor se entrega. O dirigente opositor Leopoldo López, sobre quem pesava uma ordem de captura, se entregou às forças de segurança da Venezuela, na terça-feira (18), durante uma marcha que convocou em Caracas. A entrega se deu após o líder do partido Vontade Popular discursar de cima de um caminhão para os milhares de apoiadores que se reuniram no local, vestidos de branco.
O dirigente, que conduz uma campanha denominada “A Saída”, na qual se propõe à população ir às ruas para uma mudança de governo, é acusado pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro de ser o autor intelectual da violência que provocou três mortes nos protestos no dia 12 de fevereiro.
“EUA devem enviar tropas para a Venezuela”! A afirmação foi feita pelo senador republicano pelo Arizona, John McCain. Em entrevista à cadeia de TV NBC, ele disse que “os EUA devem enviar tropas imediatamente para a Venezuela, mobilizando uma frota de barcos de guerra na região”. Segundo ele, o governo Obama poderia contar com o apoio de “alguns países” como Colômbia, Chile e Peru.
No Paraguai, recomeçam as buscas por desaparecidos. Depois da liberação de recursos do Estado paraguaio, uma equipe integrada por policiais, juízes e advogados reiniciou a pesquisa e escavação em busca de desaparecidos durante a ditadura militar no país.
Rogelio Goiburú, diretor do Centro de Reparação e Memória História do Paraguai, anunciou que as buscas pelo corpo do comandante Juan José Rotela, líder do movimento 14 de Maio, foram iniciadas. Os especialistas acreditam que podem ser encontrados mais de 200 corpos, já que há testemunho de construção, na localidade de Caazapa, de quartéis que teriam servido como cárceres para militantes de esquerda que resistiam ao golpe.
“Uma centena de membros do movimento dirigido por Rotela foram assassinados e muitos foram enterrados em covas comuns”, disse Goiburú, que é filho de um desaparecido da ditadura.
A Comissão de Justiça e Verdade do Paraguai confirmou, até agora, 425 pessoas executadas ou “desaparecidas” durante o governo de Stroessner, além de mais de 20.000 presos!
Paraguai: Galeano será candidato ao Parlamento. Escritor e jornalista, Eduardo Galeano será candidato ao Parlamento do Uruguai nas próximas eleições (26/10), segundo informa a agência de notícias argentina Telam. Ele deverá integrar uma das listas partidárias que apoiam a pré-candidatura da atual senadora Constanza Moreira à Presidência da República. Ainda não se sabe se ele será candidato a deputado ou senador. 
Segundo a última pesquisa eleitoral, publicada essa semana pela Consultora CIFRA, a Frente Ampla tem o apoio de 45% do eleitorado, enquanto os partidos tradicionais Partido Nacional, 28% e o Partido Colorado 15%. O Partido Independente aparece com 2%.
Autor do célebre livro “As veias abertas da América Latina”, Galeano nasceu na cidade de Montevidéu, Uruguai, e viveu exilado primeiro na Argentina e depois na Espanha durante a ditadura uruguaia. Foi procurado por várias ditaduras do Cone Sul, em países onde suas obras chegaram a ser censuradas.
Alimentos no lixo! Todos os anos, 80 milhões de toneladas de alimentos vão para o lixo na América Latina. A quantidade, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), representa 15% da produção local. Para o Banco Mundial, o desperdício está relacionado diretamente com o aumento da pobreza: quanto mais comida as pessoas jogam fora, mais caros ficam os alimentos, o que obriga as famílias a gastarem mais com comida e menos com outras atividades, como educação e previdência.
O desperdício chega a 28% do que é produzido e consumido. Na produção, o motivo do desaproveitamento se deve, sobretudo, à colheita ineficaz ou prematura e às condições excessivas de chuva ou de seca, constantes no Brasil e na Argentina. Fatores como a data de validade colaboram para as perdas no consumo familiar e também às fases de armazenamento (22%), de distribuição e mercado (16%) e de processamento (6%). 
Apesar dos altos índices, a América Latina é a região que menos desperdiça alimentos no mundo. 
Os caminhos para a Europa. Pelo lado espanhol, as cidades de Ceuta e Melilla, ou pelo lado italiano, a ilha de Lampedusa, os sonhos de chegar à Europa continuam atraindo milhares de migrantes. Mas as características são diferentes.
