quarta-feira, 3 de julho de 2019

Lava Jato: a conspiração que matou o Estado de Direito no Brasil






Lava Jato: a conspiração que matou o Estado de Direito no Brasil

 








Dallagnol e Moro

PUBLICADO NO PORTAL DA CUT
Os procuradores da Operação Lava Jato e o então juiz Sergio Moro, atualmente ministro da Justiça do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL), deveriam responder pelo crime de “associação criminosa”, previsto no artigo 288 do Código Penal brasileiro. É o que alegam os advogados e especialistas em Direito Marcio Sotelo Felippe, Patrick Mariano e Giane Ambrósio Alves, em artigo publicado pela Revista Cult.
Para os especialistas, as denúncias publicadas pelo The Intercept no último domingo (9) trazem elementos suficientes para a caracterização desse delito por parte de agentes públicos que articularam para manipular dados da investigação contra o ex-presidente Lula e outros acusados.
“Uniram-se [procuradores e Sergio Moro] para, mediante artifícios, burlar a evidente ausência probatória e influenciar a sociedade a favor de seus anseios particulares. Violaram, assim, de modo incontroverso, princípios relativos à imparcialidade do juiz, ao juiz natural, ao devido processo, à ampla defesa e ao contraditório”, denunciam os advogados no artigo.
No entanto, apesar da grave violação ao Direito Penal, eles não se atentam apenas para a punição legítima que deveria ocorrer aos envolvidos nas ilegalidades cometidas pela Lava Jato. Os especialistas vão além e avaliam, sobretudo, os aspectos políticos por trás da condução da operação que, segundo eles, mudou os rumos da história do país.
“Moviam-se os conspiradores para impedir a vitória de Haddad. Receavam que uma entrevista de Lula poderia favorecê-lo. Confabulavam sobre o “timing” da divulgação criminosa dos áudios de Lula e Dilma para interferir no processo político. Receavam a vitória do PT e utilizavam do poder que detinham como agentes públicos para que a direita, ou a extrema-direita, ganhassem as eleições”, denunciam os advogados.
“Que fez do regime político um Estado de Exceção. Que manipulou a opinião pública para fraudar as eleições. Que, com essa manipulação, criou as condições para que tivéssemos na presidência da República um homem notoriamente despreparado que está destruindo o que podíamos ter de sociedade democrática e transformando o país em selvagem terra de ninguém, um faroeste sem lei e sem regras”.
Para os advogados, há evidências mais do que suficientes, até mesmo antes das denúncias apresentadas pelo The Intercept, de que foi montada “uma associação entre agentes do Estado para, no lugar de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os direitos individuais dos investigados e acusados, colocar as instituições – Ministério Público e Justiça – a serviço de interesses políticos”.
Porém, segundo os especialistas, as autoridades brasileiras, que já poderiam ter agido, “preferiram, como se diz em linguagem da internet, ‘passar o pano’”.
“Os tresloucados da Lava Jato foram, na verdade, o braço armado, armado de letais e devastadoras canetas, de uma conspiração em que, de um modo ou de outro, grande parte da elite brasileira esteve envolvida”, continuam os especialistas.
“Nada conseguiriam os rapazes se não houvesse um concerto de vontades, se não houvessem poderosos interesses que deveriam prevalecer a qualquer custo, ao preço da destruição da democracia, ao preço da violação sistemática da Constituição ao ponto de ser transformada em letra morta, ao preço da aniquilação de direitos dos trabalhadores e dos que estão na parte mais baixa da pirâmide social”.
“Eles [procuradores e Sergio Moro] foram os que fizeram o trabalho sujo, que, usando uma palavra mais elegante, enfiaram a mão na lama”.
Medidas cabíveis
Diante do escândalo revelado, os advogados defendem a necessidade de imediata demissão de Sergio Moro, sob cujo comando serão efetuadas as investigações agora reveladas; a liberdade imediata do ex-presidente Lula; e novas eleições gerais no País.
“A permanência de Lula na prisão, com tudo que se sabe agora, é insustentável. O governo é ilegítimo e a operação Lava Jato está em ruínas. Que se coloquem definitivamente na ordem do dia estas duas questões: liberdade para Lula e eleições gerais”.

