sexta-feira, 1 de março de 2019

A BORRA DA ESCÓRIA!



Quem é a blogueira que comemorou a morte de uma criança de 7 anos porque era o neto de Lula

 





Foto: Reprodução

Publicado originalmente no Pragmatismo Político 
Alessandra Strutzel é o nome da mulher que deixou espantados até colegas que a conhecem pessoalmente após uma postagem sádica nas redes sociais.
Ao compartilhar, nesta sexta-feira (1), a informação da morte de Arthur Araújo Lula da Silva, o neto de Lula de 7 anos, ela escreveu o seguinte comentário: “Pelo menos uma notícia boa”.
O texto acompanhava emojis de coração e felicidade, como pode ser visto nas imagens que integram esta matéria.
Minutos e horas se passaram e o post de Alessandra alcançou engajamento no Facebook. A cada segundo, internautas entravam no perfil da mulher não só para criticá-la, mas para procurar entender a origem de tanta maldade.
Alessandra, que se autodefine blogueira e youtuber, não aguentou a pressão e apagou a postagem. Em seguida, divulgou um comunicado com uma justificativa que não convenceu ninguém.
“Espero que me desculpem. Quero que todos saibam que eu jamais iria comemorar a morte de uma pessoa, muito menos a morte de uma criança. Com a postagem que fiz, eu só queria saber como as pessoas reagiriam, mas agora eu sei que fiz isso de uma forma muito infeliz. Fico contente que a reação tenha sido negativa, porque isso mostra que as pessoas não perderam a sensibilidade. Mas fico triste porque mesmo as pessoas que me conhecem tenham achado de verdade que eu seria capaz de um mal sentimento”, postou Alessandra.
A tentativa de ‘mea-culpa’ soou, no mínimo, esquisita. Mas minutos depois comprovou-se que trava-se de pura falácia. Isto porque internautas resgataram prints ainda mais cruéis em que Alessandre Strutzel aparece dialogando com colegas sobre a morte de Arthur.
A imagem desmente Alessandra e mostra que ela sabia exatamente o que estava dizendo quando celebrou a morte do menino (ver abaixo).
Uma das primeiras internautas a comentar no post já deletado de Alessandra questiona: “Qual é a notícia boa?”. A blogueira responde: “Um filho da puta a menos kkkkk”.
“Acho que você não entendeu. Quem morreu foi o neto, uma criança de 7 anos”, rebate a internauta, incrédula.
A tréplica de Alessandra é ainda mais mórbida: “Entendi sim. Pensa, iria cresce com exemplo do avô, um filha da puta a menos para roubar nosso país”.
Repercussão
O sadismo de Alessandra Strutzel segue repercutindo nas redes sociais. “Essa blogueira passou uns 30 minutos batendo boca com as pessoas e reafirmando o que pensava, agora vem com desculpas, com medo de ser processada”, observou um internauta.
“Postou um pedido de desculpas, disse que queria sentir a reação das pessoas. Cretina! Espero que sofra as consequências legais dos seus atos”, desabafou outra usuária.

AO VIVO: Essencial do DCM – Eduardo Bolsonaro, o neto de Lula e a indignidade humana a que descemos


AO VIVO: Essencial do DCM – Eduardo Bolsonaro, o neto de Lula e a indignidade humana a que descemos

 
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Justiça diz que saída de Lula da prisão ocorre em sigilo

Justiça diz que saída de Lula da prisão ocorre em sigilo

Publicado em 1 março, 2019 8:04 pm
De Fernando Castro e Pedro Brodbeck do G1 PR.
A Justiça Federal autorizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ir ao velório do neto. Arthur Lula da Silva, de 7 anos, morreu nesta sexta-feira (1º) vítima de meningite meningocócica, em São Paulo.
Em nota, a Justiça Federal informou que a íntegra da decisão não será divulgada:
“Foi autorizada a participação de Lula no velório e que, a fim de preservar a intimidade da família e garantir não apenas a integridade do preso, mas a segurança pública, os detalhes do deslocamento serão mantidos em sigilo”.
O processo de execução penal do ex-presidente está sob sigilo. Mais cedo, o Ministério Público Federal deu parecer favorável à saída.
O velório do corpo de Arthur começará às 22h no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo.
O pedido feito pela defesa citava o artigo 120 da Lei de Execução Penal, que diz que “os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.
Na petição, a defesa de Lula se compromete “a não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado”. O velório ocorre a partir da noite desta sexta no cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo (SP).
O ex-presidente está preso em uma sala especial na Polícia Federal (PF) desde 7 de abril de 2018.
(…)
Lula com o neto

Coordenador do MBL diz que liberação de Lula para o velório do neto é um “acinte” IMBECIL TOTAL!

