sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Imperdível! Emocionante! Instigante!TIJOLAÇO: JUIZ SE INSURGE CONTRA O FASCISMO, MAS MÍDIA IGNORA

Morre a professora que lutou com vigia para salvar crianças em MG


Morre a professora que lutou com vigia para salvar crianças em MG

 Yahoo Notícias 9 horas atrás 

A ditadura continúa : Câmara de SP aprova instalação de chips em uniformes escolares

Câmara de SP aprova instalação de chips em uniformes escolares

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Parlamentares reclamam que falta dinheiro para merenda e contratação de professores, mas querem gastar muito com iniciativa no mínimo questionável.
Da Redação*
Parece que boa parte dos vereadores de São Paulo não está muito preocupada com a crise financeira. A Câmara Municipal aprovou um projeto de lei, que estabelece a instalação de chips eletrônicos nos uniformes escolares de alunos da rede municipal de ensino. O texto, de autoria do vereador Camilo Cristófaro (PSB), segue agora para sanção do prefeito João Doria.
O projeto foi aprovado por votação simbólica (não há registro individual de votos). Entre os presentes, apenas dez parlamentares foram contra a aprovação. Para Sâmia Bonfim (PSOL) (foto), a medida não é efetiva e custaria muito dinheiro aos cofres públicos. “Em um ano em que temos problemas de distribuição de uniformes para alunos da rede municipal, falta de merendas e redução do número de professores em São Paulo, a implementação dos chips não deveria ser prioridade”, critica. Além disso, ela afirma que o projeto se baseia em uma lógica de controle, que poderia ser mal exercido pelos pais mesmo quando os alunos estivessem dentro do ambiente escolar.
De acordo com o projeto, os chips serão colocados no brasão das camisetas de uniforme fornecidas aos estudantes das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF’s). O dispositivo eletrônico enviará mensagens automáticas de texto aos celulares dos pais das crianças, informando os horários que elas entraram e saíram da escola.
Um exemplo que de que iniciativa tem grandes chances de dar errado é o caso em Vitória da Conquista, na Bahia. Um projeto similar foi aprovado na cidade, em 2012, e sua implantação teve um custo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Além disso, foram registrados inúmeros “alarmes falsos”. Resultado: o projeto foi abandonado um ano depois da instalação.
Ainda em 2012, escolas de Brasília decidiram restar o modelo. A psicóloga Ângela Uchôa Branco disse, à época, que se posicionava contra a ideia: “Isso é péssimo, porque não permite a eles o desenvolvimento de uma coisa mito importante, que é e liberdade com responsabilidade”.
*Com informações da Agência Brasil e do Minha Sampa
Foto: André Bueno/Câmara Municipal de São Paulo

Dispara a taxa de suicídio entre indígenas

Dispara a taxa de suicídio entre indígenas

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No ano passado, 106 indígenas tiraram a própria vida, aponta relatório. Aumento do número de suicídios coincide com investida na retirada de direitos do governo Temer
Por Redação
Além das notícias de que Temer entregará territórios indígenas para o agronegócio, outro fato preocupante sobre essa população veio à tona essa semana. Um relatório divulgado pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário) nesta quinta-feira (5) apontou que o número de suicídios entre os indígenas disparou.
De acordo com o relatório anual de violência contra os povos indígenas, o número de índios que tiraram a própria vida aumentou em 18% em 2016, em comparação a 2015. Somente no ano passado 106 índios se mataram, com crescimento expressivo na região do Alto Rio Solimões, que saiu de 13 casos em 2016 para 30 no ano de 2016. A taxa de suicídios entre indígenas já chega a ser maior que em qualquer outro grupo. De acordo com o Ministério da Saúde, no período 2011-2015 foram 15,2 suicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, o que representa quase o triplo da taxa registrada entre os não indígenas, de 5,9/100 mil.
O relatório do Cimi apontou ainda que a mortalidade entre crianças indígenas de até cinco anos de idade cresceu 18,5% com relação a 2015.
Para o coordenador regional do Cimi, Roberto Liebgott, o aumento da mortalidade de indígenas está diretamente ligado à uma postura de retirada de direitos do governo Temer. Para ele, o governo Dilma Rousseff foi omisso com os indígenas, mas Temer é ainda pior pois adota uma postura “ofensiva” contra essa população.
“Percebemos que desde a ascensão do novo governo, o Estado deixa de ser omisso e passa a ser um Estado propositivo na ofensiva contra os direitos indígenas. A gente percebe que se monta uma estratégia na perspectiva de desconstruir os direitos que os povos indígenas foram conquistando ao longo desses últimos 30 ou 40 anos”, afirmou.
Fonte: Forum