Perseguição de Moro a Greenwald choca o mundo

https://www.youtube.com/watch?v=qSOsmlyJxE8&feature=em-lbcastemail

Alencar e Pimenta exigem de Moro as respostas que não foram dadas em audiência na Câmara

03 DE JULHO DE 2019, 22H27

Alencar e Pimenta exigem de Moro as respostas que não foram dadas em audiência na Câmara

Os parlamentares solicitam explicações sobre o fato de, inicialmente, o ministro ter assumido a autoria dos diálogos e ter minimizado a gravidade das chamadas "relações espúrias" com os procuradores e, em seguida, ao ver as manifestações da opinião pública, ter recuado e passado a negar a autenticidade dos diálogos.
Sérgio Moro (Foto: Lula Marques )
Por Luiz Henrique Dias 
Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) protocolaram, nesta quarta-feira (3), um requerimento em que pedem ao Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, esclarecimentos oficiais sobre o conteúdo de suas conversas enquanto juiz de 1ª instância e os procuradores da operação Lava Jato.
Os parlamentares solicitam explicações sobre o fato de, inicialmente, o ministro ter assumido a autoria dos diálogos e ter minimizado a gravidade das chamadas “relações espúrias” com os procuradores e, em seguida, ao ver as manifestações da opinião pública, ter recuado e passado a negar a autenticidade dos diálogos.
Na terça-feira (02), em audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), Moro chegou a ironizar os questionamentos e se esquivou de explicações.
Glenn Greenwald
Os deputados querem também informações sobre uma suposta investigação ilegal, aos moldes da ditadura, que a Polícia Federal, subordinada de Moro, estaria encampando contra o jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercept Brasil, que vem divulgando as conversas.
Diversos veículos de imprensa, nacionais e internacionais, apresentaram notas de apoio ao trabalho investigativo de Glenn e em defesa da liberdade de imprensa e da inviolabilidade do direito de preservar a identidade da fonte, principalmente em uma situação como a reveladas, pela gravidade e pelo interesse público.
Perguntas do requerimento 827/19
Confira, abaixo, as perguntas que os deputados Paulo Pimenta e Alencar Santana incluíram no requerimento de informação.
a) A Polícia Federal instaurou alguma investigação, inquérito ou fez pedido de informações ao COAF a respeito do jornalista Glenn Greenwald ou do site The Intercept Brasil, noticiadas por veículo de imprensa?
b) O Senhor Ministro da Justiça e Segurança Pública foi hackeado?
b1)Quando foi hackeado?
b2) Foram subtraídas mensagens e outros conteúdos do celular e/ou alterados?
b3) O suposto celular hackeado foi entregue para a perícia e quando?
b4) Quando foi entregue o celular para a perícia, o Ministro autorizou a quebra de seu sigilo telefônico e telemático?  
c) Os procuradores da república que faziam parte da Operação Lava Jato entregaram seus aparelhos celulares para perícia? Se sim, quais procuradores? Quando? Autorizaram a quebra de sigilo telefônico e telemático?
d) Foi aberto algum procedimento administrativo no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública e/ou inquérito na Polícia Federal sobre os supostos hackeamentos? Se sim, encaminhe cópia desse procedimento.
e) A Polícia Federal adotou alguma providência em relação às constantes ameaças que o Senhor Glenn Greenwald e seu companheiro, o Deputado Federal David Miranda, vêm sofrendo desde as revelações das conversas travadas entre o senhor ministro e procuradores da Lava Jato? Quais medidas foram tomadas?
f) Enquanto juiz que conduziu processos da Lava Jato ou qualquer outro de sua carreira de magistrado, o senhor ministro manteve contatos com procuradores e juízes que atuaram nas operações, desembargadores do TRF-4, agentes da Polícia Federal e advogados das partes pelo aplicativo Telegram ou Whatsapp?
f1) Houve algum contato desse tipo com a defesa do ex-presidente Lula?

