terça-feira, 2 de novembro de 2021

Venda de vacinas contra Covid provoca aumento astronômico no lucro da Pfizer


Venda de vacinas contra Covid provoca aumento astronômico no lucro da Pfizer

A empresa de medicamentos, uma das responsáveis pela produção dos imunizantes, teve lucro seis vezes maior em relação a 2020; veja quanto o laboratório faturou

 
 
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A empresa fabricante de medicamentos Pfizer, um dos laboratórios responsáveis pela produção da vacina contra a Covid-19, anunciou seu lucro líquido no terceiro trimestre de 2021: US$ 8,15 bilhões.

O número representa aumento de seis vezes no lucro da empresa no mesmo período de 2020 (US$ 1,469 bilhão). No total, a receita da Pfizer subiu 134% na comparação anual, ou seja, um total de US$ 24,094 bilhões.

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Somente em relação aos imunizantes contra a Covid-19, a receita da Pfizer passou de US$ 1,717 bilhão no terceiro trimestre de 2020 para US$ 14,583 bilhões no mesmo período de 2021.

O laboratório acredita que sua receita, em 2021, deve ficar entre US$ 81 e US$ 82 bilhões. Antes, a previsão era entre US$ 78 e US$ 80 bilhões.

Atraso no Brasil

A Pfizer encontrou muita dificuldade em negociar vacinas com o governo brasileiro. Documentos do Ministério da Economia que estão em posse da CPI do Genocídio revelam que a pasta, comandada por Paulo Guedes, agiu em conluio com Jair Bolsonaro para atrasar as negociações com a empresa para compra de vacinas contra a Covid-19.

O Ministério da Economia embasou a tese de Bolsonaro de negar a compra da vacina usando como justificativa o dispositivo da Pfizer, replicado em contratos de todo o mundo, para que o comprador – a União – assumisse riscos e custos de eventuais efeitos adversos dos imunizantes.

Bolsonaro e Guedes temiam que o dispositivo provocasse uma série de processos contra a União.

Embora tenha dito que só foi chamada a manifestar sobre o contrato com a Pfizer em março, documentos mostram que o Ministério da Economia participou das tratativas desde dezembro de 2020.

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Lucas Vasques

Jornalista e redator da Revista Fórum.

Dino destrói slogan de Moro: “Não é adequado para juiz incompetente e suspeito” E "JUIZ LADRÃO", CONFORME O DEP. EDUARDO BRAGA

 

Dino destrói slogan de Moro: “Não é adequado para juiz incompetente e suspeito”

O ex-ministro de Bolsonaro voltou ao Brasil para se filiar ao Podemos e disputar as eleições à presidência ou ao senado em 2022

 
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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), usou as redes sociais para fazer um comentário contundente sobre a volta de Sergio Moro ao Brasil e suas aspirações políticas. O ex-juiz vai se filiar ao Podemos no dia 10 de novembro, visando se candidatar à presidência ou ao senado às eleições de 2022.

“O conceito de ‘justo’ não é adequado para um juiz que foi declarado incompetente e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal. Tampouco pode ser considerado ‘justo’ alguém que alimentou e serviu alegremente a Bolsonaro, até ser descartado”, postou Dino.

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Moro adotou um discurso nacionalista e mostrou, no Twitter, qual será seu “slogan de campanha”: “Um Brasil justo para todos”.

A história do ex-juiz e ex-ministro de Jair Bolsonaro mostra que não é bem assim.

Por exemplo, a conduta de Moro, durante sua trajetória à frente da Lava Jato, deixou claro que a justiça não era para todos, principalmente para o ex-presidente Lula, que ficou 580 dias preso injustamente, em consequência das ações arbitrárias e mal-intencionadas do ex-juiz.

O próprio Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo que tardiamente, reconheceu que Moro era suspeito e incompetente para julgar as ações do ex-presidente. Com nisso todas as denúncias contra Lula, no âmbito da Lava Jato, foram anuladas.

Pesquisa

Uma sondagem realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas publicada nesta segunda-feira (1) revelou que 57,7% dos brasileiros não querem que Moro, ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, seja candidato à presidência da República na eleição de 2022.

De acordo com os dados apresentados, essa rejeição é pouco maior entre os homens (58,6%) do que entre as mulheres (56,9%) e bem mais acentuada entre cidadãos com ensino superior (63,4%), jovens de 16 a 24 anos (62,1%) e moradores do Nordeste (64,2%).

Fato que merece destaque no levantamento é que em nenhum segmento social (por idade, gênero, condição econômica, escolaridade ou região geográfica) o ex-magistrado federal recebe apoio majoritário para pôr em prática seu desejo de disputar a faixa presidencial.

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Lucas Vasques

Jornalista e redator da Revista Fórum.