Para começar, o fluxo através da ilha italiana é bem superior. Em 2013, segundo os dados oficiais, foram salvas 30.000 pessoas que tentavam chegar ao continente europeu. Pelo lado das cidades espanholas foram registrados 2.000 casos. Através do Marrocos, tentam chegar à Espanha, principalmente, cidadãos da Nigéria, Mali e Gana. Pelo caminho da Itália são sírios, somalis, líbios, afegãos e palestinos.
Também o destino é diferenciado. Os que buscam a Espanha, depois de um período de reclusão, acabam ficando na Península Ibérica, em geral no sul da Espanha. Já os que entram na Itália apenas “passam” por lá, porque o destino é Noruega, Suécia, Alemanha, Bélgica e Finlândia.
Dívida da Espanha pode “explodir”. Em 2007, pouco antes de estourar a grande crise financeira nos EUA e se espalhar pelo mundo, a dívida da Espanha chegava a 36% do PIB. No final do ano passado esta relação chegou a 93,7%!
Segundo cálculos dos técnicos do Banco Central espanhol, em 2015 a dívida pública alcançará 100% do Produto Interno Bruto e pode levar o país a uma situação de “falência técnica”. Ou seja, somando tudo o que produz no ano, a Espanha não terá condições de honrar seus compromissos.
Segundo os analistas, entre as principais causas do crescimento da dívida está o custo da reestruturação bancária (bonito nome que inventaram para justificar salvar bancos que faliam). Outro fator importante na análise é que, com o crescimento do desemprego (mais de 25% da população) houve uma acentuada queda na economia e diminuição do PIB.
Reino Unido anuncia mais cortes sociais. O primeiro ministro britânico, David Cameron, defendeu oficialmente os novos e mais severos cortes nos serviços sociais que o seu governo pretende aprovar. Em um artigo publicado no jornal conservador “Daily Telegraph”, ele justificou os cortes nos serviços de bem estar social dizendo tratar-se de “uma missão moral” do governo. O governo também anunciou novas e mais rígidas leis contra imigrantes europeus que recebem subsídios do Estado.
Os planos imperiais (1). Qual o motivo de tanto interesse estadunidense na questão da Ucrânia? Certamente não é uma questão “humanitária” e muito menos de “democracia”. Disto eles não entendem. Então, o que será?
Acontece que, apesar da queda da União Soviética, os mísseis nucleares russos e a tecnologia militar fazem da Rússia o maior obstáculo contra a ganância das empresas estadunidenses que desejam espalhar-se ainda mais pelo mundo! Para neutralizar a Rússia, os EUA quebraram os acordos Reagan-Gorbachev e expandiram a OTAN para dentro de territórios que, antes haviam sido do império soviético; e agora querem incorporar à OTAN também territórios que foram da própria Rússia – a Geórgia e a Ucrânia.
Os EUA romperam o tratado que bania os mísseis antibalísticos e implantaram bases na fronteira da Rússia. Os EUA mudaram a própria doutrina de guerra nuclear para permitir o primeiro ataque nuclear. Tudo para diminuir o poder de contenção da Rússia e, assim, a diminuir a capacidade da Rússia para resistir aos avanços de Washington.
Em parte, a culpa cabe ao próprio governo russo (e também o governo da Ucrânia) que permitiu que várias ONGs mantidas pelos EUA operassem no país, disfarçadas como “organizações de direitos humanos”, para “construir a democracia” etc. O evento do “agito das bucetas” (esta é a tradução de “pussy riot” que nossos jornais não publicam) foi planejado e executado para expor imagem negativa de Putin e da Rússia. Tudo armação montada em Washington!
A mídia submissa e dominada pelos EUA fez de tudo contra os Jogos Olímpicos de Sochi, antes de iniciar o evento, como parte da operação para ridicularizar e demonizar Putin e a Rússia. Washington decidiu que Putin e a Rússia não terão espaço para exibir imagem de sucesso em nenhum setor, seja a diplomacia sejam os esportes ou os direitos humanos.
Ou seja, Washington está usando a propaganda (aprendeu com Hitler) para preparar o povo estadunidense para um confronto com a Rússia; e para influenciar os russos e outros povos do mundo contra Putin. Washington adoraria ver, na presidência da Rússia, um russo mais dobrável que Putin.
Os planos imperiais (2). Os planos de Washington para desestabilizar o governo na Venezuela é “apenas” uma parte do seu programa de recuperar o terreno perdido no seu “quintal traseiro”, ou seja, recuperar o poder que sempre exerceu na América Latina e que perdeu nos últimos anos. Mas não podemos considerar isto como o grande projeto estadunidense para o século XXI. Na verdade, os três grandes desafios para a política do NAC (New American Century, ou Novo Século Americano) são Rússia, China e Irã. Esses são os verdadeiros alvos da política externa de Obama e, a cada semana, vemos uma ação contra eles.