Bolsonaro vai jogar Moro no lixo

https://www.youtube.com/watch?v=CERAtWH8Njs&feature=em-uploademail

Alemanha retém doação de R$ 151 milhões para Fundo Amazônia

Alemanha retém doação de R$ 151 milhões para Fundo Amazônia

Depois de constatado o crescimento recorde de devastação da Amazônia, o governo da Alemanha decidiu reter uma nova doação de 35 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 151 milhões para o Fundo Amazônia. A Alemanha já repassou R$ 193 milhões para o programa.
Desmatamento na amazônia
247 - Depois de constatado o crescimento recorde de devastação da Amazônia, o governo da Alemanha decidiu reter uma nova doação de 35 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 151 milhões para o Fundo Amazônia. A Alemanha já repassou R$ 193 milhões para o programa.
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A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destava que "a decisão de segurar o novo aporte, conforme apurou o Estado, está relacionada às incertezas que rondam o futuro do programa. A doação será retida enquanto o governo Bolsonaro não anunciar, claramente, o que pretende fazer com o principal programa de combate ao desmatamento do País."
A matéria ainda acrescenta que "na tarde desta quarta-feira, 03, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve reunido com embaixador da Alemanha, Georg Witschel, e o embaixador da Noruega, Nils Martin Gunneng. Na conversa, que durou 45 minutos, trataram de temas gerais do fundo."

O idiota passeia às custas do dinheiro do povo

Em mais um sinal de submissão, Bolsonaro vai à comemoração da independência dos EUA

Presidente Jair Bolsonaro, que já prestou continência à bandeira dos EUA, dará uma nova mostra de seu alinhamento à política externa norte-americana ao participar, nesta quarta-feira (3), de uma cerimônia alusiva aos 243 anos da independência do país, comemorada no dia 4 de julho; presença de um presidente brasileiro na celebração que acontecerá na embaixada dos EUA em Brasília é considerada “incomum”
Trump elogia Bolsonaro
247 - O presidente Jair Bolsonaro dará uma nova mostra de seu alinhamento à política externa norte-americana ao participar, nesta quarta-feira (3), de uma cerimônia alusiva aos 243 anos da independência dos Estados Unidos, comemorada no dia 4 de julho. A presença de um presidente brasileiro na celebração que acontecerá na embaixada dos EUA em Brasília é considerada “incomum”. 
Com pouco mais de seis meses no cargo, Bolsonaro já se encontrou pessoalmente om o presidente dos EUA, Donald Trump, em duas ocasiões: em março, durante uma visita à Casa Branca, e há cerca de uma semana, durante a reunião de cúpula do G-20, realizada no Japão. 
Desde a campanha presidencial, quando prestou continência à bandeira norte-americana, Bolsonaro prega uma maior aproximação com os EUA. Em sua primeira visita ao país ele afirmou que “após décadas de presidentes antiamericanos” o Brasil tinha elegido um governo que gostava dos EUA. 

