Sob o governo de Nix?
Em seu histórico trabalho, “Teogonia”, o mestre Hesíodo
nos diz que “Nix é filha do Caos” e tem um irmão gêmeo chamado “Érebo, a
escuridão”. Logo após Caos teria criado “Tártaro, as trevas abismais”.
Nix aparece ora como uma Deusa benéfica que simboliza a
beleza da noite, ora como a cruel Deidade que amaldiçoa e castiga com terror
noturno (Hécate e Astéria). Nix é também uma Deusa da Morte, a primeira rainha
do mundo das Trevas.
Nesta semana, tentando compreender o governo desse insano
e todas as crueldades que levam o povo a estar comprando ossos e carcaças de
peixes para algum alimento, lembrei de Hesíodo e seus relatos sobre Nix. E
creio que vocês entenderão no decorrer desse Informativo.
Um governo de “empresas fantasmas”. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente
do Banco Central, Roberto Campos Neto, movimentaram empresas em paraísos
fiscais e mantiveram os empreendimentos depois de terem entrado para o governo
do ex-militar demente, no início de 2019. Segundo reportagem investigativa dos
"Pandora Papers", são três companhias com movimentação milionária,
sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, onde não se cobram impostos para abertura
de offshores.
As informações constam de documentos sigilosos obtidos
pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), composto por
150 veículos de imprensa no mundo. Os Pandora Papers reúnem 11,9 milhões de
papéis obtidos pelo consórcio através de 14 escritórios especializados na
abertura de offshores em diversos paraísos fiscais.
Paulo Guedes tem o seu nome ligado à offshore de nome
Dreadnoughts International Group Limited, criada em setembro de 2014, com um
depósito de US$ 8 milhões. A empresa permanece ativa, e segundo registros
obtidos pelo Poder360, a cifra foi elevada para US$ 9,5 milhões até agosto de
2015, o valor era equivalente a R$ 23 milhões na época e R$ 51 milhões no câmbio
atual.
Já Campos Neto teria duas empresas registradas em seu
nome, a Cor Assets S/A e ROCN Limited, com as iniciais do seu nome (Roberto de
Oliveira Campos Neto). A Cor Assets foi criada em 2004, com um aporte inicial
de US$ 10 mil. A empresa chegou a ser citada na investigação Panama Papers por
ter realizado uma transferência ilegal de US$ 1,08 milhão (cerca de R$ 5,8
milhões) do Brasil a Luxemburgo através do escritório Mossack Fonseca. Mais
tarde, em setembro de 2020 foi encerrada por Roberto Oliveira Campos Neto e sua
esposa. Enquanto a ROCN deixou de existir em 2016.
Também a Prevent Senior! Donos do plano de saúde Prevent Senior, os irmãos
Andrea, Eduardo e Fernando Parrillo têm quatro empresas abertas em paraísos
fiscais. Trata-se das offshores Shiny, Luna, Hummingbyrd e a Grande Developments.
A informação é do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ,
na sigla em inglês), que nos últimos meses investigou milhares de documentos
sobre essas empresas obtidos junto a uma fonte anônima.
De acordo com o site Metrópoles, que integra o
consórcio, a Shiny e a Luna são ligadas a Andrea Parrillo. Dados da companhia
atualizados em 2018 mostram que a empresária informou que a Shiny foi aberta
para manter portfólio de investimentos e uma conta corrente, ambos no banco
Raymond James, da cidade de Coral Gables, na Flórida.
A offshore detém US$ 3,7 milhões em ações, títulos de
dívida pública e participações em fundos mútuos de investimento, modalidade que
reúne uma série de ativos cujo rendimento é dividido entre seus cotistas. Os
valores viriam, segundo o site, de rendimentos da Prevent Senior.
Conforme os documentos do Pandora Papers, a offshore
Hummingbyrd é ligada a Fernando Parrillo e mantém US$ 3 milhões em
investimentos diversos, também em contas no Raymond James. Pelo formulário da
companhia, atualizado em janeiro de 2018, sua função exclusiva seria
investimentos.