Os protestos que ocorrem na Ucrânia são organizados pela CIA, com apoio de algumas ONGs financiadas pela União Europeia. Mas todo o projeto é traçado e coordenado pelo Departamento de Estado dos EUA.
E isto não é segredo. A própria secretária de Estado Assistente, Victoria Nuland, uma neoconservadora, declarou em uma reunião no National Press Club, em Washington (13/12/2013), que os EUA “investiram” US$ 5 mil milhões em agitação na Ucrânia.
E, para isto, contam com os habitantes da Ucrânia ocidental, onde ideias românticas acerca da opressão russa são fortes e a população é menos russa do que na Ucrânia oriental. A insatisfação para com a Rússia que existe na Ucrânia ocidental torna fácil para os EUA e a UE provocar perturbações. Aqueles em Washington e na Europa que pretendem destruir a independência da Ucrânia retratam-na como uma refém da Rússia, enquanto a Ucrânia na UE estaria alegadamente sob a proteção dos EUA e da Europa. As grandes somas de dinheiro que Washington despeja em ONGs na Ucrânia propagam esta ideia e trabalham a população.
As máscaras vão caindo. Quatro ex-militares de Israel participam ativamente nas manifestações contra o governo da Ucrânia. Jornais locais mostraram fotografias de quatro ex-militares de Israel coordenando a ação de um grupo de 20 manifestantes em protesto.
O governo da Ucrânia diz ter provas sobre o comprometimento de um rico israelense, magnata das finanças, que está financiando os protestos da “oposição”, orientado pelo Mossad (serviço secreto israelense).
Nossos jornais não divulgam esses fatos, mas a Internet existe para romper o bloqueio da grande imprensa e trazer notícias reais que são escondidas. EUA e União Europeia estão apostando suas fichas em uma crise na Ucrânia para enfraquecer o poder da Rússia na região. Vale lembrar, como já dissemos aqui no Informativo, que pela Ucrânia passa 80% do gás russo vendido à Europa.
Merkel também participa do golpe. A chanceler alemã, Angela Merkel, recebeu na segunda-feira (17) em Berlim os líderes opositores ucranianos, Vitali Klitschko e Arseni Yatseniuk, para tratar a situação desse país, mas evitou falar, por enquanto, sobre sanções contra o governo de Viktor Yanukovich.
Segundo informou a Chancelaria em comunicado, Merkel ratificou perante os líderes políticos sua “simpatia pelas legítimas aspirações do povo ucraniano” e lhes prometeu que a União Europeia e a Alemanha farão tudo o que esteja em suas mãos para conseguir uma saída positiva à crise que assola o país.
Por sua parte, Klitschko elogiou na entrevista coletiva o apoio da chanceler, já que se trata de “uma das personalidades políticas mais importantes do mundo” e expressou sua esperança em que continue o apoio na busca de uma solução para a Ucrânia.
E Washington dá mais um golpe! O Parlamento ucraniano, alimentado por Washington e pela União Europeia, deu o golpe destituindo um presidente eleito e convocando eleições presidências. Longe da capital, Kiev, onde opositores invadiram o palácio presidencial, o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, denunciou o “golpe de Estado” em uma entrevista a uma emissora de TV ucraniana. Yanukovich também disse que não tem a intenção de renunciar nem de deixar o país, como disseram líderes da oposição. Ele está em Kharkov, no leste do país -- próximo à Rússia --, e diz que ficará lá porque "é mais seguro".
A resolução do Parlamento foi adotada em caráter de urgência, sem debate prévio e, além disso, foi aprovada a libertação da ex-primeira-ministra e líder opositora Yulia Tymoshenko.
Drones de Obama já mataram mais de 2.400! Desde que Obama chegou à presidência dos EUA, em 2009, a CIA já lançou 330 ataques contra o Paquistão e iniciou uma nova guerra secreta no Iêmen. Os dados constam de um relatório do Escritório de Investigações Jornalísticas onde se descobre que, nos cinco anos de administração, os ataques com aviões não tripulados já mataram mais de 2.400 pessoas.
Esta é a “polícia educada”? Imaginem a cena: um cidadão surdo, com diabetes do tipo um, estaciona seu carro no acostamento de uma estrada depois de sentir uma pontada forte. Estava dentro do carro, aguardando a assistência médica, quando sofreu um ataque de hipoglicemia.
Dois policiais se aproximaram e, mesmo percebendo que ele não ouvia, mandaram descer do carro e dispararam contra ele com pistolas elétricas do tipo Táser.