Realidade virtual: Bolsonaro é vaiado ao dar volta olímpica, mas TV não mostra

Realidade virtual: Bolsonaro é vaiado ao dar volta olímpica, mas TV não mostra

"No mundo de fantasia do Brasil de Bolsonaro & Moro, o que vale é a versão e a lei do mais forte", avalia o jornalista Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia; "Aconteça o que acontecer, o tripé mercado-judiciário-mídia, sob a proteção dos fardados, continua dando as cartas para que a realidade virtual domine o pensamento único da nova versão do 'Pra frente, Brasil'”
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia
Na tentativa de reencarnar o ditador Médici, o capitão Bolsonaro levou a maior vaia da sua vida ao dar uma volta olímpica no Mineirão, no intervalo do jogo Brasil e Argentina, mas a TV não mostrou, nem tocou no assunto.
Sim, também teve quem aplaudiu e gritou “Mito!”, é verdade, mas era uma minoria.
Na Câmara, o ministro Sergio Moro foi chamado de “juiz ladrão” e saiu por uma porta lateral cercado de seguranças.
Para a grande imprensa, ele se saiu muito bem no depoimento de sete horas sobre as suas relações promíscuas com procuradores da Lava Jato.
A “reforma do trilhão” é apresentada como a grande panaceia para tirar o país do buraco, enquanto a tropa de choque da bancada da bala chama Bolsonaro de “traidor” por não garantir os privilégios previdenciários dos policiais.
Ato contínuo, o presidente resolveu arregaçar as mangas e entrou em campo para garantir a aposentadoria especial dos fardados que garantiram a sua vitória na eleição.
Vendida por propagandistas oficiais como Ratinho e outros bichos por ser uma “aposentadoria igual para todos”, a cada dia a reforma é reformada para garantir a mamata de quem tem bala na agulha e padrinho poderoso.
Os super-salários dos marajás da magistratura e das tropas só não valerão mais para quem entrar agora na carreira.
Ninguém vai mexer com os “direitos adquiridos” de quem se aposenta com mais de R$ 50 mil por mês, enquanto a grande maioria recebe menos de dois salários mínimos.
Há um abismo cada vez maior entre a vida real dos brasileiros e a realidade virtual apresentada pelo governo e pela mídia, como se a reforma da Previdência e o acordo com a União Européia fossem criar milhões de empregos assim que entrarem em vigor.
Por enquanto, o que aumenta sem parar são as taxas de desemprego e desmatamento, com a queda constante na projeção do PIB para este ano.
No mundo de fantasia do Brasil de Bolsonaro & Moro, o que vale é a versão e a lei do mais forte.
A Polícia Federal e o Coaf, sob o comando de Moro, investigam os vazamentos para encurralar o The Intercept, mas o conteúdo com graves denúncias contra Moro e os procuradores são solenemente ignoradas e arquivadas.
Moro nem se deu ao trabalho de responder às várias acusações que recebeu na Câmara sobre seu comportamento aético na Lava Jato para condenar Lula.
Ele sabe que nos noticiários da TV sempre se sairá bem, com a edição dos seus melhores momentos, sem dar muita bola para quem o ataca com fatos e provas.
Para saber minimamente o que está acontecendo, é preciso garimpar a mídia alternativa na internet, mas quase metade dos brasileiros ainda não está ligada à grande rede.
A grande maioria ainda se informa apenas pela televisão, que exibe a propaganda fake da reforma da Previdência e fatura alto com esta enganação.
Por isso, tem muita gente humilde defendendo a reforma, sem saber direito do que se trata, na esperança de que sua vida vai melhorar. Pensa que o tal “trilhão” será para eles.
Na televisão, não aparece um único argumento contra a reforma. Todos são a favor, de comentaristas a entrevistados.
Só nos blogs e sites independentes dá para ouvir a estrondosa vaia que Bolsonaro levou no Mineirão ou alguma voz dissonante sobre o grande engodo da reforma de Guedes.
Na imprensa, a vaia mereceu apenas nota de pé de página, bem diferente do que aconteceu com Dilma na abertura da Copa no Itaquerão, em 2014.
Aconteça o que acontecer, o tripé mercado-judiciário-mídia, sob a proteção dos fardados, continua dando as cartas para que a realidade virtual domine o pensamento único da nova versão do “Pra frente, Brasil”.
Médici fez escola. No “Brasil Grande” do regime militar, também só havia notícias boas, enquanto eram abafados os gritos dos torturados nos porões da ditadura.
Vida que segue.

Glauber: se me levarem ao conselho de ética, vou provar que Moro é ladrão

Glauber: se me levarem ao conselho de ética, vou provar que Moro é ladrão

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que ontem chamou o ex-juiz Sergio Moro de ladrão, afirmou que se for mesmo levado ao conselho de ética pelos deputados do PSL, usará a oportunidade para provar que Moro se corrompeu e fraudou o processo contra o ex-presidente Lula


247 – O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) foi às redes sociais nesta quarta-feira para reafirmar que o ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça, é um 'juiz ladrão'. Glauber disse ainda que não retira uma palavra do que disse e desafiou os deputados do PSL a levarem-no ao conselho de ética da casa. "Se fizerem isso, o que eu duvido, vou pedir a produção de provas para provar que Moro é um juiz ladrão", disse ele. Confira seu tweet e o vídeo:



Acordei com algumas ameaças de deputados bolsonaristas dizendo que vão me processar, entrar no conselho de ética...
Fiz um vídeo me manifestando sobre o assunto e dizendo o que vou fazer!