E muitos outros que “mamam”. Dos brasileiros que mais devem à União - cerca de R$
16,6 bilhões em impostos não pagos - 65 mantêm offshores com milhões
depositados em paraísos fiscais, segundo reportagem investigativa dos “Pandora
Papers” dos jornalistas Lucas Marchesini e Guilherme Amado, do Metrópoles.
Os políticos corruptos, criminosos, bilionários e
personalidades procuram paraísos fiscais por várias razões, entre elas, ocultar
patrimônio obtido por meio de corrupção ou de delitos praticados por
organizações criminosas, pelos que querem economizar no pagamento de impostos e
até proteger o dinheiro contra o risco político ou confiscos, como o que
ocorreu no Brasil em 1990, no governo de Fernando Collor de Mello.
Dentre os caloteiros com dinheiro escondidos em paraísos
fiscais está o empresário Eike Batista, que tem débito de R$ 3,8 bilhões
inscrito na Dívida Ativa da União. O nome dele está ligado a duas offshores, a
Farcrest Investment e a Green Caritas Trust.
Já Jonathan Couto de Souza, mais conhecido por sua carreira
como cantor e influenciador digital do que por sua atividade empresarial na
Clean Indústria e Comércio de Cigarros, na qual possui 21% do capital, tem R$
1,2 bilhão inscrito na Dívida Ativa da União. E possui a offshore Ranfed
Investments, criada em 2016. A empresa não consta na declaração de bens feita
por Jonathan em 2020, quando se candidatou para o cargo de vereador no Rio de
Janeiro.
Enquanto “nadam” em trambiques e
sonegações... Segundo boletim divulgado
pelo consórcio de veículos de imprensa, o país acumula 600.077 óbitos e
21.893.752 casos da doença desde o início da emergência sanitária, em março de
2020.
A triste marca é atingida no momento em que a situação
epidemiológica está registrando uma desaceleração no território brasileiro,
tendo em vista que a média de mortes diárias está em 438, o menor número desde
novembro do ano passado, e apresentando queda. Em abril, no pior momento da
pandemia no Brasil, a média móvel de vítimas chegou a 3.125.
Valor da cesta básica continua subindo. O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em
11 cidades e diminuiu em seis, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta
Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais. As maiores altas
foram registradas em Brasília (3,88%), Campo Grande (3,53%), São Paulo (3,53%)
e Belo Horizonte (3,49%). As capitais com quedas mais intensas foram João
Pessoa (-2,91%) e Natal (-2,90%).
A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 673,45), seguida
pelas de Porto Alegre (R$ 672,39), Florianópolis (R$ 662,85) e Rio de Janeiro
(R$ 643,06). Entre as capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta
tem algumas diferenças em relação às demais cidades, Aracaju (R$ 454,03), João
Pessoa (R$ 476,63) e Salvador (R$ 478,86) registraram os menores custos.
Ao comparar setembro de 2020 e setembro de 2021, o preço
do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do
levantamento. Os maiores percentuais foram observados em Brasília (38,56%),
Campo Grande (28,01%), Porto Alegre (21,62%) e São Paulo (19,54%).
Todos “mamando”. O Consórcio Internacional de Jornalistas
Investigativos apresentou uma investigação classificada como "Pandora
Papers" que revela informações sobre contas em paraísos fiscais em uma análise
de 11,9 milhões de documentos, na qual envolve altos líderes políticos.
O documento destaca que dentro dos arquivos figuram
“embaixadores, prefeitos e ministros, assessores presidenciais, generais e o
governador de um banco central”.
Na investigação, foram identificados 35 chefes e
ex-chefes de Estado: 14 na América Latina, em particular o chileno Sebastián
Piñera, o dominicano Luis Abinader, o equatoriano Guillermo Lasso e mais de 330
altos funcionários e políticos de 91 países.
Também estão presentes o ex-primeiro-ministro britânico
Tony Blair, o ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, o rei Abdullah
II da Jordânia; o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, os cantores
Julio Iglesias e Shakira e o técnico Pep Guardiola.
O ICIJ especificou que os Estados Unidos se tornaram um
destino cada vez mais atraente para riquezas ocultas, embora esse país e seus
aliados ocidentais “condenem os países menores por permitirem o fluxo de dinheiro
e ativos vinculados à corrupção e ao crime”.