Reestruturação da Saúde de Doria fechará AMAs em Itaquera


Reestruturação da Saúde de Doria fechará AMAs em Itaquera

por Beatriz Drague Ramos — publicado 06/10/2017 00h43, última modificação 05/10/2017 17h26
Para vereadora de oposição, a medida será "um desastre". A prefeitura diz que objetivo é otimizar os gastos
Heloisa Ballarinni/SECOM/FotosPúblicas
Foto- HELOISA BALLARINI_SECOM_FotosPúblicas.jpg
Doria no lançamento de programa que levará atendimento médico aos cidadãos por meio de carretas adaptadas
O plano da gestão do prefeito de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB) de reestruturação da rede de saúde de São Paulo deve transformar oito Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) da região de Itaquera em Unidades Básicas de Saúde (UBS). A diferença entre os dois tipos de estabelecimentos é que as AMAs são unidades de pronto atendimento para casos de baixa complexidade, enquanto as UBSs são centros médicos em que as consultas são agendadas.
A medida foi informada por Wilson Pollara, secretário de Saúde de Doria, durante debate no Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) em setembro. Na ocasião, Pollara afirmou que o distrito deve ficar apenas com duas AMAs, sendo uma de especialidade médica e a outra de pronto atendimento.
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As AMAs Itapema, Jd. Brasília, Cidade Líder 1, Vila Carmosina, Boni 1 e 3, Parada 15 de Novembro e Águia de Haia poderão cancelar seus atendimentos imediatos com clínico geral e pediatra, além de não mais realizar exames de rotina, como urina e sangue. A alteração é parte da nova organização de 900 unidades de saúde integradas à rede pública municipal de atenção básica.
Segundo Marcio Costa, morador do bairro Vila Carmosina, em Itaquera, e usuário da AMA Vila Carmosina, o fechamento representa uma nova dificuldade. “Vai ficar muito pior do que já é, e se fechar eu terei de esperar para ser atendido em um agendamento. O fechamento do pronto atendimento é uma tragédia para a população carente”, disse.
Costa afirma que o atendimento na AMA de Vila Carmosina demora ao menos três horas. Além disso, faltam medicamentos e profissionais no equipamento. “Eu mesmo precisei de um remédio e não consegui”, lamenta.
itaquera
A apresentação utilizada no debate demonstra o projeto de reestruturação para Itaquera (Fonte: Wilson Pollara)
O Relatório de Prestação de Contas do SUS enviado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo para debates em Audiência Pública na Câmara Municipal, em 27 de setembro, mostra congelamento de 1,16 bilhão de reais dos recursos da saúde. Dos 10,3 bilhões orçados para área no ano, até o dia 30 de agosto, foram gastos 6,2 bilhões.
Para a vereadora Juliana Cardoso (PT-SP), a conta não fecha. Na medida em que “o Orçamento de São Paulo tem uma entrada de recursos muito maior do que a do ano passado, e a pasta está gastando menos do que na última gestão, há recurso, mas ele não é repassado com a mesma prioridade. Percebe-se que as políticas-fins não têm tido prioridade”, acusa.
Segundo levantamento da vereadora, a economia do prefeito mostra um projeto de saúde para 6 milhões de cidadãos e não para os quase 12 milhões de paulistanos, como contempla a Constituição.
Cardoso afirma que o fechamento das AMAs vai prejudica a população, que já enfrenta superlotação dos hospitais próximos. “A readequação será um desastre para a saúde, pois não há movimentação de Orçamento para a construção de novos serviços, de UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ou UBS. Não tem cabimento fechar um serviço, sem oferecer outro, alegando que não tem recurso, sendo que tem”, crítica.
Manuel dos Santos de Moura, integrante do União dos Movimentos Populares de Saúde (UMPS) e usuário dos serviços públicos de saúde de Itaquera, indaga: “Se fecha esse atendimento de pronto socorro, esse povo vai para onde? Se não tiver a AMA vai sobrecarregar o Hospital Waldomiro de Paula, que não tem nem ala pediátrica. Nas AMAs, eles têm de colocar mais médicos, enfermeiros, remédios e mais insumos”.
Política de congelamento
Em agosto, o secretário da Saúde já havia afirmado em audiência pública na Comissão de Saúde da Câmara Municipal que não fecharia nenhum serviço. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos, Eder Gatti, a promessa foi descumprida. “Pedimos para ele não fechar nada até poder oferecer um serviço que substitua tanto do ponto de vista quantitativo quanto do qualitativo e ele se comprometeu. No entanto, está fechando, e nada foi colocado no lugar.”
A chamada reestruturação da rede municipal de saúde pretende reordenar os serviços de atenção básica à saúde, priorizando as equipes de Saúde da Família. Além disso, objetiva otimizar os gastos públicos. A transformação de AMAs em UBS, segundo a gestão, será realizada gradualmente.
Gatti ressalta, porém, que a prefeitura deve “intensificar e melhorar o atendimento de urgência e emergência, ampliando os prontos-socorros e as UPA". Também é necessário, afirma ele, "reestruturar a atenção básica de forma a aumentar significativamente a estratégia da Saúde da Família para dar conta da demanda de baixa complexidade das UPA e melhorar a linha de cuidado”.
Para o presidente do sindicato, a reestruturação tende a superlotar os hospitais, problema já enfrentado por vários deles. “Estamos falando de população carente, dependente do serviço público, acho essa retenção de gastos muito agressiva (o congelamento de 1,16 bilhões), pode acabar gerando mais caos e até sair mais caro para a própria sociedade paulistana depois. O prefeito precisava redimensionar essa visão de curtíssimo prazo que ele tem”, afirma Gatti.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde disse que qualquer afirmação sobre o tema é mera especulação, e que cada região terá o tempo necessário para realizar o estudo e propor as mudanças que serão monitoradas e avaliadas.
Declara ainda que “com essa reestruturação, todo equipamento de saúde vai ter a exata noção de sua capacidade de atendimento e os serviços que poderá oferecer. Inclusive, dependendo do caso, podendo fazer o encaminhamento mais adequado dos pacientes que chegam à sua porta”.
Os questionamentos sobre como a reestruturação será implementada com o congelamento de verbas não foram respondidos. A secretaria também não informa como será efetuado o pronto atendimento na região de Itaquera ou se há previsão de construção de novos equipamentos de saúde básica.

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Fonte: Caros Amigos