O caso aconteceu na cidade de Sant Louis (Missuri – EUA). Robert Kim, o agredido, sobreviveu à crise e está processando a polícia de Bridgeton pela violência e pelo despreparo.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O circo está completo


PSB articula para ter Barbosa candidato ao Senado

O PSB do governador Eduardo Campos planeja uma nova ação política de impacto, semelhante à da entrada no partido da ex-ministra Marina Silva e sua Rede Sustentabilidade: a filiação do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Relator do processo do mensalão e responsável por levar à prisão parte da antiga cúpula do PT, Barbosa será convidado a disputar, pelo partido, a vaga de senador pelo Rio de Janeiro. Pela legislação eleitoral, ele pode se filiar ao partido até 5 de abril, seis meses antes da eleição.
De acordo com integrantes do PSB, Eduardo Campos “tem loucura” para saber quais os planos políticos do ministro Barbosa. Sem contato com o presidente do STF, e tomando todos os cuidados para não fazer uma sondagem que pareça assédio político, Campos escalou a ex-corregedora da Justiça Eliana Calmon, também ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para fazer a aproximação.

No STF e no STJ é dada como certa a saída do presidente do STF. Mas ele quer, primeiro, concluir o processo do mensalão, pois ainda há recursos a serem julgados. O próprio Barbosa tem confidenciado que acha improvável que a ação termine até o prazo para a desincompatibilização.

O ministro, no entanto, tem dado esperanças ao PSB. Convidado a entrar no partido no dia 19 de novembro pelo presidente da legenda no Rio, deputado Romário Farias, ele não descartou a oferta. No último sábado, por intermédio da assessoria do STF, divulgou nota segundo a qual não será candidato a presidente da República.

Mas não rejeitou outros cargos. Ele afirmou ainda que dificilmente ficará no Supremo até seus 70 anos, idade da aposentadoria compulsória. Ele tem 59 anos. Sabe-se que seus planos de sair têm relação com a posse do novo presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, que tomará posse em novembro. A relação entre os dois são ruins.Diante desse quadro, Eduardo Campos vem insistindo para que Eliana Calmon converse com Barbosa. Ela será candidata do PSB ao Senado pela Bahia.