Añez vai seguir na prisão! Um Tribunal de Investigação Criminal da cidade de La
Paz, Bolívia, estendeu no sábado (02) por mais cinco meses a prisão preventiva
da golpista Jeanine Añez, bem como de dois ex-ministros investigados pelos crimes
de terrorismo, sedição e conspiração.
Desta forma, o juiz responde positivamente ao pedido de
medida judicial do Ministério Público (Ministério Público), que inclui o
ex-Ministro da Justiça, Álvaro Coimbra e das Energías, Rodrigo Guzmán, que deve
permanecer detido na prisão de San Pedro, em La Paz.
Áñez está em prisão preventiva acusado de cometer os
crimes de sedição, terrorismo e conspiração durante o golpe de estado de
novembro de 2019, que deixou um saldo de 37 mortos, 804 feridos e milhares de
perseguidos e torturados, segundo denúncias de diversos humanos organizações de
defesa dos direitos humanos e do próprio Ministério Público.
Cristina é inocente. Após mais de meia dúzia de audiências orais com o
objetivo de determinar se o julgamento oral e público deve ser realizado, foi
tomada a decisão de exonerar os envolvidos.
O Tribunal Oral Federal No. 8 de Buenos Aires decidiu
por unanimidade nesta quinta-feira a destituição da vice-presidente da nação,
Cristina Fernández de Kirchner, e outros réus no caso que investigava a
assinatura do Memorando com o Irã como um possível ato de encobrimento do
ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) perpetrado em 1994.
O Tribunal concluiu que o acordo firmado entre
Argentina e Irã em 2013 para esclarecer os incidentes do atentado terrorista
contra a sede da AMIA, “não constituiu crime”.
Apesar do pacto nunca ter entrado em vigor, Fernández
de Kirchner foi processado por crime de ocultação e traição em 2017 (durante o
governo Macri) com prisão preventiva ditada por juiz de primeira instância.
A decisão, de mais de 300 páginas, foi assinada pelos
juízes María Gabriela López Iñiguez, Daniel Obligado, José Michilini, o que
significa que tanto o vice-presidente, Carlos Zannini, Andrés Larroque, Juan
Martín Mena, Luis D'Elía e outros seis réus foram demitidos.
O processo judicial contra Fernández de Kirchner por
suposto encobrimento do ataque foi iniciado em janeiro de 2015 pelo promotor
federal Alberto Nisman, que aludiu que o pacto com o Irã tinha o objetivo oculto
de remover os alertas vermelhos da Interpol contra cidadãos iranianos identificados
como perpetradores de o atentado contra a AMIA, que deixou 85 vítimas.
Na Bolívia, a luta continua! O líder
máximo da Central Obrera Boliviana (COB), Juan Carlos Huarachi, convocou esta
quinta-feira uma marcha nacional em apoio à democracia e ao Governo
Constitucional presidido por Luis Arce, a ser realizada no dia 12 de outubro em
Santa Cruz de la Sierra.
Huarachi afirmou que esta manifestação será "em
defesa da democracia e dos símbolos nacionais" e que as organizações
sociais do país "não vão permitir que a direita desestabilize" mais
uma vez o governo legítimo.
O dirigente sindical mencionou os insultos aos
indígenas bolivianos de alguns dos setores mais conservadores do país, os que
lideraram o golpe de 2019. “Os homens do campo ficaram ofendidos”, disse.
O COB, ademais, condenou as tentativas de frear e
dificultar as iniciativas de progresso econômico levadas a cabo pelo Governo,
aludem que são tentativas suaves de romper com a constitucionalidade da nação.
O chefe de estado deverá estar presente na marcha
anunciada pelo COB, que também tem sido coordenada pelo Pacto de Unidade.
O encontro está marcado para 12 de outubro às 14h30
(hora local) no Parque Urbano de Santa Cruz de la Sierra e o principal evento
da atividade será uma hora e meia depois, no próprio parque Chiriguano da
cidade.
Estão forçando um confronto? Sete dias depois de ser intimado, ele declarou por
meio de terceiro que está fora do país e pretende voltar no final do mês.
O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou
na quinta-feira (14) que não comparecerá à investigação para depor sobre a
acusação de espionagem ilegal a familiares de tripulantes do submarino ARA San
Juan, cujo naufrágio em novembro de 2017 causou a morte de 44 marinho.
