segunda-feira, 22 de julho de 2019

Benedita lista os estragos de Jair Bolsonaro em 24 horas O BRASIL NÃO PODE SER GOVERNADO POR UM DEMENTE!

Benedita lista os estragos de Jair Bolsonaro em 24 horas

"Em menos de 24h, acreditem, o presidente Bolsonaro destilou preconceito c/ o povo nordestino, desrespeitou uma jornalista, assumiu o nepotismo p/ o filho ser embaixador, sinalizou a destruição do cinema nacional e ignorou a fome existente no Brasil. O ódio é o q move esse senhor", afirmou a deputada Benedita da Silva
Na véspera deste 1º de maio, Dia do Trabalhador, a deputada Benedita da Silva (PT-RS) criticou, em vídeo, o fato de a proposta permitir que grávidas trabalhem em lugares insalubres; segundo a congressista, "não é possível que, além de ter a chamada dupla jornada, ter as dificuldades que as mulheres têm, principalmente neste momento, serem obrigadas" executar este tipo de trabalho; assista 
Na véspera deste 1º de maio, Dia do Trabalhador, a deputada Benedita da Silva (PT-RS) criticou, em vídeo, o fato de a proposta permitir que grávidas trabalhem em lugares insalubres; segundo a congressista, "não é possível que, além de ter a chamada dupla jornada, ter as dificuldades que as mulheres têm, principalmente neste momento, serem obrigadas" executar este tipo de trabalho; assista  (Foto: Leonardo Lucena)
247 – A sucessão de insultos destilada por Jair Bolsonaro, em apenas 24 horas, impressionou a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), "Em menos de 24h, acreditem, o presidente Bolsonaro destilou preconceito c/ o povo nordestino, desrespeitou uma jornalista, assumiu o nepotismo p/ o filho ser embaixador, sinalizou a destruição do cinema nacional e ignorou a fome existente no Brasil. O ódio é o q move esse senhor", disse ela. Confira seu tweet e também a carta dos governadores do Nordeste:
Carta dos Governadores do Nordeste
19 de Julho de 2019
Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população.
Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia.
RENAN FILHO – Governador do Estado de Alagoas
RUI COSTA – Governador do Estado da Bahia
CAMILO SANTANA – Governador do Estado do Ceará
FLÁVIO DINO – Governador do Estado do Maranhão
JOÃO AZEVÊDO – Governador do Estado da Paraíba
PAULO CÂMARA – Governador do Estado de Pernambuco
WELLINGTON DIAS – Governador do Estado do Piauí
FÁTIMA BEZERRA – Governadora do Rio Grande do Norte
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Moro e Bolsonaro ameaçam a democracia, diz Kennedy Alencar