Player

Eliana Calmon confirmou que foi escalada por Campos para sondar Barbosa, mas ainda não conseguiu conversar com o presidente do Supremo. Na primeira investida, um assessor próximo do ministro descartou a possibilidade de ele sair candidato, mas a ex-corregedora deve procurar Barbosa para um contato direto após o carnaval.
A amigos, o ministro teria dito que, depois do julgamento do mensalão, considera-se um “player” no processo eleitoral deste ano.

Em dezembro do ano passado o Estado ouviu os dirigentes dos 32 partidos filiados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de oferecerem legenda para Joaquim Barbosa. A metade lhe negou espaço, com as justificativas mais diversas possíveis.

O tucano Aécio Neves, que é candidato à Presidência da República, disse que Barbosa cumpre um importante papel no STF. “O ministro cumpre um papel como presidente do STF que honra os brasileiros. Nosso respeito pelo ministro é tão grande que nem sequer aventamos essa hipótese”, afirmou na época o senador e presidente do PSDB.

Outros partidos, como o PPS, que faz parte da aliança de Eduardo Campos, disseram que não dariam a legenda a Barbosa. Da mesma forma agiram o PP, o PMDB e o PTB e PCO. O PEN admitiu ceder legenda ao ministro. (Colaborou Valmar Hupsel Filho). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Roberto Luna. Paraibano

Clique

http://www.youtube.com/watch?v=3RVGymTBBmU

Radegundis Feitosa. Inesquecível

Clique

http://www.youtube.com/watch?v=xb7hxvjgRaw&list=PL89B9EA374DF7995B

CANHOTO DA PARAÍBA. Imperdível

Clique

http://www.youtube.com/watch?v=SAHuz0iWu9k&list=PLuGu6VYyLwskuX20OsSnUkzUv_vfbrR4p

Pochmann: 2014 pode ter última eleição com "candidaturas populares"

Pochmann: 2014 pode ter última eleição com “candidaturas populares”



por Luiz Carlos Azenha/Viomundo/04/02/2014


Se nada mudar, as eleições de 2014 serão as últimas em que haverá a possibilidade de “candidaturas populares” ao Parlamento, sustenta o presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann. Se não houver uma reforma eleitoral, é possível que aumente o desequilíbrio que se vê hoje no Congresso: 40 mil produtores agrícolas que controlam 50% das áreas agricultáveis elegem de 120 a 140 deputados, enquanto de 4 a 6 milhões de famílias que praticam agricultura familiar são representadas por de 12 a 13 deputados.

 

 

Por isso, não se assusta com as manchetes extremamente negativas sobre a economia brasileira que dominam os jornais nos últimos meses. A “dissonância”, diz ele, ainda resulta da incompreensão ou má vontade com o novo paradigma de enfrentamento da crise internacional adotado pelo ex-presidente Lula, em 2008. No Brasil, isso se traduz, segundo Marcio, em pelo menos duas propostas políticas distintas: a do PT, que acredita que é possível crescer com distribuição de renda; e a da oposição, que quer retomar a idéia de que primeiro é preciso crescer para depois distribuir o bolo.

 

 

Sobre os críticos à esquerda, o presidente da Fundação Perseu Abramo afirma que a sociedade brasileira tem características próprias em relação aos vizinhos latinoamericanos: muda devagar, mas de forma segura. Relembra a oposição ao Bolsa Família e às cotas raciais, que foi duríssima no início do primeiro governo Lula, mas foi se diluindo ao longo dos anos. Hoje, as duas políticas contam com sólido apoio na opinião pública.




OBS: clique no endereço acima para assistir à entrevista


Cinco filmes de Eduardo Coutinho

http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/cinco-filmes-de-eduardo-coutinho-para-ver-na-internet/

Outros filmes de Eduardo Coutinho



"O homem que comprou o mundo" (1968) - http://www.youtube.com/watch?v=HgfxC266H98;

"Faustão" (1970) - http://www.youtube.com/watch?v=P1CcESb8xrU;

"Portinari, o menino de Brodósqui" (1980) - http://www.youtube.com/watch?v=xbLz1LPYolM;

"Santa Marta: duas semanas no morro" - http://www.youtube.com/watch?v=dErVvYLO67M (1987);

"O fio da memória" (1991) - http://www.youtube.com/watch?v=UrIwQT_KKp8;

"Boca de Lixo" (1993) - http://www.youtube.com/watch?v=c8kNX8D-LKg;


"Peões" (2004) - http://www.youtube.com/watch?v=JEde0T13kF8;

"O fim e o princípio" (2005) - http://www.youtube.com/watch?v=_VQC51XZ5ow;

"Moscou" (2009) - http://www.youtube.com/watch?v=YVxnnLKrqw8.