Macri enviou mensagem por meio da líder do partido da
Proposta Republicana (PRO, fundado por ele) e ex-ministra da Segurança de seu
gabinete, Patricia Bullrich, na qual afirma que está fora do país e planeja voltar
no final de outubro.
O juiz Bava considera que Macri é o maior responsável
pela interferência telefônica ilegal em parentes e amigos no período entre
dezembro de 2017 e o final de 2018.
Em sua justificativa do caso, Bava afirmou que
"não só as autoridades máximas da AFI estavam plenamente cientes das ações
ilegais (...), mas também as transmitiram ao Presidente da Nação".
Na opinião do jurista, “é mais um argumento que mostra
que o então Presidente da Nação, Mauricio Macri, tinha plena consciência do especial
interesse e acompanhamento realizado pela AFI em relação aos familiares dos
tripulantes do submarino ARA San Juan”.
Ao saber que Macri não compareceria ao ato judicial,
parentes dos mergulhadores disseram à mídia que pediram ao juiz que declarasse
Macri à revelia e, por isso, solicitasse a comparência de sua captura internacional.
O alerta vem dos EUA. O economista estadunidense
Nouriel Roubini, que previu a crise financeira de 2008, compartilhou
suas especulações sobre a situação econômica mundial atual e possibilidade de
uma nova crise, bem como expressou sua opinião a respeito das moedas digitais.
Em uma entrevista com a Forbes, o especialista afirmou
que no mundo existem “vulnerabilidades de vários tipos - econômicas e
financeiras - que estão se acumulando e podem levar a uma crise nos próximos anos”.
Roubini acrescenta que mesmo existindo Estados mais
fortes que outros, “no final, a inflação e a crise da dívida afetarão todos
[...] A crise pode acontecer nos próximos três a cinco anos. No entanto, é um
problema global”, rematou o economista, citado pela mídia.
Segundo o especialista, para estabilizar a economia é
necessária a cooperação entre os países em vez da “concorrência destrutiva
[...] o mundo deve se unir para lidar com a pandemia e cooperar para alcançar a
estabilidade financeira e evitar a catástrofe climática”.
Nouriel Roubini declarou que não considera as moedas
digitais moedas reais, e que “os meios de pagamento devem ser estáveis”.
Afinal, “por que um vendedor aceitaria como pagamento algo que poderia perder
20% de seu valor no dia seguinte?”, questionou Roubini, citado pela Forbes.
Mas o problema está nos EUA. O relatório Pandora Papers demonstra que os EUA são a
maior lacuna fiscal no mundo, apesar de suas declarações sobre o combate à
corrupção e à lavagem de dinheiro, disse aos jornalistas o porta-voz do
presidente russo.
“Talvez, o único que realmente atrai a atenção é mesmo
a demonstração de qual país é a maior lacuna de offshore e lacuna fiscal do
mundo. São certamente os Estados Unidos. Isso de nenhuma maneira corresponde às
declarações sobre intenções de combater a corrupção, evasões fiscais etc.,
lavagem de dinheiro. Mas essa é a realidade”, disse Dmitry Peskov.
No domingo (3), o Consórcio Internacional de
Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) divulgou o relatório
Pandora Papers, sobre alegado envolvimento de uma série de líderes em esquemas
de offshore, em particular a ocultação de ativos em paraísos fiscais.
Cerca de 35 atuais e ex-líderes mundiais, bem como mais
de 330 políticos e funcionários públicos em todo o mundo são mencionados no
relatório. A investigação envolveu mais de 600 jornalistas de 117 países, bem
como o vazamento de mais de 11,9 milhões de arquivos. O consórcio denominou a
sua investigação de revelação do maior escândalo de segredos financeiros.
A covardia do Estado Genocida. Nos últimos 15 anos o exército israelense impede que
as comunidades palestinas tenham acesso à água para expulsá-las e tomar suas
terras.
Negar água aos palestinos nas colinas do sul de Hebron
é um dos muitos métodos brutais de expulsar a população local para tomar suas
terras e entregá-las aos colonos judeus.