01 DE MARÇO DE 2019, 20H08

Coordenador do MBL diz que liberação de Lula para o velório do neto é um “acinte”

Rubinho Nunes, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), argumenta que o direito que presos têm de ir a velórios de familiares é um privilégio e que Lula é um "preso comum"

Reprodução
Seguindo a mesma linha do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que chegou a chamar o ex-presidente Lula de “larápio” ao se manifestar contra a liberdade temporária do petista para ir ao velório de seu neto, o coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubinho Nunes, chamou o direito que todos os presos têm de ir a sepultamentos de familiares de “privilégio”.
“Lula é um preso comum, condenado por roubar do povo. Nenhum presidiário dispõe, de avião e agentes para esse tipo de situação. Mesmo preso o bandido segue com privilégios às custas do povo”, escreveu Nunes.
O governador do Paraná, Ratinho Júnior, cedeu, a pedido da Polícia Federal, um avião do governo do estado para fazer o deslocamento de Lula até São Paulo, onde seu neto será velado e cremado. A autorização para Lula sair temporariamente da prisão foi chancelada pela juíza de Execução Penal, Carolina Lebbos, e respaldada pela própria Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Mesmo assim, o coordenador do MBL resolveu fazer a sua própria interpretação da lei, como se sua opinião neste caso tivesse alguma influência. “Juridicamente falando, a Lei de Execução Penal outorga a possibilidade do preso deixar o presidio para velório. Mas isso não é uma obrigação. O ‘poderão’ impõe discricionariedade, para analisar custos, despesas, logística, potencial lesivo. Liberar Lula é privilégio!”, esbravejou.

Defesa de Lula pede para que ele seja liberado da prisão para ir ao enterro do neto

Defesa de Lula pede para que ele seja liberado da prisão para ir ao enterro do neto

Publicado em 1 março, 2019 1:55 pm
Do R7:
Arthur Araújo Lula da Silva, 7 anos, neto do ex-presidente Lula, morreu às 12h11 desta sexta-feira (1º) no Hospital Bartira, em Santo André e a defesa do ex-presidente da República ainda está tentando a liberação para o velório e o enterro do neto.
“Até quarta-feira a Polícia Federal está fechada devido ao feriado. Os advogados estão dialogando para ver quais providências a serem tomadas”, informou a assessoria de imprensa de Lula. “Estamos na PF aguardando novidades”, completou.
Arthur visitou Lula duas vezes na Polícia Federal em Curitiba. O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para cumprir pena de 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex.

PROTESTOS CONTRA BOLSONARO EXPLODEM NO CARNAVAL DA BAHIA

Horas antes de queimar na fogueira fascista, Ilona agradeceu Moro ‘por pensar em vozes plurais’

Horas antes de queimar na fogueira fascista, Ilona agradeceu Moro ‘por pensar em vozes plurais’. Por Kiko Nogueira