Moro e Bolsonaro ameaçam a democracia, diz Kennedy Alencar

"Quando um ministro da Justiça usa a força do seu cargo para tentar intimidar jornalistas, como tem ocorrido em relação a Greenwald e veículos que publicaram reportagens com base nas mensagens trocadas no Telegram por Moro, Dallagnol e cia, há risco para a democracia", diz o jornalista
Por Kennedy Alencar, em seu blog – Normalizar absurdos é como as democracias morrem. Isso se tornou comum no Brasil, especialmente sob o governo Bolsonaro, o que coloca, sim, a nossa democracia em risco.
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Instituições estão sob ataque constante. A demonização da política, que tanto mal fez ao país nos últimos anos, especialmente com o impacto da Lava Jato sobre a opinião pública e um impeachment tabajara, começa a se estender a jornalistas e veículos de imprensa. Ironicamente, jornalistas têm a sua parcela de responsabilidade nesse processo e deveriam fazer um mea culpa para entender como foi possível chegar ao ponto em que chegamos.
Dois episódios recentes ilustram bem esse método de permanente tentativa de dinamitar a credibilidade da imprensa, abrindo caminhos para tentações autoritárias do presidente Jair Bolsonaro e ministros.
Nesta semana, a jornalista Miriam Leitão e o cientista político Sergio Abranches foram impedidos de participar da Feira do Livro de Jaraguá do Sul (SC) devido a um ato de intolerância política.
Os promotores da feira, que receberam um abaixo-assinado de cerca de 3 mil pessoas contrariadas com a presença dos dois escritores, desconvidaram Miriam e Abranches. Ocorreu evidente autocensura dos organizadores sob a justificativa de dificuldade para garantir a segurança de ambos.
Na semana passada, na Flip (Festa Literária de Parati), rojões foram direcionados ao público que queria ouvir o jornalista Glenn Greenwald. Um grupo pequeno, entre 15 e 20 pessoas, de acordo com relatos da imprensa, estava furioso com as revelações do “Intercept Brasil” a respeito do modus operandi de estrelas da Lava Jato, como o ex-juiz e hoje ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador da República Deltan Dallagnol. Gente poderia ter sido ferida por esses fogos de artifício. Isso não é manifestação democrática.
Os episódios que envolveram Miriam, Abranches e Greenwald são absurdos e inaceitáveis numa democracia plena.
No período entre 2013 e 2018, cresceu a intolerância no debate público brasileiro. Em 2019, com um novo governo, esse preocupante processo continua em marcha. O presidente Bolsonaro estimula a intolerância no país.
No livro “Como as Democracias Morrem”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, há uma reflexão sobre o bombardeio de líderes populistas a jornalistas e veículos de imprensa. Autocratas e demagogos “atacam seus críticos com termos ásperos e provocativos”, escreveram Levitsky e Ziblatt. Segundo os dois, disseminar na sociedade a ideia de que jornalistas mentem torna “mais fácil justificar ações empreendidas contra eles”.
Quando Bolsonaro diz que as críticas da imprensa à decisão de nomear o filho embaixador nos EUA mostram que ele está fazendo a coisa certa, o presidente da República busca minar a credibilidade do jornalismo. É absurdo.
Quando um ministro da Justiça usa a força do seu cargo para tentar intimidar jornalistas, como tem ocorrido em relação a Greenwald e veículos que publicaram reportagens com base nas mensagens trocadas no Telegram por Moro, Dallagnol e cia, há risco para a democracia.
Nesta quinta, mais uma reportagem da “Folha de S.Paulo” baseada no arquivo do “Intercept Brasil” mostrou que Moro cruzou os limites da lei quando o Ministério Público negociava acordos de delação premiada.
Tornou-se um hábito do ministro da Justiça usar as redes sociais para lançar dúvida sobre a autenticidade de conversas averiguadas por jornalistas e veículos de imprensa com condutas editoriais corretíssimas. Contraditoriamente, Moro também fala em violação de segredo. Ele também gosta de dar lições a editores de jornais, rádios e TVs sobre o que devem publicar. É um comportamento absurdo. Revela intolerância à crítica e um temperamento autoritário.
Nas redes sociais, o presidente e seus filhos políticos atacam jornalistas e veículos de imprensa com frequência. Eduardo e Carlos Bolsonaro são mais ativos do que Flávio nesse sentido. Carlos posta as mensagens mais agressivas num português de difícil compreensão, mas suficiente para animar um claque de extremistas de direita nas redes sociais. É absurdo o comportamento dos filhos do presidente da República.
Mas o pai é o pior exemplo. Recentemente, Bolsonaro chamou o ex-deputado federal Jean Wyllys de “menina”. Foi um ataque homofóbico e misógino do presidente da República. Poucos dias antes, o Supremo Tribunal Federal havia tornado a homofobia equivalente ao crime de racismo.
Nesta quinta, em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro fez piada sem graça, mas homofóbica, sobre ser amigo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), apesar de ele estar usando uma gravata cor de rosa. A gente sabe quem é Bolsonaro, mas um presidente da República precisa medir melhor o peso das suas palavras. Num país homofóbico, ele dá um péssimo exemplo que passa como folclore de “tio do pavê”. Ele foi “polêmico”. Aliás, chamar absurdos de polêmicas é como as democracias morrem.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, divulgou nota na quarta-feira em defesa da Lava Jato. Respondia a pressões da força-tarefa de Curitiba para comentar as revelações feitas por diversos jornalistas e veículos de imprensa que consultaram o arquivo do “Intercept Brasil”. Ora, a Lava Jato não está em questão. Há suspeitas a respeito de condutas individuais de Moro como juiz e de Dallagnol como procurador da República. A PGR (Procuradoria Geral da República) tem poderes correcionais. Por obrigação, deveria apurar o conteúdo de reportagens de interesse público.
Mas a atitude de Dodge foi passar a mão na cabeça de figuras menores como “Delta” e “Robito” (os procuradores da República Deltan Dallagnol e Roberson Pozzobon), que queriam ganhar muito dinheiro industrializando palestras com a fama que obtiveram graças à Lava Jato. Quando uma autoridade que deve investigar abusos está mais preocupada com uma eventual recondução ao cargo, a democracia se enfraquece. É um absurdo que se normaliza.
Nesse triste contexto, é dever do jornalismo não normalizar tais absurdos. Ninguém é obrigado a concordar com Miriam Leitão, Sergio Abranches e Glenn Greenwald, profissionais sérios e respeitados, ou com qualquer outro jornalista ou cientista político. Mas tentar calar vozes dissonantes e intimidar a liberdade de imprensa são inadmissíveis. Não é normal chamar uma rede de TV de “lixo” o tempo todo nas redes sociais, em campanhas com suspeita de uso de robôs para disseminar postagens ofensivas.
É preciso ter força para lutar contra a normalização dessas atitudes absurdas. Que a imprensa não se engane. Ela é um dos alvos principais desses demagogos e autocratas que chegaram ao poder no Brasil.
Ouça no áudio abaixo o comentário que fiz na quarta-feira no “Jornal da CBN – 2ª Edição”. Muitos entenderam minha fala como um desabafo. Não se tratou disso. Foi um comentário de quem tem couro grosso para enfrentar autoritários e difamadores profissionais que desejam transformar nosso país numa república de bananas. Mas o Brasil merece ser uma democracia plena. E vou lutar por isso com todas as minhas forças enquanto for jornalista.