Essa brutalidade, é claro, não pode ser aplicada sem a
presença de um exército de ocupação. Eu testemunhei isso na semana passada,
quando 50 ativistas israelenses, incluindo membros do Knesset Mossi Raz
(Meretz) e Ofer Cassif (Lista Conjunta), acompanharam Abu Hani e seu
caminhão-tanque da aldeia de A-Tuwani à comunidade de Al -Mugafara, onde ele
vidas.
O Vale do Jordão está ocupado por tropas israelenses há
15 anos. Milhares de palestinos na área não têm acesso à água em temperaturas
que podem chegar a 40 graus Celsius (104 graus Fahrenheit) no verão. As
famílias palestinas devem viajar a cada três dias através de zonas de fogo real
do IDF (que abrangem mais de 46 por cento do Vale do Jordão) para trazer água
em contêineres enferrujados ao preço de NIS 1.700 (US $ 530) por mês.
Os contêineres são frequentemente confiscados ou
destruídos pelo exército, deixando famílias inteiras sem uma gota d'água por
longos períodos, como aconteceu na aldeia de Khirbet Humsa ou Ras a-Tin no auge
do calor do verão de julho. Outras vezes, se os palestinos decidirem comprar
sua água da Autoridade Palestina, o exército destruirá seus encanamentos.
Esperanças na França. O governo francês estimou nesta semana que o
desemprego atingiu 7,6 por cento da população ativa no terceiro trimestre, ante
os 8 por cento registrados no período abril-junho.
Em nota, o Instituto Nacional de Estatística e Estudos
Econômicos (Insee) atribuiu o avanço à retomada desde meados do ano na geração
de empregos, após o forte impacto da pandemia Covid-19 e da crise econômica
causada pela referida doença.
Embora o ritmo de recuperação dos empregos deva
desacelerar um pouco no final do ano, o saldo continuará positivo, com cerca de
500 mil empregos gerados, 200 mil a mais do que o prejuízo líquido registrado
em 2020, frisou.
O Insee previu que no período de outubro a dezembro o
desemprego permanecerá em 7,6 por cento, um cenário melhor do que o esperado
alguns meses atrás.
A instituição especializada apontou em julho que a taxa
de desempregados franceses encerraria o ano em 8,2 por cento, bastante
semelhante à que prevalecia no início de 2021 (8,1 por cento).
Submarino dos EUA se chocou com objeto desconhecido. No sábado (2) um submarino nuclear estadunidense se
chocou com um objeto desconhecido debaixo de água, com 11 marinheiros recebendo
“ferimentos moderados a leves”.
A Marinha dos EUA disse que o submarino agora seguirá
para Guam, local de destacamento da Sétima Frota dos EUA, e onde deverá chegar
até sexta-feira (8).
A Frota do Pacífico da Marinha dos EUA disse em uma
declaração que o submarino está em “condições seguras e estáveis”, e que a
usina de propulsão nuclear permanece intacta e totalmente operacional. Ao mesmo
tempo, referiu que “a extensão dos danos ao resto do submarino está sendo
avaliada”, e que o caso será investigado.
A última vez que um submarino estadunidense se chocou
com um objeto debaixo de água foi em 2005, quando, a caminho de Guam, o USS San
Francisco (SSN-711) bateu em uma montanha subaquática a toda a velocidade. Um
marinheiro morreu na época.
Pequim está “seriamente preocupada”. A China
expressou suas preocupações com o incidente que ocorreu no sábado (2) com o
submarino nuclear USS Connecticut. Enquanto isso, um almirante-submarinista
revelou à Sputnik uma possível causa do ocorrido.
Pequim está profundamente preocupada com o incidente
que se passou nas águas internacionais do Indo-Pacífico com o submarino nuclear
dos EUA, disse Zhao Lijian, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores
da China, nesta sexta-feira (8).
O submarino, que não emitiu nenhum sinal de socorro,
chegou nesta sexta-feira (8) à base de Guam, conforme o canal CNN, citando uma
declaração da Marinha dos EUA.
Uma colisão com um objeto industrial subaquático, tal
como uma plataforma de petróleo, poderia ser a causa do incidente com o
submarino estadunidense, afirmou à Sputnik o almirante-submarinista e
ex-comandante da Frota do Báltico Vladimir Valuev.