 
Ilona Szabó
A refugada de Moro da nomeação de Ilona Szabó para o Conselho de Políticas Criminais e Penitenciárias é um vexame sob qualquer ângulo que se olhe.
A ordem veio do chefe Jair Bolsonaro, na onda das hostes olavistas que passaram os dois últimos dias “denunciando” o “globalismo”, a “social democracia” (é sério) e outras monstruosidades da cientista política, uma “infiltrada”.
Nas redes, a hashtag “Moro Bunda Mole” pegou.
A nota do Ministério da Justiça é patética.
A revogação, lê-se, ocorreu por causa da “repercussão negativa em alguns segmentos”. 
Por “segmentos” entenda-se uma turba colérica e especializada em linchamentos virtuais e assassinatos de reputações.
Esqueça critérios técnicos.
O que vale é o pensamento único das hostes lideradas pelo Ermitão da Virgínia.
Moro pediu “escusas” a Ilona, mas o estrago está feito para a reputação de ambos.
O mínimo que Moro deveria fazer é pedir o chapéu.
Os erros são crassos em qualquer manual de gestão.
Primeiro, se não acertou a contratação com o superior.
Se acertou previamente com Jair e foi desautorizado depois, é pior.
Ilona está sendo queimada na fogueira fascista por causa de quem a convidou para trabalhar.
Defensora do controle de armas, fundadora de uma ONG, colunista de jornal, iria para um cargo figurativo.
Fundamentalistas descobriram artigos em que ela detona o “mito”, defende a descriminalização das drogas etc — tudo o que uma pessoa normal faz.
A pá de cal foi uma foto de 2015 de um convescote em que ela aparece juntamente com FHC e George Soros, o anticristo para essa cambada.
A pobre Ilona publicara, horas antes de ser desconvidada, uma notaelogiando Moro.
“Atuo há mais de 15 anos na área de segurança pública e política de drogas, e hoje dei mais um passo na minha trajetória ao aceitar o convite”, disse.
“Agradeço o gesto do ministro ao pensar em vozes plurais para o Conselho e em uma presença feminina. Será mais uma oportunidade de promover o diálogo com diferentes setores da sociedade”.
Não existe diálogo no fascismo.
Por isso vai cair de maduro e com estrondo, juntamente com quem manda e os paus mandados.

Sergio Moro vira garoto de recados do bolsonarismo


01/MAR/2019 ÀS 09:37COMENTÁRIOS

Sergio Moro vira garoto de recados do bolsonarismo

Ao ceder a fanáticos, Sergio Moro desceu mais uma volta na espiral da humilhação. O intrépido justiceiro de terno preto metamorfoseou-se no garoto de recados do bolsonarismo. Investiga o que o chefe manda, empurra pra debaixo do tapete o que lhe é determinado. Está agarrado a seu cargo como um Bebianno qualquer

Sergio Moro ilona szabó
Sergio Moro (Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters)
Luís Felipe Miguel*, via Facebook
Quando Bolsonaro anunciou que Moro seria o ministro da Justiça, muitos comentaristas na imprensa diziam que era uma manobra arriscada. Lembro de ter lido e ouvido, mais de uma vez: o presidente não deve nomear alguém que não possa demitir.
Não sei se era só uma maneira de abordar a nomeação de uma maneira que colocasse em segundo plano o escândalo que ela representava ou se era uma constatação autêntica. Mas esse era o discurso.
Com a imagem de herói da Lava Jato, o salvador que manda às favas tanto os escrúpulos quanto as leis para punir os corruptos, Moro seria um mito ao lado do mito. Teria luz própria, teria autonomia. De dentro do governo, poderia entrar em rota de colisão com o próprio Bozo.
Acho que na primeira semana de governo isso se desfez. O intrépido justiceiro de terno preto metamorfoseou-se no garoto de recados do bolsonarismo. Investiga o que o chefe manda, empurra pra debaixo do tapete o que lhe é determinado. Não toma nenhuma iniciativa, está quase escondido.
Parece estar só esperando o tempo passar para ganhar sua agradável sinecura no STF, onde se sentirá em casa ao lado de Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Carmen Lúcia e o resto da turma.
O episódio envolvendo Ilona Szabó mostra que Moro desceu mais uma volta na espiral da humilhação. Szabó tem respeitabilidade em sua área de atuação e, por motivos que desconheço e sobre os quais não vou especular, aceitou um cargo bem desimportante (suplente de um conselho de política penitenciária) de um governo que não tem respeitabilidade em área nenhuma.
Uma jogada óbvia, mas esperta, de Moro, que mostrava abertura para a sociedade civil e apreço à pluralidade com custo próximo do zero.
Em um governo de obtusos, essa esperteza causou revolta. O outrora poderoso Vychinski de Curitiba desconvidou Szabó em 24 horas, incapaz de resistir a uns tuítes de bolsomínions enfurecidos.
Moro, que antes desprezava olimpicamente a própria Constituição, agora não resiste ao alarido de meia dúzia de fanáticos. Está agarrado a seu cargo como um Bebianno qualquer.
*Luís Felipe Miguel é professor de Ciência Política na UnB