A máfia de branco que acha que pobre é para morrer

AMB FAZ CARTILHA PARA MÉDICOS DESERTAREM

A Associação Médica Brasileira (AMB) deu seu tiro de misericórdia contra o programa Mais Médicos e o governo brasileiro. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira 13, a entidade anuncia criar um programa de apoio a médicos estrangeiros que atuam no programa, mas que estejam insatisfeitos. O plano consiste em divulgar uma cartilha com o passo a passo de como agir para abandonar o programa e oferecer assessoria jurídica para quem quiser pedir refúgio/asilo político.

O Programa de Apoio ao Médico Estrangeiro da AMB visa "a proteção da liberdade e integridade dos profissionais trazidos de outros países pelo Governo Federal através do Programa Mais Médicos", segundo a nota. "O objetivo da entidade é atender médicos, tanto de Cuba como de outras nacionalidades, que necessitem de orientação caso haja insatisfação no Programa Mais Médicos pelas condições a que estão submetidos, assim como desejem solicitar refúgio/asilo político", diz ainda o texto.

Na semana passada, a entidade ofereceu emprego à médica cubana Ramona Rodríguez, primeira que anunciou estar abandonando o Mais Médicos, segundo ela, por ter descoberto que o salário dos cubanos era inferior ao dos outros estrangeiros. Outros casos foram noticiados depois pela imprensa, mas não se sabe os motivos de cada um, como aconteceu com Ramona. Agora, desligada oficialmente do programa, ela trabalha na AMB como auxiliar administrativa e recebe um salário de R$ 3 mil.

A associação, que é presidida por Florentino Cardoso, se coloca ainda à disposição dos desertores estrangeiros para oferecer um curso que preparatório para o Revalida – exame obrigatório para que estrangeiros exerçam a medicina no País, além de aulas de português e o apoio de outras entidades médicas.

Crítico do Mais Médicos, assim como os presidentes de outras entidades da classe médica brasileira, como Roberto D´Ávila, do Conselho Federal de Medicina, Florentino Cardoso afirmou, em maio de 2013, no auge das discussões sobre a contratação de cubanos pelo governo brasileiro, que o Brasil queria "trazer a escória". Leia abaixo reportagem publicada pela Agência Câmara na época:

Associação médica diz que Brasil quer trazer a "escória"

O presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, criticou as informações que levam as pessoas a acreditar que o "caos instalado na saúde pública brasileira é causado pelos médicos". Cardoso participa de audiência pública na Câmara que debate a contratação e a entrada de médicos estrangeiros no Brasil.

"Isso é uma inverdade. O que acontece e o subfinanciamento do setor. A cada ano, o governo coloca menos recursos para a área de Saúde. Além disso, existem vários municípios no País que não teriam condições de se manter" disse.

Ao referir-se aos médicos formados em Cuba, Cardoso afirmou que "o Brasil quer trazer a escória". "Desafio a quem quer que seja mostrar a excelência da medicina cubana. Os médicos formados lá estudam quatro anos, mas, para poderem exercer a profissão naquele próprio país, têm que estudar mais dois anos em outra faculdade."

Ele afirmou ainda que a associação não é contra a vinda de médicos do exterior, desde que passem por um crivo adequado. "Dizem que o Reino Unido tem 40% dos médicos estrangeiros. Perguntem quais as condições de trabalho que encontraram lá, e se não foram avaliados antes de começarem a atuar. Perguntem também qual a remuneração que recebem", destacou.