“A causa de colisão, provavelmente, pode ter sido uma plataforma
industrial de petróleo recentemente construída ou que ainda esteja sendo
construída, sobre a qual o comando da Marinha americana ainda não foi informado”,
disse Valuev.
O navio é da classe de submarinos nucleares mais
avançados da Marinha dos EUA, por isso é pouco provável que tenha havido uma
falha no equipamento de navegação que levasse à colisão do USS Connecticut com
um recife ou uma rocha.
A verdadeira “Caixa de Pandora” está lá! Os 400 estadunidenses
mais ricos aumentaram sua riqueza total em 40% no ano passado, em meio à
pandemia, a mesma que devastou milhões de pessoas neste país e no resto do
mundo, e elevou a quantidade de sua fortuna coletiva para 4,5 trilhões de
dólares, de acordo com a lista anual da revista Forbes dos 400 mais ricos dos
Estados Unidos.
Para entrar neste clube exclusivo dos 400 mais ricos, é
necessária uma fortuna mínima de 2,9 bilhões de dólares e por isso mais de cinquenta
foram expulsos da lista dos ricos supremos, entre eles, o ex-presidente Donald
Trump, que pela primeira vez em 25 anos não está na lista, já que sua fortuna é
estimada em apenas 2,5 bilhões (ele perdeu 600 milhões).
A concentração de riquezas, explícita nesta lista da
Forbes, faz parte da maior desigualdade econômica da história dos Estados
Unidos desde 1928, questão que está no centro do debate político e social
nacional, mas pelo fato de terem enriquecido do que nunca durante uma pandemia
com consequências econômicas massivas para a maioria do país, confirma o que
afirmam o senador Bernie Sanders e intelectuais como Noam Chomsky, Cornel West
e Robert Reich, da presença de uma oligarquia.
Jeff Bezos, fundador da Amazon, repetiu pelo quarto ano
consecutivo em seu primeiro lugar na lista da Forbes dos americanos mais ricos com uma fortuna
pessoal de $ 201 bilhões (sua agora ex-mulher MacKenzie Scott está em 15º com
58,5 bilhão). Elon Musk, da Tesla, segue com uma fortuna de 190,5 bilhões e em
terceiro está Mark Zuckerberg, do Facebook, com 134,5 bilhões.
O documento conhecido como “Pandora Papers”, um projeto
de investigação jornalística do Consórcio Internacional de Jornalistas
Investigativos (ICIJ), revelou os clientes e cúmplices de uma economia
subterrânea internacional para os ricos e seus métodos de operação, mas o fato
de não haver muitos estadunidenses entre os muito ricos que gostam de paraísos
fiscais.
É que não precisam deles para esconder suas fortunas,
já que sob as leis e o sistema tributário de seu país evitam pagar impostos
legalmente, como Bezos, Musk, Bloomberg, que pagam quase nada - ou nada - em
impostos federais sobre sua renda, de acordo com a ProPublica, uma organização
de jornalismo investigativo.
Um site na Internet chamado “Transparência Global” já
havia noticiado que os EUA não aparecem entre os países mais corruptos do
planeta porque lá a corrupção foi legalizada!
Um “rombo” imenso! O Departamento de Comércio dos Estados Unidos (EUA) informou,
na terça-feira (05), que o déficit comercial, ou seja, o excesso das
importações sobre as exportações, cresceu em agosto passado uma cifra histórica
de até 73,3 milhões de dólares (4,2 por cento) em relação ao mês anterior.
Os analistas esperavam um déficit de cerca de US $ 70.500.000.000
no comércio de bens e serviços, uma estatística que superou as previsões do
Bureau of Economic Analysis (BEA).
No período que decorreu este ano, o aumento é de 33,7
por cento em relação ao mesmo período de 2020 e as exportações aumentaram 17,5 por
cento e as importações 21,2 por cento.
Dados publicados indicam que o maior déficit em relação
aos parceiros comerciais tem sido com a China, com uma dívida de US $ 28,1 milhões,
ou 38% do total.
Então em relação a essa carência está a União Europeia,
com uma quantia de 19.300.000.000 dólares). O México vem em seguida, com um
déficit de $ 6.600.000.000.