Em resposta ao racismo de Bolsonaro, Lula diz no Twitter: 'viva o Nordeste'

Em resposta ao racismo de Bolsonaro, Lula diz no Twitter: 'viva o Nordeste'

Em resposta ao grotesco surto de racismo de Jair Boslonaro, que chamou os governadores nordestinos de 'paraíba' pejorativamente, o ex-presidente Lula celebrou o povo nordestino que é também o povo brasileiro; fala do ex-capitão de extrema direta pode lhe render a abertura de um processo de impeachment
(Foto: RICARDO STUCKERT)
247 - Em resposta ao grotesco surto de racismo de Jair Boslonaro, que chamou os governadores nordestinos de 'paraíba' pejorativamente, o ex-presidente Lula celebrou o povo nordestino que é também o povo brasileiro. Fala do ex-capitão de extrema direta pode lhe render a abertura de um processo de impeachment.
Veja o Twitter de Lula: 

INTERDIÇÃO, JÁ! LEITURA IMPERDÍVEL! LEITURA IMPERDÍVEL! LEITURA IMPERDÍVEL!

Interdição, já!

"Jamais se viu pessoa tão inábil e desqualificada no comando do país, como o atual presidente", diz o jurista Marcelo Uchôa, que propõe uma solução radical. "Afinal de contas, o que é isso que está no comando da Presidência da República do Brasil? É um presidente ou um demente? Se for um demente, que seja interditado para tratamento"
(Foto: Ueslei Marcelino - Reuters)
INTERDIÇÃO, JÁ!
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Jamais se viu pessoa tão inábil e desqualificada no comando do país, como o atual presidente. Frequentemente faz chacota contra a população trans, mulheres, negros, também contra pobres e nordestinos. Trata a oposição abertamente como inimiga a ser eliminada. Atenta contra a imprensa, a quem considera conspiradora eterna. Nega o valor de instituições do Estado, a quem não crê precisa manter qualquer reverência por suas contribuições históricas ao Brasil.
Acha pouco, também comemora o nepotismo, naturaliza a apropriação do público pelo privado, celebra a patifaria na prática cotidiana da política, passa a mão na cabeça de acusado de integrar milícia, praticar corrupção. Sequer mostra indignação adequada com flagrante pela polícia estrangeira de quilos de cocaína traficados em avião de sua comitiva. 
O presidente se indispõe com meio mundo, arriscando o futuro geopolítico do Brasil, apenas para contemplar servilmente o ego notadamente desatinado de Donald Trump. O presidente aceita retalhar em miúdos o fundamento humano do Estado brasileiro sem qualquer noção do que esteja fazendo. Avilta conquistas históricas de trabalhadoras e trabalhadores, direitos sociais elementares consagrados ao povo (previdenciários, educacionais, médicos, habitacionais) só porque é o desejo do ministro da economia, peão do mercado financeiro. O presidente topa bancar projetos do ministro da justiça, sem qualquer noção do que isso signifique, sequer ponderando o fato deste ministro transitar hoje, para lá e para cá, como criatura desmoralizada, desacreditada, ampla e abertamente tida como mau caráter pela opinião culta dentro e fora do país, responsável direto pelo estado de calamidade pública em que se tornou o Brasil, pela deterioração de um país que esteve à beira de virar potência e retrocedeu ao tamanho de um caroço de pitomba.
O presidente nem pensa duas vezes antes de conduzir alucinados iguais a ele ao primeiro escalão da República, inclusive em ministérios proeminentes, como o da educação e das relações exteriores, pela única razão de satisfazer o afã distópico de um fanfarrão ignorante nos Estados Unidos.
O presidente bajula indecorosamente pastores com ficha corrida, militares de qualquer farda e patente, minimiza a censura jornalística, a perseguição cultural, a intervenção nas universidades. Anda ladeado por tropa de choque de brutamontes transformados em políticos apenas para bater palmas para si, permitindo que ignóbeis de seu círculo familiar se indisponham em seu próprio nome, do Chefe de Estado do Brasil, em redes sociais e debates públicos, com pessoas simples, autoridades estrangeiras, autoridades nacionais, até mesmo membros de seu próprio governo, gerando incertezas para a economia, a institucionalidade, os investidores nacionais e os estrangeiros no país, evidentemente, para toda população. 
Afinal de contas, o que é isso que está no comando da Presidência da República do Brasil? É um presidente ou um demente? Se for um demente, que seja interditado para tratamento. O país e seu povo não merecem minguar ao colapso total apenas porque os sistemas jurídico e eleitoral brasileiros são caprichosos e aceitaram ser manipulados nas últimas eleições. É impossível haver qualquer nação no mundo que se sustente com quatro anos de mandato de um presidente como o do Brasil.
Marcelo Uchôa
Advogado e membro da Associação Brasileira de Juristas Brasileiros pela Democracia (ABJD) - Núcleo do Ceará.