Salvação? Na quinta-feira (07), o Senado dos EUA aprovou a lei de aumento
temporário do limite da dívida federal até início de dezembro, evitando um possível
incumprimento por parte dos órgãos do governo.
Um total de 50 senadores democratas e independentes apoiou
o aumento do teto da dívida federal, 48 republicanos votaram contra.
A medida é uma solução de curto prazo, que prevê o
aumento do limite da dívida para cerca de US$ 480 bilhões (R$ 2,6 trilhões) até
3 de dezembro. Os legisladores deverão assim garantir a continuação do financiamento
do governo.
Agora a lei passou à Câmara dos Representantes e,
depois, deve ser assinada pelo presidente Joe Biden. A porta-voz da Casa Branca
disse que Biden assinará a lei logo que seja aprovada pelo Congresso.
Se o teto da dívida não tivesse sido aumentado, teria
sido a primeira vez que os Estados Unidos entravam em incumprimento de
pagamento da dívida. Suas consequências poderiam ter causado um colapso da
economia estadunidense e potencialmente impactar a economia global.
A “terra da liberdade”? Uma imagem percorreu o mundo e virou polêmica
internacional, mas nós, no Brasil, não vimos em qualquer dos nossos jornais
comandados pela grande mídia estadunidense e por um governo insano.
As imagens foram reproduzidas, no dia 21 de setembro,
em veículos de comunicação de todo o mundo. A polícia de fronteira dos EUA,
montada a cavalo, espancou migrantes haitianos com chicotes perto de Rio Grande,
Texas.
O objetivo dos agentes era que os migrantes voltassem
ao México, do outro lado da fronteira (milhares deles estavam acampados embaixo
de uma ponte). Em 29 de setembro, a CNN (em espanhol) informou - citando fontes
do Departamento de Segurança Interna - que os Estados Unidos expulsaram por via
aérea, do Texas, cerca de 4.600 haitianos em dez dias.
Os gastos militares dos EUA em 2020 foram próximos a US
$ 778 bilhões, 39% dos gastos militares mundiais (SIPRI, abril de 2021). Também
em 2019, as cinco maiores empresas fabricantes de armas do mundo estavam
sediadas nos Estados Unidos: Lockheed Martin, Boeing, Northrop Grumman,
Raytheon e General Dinamics (SIPRI, dezembro de 2020); todos os cinco venderam
armas naquele ano por uma soma total de US $ 166 bilhões.
A outra face do sonho americano são os sem-teto ou
“descartados do sistema”. Esta afirmação também pode ser inferida de documentos
oficiais. O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD) dos
Estados Unidos observou em março que, em uma noite de janeiro do ano anterior,
havia 580.466 desabrigados no país (39% eram negros ou afro-americanos). Pelo
quarto ano consecutivo, houve um aumento dos desabrigados.
Espiões em perigo. A CIA está em estado de alarme interno procurando
motivos para explicar como é possível que agentes e informantes recrutados no
exterior estejam sendo misteriosamente descobertos, mortos ou capturados nos
países onde operavam.
O alarme foi dado por um memorando confidencial interno,
mas revelado na quarta-feira pelo The New York Times.
No documento, que circulou por todas as emissoras e
bases da agência no mundo, argumenta-se que o número de mortos é “preocupante”,
embora o jornal não divulgue números. Ele diz que o centro de operações
clandestinas da CIA examinou dezenas de casos nos últimos anos envolvendo
informantes estrangeiros assassinados, presos e provavelmente comprometidos.
O texto destacou as dificuldades da agência em recrutar
espiões em todo o mundo em ambientes operacionais difíceis. Nos últimos anos,
os serviços de inteligência de países como Rússia, China, Irã e Paquistão têm procurado
fontes da CIA e, em alguns casos, transformando-as em agentes duplos.
Reconhecendo que o recrutamento de espiões é um negócio
de alto risco, o documento menciona os problemas que têm atormentado a agência
nos últimos anos, como comércio deficiente; depender muito de fontes;
subestimar agências de inteligência estrangeiras; e mover-se rápido demais para
recrutar informantes sem prestar atenção suficiente aos riscos potenciais de contraespionagem,
um problema que eles chamam de colocar "missão acima da segurança".